Política

Acesso às Praias: Governo promete agir para o regresso à normalidade

A corrida para a obtenção de terrenos nas zonas do literal em São Tomé e Príncipe está a aumentar. Em muitos casos, os ocupantes têm vedado o acesso da população às praias. Cantagalo é um dos distritos onde a situação já representa um problema preocupante para a administração local.

Nos últimos tempos, temos presenciado uma espécie de invasão em quase todas as praias do distrito de Cantagalo” – desabafou Paulo Bacuda, Presidente da Câmara Distrital de Cantagalo.

Invasão com cumplicidades de algumas instituições do estado.

Muitos tiveram a oportunidade de exibir licenças emitidas pela marinha, pelo INOPU e por várias outras instituições do estado” – apontou Bacuda.

Apesar de a situação ainda não ser crítica em Lobata, distrito com grande potencial turístico e famoso pelas praias, o presidente da Câmara local não esconde a inquietação.

Há necessidade de tomar medidas contra aqueles que invadem as praias e ocupam os espaços, impedindo o acesso das pessoas. Precisamos trabalhar nisso para encontrar uma solução que garanta estabilidade no desenvolvimento de São Tomé e Príncipe” – defendeu Euclydes Buio, Presidente da Câmara Distrital de Lobata.

O governo, através do conselho de ministros, orientou o titular da pasta da defesa e ordem interna para proceder a um levantamento exaustivo das entidades, pessoas e empreendimentos que bloqueiam o acesso da população às praias.

As praias estão sob a alçada da Capitania dos Portos, que, por sua vez, está ligada à Guarda Costeira. Conversei com o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas e também com o Comandante da Guarda Costeira para trabalharem nesse sentido e me darem uma resposta o mais breve possível” – avançou Horácio Sousa, Ministro da Defesa e Ordem Interna.

O Estado promete agir para adotar medidas que restabeleçam a normalidade, visto que as praias são bens de domínio público e não podem ser vedadas.

José Bouças

6 Comments

6 Comments

  1. Contra o Colonialismo e Contra o Neocolonialismo

    20 de Fevereiro de 2025 at 4:27

    Oi Mulher Branca, Sabichão Mataari, VAI TU, et al:
    Todos vocês são fantoches negros que degradam África e causam e suportam o neocolonialismo. Não queremos isto!
    As praias são bens de domínio público do Povo e do Pais e não podem ser vedadas.
    Bloquear o acesso da população às praias é falta de respeito e abuso.
    O regresso à normalidade é ordem.
    Mulher Branca, Sabichão Mataari, VAI TU, et al: Não venham aí poluir o debate. Disciplina!

  2. Sem assunto

    20 de Fevereiro de 2025 at 5:27

    Diferente de muitos fazedores de promessas e caçadores de ventos que não sabem ser úteis em mais nada a não ser primeiro-ministro de São Tomé, estes legítimos filhos da terra estão de facto preocupados com São Tomé e Príncipe. Desejo-lhes maiores sucessos do mundo.
    Tudo de repente mudou, a energia negativa se foi, durante a reunião do conselho de Estado da defesa, vi como não via a muito tempo o senhor Presidente da República esboçando um sorriso de satisfação, da demissão do governo para cá, o semblante do homem mudou radicalmente. Nas ruas o povo senti maior confiança, o ar está mais léve. Ninguém pode dizer o contrário pois, a atitude do anterior governo, na pessoa do seu líder, agia no mesmo modelo do colonismo: uma espécie de visitar para colher. O indivíduo só punha cá os pés quando nada mais tinha a fazer no exterior e de repente quando lhe apertava as finanças. Malandro.

    Se o povo não for burro e quadrado Patrice Trovoada, nunca mais!

  3. MADIBA

    20 de Fevereiro de 2025 at 7:57

    Falar é muito simples, mas realizar, está quieto.

  4. Antonio Fernandes

    20 de Fevereiro de 2025 at 11:25

    O facto de o turismo em Stp ser residual deve se a não haver uma política de concessão de praias além de ter um aeroporto internacional com capacidade para receber vários voos.

    Até hoje o povo tem destruído as praias, tirando areia, deixando lixo carregado de plástico, enfim completa destruição física e ambiental.

    As praias deveriam estar concessionadas, assim devidamente tratadas, e as rendas serem usadas pelo estado para dar serviços à comunidade. Por favor é só verem como Cabo Verde faz.

    O povo de Stp precisa é de condições de saúde, escola, empregos dignos e com mais valor…

    Mas como estamos a falar de Stp tudo fica na mesma ou seja cada vez mais miserável.

  5. Santo António

    20 de Fevereiro de 2025 at 15:08

    Uma tristeza. Aprovem por favor a Lei de Bases do Ordenamento do Território. É uma base inicial para por ordem nisto tudo.

  6. Jon

    20 de Fevereiro de 2025 at 15:43

    Quando temos Presidentes de Autarquias Locais, do Governo Regional, instituições de planeamento ou cadastro, até mesmo governos, que jamais conhecem a realidade geográfica territorial, fisica e populacional, do seu país, teremos sempre administração, instituições fracas,…

    Assim temos Presidentes das Câmaras, Presidentes de Autarquias Locais, do Governo Regional, instituições de planeamento ou cadastro, até mesmo governos, que nada sabem quanto ao número, casas, habitações, fogos, constituição, composição familiar, que há nos seus distritos, na sua área de administração, quem diz casas, diz ramais de energia, de água, de correios, de batimetria, altimetria, linhas de água, talude marítimo, rios, estradas rurais, secundárias, ou principais, equipamentos ou infraestruturas necessárias ao desenvolvimento local, do turismo local, comércio local, organização dos transportes, urbanização, etc,…

    Necessidade de transparência, organização, rigor, trabalho, justiça, responsabilidade,responsabilização, segurança, protecção, sustentabilidade

    Necessidade de planos de desenvolvimento

    Planos de ordenamento do território a nível nacional, distrital e regional.

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