O Jornal Téla Nón e o seu director serão julgados pelo Tribunal da Primeira Instância, já nesta sexta – feira, por causa dos comentários que os leitores do jornal teceram em relação a um artigo publicado no dia 12 de Novembro do ano 2012.
O artigo em causa fazia referência a uma tentativa da administração do Tribunal de Contas em sancionar 4 funcionários da instituição, por terem subscrito um abaixo-assinado promovido pelo Jornal Téla Nón, em solidariedade para com o jornalista da TVS Genisvaldo Nascimento, que na altura estava a ser alvo de punição pelo então coordenador da TVS Óscar Medeiros, nomeadamente a suspensão de todas as suas actividades na TVS.
A punição tinha a ver com o facto de o jornalista ter recusado a ordem do então coordenador da TVS, para dizer na reportagem que a manifestação organizada pela oposição naquela altura tinha sido um fracasso.
O manifesto de solidariedade para com o jornalista da TVS, foi subscrito por mais de 400 pessoas, destacando-se quadros nacionais dos mais diversos sectores.
O artigo publicado em novembro de 2012 registou 51 comentários. O Tribunal de Contas reagiu num comunicado, que foi publicado pelo Téla Nón, negando que tivesse tentado sancionar os 4 funcionários seus que subscreveram o abaixo-assinado digital. No entanto reconheceu que os quadros que subscreveram o documento foram advertidos.
No entanto o doutor Juiz do Tribunal de Contas, Ricardino Costa Alegre, citado pela fonte do Téla Nón, como tendo sido o principal promotor da tentativa de punição aos 4 funcionários da instituição que subscreveram o abaixo-assinado, decidiu individualmente apresentar uma queixa-crime contra o Jornal e o seu director por alegado crime de abuso de liberdade de imprensa.
Os comentários que os leitores teceram em relação ao artigo, são as principais provas que o queixoso apresenta para consubstanciar a acusação de abuso da liberdade de imprensa. O Téla Nón sempre disponibilizou aos seus leitores a regra de ética dos comentários, e sempre deixou claro que os comentários, são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.
Por exemplo um dos comentadores, diz que Ricardino Costa Alegre «é burro e fraco». Um exemplo do alegado abuso de liberdade de imprensa, a que o jornal Téla Nón e o seu director são acusados, quando a responsabilidade total do jornal, se resume ao conteúdo do artigo publicado.
O espaço comentários no jornal Téla Nón, poderá estar assim no centro de uma polémica de Direito, que envolve o abuso da liberdade de imprensa na percepção do doutor juiz Ricardino Costa Alegre do Tribunal de Contas, e a liberdade de opinião e de expressão direito que goza cada cidadão, e que é o sal do regime democrático.
O Téla Nón e o seu director que de 2013 à 2014, sobem e descem as escadas do Ministério Público para prestar declarações no âmbito da queixa apresentada pelo doutor juiz Ricardo Costa Alegre do Tribunal de Contas, não fogem a justiça.
Se Deus quiser, estarão também presentes desta vez no Tribunal da Primeira Instância, sentados no banco de réu, para que a justiça seja feita, como manda o Estado de Direito Democrático.
(o leitor pode consultar abaixo em NOTÍCIAS RELACIONADAS, os dois artigos que estão na base da queixa de abuso de liberdade de imprensa)
Abel Veiga
paparazzi
23 de Outubro de 2014 at 8:39
Sinceramente acho Que os juizes saotomenses nao seguiram o julgamento do atleta sul africano onde a juiza afirmou Que nao pode nem deve haver justica para pobres nem para ricos e famosos fin de citacao
O cidadao Patrice nosso premier tem um caso com a justica e para bem de todos o assunto morreu estagnou.nao me admira Que amanha o telanon e seu director tb sera chamado devido os comentarios do povo e caso para dizer Sao tome justica e para pobres Que vergonha so malaboices
Nem burro e nem fraco
23 de Outubro de 2014 at 9:15
Infelizmente, juízes esses como Ricardino Costa Alegre “o burro e fraco” julgam-se acima da lei e consideram-se sempre donos do Estado de Direito Democrático, mas se esquecem de que aqui se deve, aqui se paga.
Abel, mantenha-se firme e ciente de que a justiça será feita, pois quem não deve não teme.
luisó
23 de Outubro de 2014 at 9:23
Assim vai a liberdade de imprensa e de opinião no País.
Toda a gente tem a mania de que é chefe e gosta do quero, posso e mando.
Até quando?
PITEU
23 de Outubro de 2014 at 9:49
Hoje em dia, quase todos jornais digitais do mundo apresentam um espaço para comentários dos leitores.
Portanto o tela-non não é uma excepção.
Agora, cada um que se cuide.
