Política

No meio da polémica a Assembleia Nacional deu posse ao novo juiz conselheiro do Tribunal de Contas

Dany Nazaré tomou posse como juiz conselheiro do Tribunal de Contas. Desvalorizou toda a polémica à volta da sua eleição pela maioria parlamentar da ADI e da coligação MCI-PS/PUN.

«Estamos a falar de um órgão nacional que representa o povo, eleito pelo povo que, por sua vez, elegeu-me em nome do povo» – disse Dany Nazaré.

A tomada de posse acontece menos de uma semana depois de Jonas Gentil, classificado em primeiro lugar no concurso realizado para o preenchimento da vaga, ter interposto no Supremo Tribunal de Justiça, nas vestes do tribunal administrativo, um recurso pedindo a suspensão da eficácia do ato deliberativo da assembleia nacional e a respetiva anulação.

«Eu sou magistrado de carreira e, por natureza, devemos ser discretos e evitar comentar situações que estão envolvidas em polémicas» -sublinhou Dany Nazaré.

O Tribunal de Contas diz que cumpriu todas formalidades e descarta o ónus da polémica.

«Da parte do Tribunal de Contas foi cumprida integralmente às disposições que estão na nossa lei, na alteração que foi feita. O recrutamento foi feito e o tribunal de Contas remeteu à assembleia Nacional para efeito de eleição e tomada de posse. Não me compete fazer qualquer avaliação daquilo que não é do Tribunal de Contas» – disse Ricardino Costa Alegre, Presidente do tribunal de Contas.

A tomada de posse de Dany Nazaré, o terceiro classificado no concurso para juiz conselheiro do tribunal de contas, não contou com a presença do líder da bancada parlamentar do MLSTP/PSD, o maior partido da oposição de São Tomé e Príncipe.

José Bouças

7 Comments

7 Comments

  1. Original

    29 de Agosto de 2024 at 7:31

    Uma vergonha e assim o país com o p pequeno vai sendo amostra do desempenho destes malditos indivíduos que depois vêm dizer que o país é pobre.A mentalidade dos governantes é que é pobre por essa razão gera pobreza.

  2. santomé cu plinxipe

    29 de Agosto de 2024 at 10:08

    povo doente::::kkkkk:::relogio em cabeça..

  3. Sem assunto

    29 de Agosto de 2024 at 10:17

    Não és magistrado de carreira, nem aqui nem na China, mas sim bandido de carreira.
    Não tens vergonha, por causa de tacho manchas o teu nome e da tua família, nao importas estar na boca do mundo. Conscientemente achas isto justo? Aceitarias se fosse o inverso?
    Ação como a tua só as prostitutas a fazem. Meretriz!

  4. Djanemilda Vilela

    29 de Agosto de 2024 at 12:28

    Esse país já não tem mais concerto, infelizmente um governo que não dá exemplo, muito triste.

  5. EX

    29 de Agosto de 2024 at 13:12

    A falta de carácter predomina o Universo Governativo do pais.
    Basta ser do partido que mérito vai pra fundo do posso.
    Como essa gente consegui educar os filhos e fando de honestidade e justiça, carácter e dignidade ou mesmo mérito

  6. Santo António

    29 de Agosto de 2024 at 14:37

    Há uma coisa que estes burros do meu pais não percebem. Tribunal de Contas não é para juristas e/ou magistrados como pensam. Este Tribunal não diz direito. É um Tribunal administrativo e especializado para averiguação das Contas e/ou o uso correto do recursos públicos(Financeiros e outros, incluindo ambiental).
    Os parvos dos nossos deputados e não só , por ignorância pensam que é um tribunal tradicional, judicial.
    Seja feita.

  7. ANCA

    29 de Agosto de 2024 at 16:26

    Se o acto para se juiz conselheiro do tribunal de contas é por nomeação pela Assembleia da República, de que necessita a formalização e realização de concurso publico para preenchimento de tal vaga.

    Para que realizar um concurso de fantochada?

    Na administração publica, o preenchimento de vagas para funções,categoria e carreira na administração publica,deve, deveria,deverá, pode poderua ou poderá ser por submissão ao concurso de admissão a função pública, ou por nomeação e jamais por dois critérios.

    Se for por concurso publico de admissão a funçõespublicas, e criada uma comissão composta por um juri para efeito, que mediante métodos e critérios de selecção rigorosos, como prova de aferição e entrevistas de selecção, ou por nomeação ou indigitação do governo, ou Assembleia da República.

    Fazer cidadão ou cidadãos nacionais prepararem, participarem num concurso, aferir notas e depois nomear ou indigitar quem tiver tido menos nota, parece-me afrontar a ciência, o bem, a selecção, o critério, cheira me a demagogia política, dum estado erróneo que ainda precisa de encontrar orientação.

    Se és de São Tomé e do Principe ajuda a desenvolver o teu país

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

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