O Presidente da República Carlos Vila Nova disse que a transição energética, deve ser um desígnio nacional. Foi na abertura na quarta-feira, da primeira conferência internacional de energia sustentável no país.
Dados produzidos por um estudo feito pela Associação Lusófona de Energias Renováveis, indicam que São Tomé e Príncipe, tem enorme potencial para produzir energia solar, hídrica e de biomassa.
No entanto, apesar do enorme potencial, o país só produz 5% de energia de fonte renovável, no caso hídrica. As centrais térmicas que funcionam a base de gasóleo asseguram 95% de energia que alimenta o arquipélago.
Rui Carmo, embaixador de Portugal em São Tomé e Príncipe, foi quem revelou os dados apurador pela Associação Lusófona de Energias Renováveis.
O Governo representado no evento pelo ministro das infra-estruturas, Osvaldo Abreu, reconheceu, que o povo não sente qualquer impacto, dos esforços até agora desenvolvidos para a transição energética.
«Todos os esforços feitos até agora, para a população e os consumidores significa praticamente nada…não obstante os esforços de várias entidades e governos para mudarmos esta situação», declarou o ministro Osvaldo Abreu.
Segundo o ministro das infra-estruturas, 5 contractos para produção de energia renovável já foram assinados com empresas privadas. Com tais acordos o executivo prevê que o país deverá produzir 55 megawatts de energia solar, 10 Megawatts de energia de fonte biomassa, e 1,5 megawatts de energia oceânica.
O Presidente da República Carlos Vila Nova que abriu a primeira conferência internacional sobre energia sustentável, reconheceu os esforços dos diversos governos, mas chamou a atenção para o facto de ainda não ter acontecido a execução prática dos acordos.
«Muitos são os projectos anunciados, mas poucos são aqueles que veem a luz do dia. É absolutamente urgente inverter esta tendência, sob pena de comprometermos o nosso desenvolvimento e aumentar mais o fosso entre o arcaísmo de hoje e a modernidade que todos aspiramos», precisou o Chefe de Estado.
Mesmo assim, o plano de transição energética de São Tomé e Príncipe, pretende atingir 50% de energia renovável até o ano 2030.
«Este deve ser um desígnio nacional, basta notar que a geração de hoje já não tolera a escassez de energia…», pontuou Carlos Vila Nova.
O chefe de Estado são-tomense, detalhou os vários impactos negativos da energia térmica sobre o ambiente e a economia nacional. A transição energética é o caminho para «sairmos da dependência do carbono, preservar o ecossistema, melhor servir as nossas populações, e definitivamente contribuir para um mundo melhor», concluiu Carlos Vila Nova, antes de declarar aberta a conferência internacional de energia sustentável.
O evento que reúne técnicos e investidores na área das energias renováveis, tem duração de dois dias, quarta e quinta-feira.
Abel Veiga
Sofia
20 de Julho de 2022 at 23:10
Kkkkk. Infelizmente vocês estão a trabalhar para o pinta cabra , mais uma vez vir roubar vosso projeto, depois dizer k é ideia dele. Osvaldo a ensinar avenida nova como é que se trabalha.
Antonio Martins
24 de Julho de 2022 at 11:21
Bom dia
Tudo vigarice da pior espécie
Fui roubado vigarizado em São Tomé
Pelos governos
Anterior e atual sobre Agostinho neto
O anterior recebeu a energia e não pagou
O atual mandou tombar a porta da central para dar aos chineses
Isto porque o estado emae não pagava e estava estar parado
Apesar de ter concessão até 2034 nada se vereficou como tendo valor
E um país de ladrões classe política
Aldravoes
A central foi a de Agostinho neto
Carlos Alberto do Espirito Santo
21 de Julho de 2022 at 19:18
Hoje ele fala
Esqueceu, durante 4 anos, foi senhor e dono desta area.
O que de bom fez ele para Sao Tome e Principe?
Foram gastos milhőes, comprando velharia de motor, aonde resto do valor desapareceu, deixando o pais com enorme dividas para ser pago.
Hoje vêm com ladenha, musica para ouvido do povo. Mais jà conhecemos està gente