Luiz Leandro da Silva embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe reuniu-se na quinta-feira com o primeiro-ministro Américo Ramos para manifestar total disponibilidade em colaborar com o novo governo do arquipélago.
«Manifestei naturalmente a total disponibilidade de Portugal para colaborar muito próximo com o XIX governo constitucional de São Tomé e Príncipe», afirmou.
A cooperação entre STP e Portugal é transversal a todo o arquipélago. Os sectores da saúde, educação, justiça, defesa e protecção social se destacam no programa estratégico de cooperação que termina este ano.
«Gostaria de recordar que o valor dfa nossa cooperação na última década ultrapassou os 160 milhões de euros. O actual programa estratégico de cooperação PEC-2021/2025 tem um envelope de 60 milhões de euros», frisou o embaixador de Portugal.

O novo programa de cooperação para o período 2026 a 2030 já está a ser preparado, o embaixador de Portugal anunciou a visita do secretário de estado de Portugal em março próximo, exactamente para delinear as acções do novo pacote de cooperação bilateral.
A transição energética é a grande novidade na cooperação bilateral. Desde 2023 que Portugal decidiu transformar parte da dívida externa de São Tomé e Príncipe, no valor de 3 milhões de euros, num fundo para descarbonização.
«Falamos na necessidade de operacionalizá-lo desejavelmente este ano, mais cedo possível», pontuou Luís Leandro da Silva.
2025 projecta reforço da cooperação entre STP e Portugal.
Abel Veiga
Jorge Semeado
9 de Fevereiro de 2025 at 21:04
Dívida externa no valor de 3 milhões de Euros convertidos em Fundo para descarbonizacao deveria ser totalmente empregue na instalação de uma mini central fotovoltaica de 3 Megawatts para reduzir os gastos com importação de combustíveis para geração de energia, alimentando a ENCO e outras economias dos países sanguessugas.
Sr. PM! Importação de combustíveis para geração de energia é um cancro que estrangula a economia do país. Sr. PM, peça a Portugal para permitir a STP canalizar metade dos 60 milhões do plano 2021-2025 para instalação de 30 MegaWatts de energia solar, para que STP deixe definitivamente de importar combustível para gerar energia e assim possa poupar 28 milhões anualmente com esta despesa. Isto seria um milagre, um grande desafogo para o país. Mas me parece que Portugal está nem aí, para ajudar STP a estancar esse cancro. Os Dirigentes e Governantes de STP devem manter o foco e não vacilar e considerar a eliminação da importação de combustível para gerar energia como prioridades números 1, 2 e 3 do país.
O Sr. PM é Economista e sabe disso muito bem.