PARCERIA – Téla Nón / Rádio ONU
Relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual mostrou que Japão e Estados Unidos lideram nos setores de impressão em 3D, nanotecnologia e robótica; Coreia do Sul, Alemanha e China também fazem parte do grupo.
Francis Gurry em discurso na apresentação do relatório. Foto: Wipo
Edgard Júnior, da Rádio ONU em Nova York.
A Organização Mundial da Propriedade Intelectual, Ompi, afirmou que um pequeno grupo de países lidera as pesquisas e descobertas tecnológicas em três setores: impressão em 3D, nanotecnologia e robótica.
Segundo o relatório Mundial sobre Propriedade Intelectual 2015, divulgado esta quarta-feira, Japão e Estados Unidos são os mais avançados nestas áreas seguidos por Coreia do Sul, Alemanha e China.
Crescimento Econômico
A Ompi afirma que essas áreas têm o potencial de impulsionar o crescimento econômico global futuro, como aconteceu anteriormente com os avanços em relação a aviões, antibióticos e semicondutores.
O documento cita as inovações tecnológicas e pede a governos e empresas que aumentem os investimentos para o setor.
O diretor-geral da agência da ONU, Francis Gurry, afirmou que “os avanços tecnológicos têm sido a raíz das longas expansões econômicas”.
O relatório mostra que Japão, Estados Unidos, Alemanha, França, Reino Unido e Coreia do Sul são responsáveis por 75% dos pedidos de novas patentes nessas três áreas.
Toyota e Samsung
As companhias japonesas dominam no setor de robótica com Toyota, Honda, Nissan, Panasonic e Sony, entre outras. Fora o Japão, somente a alemã Bosh e a sul coreana Samsung fazem parte do grupo.
As empresas japonesas também dominam o setor de nanotecnologia e perdem somente para as companhias americanas na questão da impressão em 3D.
O documento diz que, desde 2005 a China é responsável por mais de 25% dos pedidos de patentes nas áreas de robótica e impressão em 3D. No caso da nanotecnologia, os chineses representam 15% dos pedidos.
A agência cita os elementos principais do sucesso nas inovações tecnológicas. Segundo os especialistas são necessários fundos públicos para pesquisa científica e apoio para transferir projetos tecnológicos promissores para o estágio de produção.
Eles mencionam ainda forças competitivas de mercado para encorajar as companhias a investirem em inovação.
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