Destaques

Governo promete ajustar as contas com pescadores

O banco Mundial é o financiador do Projecto de Alteração Climática nas Zonas Costeiras. Avaliado em 450 mil euros, o projecto está a equipar os pescadores artesanais de São Tomé e Príncipe, com meios modernos de navegação e de segurança marítima.

Uma acção que visa garantir a segurança dos pescadores no alto mar, travando assim o constante desaparecimento dos mesmos. Situação que provoca problemas sociais e custos económicos avultados para o tesouro público.

Em cada situação de desaparecimento de pescadores no alto mar, o Estado são-tomense gasta muito dinheiro, nomeadamente em combustíveis durante as operações de busca e salvamento realizadas pela guarda costeira.

O projecto financiamento pelo Banco Mundial, pretende equipar 1800 pescadores de todo o país, com sistemas GPS, reflectores de radar, coletes salva vida, bengalas luminosas, e outros equipamentos de navegação e segurança marítima.

Esta semana foi a vez dos pescadores dos distritos de Lobata e de Lembá num total de 380 pessoas.

Mesmo assim muitos pescadores continuam a fazer-se ao mar, sem tais equipamentos ofertados no quadro do projecto financiado pelo Banco Mundial. Muitas vezes desaparecem no mar, como aconteceu recentemente com dois pescadores da Praia Melão, que depois de uma semana a deriva, o mar os empurrou para a ilha do Príncipe, onde foram socorridos.

O projecto das alterações climáticas nas zonas costeiras e o Governo, sabem que muitos pescadores preferem vender os equipamentos. Loi Heng, representante do Ministro do Ambiente na cerimónia de entrega dos materiais, avisou que o Governo não vai continuar a apanhar água com cesto. «Um material que custou tanto dinheiro e vendem? Isto é Governo a apanhar água com cesto. Não dá», declarou o representante do ministro.

Medidas vão ser tomadas, os próprios pescadores estão a ser sensibilizados, para denunciarem tais situações.

Arlindo Carvalho, Director Geral do Ambiente, explicou que os reflectores de radar afixados nas pirogas, joga um papel importante na localização das mesmas em caso de sinistro ou desaparecimento.

Antes da distribuição dos kits de navegação e de segurança marítima os pescadores foram devidamente formados sobre a melhor forma da sua utilização em caso de necessidade durante a faina.

Abel Veiga

6 Comments

6 Comments

  1. ANCA

    14 de Janeiro de 2016 at 13:28

    Muito bem

    Esta é uma boa iniciativa

    Já que estamos a falar de segurança marítima, alterações do climáticas, associados ao pobreza de redução da pobreza ou no combate ao aumento da pobreza, miséria, fome, problemas de emprego, sustentabilidade, visto que a população de São Tomé e Príncipe mais de metade vive abaixo de limiar da pobreza ou seja menos de um Dollar/Euro dia, já o Banco Mundial, quer de mostrar ajudar,económica e financeiramente,…

    Há que aproveitar para junto aos parceiros como Banco Mundial, junto alguns parceiros de cooperação para transformar, a pesca artesanal, da qual os pescadores SãoTomenses arriscam a vida para sobreviver, em pesca Semi-Indústrial, com financiamento para aquisição(ou produção local, pois existe matéria prima, falta o saber e saber fazer) de embarcações equipadas com estes equipamentos de segurança, como é o caso das Traneiras de pescas, pois oferecem mais estabilidade segurança, perante algumas adversidades marítima, que poderá estar associada a alteração do clima, modernizar o método de captura de pescado, preservação da fauna e flora marítima, ajudando assim também a combater a pobreza, criando postos de trabalhos, já que se fala tanto de alterações de clima poderá afectar populações mais pobres e países insular.

    Seria boa oportunidade para transformar estes Homens de arte da pesca no mar quiçá, em empresários do mar, abastecendo mercado interno, quem sabe, melhorando o preço e qualidade do pescado, criando postos de trabalho, tanto a montante como à jusante, um dia quem sabe melhorando, a arte da pesca associada a transformação de pescado, calibração, designação de origem, a qualidade, loteamento, embalagem, enlatamento, … conquista do mercados regionais internacionais,… a semelhança com o cacau, por exemplo.