REALISTA
23 de Outubro de 2014 at 10:05
todos os cidadoes santomense deveriam tambem gozar de beneficio de imunidade parlamentar
Nitócris Silva
23 de Outubro de 2014 at 10:37
Que a justiça pelo menos uma vez mostre se competente e capaz de resolver os problemas dos que mais precisam dela.
Estou farto de ouvir os meus colegas dizerem que no nosso país a justiça só existe para os ricos e para amigos dos políticos.
Por isso, espero que desta vez ela esteja de facto ao lado de quem mais precisa dela – Tela Non.
A “TVS” faz muito bem defender os seus funcionários, bem como deveria apresentar uma queixa crime contra o abuso de poder do seu antigo diretor.
Passar notícia falsa para agradar amigos?
Por em causa o posto de trabalho dos funcionários do tribunal de contas por subescrever um abaixo assinado?
Acho muito bem que o Tela Non não se deixe intimidar, nem tão pouco se envolva com estas escumalha que quer colocar mordaça na boca de quem deve limitar se a contar a verdade e apenas a verdade.
Sendo São Tomé e Príncipe um estado democrático, todo e qualquer cidadão tem o direito de se exprimir como quer, sendo da responsabilidade de quem escreve ou opina a sua ideia responder por elas.
Acabar com um espaço como este e colocar uma mordaça a milhares de Santomenses, tenho fé que o Tela Non vá ganhar a causa.
Meu deus, em que república das bananas estamos?
Que a mudança sirva para lavar os males desse país tão belo e que esses pecadores sejam banidos tanto do tribunal de conta e da TVS, precisamos de gentes competentes a frentes dos serviços e não de trafulhas.
Pela nossa nação e pela nossa democracia, boa sorte Tela Non.
Dankua Mu
23 de Outubro de 2014 at 11:54
O sr. Juiz devia é ser notícia num dos jornais do além fronteira, a titulo de exemplo o Jornal de Notícias de Portugal. Veja um pequeno exemplo do que se comenta nestes jornais: “Utilizador Não Registado
Analfabeto
23.10.2014/09:36
Ó “MAFABURRO” só um analfabeto e limitado (já agora o mesmo que burro) é capaz de pedir para lhe dizer o significado de “visceral”. Mas, que se pode mais esperar de um ignorante, analfabeto, acéfalo e sem vergonha. Sim, “sem vergonha”. Se tivesses um pingo de vergonha, não mostravas a tua ignorância.”
Pela quantidade deste tipo de comentários que aparecem, imagina se os “decisores” portugueses tivessem que estar a acusar os jornais por tal situação? Enfim… Quando não há muito que se ocupar, perde-se e gasta-se tempo com futilidades (diga-se de passagem é a área de especialidade de muito “Chefe” na nossa praça).
Fui…
Dankua Mu…
Anónimo
23 de Outubro de 2014 at 14:41
Está “estoria” não parece tão simples assim como se está a contar. Deve haver mais caroço neste “angu”… Acho que nenhum juiz seria louco ao ponto de fazer queixa contra TELANON e o seu Director, simplesmente pelos comentários do leitores. Há mais qualquer coisa aí que ainda está oculta ou foi ocultada. Esperemos pela conclusão desta “estoria” para não cairmos novamente no conto do vigário, tal como da outra vez. Conto este que, afinal, para os que estiveram atentos, só terminou com a queda do XIV Governo Constitucional…Eu é que não sou parvo. Por isso vou esperar para ver…
VERGONHA
23 de Outubro de 2014 at 15:18
Sr Papqrazi, não fale de Patrice, pois se não sabe fique a saber que tudo não passou duma montagem contra este lídercomo tentativa de intimidar e evitar mo inevitável: a vinda de Patrice e a derrota escandalosa da tróica malfeitora. Mas o poder e a justiça divina falou mais alto e os malfeitores vão atravessar o deserto durante 4 anos de viagem sem água e sem pão. É certo de que muito pouco de tanta injustiça praticada há-de conseguir acabar o deserto com vida!
Trovoão
23 de Outubro de 2014 at 15:22
Téla-non, mantenha-se firme e não se deixe levar pela pressão dessa escumalha.Continue a bindar-nos com as boas novas desse nosso STP.
