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Agricultor ignorado pelo Governo leva queixa ao parlamento

Aurélio Leonel Dias da Silva, médio agricultor da roça Vila Irene, nunca se sentiu tão mal tratado pelo silêncio de um Governo em relação a uma causa que considera justa. Perdeu 13 hectares das suas terras a favor da Empresa Agripalma, que tem o Estado são-tomense como um dos sócios.

Por direito deveria ser indemnizado, mas na hora do pagamento, as instituições do Governo, recusaram pagar o valor pré-definido. Protestou junto ao Governo, nomeadamente o Primeiro-ministro Patrice Trovoada e junto aos ministros das Finanças e da Agricultura, mas não teve qualquer reacção.

O único produto nacional de citrinos e de outras frutas que abastece o mercado nacional, considera que o Governo terá ficado mais chateado, quando exprimiu a sua satisfação também no jornal Téla Nón.

Num Estado dito de direito democrático, o cidadão que produz comida para o mercado nacional, exige justiça em relação a sua situação. Ignorado pelo Governo de Patrice Trovoada, Aurélio Leonel Silva, escreveu uma petição a Assembleia Nacional, o mais alto órgão representativo do povo, para ouvir a voz do trabalhador injustiçado pelo “sistema”. Coisa que por sinal nunca muda no em São Tomé e Príncipe, anuncia-se a MUDANÇA que se queira anunciar.

O médio agricultor, sente-se como um refém. «Estando a ser refém do Governo retirando terra quando quer para dar aos estrangeiros», refere Aurélio Silva na petição enviada ao parlamento.

Um Governo que segundo o médio agricultor, aumentou de forma brutal os impostos pelo uso da terra. «Para os nacionais a taxa subiu de 10% para mais de 2000%, isso vem mesmo dizer que o Estado quer acabar com as médias e grandes empresas agrícolas no país, beneficiando os estrangeiros», acrescenta na petição entregue ao parlamento.

Aurélio Silva agricultor e membro do conselho nacional do partido ADI, promete dar luta, até que os seus direitos como cidadão e trabalhador agrícola, sejam respeitados pelo décimo sexto governo constitucional, liderado pelo doutor Patrice Trovoada.

Ainda nesta semana o médio agricultor deverá conceder ao jornal Téla Nón uma entrevista para mostrar a injustiça que o Governo comete contra si, e desta vez promete partir a loiça toda.

Abel Veiga

2 Comments

2 Comments

  1. NOVA-DITADURA-ADI

    1 de Dezembro de 2015 at 15:19

    Quem não o conhece é que o compra! Patrice Trvoada usa essas formas explorar e humilhar os santomenses! Sr. Aurelio Silva não merece isso, mas a semelhança de muitos,o sr muda de partido como se estivesse a mudar de camisas! Sr. foi de MLSTP,MDFM, agora de ADI. No criolo santomense diz-se: CÉLA PUTA PASSÁ FOME SÉMPLE PÊ PÔ CEBÊ CUMA Ê TOCA TÊ HOMEM CÉTO!

  2. Santo

    11 de Fevereiro de 2021 at 10:03

    Afinal senhor Aurélio, na língua santomé ‘ Sum legá cobló valá, zauó ská da som bodon’

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