    Claro mediante um contrato com os pescadores de aquisição destas embarcações a um preço módico, ao longo tempo por pagamento de prestações pecuniárias, sendo que as receitas,…poderia servir para garantir financiamento para outros colegas da profissão obter este tipo de embarcações.

    Mediante a formação, equipamento, abordagem dos problemas de Risco.

    Assim se se garantia a Segurança Marítima, Segurança alimentar, Criação de emprego, Combate a Pobreza, Fome e Miséria, podia-se fazer face aos problemas de mudanças climáticas, quiçá ajudando no verdadeiro sentido da a cumprir alguns objectivos do milénio,…

    Pois corria-se riscos menores de vendas, de equipamentos de segurança e protecção, pois deve fazer parte integrante destas embarcações ratificadas, por legislação futura,…se se assim for um dia,…

    Oxalá que sim,…

    Por quem quer ajudar faz na hora jamais fica a espera, agi, faz

    Se se queres ver o País(Território/População), bem

    Acredita em ti, todos juntos somos capaz

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  2. ANCA

    14 de Janeiro de 2016 at 13:55

    O mar deve ser visto como parte de oportunidade de criação de empresas, postos de trabalho, receitas económicas financeiras, tendo sempre em conta questões da segurança, as consequências alterações do clima.

    Temos problemas de produtividade, criação de empresas, postos de trabalho, arrecadação de receitas internas,…

    Vejam dados estatísticos sobre a economia do mar,…

    No que a pesca artesanal diz respeito segundo INE-STP tinha-mos em 2006 somente 3948 pessoas ligadas ao ramos das pescas, sendo que maioria pagava pouco ou nada de impostos, sobre captura dos recursos naturais do Estado, Estado este que nos pertence a todos,…por falta de estruturação, organização, modernização do sector da economia do mar,…. quem diz economia do mar diz outras áreas, agricultura, alguns serviços, etc,……pois que assim somente continuaremos a produzir 10%, daquilo ao qual necessitamos, para fazer face as necessidades prementes internas, na garantia de Estado de Deveres e Direitos, social, cultural, ambiental, desportivo, político, económico financeiro, subjugados a uma forte dependência económica financeira externa.

    Se se queres ver o País(Território/População) bem.

    Acredita em ti, és capaz

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  3. Maria Susana

    14 de Janeiro de 2016 at 20:10

    Coisas como esta nos dá vontade de ouvir e ler.
    Enquanto a justiça santomense tem vindo a sabotar o processo de desenvolvimento do país, colaborando com gatunos e protegendo assassinos, as instituições internacionais e parte do governo têm feito esforço para por o país a andar. Mas o país é um sistema. Se alguns puxam para frente e outros puxam para trás, o país não pode avançar.
    Mas aproveito para congratular com este projeto, já que temos vindo a assistir ações que tocam diretamente a camada mais baixa.
    Pescadores que venderem os equipamentos recebidos devem ser penalizados.
    Obrigado Banco Mundial e outros parceiros nossos
    Abaixo a justiça santomense
    Bem Haja povo santoemense
    MS

  4. Os Kibanza

    15 de Janeiro de 2016 at 8:57

    Cheee! O Sr Arlindo de Carvalho ainda e o director do ambiente? Baboiuku bo!!
    Meus Srs, nao tenho nada contra o homem, mas o tipo ja leva mais de decada naquela DRETORIA. Deve ser hiper-competente o gajo

  5. Ambrosio Catana

    15 de Janeiro de 2016 at 11:48

    Por falar em pescadores e ajuste de contas com pescadores, tive informacoes que um tal jornalista adelino lucas tem vindo a fazer campanha junto dos pescadores anunciando nas entrelinhas que sera candidato as presidenciais? Alguem podera confirmar isso?

  6. caboverdiano

    18 de Janeiro de 2016 at 11:26

    Os pescadores já deveriam pagar imposto anual assim como os motoqueiros pagam e não têm toda essas atenção do estado de STP. E ainda por cima “os gajos” vendem os equipamentos que lhe são oferecidos para suas próprias seguranças. Gatos , ratos sapos, avestruz …cahticesssss que raiva……pá!

Leave a Reply

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

To Top