Política

BASTA alerta as autoridades nacionais para o genocídio em curso em Gaza

Num comunicado o Movimento Basta, força política com representação na Assembleia Nacional, lamenta a persistência de conflitos violentos no mundo, com destaque para África e o Médio Oriente. «Alerta as autoridades nacionais e a comunidade internacional para o genocídio em curso no território palestiniano de Gaza, apelando a uma acção urgente e concertada em nome da paz, da dignidade humana e do respeito pelos direitos humanos internacionais», diz o comunicado do BASTA.

A preocupação do Movimento Basta sobre a violência dos conflitos armados em África e no Médio Oriente, é partilhada pela maioria dos países do mundo, e contrasta com o recente tema de diálogo de política externa desenvolvido pelo governo da ADI, liderado por Américo Ramos.

Num encontro na última semana com a União Europeia, o governo de Américo Ramos anunciou que um dos temas de política externa debatidos com a União Europeia foi apenas a guerra na Ucrânia. «No plano internacional, foram ainda debatidos assuntos relacionados com a guerra na Ucrânia…». lê-se no comunicado do governo de Américo Ramos.

Cada vez mais, fica evidente que em matéria de política externa, o anterior governo da ADI liderado por Patrice Trovoada, tinha mais visão e compreensão da geopolítica mundial.

A nível da política interna, o Movimento BASTA diz que « constatou com preocupação a inércia do governo na implementação das medidas constantes no seu programa aprovado pela Assembleia Nacional bem como o tímido cumprimento das promessas feitas por ocasião da sua tomada de posse, em Janeiro do presente ano».

O BASTA considera que tais factos comprometem a confiança pública, fragilizam a credibilidade do governo e podem frustrar as legítimas expectativas que a sua nomeação suscitou entre os cidadãos.

«Exorta o governo a demonstrar com actos concretos o compromisso que assumiu perante os santomenses nomeadamente nos domínios da transparência, boa governação e políticas públicas inovadoras nos sectores da saúde, educação, solidariedade social e justiça», sublinha o comunicado do BASTA.

A celebração dos 50 anos da independência nacional deve ser segundo o movimento político coordenado por Salvador dos Ramos, de reflexão colectiva, de valorização da nossa história comum e de projecção do futuro de São Tomé e Príncipe.

A força política com 2 assentos no parlamento diz que está a preparar a realização da sua Convenção Nacional para definir um projecto político alternativo e credível para o país.

Abel Veiga 

7 Comments

7 Comments

  1. Izac Rabin

    26 de Maio de 2025 at 20:56

    Tristeza, na rwpublica democratica de congo Paul Kagamé, genucida o povo congolês ninguém diz nada. Na zona do sahel potencias extrangeiras financiam o terrorismo, ninguém diz nada. Estamos cheio de problemas em São Tomé, e a unica coisa que impede esses senhores de durmir é o genocido em gaza. Os arabes querem ver africanos no inferno. Que patologia psicologa padecemos? Que problema de visão temos, para não ver evidencias? Por amor de Deus. Se lhes faltam trabalho, comecem por limpar as nossas ruas, plantar bananeiras…

  2. Jorge Semeado

    26 de Maio de 2025 at 23:55

    Cuidamos primeiro de nós. Prestemos atenção ao provimento da energia limpa, ininterrupta, de qualidade e barata para todos cantos do pais. Angariar recursos e meios para que isto seja uma realidade em todo país e o mais rápido possível, isto sim e fazer uma magistratura de influência em prol da nação. Agora ter assentos no parlamento a mandar bocas em relação ao Gaza, há milhas de distância, é vergonhoso. É saudade do partido único . Gatunos, usurpadores dos bens públicos que arrastaram o pais para o estado deplorável em que se encontra hoje. Este senhor ou esteve no governo ou na sua orbita durante estes 50 anos da existência STP como país independente. Portanto ele tem responsabilidades acrescidas quanto ao estado deplorável em que o pais se encontra. Chega de mandar bocas. Se não pode ajudar, não atrapalha. Só sabe criticar.

  3. Armindo de Lisboa

    27 de Maio de 2025 at 2:28

    Existe ou não escravatura na Mauritânia, concretamente e especificamente dentro do continente africano (Africa)?
    Os árabes brancos muçulmanos, mulatos ou cabrões de cor clara massacram, exploram e escravizam os africanos de cor escura lá dentro da Mauritânia. Investiguem.
    BASTA: Chama Aliko Dangote, o Nigeriano, homem de negócios dono de bilhões de dólares, para ajudar um pouco os escravos.
    O problema de Palestina e Israel é problema deles: Pecado de ambos os lados. África não tem nada a ver com essa gente cruel. Deixa eles com praga deles. Eles nos ajudaram a combater o apartheid na África do Sul e o neocolonialismo que vivemos presentemente em África. Nunca. Ou nos ajudam?

  4. SEMPRE AMIGO

    27 de Maio de 2025 at 10:31

    Izac Rabin!Não sei quem é.Concordo com o seu comentário.Uma autêntica masturbação política,o que fazem,na sua maioria, os políticos santomenses.

  5. Patriota

    27 de Maio de 2025 at 11:41

    Basta, oh Basta?
    Cala-te e meta-te no seu lugar?
    Preocupa-te com teus mortos do dia 25 de Novembro.

  6. Antonio Jose Cunha Matos

    27 de Maio de 2025 at 12:30

    Sr. “Izac Rabin”, para além de ser BURRO e IGNORANTE o sr. devia ir ao espelho e perguntar a si mesmo que tipo de animal o sr. é. Pra próxima vez pense antes de abrir essa boca suja e pergunte o que é um genocídio.

  7. Izac Rabin

    2 de Junho de 2025 at 8:30

    Antonio José Cunha Matos, se ser inteligente é insultar sem ter argumentos factuais, ja diz muito do teu coeficiente intelectual,és mesmo um pateta alegre, que nem disconfia que burinho, devias era ter vergonha na cara, nem argumentar sabes. A unica certeza que tenho é que estou-me nas tintas para ti e teus camaradas arabes, são todos a mesma corja.

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top