Numa nota de imprensa, o governo de São Tomé e Príncipe diz que em tempo célere, «conseguiu retirar 12 cidadãos são-tomenses, incluindo libaneses naturalizados, da zona de Beirute, afetada pela recente escalada de conflito».
A operação de resgate de pessoas com nacionalidade santomense dos bombardeamentos na capital do Líbano-Beirute foi executada com apoio do governo de Portugal.
«Estes cidadãos encontram-se agora em segurança em Portugal e seguirão no próximo voo com destino a São Tomé», refere a nota do governo santomense.
O apoio de Portugal foi fundamental para o êxito da operação. «O Governo de São Tomé e Príncipe expressa o seu profundo agradecimento às autoridades portuguesas pelo apoio e cooperação imprescindíveis, que permitiram a execução desta operação com sucesso», frisa a nota do governo de Patrice Trovoada.
O executivo santomense reafirmou o seu compromisso de proteger e garantir «o bem-estar de todos os seus cidadãos, especialmente em situações de crise internacional».
Há mais de 30 anos que alguns libaneses começaram a fixar residência em São Tomé e Príncipe. Dedicam-se ao comércio, adquiriram a nacionalidade santomense, e actualmente representam a parte fundamental do tecido empresarial do país. Os homens de negócios libaneses garantem várias dezenas de postos de trabalho principalmente na ilha de São Tomé.
Abel Veiga
Resistir
6 de Outubro de 2024 at 19:09
Nada contra os libaneses que adquiriram nacionalidade são-tomense. Mas, verdade seja dita, se eles não fossem kotas directos do Patrice, não haveria este expediente todo para tira-los de lá. Alguém tem duvidas?
ANCA
7 de Outubro de 2024 at 12:54
Há necessidade de reunir o concelho de estado, debater a situação e condicionantes interna, somos um país com dupla insularidade, ler a conjuntura externa, sua evolução necessidade de conjugar visões e objetivos.
Faz-se premente Sr. Presidente da República
Zé de Neves
7 de Outubro de 2024 at 17:19
Foi Portugal que retirou os cidadãos, não foi o Governo São-tomense. Já agora pagaram o favor ou é só fazer propaganda às custas do contribuinte europeu?