De repente o pequeno espaço de terra ao lado da igreja da Conceição na capital são-tomense, se transformou numa galinha de ovos de ouro. Negócios de grande vulto foram projectados pelos Governos de Rafael Branco, de Patrice Trovoada, e agora o de Gabriel Costa.
O próprio Presidente da Autarquia de Água Grande, Ekneide Santos, que contesta o processo de concessão do espaço para a construção do centro comercial por um empresário chinês, sem que o projecto tenha sido analisado pela sua autarquia, já tinha concedido o mesmo espaço para a construção de um banco privado, por sinal sem que a câmara analisasse o projecto de construção. A ordem de atribuição do espaço a favor do Banco Islâmico, saiu do Conselho de Ministros do então Governo de Patrice Trovoada.
Na altura, nos finais do ano 2010, quando o então Governo de Patrice Trovoada ordenou que o espaço fosse concedido para a construção do banco Islâmico, o terreno já tinha sido atribuído a empresa SOGITEL. Uma sociedade de composta por homens de negócios são-tomenses que queria investir no ramo das telecomunicações a luz da chegada da fibra óptica.
Segundo Arzemiro dos Prazeres, vulgo Bano, o título de posse do terreno foi atribuído ao grupo de homens e negócios são-tomenses reunidos na SOGITEL, pelo antecessor de Ekneide Santos. Um título que segundo Arzemiro dos Prazeres foi anulado pelo novo Governo que ganhou as eleições de 2010, e pela nova autarquia liderada por Ekneide Santos.
Arzemiro dos Prazeres, que era Presidente da empresa SOGITEL, acrescenta que em parceria com investidores angolanos, a SOGITEL pretendia construir um edifício que teria duas valências, sede da empresa e banco privado.
Bano garante que numa conversa com o próprio Ekneide Santos, nas instalações da câmara distrital, o mesmo explicou que em troca do terreno que o conselho de ministros atribuiu ao banco Islâmico, o então executivo iria encaixar 1 milhão de euros. Deste valor a autarquia de Água Grande teria direito a 100 mil euros.
Em 2014, “o terreno de ouro”, voltou a saltar de mãos. Agora está nas mãos de chineses, que já começaram as obras, sem que Ekneide Santos e a Câmara de Água Grande conhecessem o projeto para construção de um centro comercial no local.
O leitor deve saber de toda a história lendo o artigo escrito por Arzerimo dos Prazeres (NO ESPAÇO OPINIÂO), em reação a indignação, manifestada pelo ex-Procurador Geral Adelino Pereira a propósito do início das obras do centro comercial no espaço disputado.
Abel Veiga
Sandra
12 de Junho de 2014 at 8:35
Só queria saber quem era o advogado que intermediou o negocio do banco Islamiuco.
santola
12 de Junho de 2014 at 11:11
Também queria explicação desse projeto do Banco Islâmico que não sabia de nada.
joao ninguém filho de ze quem é
12 de Junho de 2014 at 18:59
Afonso Varela e Agostinho Fernandes
joao ninguém filho de ze quem é
13 de Junho de 2014 at 13:51
Sandra,
Trata-se de Afonso Varela,Agostinho Fernandes e Raposo ex-perocurador de então.
Ana P
12 de Junho de 2014 at 8:46
Pois é, na altura como ia receber 100 mil dolares o sr. Knei não reclamou e nem veio com a conversa de que era um jardim público ou balneario…se os chineses fizessem o mesmo, de certeza que não haveria tota essa ladainha. Haja paciencia. Neste país tudo se resume ao dinheiro e todos os politicos são iguais. Cambada de oportunitas mascarados de bons samaritanos.
adelino matias
12 de Junho de 2014 at 9:57
Até Ekneyde que antes de entrar no inferno parecia Santo.
Coitado.
Quando estes malandros veem à praça publica ou comunicação social reclamar é porque BISNESS deles já falhou.
É o que está acontecer com Ekney com espaço de balneáreo.
É o que aconteceu com Adelino Pereira com parcela de terra “não trabalhada” na zona de emolve.
San Zêbê zinthin
12 de Junho de 2014 at 10:32
Estamos perante um caso de corrupção mas os órgãos do poder judicial mesmo querendo, encontram-se de braços atados porque foi aprovada e publicada leis que isentam os políticos de corrupção. E agora? Estão todos satisfeitos? Vem aí as eleições para refugiarem no parlamento mesmo aqueles que já possuem mandato que lhes dão direitos a reforma. Injustos.
