A cooperação portuguesa ofertou a escola secundária da Vila de Bombom, mais de duas centenas de mobiliários escolares. Por causa da superlotação das turmas, os alunos enfrentavam problemas punham em causa o aproveitamento escolar.
Mais de 70 alunos ocupam cada sala de aula na escola secundária Januário da Costa na Vila de Bombom, arredores da capital São Tomé. A falta de mesas e cadeiras, impunha sacrifícios aos alunos, com impacto negativo no aproveitamento escolar.
O apoio da embaixada de Portugal, que ofertou a escola 200 conjuntos de mesas e cadeiras, ajuda a aliviar a carência. Lívia Sacramento aluna da escola confirmou isso mesmo, e prometeu em nome dos colegas, preservar o mobiliário entregue pela embaixada de Portugal.
A oferta inclui também 50 cadeiras e secretárias para os professores. O mobiliário escolar, financiado pela embaixada de Portugal, na ordem de 7 mil euros satisfaz aos alunos, mas também vivifica o projecto integrado do distrito de Lembá, liderado pela irmã Lúcia, recentemente homenageada pelo Estado português.
Foi o projecto integrado de Lembá, que construiu o mobiliário para a escola de Bombom. Desta forma a cooperação portuguesa, resolve dois problemas sociais em simultâneo. Os alunos da escola secundária de Bombom, conseguem melhorar o aproveitamento escolar, e as crianças e idosos da região de Lembá no norte do país, encontram mais sustento através do projecto integrado promovido pela igreja católica.
Como explicou António Machado, representante da embaixada de Portugal, o fundo adquirido pela congregação das irmãs de Neves, como resultado da construção do mobiliário financia as acções do projecto integrado de Lembá.
Abel Veiga
luisó
17 de Dezembro de 2015 at 11:07
Incrível.
Com 7 mil euros fez-se isto tudo.
Tanto dinheiro gasto em viagens imagine-se o que se faria noutras áreas.
Tem de vir o antigo colono a mandar fazer isto porque no dito País nem isto se consegue fazer.
Para quê a independência se nem nisto somos independentes ?
HOMEM
17 de Dezembro de 2015 at 11:26
Mais uma vez os estrangeiros a darem/oferecerem a São Tomé e Príncipe.
Crianças não se sentem nessas cadeiras, elas foram dadas não foram adquiridas por nós.
Tem de começar pelas crianças o desejo da independência e em sermos independentes.
Pais não deixem as vossas crianças sentarem em cadeiras dadas pelos estrangeiros, assim elucidem as vossas crianças a terem orgulho em serem sãotomenses, bem como da necessidade de vivermos com o que temos, sem a ajuda de ninguém para sobrevivermos.
Se somos um país independente, então vamos agir como tal, ou então esquecemos esta mentira da independência e vamos assumir a nossa dependência, e a possibilidade de sermos uma região administrativa especial de um outro país a escolher pelo povo em referendo nacional.
mlstpdigital
18 de Dezembro de 2015 at 14:58
Quero aqui deixar um muito obrigado ao promotor desta iniciativa e em especial a embaixadora de portugal em s.tomé! É triste quando todos sabemos que despomos de matéria prima para produzir e não fazemos, falta de vontade dos nossos dirigentes, é uma vergonha, isso é chapada sem mãos.
luisó
18 de Dezembro de 2015 at 19:22
Andam algumas pessoas da nossa praça a dizerem mal desta doação.
Ó gente maldosa, foi uma oferta de 200 cadeira e 200 secretárias em madeira de STP, feitas por santomenses que não têm trabalho e que agradecem esta iniciativa e são 200 alunos das nossas escolas que antes não tinham onde se sentar e escrever e que agora o vão poder fazer.
Não deveria ser a cooperação portuguesa a fazê-lo? sim é verdade, deveria ser o governo mas estes só querem passear de avião e prometer outras terras…então venha este material que os nossos filhos agradecem.
Em vez de andarem a falar mal desta cooperação façam algo e vão ao ministério pedir a demissão de quem nada faz em vez disso anda em reuniões com outros que já chuparam antes em hotéis de 5 estrelas.
Assim é que é bom…..