Em Setembro de 2015, Manuel Roque, empresário são-tomense proprietário do estaleiro com o mesmo nome, mostrou aqui no Téla Nón o início da concretização de um sonho. Construir o primeiro navio em São Tomé e Príncipe a base de chapas de aço, para pôr fim a falta de transporte marítimo na ligação entre as duas ilhas.
O empresário são-tomense, estava animado na realização do seu sonho pessoal, e o técnico de construção naval contratado nos Açores –Portugal, dava todas as garantias de que o navio seria lançado ao mar em Fevereiro de 2016.
Manuel Roque investiu fortemente no projecto. Mas desde os finais de Dezembro de 2015, começou a perceber que tinha caído no Conto do Vigário. «O projecto neste momento está parado. Há um incumprimento contratual que nos impede de avançar com a construção. Já gastamos muito dinheiro, acima daquilo que tínhamos perspectivado. Contratamos a pessoa errada, a firma errada», desabafou Manuel Roque em conversa com o Téla Nón.
No seu estaleiro e com olhos fixos no casco do futuro navio, Manuel Roque, explicou que o técnico português de construção naval, para além de ter entrado em incumprimento a nível de prazos, «começou a extravasar os objectivos para o qual tinha sido contratado».
Um conto do vigário que extorquiu ao empresário são-tomense mais de 20 mil euros. «Neste momento temos apenas um casco que ainda não está terminado. Falta-nos os motores, os hélices, os veios, que já foram pagos e não recebemos. Sem os equipamentos não podemos concluir a obra. Neste momento estamos com mais de 200 mil euros empatados», sublinhou Manuel Roque.
O de Manuel Roque em fazer algo diferente para São Tomé e Príncipe em termos de ligação marítima entre as duas ilhas, chocou com as curvas criadas pela firma de construção naval dos Açores, contratada e paga para executar a obra. «Uma vez que o contrato remete para a comarca de São Miguel nos Açores, é lá onde o conflito deve ser dirimido. O caso está entregue aos nossos advogados», conclui.
Chocado com a situação o empresário nacional preferiu não avançar com mais pormenores a volta do Conto do Vigário.
Abel Veiga
Lurdes
28 de Janeiro de 2016 at 19:14
Isto nao vai ficar em nada.O mal foi do Sr que ficou sem o dinheiro.O tribunal tem k funcionar mesmo sendo estrangeiros
MIGBAI
29 de Janeiro de 2016 at 9:56
Cara colega “Lurdes”
Por favor leia a notícia toda.
«Uma vez que o contrato remete para a comarca de São Miguel nos Açores, é lá onde o conflito deve ser dirimido. O caso está entregue aos nossos advogados»
Assim sendo, os nossos tribunais são incompetentes para julgar este caso, porque as duas partes assim o quiseram.
Lurdes
29 de Janeiro de 2016 at 17:11
Li bem a noticia e aguardo o desfecho.Vamos ver o que vai dar…
Atento ao Dossier
28 de Janeiro de 2016 at 22:13
Não me digam que pela primeira vez houve um Português
que conseguiu enganar um Santomense.
Vamos esperar pela resposta do Português,para depois
tirar-mos conclusões…
MIGBAI
29 de Janeiro de 2016 at 9:53
Muito bom dia.
Se a comarca para dirimir o caso é nos Açores, sorte a nossa, pois pelo que sei, os tribunais cíveis trabalham muito melhor nos Açores e como tal, ficaremos a saber quem realmente falhou no caso.
Lá não há compadrios, temos que esperar para saber, até lá são os dois inocentes e culpados ao mesmo tempo, isto é, são réus e ofendidos ambas as partes.
CARLA
29 de Janeiro de 2016 at 10:01
Bom dia
Direito de resposta.
Venho responder á seguinte noticia referente á construção de navio .
Muito me indigna publicarem uma noticia sem tambem ouvirem a parte atinjida ,é mais facil denegrirem e contar mentiras ,factos que não são verdadeiros contados pelo Sr.Manuel Roque .
Mas como estamos com a razão do nosso lado é mais facil para esse senhor ,desculpar-se,com uma noticia.
A empresa “construtora” que agora é ,porque o Sr.Manuel Roque até agora ,nunca nos tinha dado a conhecer ,talvez por ter alguma coisa a esconder.