Trovoão
23 de Outubro de 2014 at 15:24
Quis dizer” brindar-nos”.
me chavi
23 de Outubro de 2014 at 15:43
meus caros a liberdade de imprensa também tem limites não pode ofender a honra e dignidade das pessoas…isto é que é estado de direito…
Joao Paulo
23 de Outubro de 2014 at 16:45
O juiz Ricardino Costa Alegre ‘e burro e fraco, esse sujeito deveria ir para escola esdutar outra vez. Haja liberdade de expressao!!!
justica em stome
23 de Outubro de 2014 at 18:04
É burro fraco e ainda por cima ignorante. Por ser juiz q é devia mostrar caracter e passar por cima destes comentarios. So mostra q o juiz é rancoroso. Isso so mostra q em stome n se aplica a Lei mas sim se es meu amigo ou amigo do meu amigo. Caso contrario antes de seres julgados ja estas condenado.
inho@hotmail.com
23 de Outubro de 2014 at 19:02
abel veiga, reza e pede a deus para te livrar da justiça, meu senhor este é o preço da incompetência e da falta de isenção que norteou o seu trabalho quando estavas ao serviço da troika… aqui se faz aqui se paga…
Mandja
25 de Outubro de 2014 at 0:21
Cala-se, Canalha, maldito!
vagi ngola
23 de Outubro de 2014 at 20:22
É vergonha!
Como nunca agiu em conformidade com a lei, num Tribunal que faz de Conta a que arranjar maneira de aparecer!
Mais um que esqueceu o que deveria fazer na função que desempenha!
Sinceramente, só pode ser em STP!
Eusebio Neto
24 de Outubro de 2014 at 7:24
A defesa da honra nunca devera sobrepor-se a proteccao do estado de direito que rege a nossa republica. No entanto este estado abre simultaneamente as portas para todos e quaisquer cidadãos nacionais ou nao se defenderem quando achar que o seu nome e a sua honra estão em perigo ou foram atingidos. Por isso o senhor doutor Juiz do Tribunal de Contas esta exercendo em pleno o seu inalienável direito cívico pelo que cabe ao director do “tela non” explicar ao tribunal o que este “ACHA” que não entende relativamente a matéria. Ate aqui, tudo bem, nada de anormal.
No entanto, o que pode surpreender e o time em que o assunto regressa a ribalta. Isso obriga a pensar que o novo xadrez politico nacional apresenta-se como sendo aquele que melhor serve a estrategia do sr. dr queixoso pois, e do conhecimento publico a indisfarçável simpatia que o antigo(?) director da TVS Oscar Medeiros tem pelo indiscutível e claríssimo eleito primeiro ministro Patrice Trovoada, etc, etc. Não tenho tanto tempo para esmiuçar tudo que se me oferece falar sobre esta situação mas acredito que o tribunal não poupara esforços para, acima de tudo proteger a LIBERDADE DE IMPRENSA E OS DIREITOS que o povo santomense conquistou. Ou seja, que no esforço para atender as eventuais pretensões camufladas do queixoso, não se passe por cima dos direitos consagrados na Constituição e de outras leis avulsas ao abrigo das quais nos movimentamos.
Para terminar, quero deixar um desafio ao sr doutor Juiz queixoso: em vez de andar a se portar como uma coitada vitima, porque não optou por, através de trabalhos de qualidade e isentos de penumbras, demonstrar aos seus críticos que afinal não e nada “burro e fracassado”? Porque não liderar uma campanha de requalificação e aperfeiçoamento da nossa justiça resgatando a sua credibilidade e seu profissionalismo? Se fizer isso, tenho a certeza que ninguém, repito, ninguém terá a coragem de o apelidar de forma tao prejurativa. Eu ate acredito que o sr.doutor Juiz não seja “burro e fracassado” mas, como diz o ditado, diz-me com quem andas e te digo quem tu es. E o sr anda com juízes santomenses de entre os quais muito poucos são que merecidamente não podem ser caracterizados de “burros e fracassados”.
Prove que o senhor doutor Juiz não e “burro e fracassado”.
Viva liberdade nacional e viva a liberdade de imprensa em S Tome e Príncipe. Viva o jornal “tela non”.
Inocência Mata
24 de Outubro de 2014 at 7:33
A minha inteira solidariedade para com o jornal digital TÉLA NÓN, que faz o único trabalho de informação via imprensa, apesar de não ser leitora dos comentários anónimos do vosso jornal.
A propósito, deve haver uma forma de fazer com que as pessoas não digam o que querem, de forma irresponsável, sob um falso nome. É por isso que, em última instância, é o jornal que tem de ser responsabilizado por isso. Portanto, faz sentido que o jornal seja acusado por quem se sentiu ofendido por qualquer comentário (independentemente se tem razão ou não). Porque se eu me sinto agredida, e não tenho como pedir responsabilidades a quem me agrediu (porque a pessoa está sob anonimato), é ao jornal que me dirijo para tentar limpar a minha honra. Cabe ao jornal procurar saber quem proferiu a agressão – e hoje isso é muito fácil. Já me aconteceu receber um email anónimo de alguém (de STP, quer dizer, tinha um nome, falso, um tal Pedro Neto – que não existe!) a insultar-me (por causa do caso da Conceicão Lima) e foi não foi difícil saber quem foi (por acaso um pseudo-jornalista!): contratei um informático e, através do endereço IP, ele identificou o computador de onde tinha partido o email (Detalhe: país em que um “jornalista” não tem a coragem de dizer o que pensa sobre um assunto é um país com sérios problemas de capacidade de debate público e de ética profissional – o que é comprovado com essa “cultura” de anonimato na expressão de opiniões, aqui e em outros lugares!).
