São palavras dos proprietários das barracas do parque da cidade da Trindade. Com cartazes que exigem o pagamento da indemnização pelo espaço que ocupam desde a década de 80 do século passado os proprietários das barracas conversaram com o Presidente da República Manuel Pinto da Costa.
Pediram ao Chefe de Estado ara ser o seu advogado, nesta causa, uma vez que perderam confiança no poder local liderado por Nelson Carvalho, que até agora não lhes apresentou o estudo de avaliação de cada barraca, feita pela Direcção do Património do Ministério das Finanças.
É com base nesta avaliação feita pelo departamento do Estado, que cada proprietário das barracas, pode negociar a indeminização justa. A Câmara recusou apresentar por escrito os valores da avaliação feita pela Direcção do Património do Estado.
O valor anunciado verbalmente pelos quadros da autarquia de Mé-Zochi, não convence os proprietários, que terão tido informações que indicam que o valor da indeminização definido pela Direcção do Património do Ministério das Finanças, e que será pago pela empresa CONPROGEC, é superior para alguns casos, em relação ao valor dito verbalmente pela câmara de Mé-Zochi. «O Presidente da câmara tem-nos passado a perna. Queremos transparência. Até este momento o Presidente da Câmara não conseguiu terminar as negociações de acordo com a indemnização», denunciou Francisco Ramos, porta-voz dos proprietários das barracas.
Durante a manifestação que ocorreu em simultâneo com a cerimónia de lançamento da primeira pedra, os proprietários das barracas, fizeram questão de anunciar que apoiam a realização do projecto privado da PROCONGEC. «Estamos aqui para dizer que nós queremos essa obra. E para dizer também que a forma como as coisas estão a ser conduzida pela câmara distrital é errada», acrescentou Francisco Ramos.
Os manifestantes e reforçaram a suspeita que paira sobre a Câmara de Mé-zochi. «Pedimos a câmara a avaliação feita pela direcção do património e a câmara negou. Pedimos a câmara por escrito o valor que nos anunciou verbalmente, a câmara negou. Então é porque alguma coisa não está a passar bem», precisou o porta-voz dos proprietários das barracas.
O Presidente da Câmara de Mé-Zochi, Nelson Carvalho, que foi confrontado com as acusações de falta de transparência diante do Presidente da República, disse que «só hoje(5 de Agosto) é que temos a verba disponível para a indemnização. Portanto da parte da Câmara não há qualquer má-fé em relação as pessoas que ocupam o espaço. A Câmara está aberta para negociação, e tem que ser uma indemnização clara e justa», frisou o Presidente da autarquia de Mé-Zochi.
Abel Veiga
manuel soares
6 de Agosto de 2014 at 15:07
Este Nelson carvalho já nos habituou a isto, nada de transparência, é tudo as escondidas, este político é o que é, abram os olhos com o indivíduo quer sempre meter algo no seu bolso e não tem formação nem traquejo nem escrúpulo para desempenhar esta função camarária
VELHOCLANDESTINO
6 de Agosto de 2014 at 19:49
Estou muito satisfeito com o anúncio e lançamento da primeira pedra. O que me preocupa é saber quando vira outras pedras. Meus caros compatriotas já existe saneamento na cidade da Trindade?Já existe uma rede eléctrica sustentada?Ou vamos continuar a fazer buracos debaixo destes grandes complexos anunciados?
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Não devemos continuar a construir de telhado, para baixo.
Manuel Vicente Sousa
6 de Agosto de 2014 at 21:53
O Nelson De Carvalho não está a perceber que isso é uma jogada do presidente da república para tentar descredibilizar o ADI? Se o meu amigo quer seguir uma carreira política tem que ser mais astuto independentemente das tentações subjacentes.
Edmar Barros
8 de Agosto de 2014 at 6:44
Espero que a obra, venha a ser concretizado.
Meus caros, donos das barracas do Parque, eu entendo-vos, mas saibam que é preciso modernizar, não só a Cidade da Trindade como todo o STP. Não crio que vocês manifestem contra a iniciativa. Sei que de lá sai sustento para algumas famílias, mas está feio e muito o dito Parque e no coração da dita nossa cidade.
Edmar Barros
8 de Agosto de 2014 at 6:46
Creio, queria eu dizer.
edeson fernandes
8 de Agosto de 2014 at 16:11
Como filho da terra Espero ver o nosso trindade de pé bonito para todos que querem regressar Mas espero que a câmara resolva a situação dos proprietários com fé e consciência dá césar o que é de César (dide santos)