Mas teria muito para dizer e responder mas iremos na sua devida altura expor os factos verdadeiros e documentados ,respeitante aos equipamentos de construção que são todos da empresa dos açores e não do Sr.Manuel Roque confirme o afimou ,dos valores do navio ,do contrato,dos prazos ,dos valores em débito,projecto ,imcumprimentos da parte do Sr.Manuel Roque e muito mais.
Este assunto será entregue a quem de direito.
cpts
A gerencia
luisó
29 de Janeiro de 2016 at 10:35
Já estou a ver tudo….outro que tentou enganar um tuga mas parece que desta vez vai sair-se mal…
Manuel dos Santos
30 de Janeiro de 2016 at 7:11
Não conclusões precipitadas! Não sabemos quem realmente é culpado nesta história.
CARLA
29 de Janeiro de 2016 at 10:03
Bom dia
Direito de resposta.
Venho responder á seguinte noticia referente á construção de navio .
Muito me indigna publicarem uma noticia sem tambem ouvirem a parte atinjida ,é mais facil denegrirem e contar mentiras ,factos que não são verdadeiros contados pelo Sr.Manuel Roque .
Mas como estamos com a razão do nosso lado é mais facil para esse senhor ,desculpar-se,com uma noticia.
Manuel dos Santos
30 de Janeiro de 2016 at 7:19
Sra. Carla, eu acho que a Sra. deveria fazer o mesmo que o Sr. Manuel Roque fez, isto é contar a sua versão à redação do telanon. Dar a sua opinião aqui embora esteja no seu direito muitas pessoas não a ouvirão porque não leem comentários.
CARLA
30 de Janeiro de 2016 at 17:49
Boa Tarde Sr.Manuel Santos ,
Agradeço comentário .
luisó
28 de Janeiro de 2016 at 23:14
Desculpem mas isso é barco ? nunca vi….
Mais parece uma arca de noé para os corruptos fugirem da ilha quando esta for ao fundo…
Original
29 de Janeiro de 2016 at 7:27
Caro Empresário Manuel Roque,S.Tomé e Príncipe é um terreno 100% fértil para qualquer malabarista porque de topo à base não se aproveita nada menos a alma que não merece, que também é contado nas palmas de mão.
Levy Cauíque quer um tacho na Empresa ADI ou TVG (Televisão do Governo)
29 de Janeiro de 2016 at 8:36
Pela primeirva vez em 41 anos, um Português engana um São-tomense.
Não é esse o slogan do A.D.I. para este ano 2016, os 41 anos ou 40 anos? Porque este ano já faz 41 anos. Não vão mudar de slogan de 40 para 41 anos?
CARLA
29 de Janeiro de 2016 at 10:04
A empresa “construtora” que agora é ,porque o Sr.Manuel Roque até agora ,nunca nos tinha dado a conhecer ,talvez por ter alguma coisa a esconder.
Mas teria muito para dizer e responder mas iremos na sua devida altura expor os factos verdadeiros e documentados ,respeitante aos equipamentos de construção que são todos da empresa dos açores e não do Sr.Manuel Roque confirme o afimou ,dos valores do navio ,do contrato,dos prazos ,dos valores em débito,projecto ,imcumprimentos da parte do Sr.Manuel Roque e muito mais.
Este assunto será entregue a quem de direito.
cpts
A gerencia
Alberto
29 de Janeiro de 2016 at 10:38
Não se deve misturar alhos com bugalhos.
A César o que é de César, isto é, à justiça o que é da justiça.
Para quê, a propósito de um assunto de tribunais, vir com brejeirice, falar de portugueses e de saotomenses, como se aqui estivesse em causa assuntos entre dois Estados independentes? Que se saiba, os tribunais funcionam, como se espera que funcionem num estado de direito. Que mais há a “discutir”?
Alberto
29 de Janeiro de 2016 at 10:53
Não posso deixar de referir que a política editorial deste site de notícias, não cumpre serviço público sempre que desrespeita regras básicas como confirmar as fontes e garantir um mínimo de veracidade nas “caixa altas”; Téla Nón,titula a notícia (“caixa alta”) com um juízo pré-concebido (leia-se: preconceito) em que uma parte foi ludibriada por outra. Pelo que já li em comentários anteriores, pode não ter sido bem assim…
É que o sol quando nasce deve ser para todos.
Alex Sandra
29 de Janeiro de 2016 at 14:39
Acho que não se deve tirar conclusões precipitadas. Nunca conheci um caso de um Portuguès ter enganado a um São-tomense em negócios. Aguardo ansiosamnte a resposta do Português.