Portanto, Abel Veiga, tem de ver isso…
Zé Carlos
25 de Outubro de 2014 at 13:20
Interessante como a senhora acha que hoje em dia é facil identificar quem comentou, simplesmente através do endereço IP. Haveria muita forma de lhe contrariar, mas so um contra exempo. A senhora ja pensou em Cyber Café, e ainda em meios de obstrurir identificação de endereço IP fazendo-se transmissões por via de endereços IP de um outro pais qualquer?
Certamente que ha formas de moderar comentarios, mas o caminho não é este indicado pela senhora.
Sensa
24 de Outubro de 2014 at 7:38
STP telaôô…
O Abel e o Tela Non deve sim continuar a fazer o seu trabalho…
Força aí ao “nosso” Jornal
malebobo
24 de Outubro de 2014 at 9:32
esse tribunal fantoche que dizem é tribunal que faz de contas e não tribunal de contas, com series de funcionários parasitas e que não fazem nada, e que so ficam a espera do salário mensal e mais nada
paparazzi
24 de Outubro de 2014 at 11:20
Meu caro vergonha
Acabei de sair hoje do ilheu das cabras onde estava para novo rumo.quero dizer lhe do Que ontem ouvi na cominicacao feita pelo primeiro ministro nao e de bom.
Povo Poe povo tira aconselho vos a ter um discurso de reconciliacao e nao de ameacas
Estanislau Afonso
24 de Outubro de 2014 at 12:30
É de lamentar a forma como se faz justiça em S. Tomé e Príncipe.Os juizes querem acabar com a liberdade de expressão, de maneira a afundaremo nosso País. A justiça que só favorece quem faz parte do sistema. Os juizes santomenses sabemque a coisa esta mal, mas não o corrige.
Pické
24 de Outubro de 2014 at 13:01
Telanon deveria perguntar senhor doutor Juiz do Tribunal de Contas, Ricardino Costa Alegre quando ele usou site se ele leu as condições legais do site. Caso ele nao fez isso é porque ele é Burro e Fraco real mente!
Bejunto Aguiar
25 de Outubro de 2014 at 20:24
Não tenho por norma comentar as noticias, mas agora quero chamar o Juiz de “Burro e Fraco”. Ai está o meu endereço de email e morada senhor Juíz: bejunto.aguiar@gmail.com.
56 Aigburth Mansion
Mowll Street
London SW9 0EP
Julga me por favor!!!! Leva me ao tribunal.
Bintoudjallo
26 de Outubro de 2014 at 3:01
Abel, força! O seu trabalho é EXCELENTE, eis porque é atacado. Eu estou consigo e não abro.
Cada um de nós deve ser responsável pelo que escreve. Afinal, o site téla non é democrático, como é STP.
Sinto que há uma tempestade , com relâmpagos …uma grande Trovoada de ditadura que está a pairar em STP. Que haja tornado, sobre os malditos eleitores!
Bintoudjallo
26 de Outubro de 2014 at 3:29
Queria acrescentar , sobre este assunto, da tendência ao Estado Novo em STP . Onde estão os juristas : Afonso Varela, Pascoal Daio, Gabriel da Costa…? Os formados em França, país verdadeiramente democrático. Qual é a posição deles, sobre esta alarmante degradação da Justiça.? Reajam, antes que o P.T. + ADI installé a ditadura. A independência foi para libertar STP, o povo,,,libertar as idéias, à expressão. STP não é o Gabao, não se quer ser dirigido pela familia BONGO BIS. Entendido!?
Lima
27 de Outubro de 2014 at 10:59
Concordo plenamente com a Doutora Inocencia, depois para ressalvar o seguinte, muitos têm estado a usar nomes falsos para atingir a dignidade do outro isso é irresponsabilidade, Abel estou solidário contigo, mas deves rever este espaço de comentários e com nomes falsos.
Bintoudjallo
28 de Outubro de 2014 at 23:14
…na realidade a classe mais corrompida na sociedade sãotomense é aquela dos magistrados. Assim é também o partido ADI e o seu líder P.T….corrupção em todas as gavetas políticas de STP, salvo, alguns raros politicos, como o Gabriel, por exemplo, que é um homem integro.
torres
29 de Abril de 2015 at 14:48
enfim cada dia pior