Os angolanos em idade de reforma radicados em São Tomé e Príncipe poderão beneficiar de apoios das autoridades angolanas. O anúncio foi feito pelo Embaixador de Angola no arquipélago, durante as celebrações do 17 de setembro, dia do herói nacional de Angola.
«Estamos a procurar encontrar soluções para mitigar algumas dificuldades que essa franja enfrenta» -disse Fidelino Peliganga.
Ao som do ritmo da Tafua, uma manifestação cultural originária de Angola, o dia do herói nacional, em memória de Agostinho Neto foi assinalado em São Tomé e Príncipe.
A antiga roça Rio do Ouro que, depois da independência ganhou o nome de Agostinho Neto, o primeiro presidente da República de Angola, foi o palco das celebrações sob o lema “com os ideais de Neto, construamos uma economia forte e dinâmica”.
«Os povos têm progresso social quando são economicamente fortes e o que Neto perspetivava é que o povo, depois da independência, alcançasse essa felicidade, a prosperidade» – disse o diplomata angolano.
Uma prosperidade que não deve fugir ao horizonte e que deve ser passada à nova geração.
«Eles são os continuadores e são futuro. É preciso inculcar neles os ensinamentos do Neto».
O espaço onde está o busto do malogrado presidente Agostinho Neto, está a ser requalificado para se transformar na praça digital da roça que carrega o seu nome.
«Vamos transformar esse espaço numa praça digital onde a juventude possa investigar as matérias, pesquisar e muito mais. Estamos a trabalhar para a melhor valorização do espaço» – prometeu Euclides Buio, presidente da Câmara Distrital de Lobata.
As obras estão a ser apoiadas pela embaixada angolana e pela fundação Agostinho Neto, com apoio da UNITEL.
Na escola básica local, reabilitada também pela embaixada, o diplomata angolano aproveitou para entregar materiais desportivos aos alunos.
Ainda no quadro das celebrações do dia do herói nacional, a Embaixada de Angola em S.Tomé e Príncipe realizou um concurso de poesias com a participação de 18 concorrentes. Suzana Borges de 12 anos de idade, aluna da sétima classe foi a grande vencedora com a poesia “Herói não morre”. Na segunda posição ficou Márcia Quitana de 11 anos, aluna da sexta classe com a poesia “Meu Irmão”.
José Bouças
Anjo do céu
18 de Setembro de 2024 at 14:30
Bem dito seja Deus em restabelecimento desta roça ke fazia inveja a qualquer pessoa ke nela visitasse
Obrigado pela iniciativa e que os habitantes conservam este património imortal