Bili Sáia Piá
12 de Junho de 2014 at 10:35
Sabem o que me deixa indignada? é que os dirigentes deste País desde a Independência até a data atual, parecem que pensam com joelho, viajam sempre mais são autênticos buros no sistema de gerência; a um ditado que se diz que “quando uma pessoa conheçam outras realidades tornam mais apto na sabedoria;+ com eles é ao contrario
Quimilso
12 de Junho de 2014 at 10:52
Outra vez Banco em STP? só pode ser brincadeira a sério, o povo já canso de bancos em STP, na minha opinião sugeria o Centro Comercial.
joao ninguém filho de ze quem é
12 de Junho de 2014 at 12:09
Sr EKNEIDE:
SENHOR SABIA OU NÃO SABIA QUE:
1- Aí neste arredores e dentro de balneareo era centro de prostituição a preço barato com adolescentes?
2- Aí tinha escola para formar jovens profissionais em “PUCHAR FUMO” de drogas ao ponto de abandonarem o Liceu?
3- Aí jovens com idades para estudar, se dedicavam ao consumo de CACHARAMBA,VINHO PALMA e outras bebidas alcoolicas quimicamente mal preparadas,acabando aos poucos com Jovens?
4- Aí comercializava a calada da noite armas brancas e de fogo de pequenos calibres?
5- Aí concentrava todos os tipos de GATUNOS e ROUBOS nocturnos?
PERGUNTO?
É isto que interessa mais ao Senhor?
É muita má fé da sua parte e é PECADO MORTAL?
Será que um CENTRO COMERCIAL que vai criar emprego a certas familias para um GANHA-PÃO não é importante?
Quem Viu e Quem Vê Kineide hoje!
QUEM DIRIA? Enfim: Entro no Inferno Misturou com Demónios e tornou IGUALZINHO em todos aspectos ao SATANAS.
Nem Mais
12 de Junho de 2014 at 15:49
Kwa de bobo só cheio de mordomia…..Sinceramente governantes deste país…vcs acham que este país necessita de mais banco?! na verdade a cidade capital necessita de um balneário caso contrario não podem proibir ou aconselhar a população a não fazer as suas necessidades….porque se não há espaços próprios para faze-lo…a pergunta é, aonde irão fazer? mas também que a verdade seja dita, aquele espaço que chamam de balneário, podem chama-lo do que quiseram, menos de balneário se existem homens de negócios que queiram investir naquela espaço que seja….mas atenção! cuidado com certos investimentos que andam por ai?
Barão de Água Izé
14 de Junho de 2014 at 20:08
Toda a história à volta deste terreno público é gravíssima.
A ganância, atropelos legais, e o desvario dos intervenientes é resultado da falta de honestidade de muitos políticos, advogados e juízes.
Onde há miséria e pobreza, no não respeito da Lei e da Moral, todos se tentam “safar” e os primeiros a dar o mau exemplo são as pessoas que deviam orientar e dirigir STP com rigor e honestidade.
Fuba Cu Biçu
16 de Junho de 2014 at 13:53
No meio desta história quem está a falar verdade? Sabem porque está acontecendo tudo isto? porque nos habituamos a um governo de oportunismo, de mentira, falta de ética governativa, falta de moral de dirigir uma Nação, onde os dirigentes não pensam com cabeça mas sim com cauda, para não dizer mais… Se o espaço é público, e se obedecesse os princípios governativos de uma nação soberana, onde a coisa pública obedece um critério orientador com transparência logo a partida com o Governo do Sr. Rafael Branco ficaria a saber quem ganhou concurso público de oferta, que aceitou as condições de investimentos, tudo ficaria bem explicito dentro da própria escritura entre o Estado e o investidor
escolhas pessoais de Jorge Amado
17 de Junho de 2014 at 10:44
Podemos trabalhar com as vogais para passar alguns sentimentos do Povo que comercializa e gosta de se divertir no Balneário:
• Admira-se com AH!
• Tem-se alívio com AH!
• Espanta-se com OH!
• Entristecer-se com oh!
• Vaia-se com uh!
• Instiga-se ih!
• Adverte-se com êh!
• Descontrai-se com êh!
• O poder é bom, come-se bastante dinheiro com êh,êh ,êh!
• Exige-se eleições a Pinto da Costa com tá na Hora!!!