Shang Fu é o nome do navio pesqueiro de origem taiwanesa, que no passado dia 12 de Setembro, foi capturado pela Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe numa missão conjunta com militares da marinha de Portugal, que operam no navio patrulha Zaire.
A embarcação de pesca foi capturada nas águas territoriais de São Tomé e Príncipe, na prática de actividades ilegais de pesca. Quase 15 dias depois da apreensão do navio, o Governo são-tomense não se pronunciou sobre o caso.
Foi graças a um comunicado do Estado maior General das Forças Armadas de Portugal, divulgado pela agência portuguesa de notícias- Lusa, que o mundo, e uma pequena parte da opinião pública são-tomense, ficou-se a saber, que o navio pesqueiro com bandeira da Namíbia e com pescadores de Taiwan, da Namíbia e de outras nacionalidades foi capturado nas águas nacionais na prática de actividades ilegais durante a pesca.
Também ficou-se a saber através do tal comunicado do Estado Maior General das Forças Armadas de Portugal, via Lusa, que o navio tinha licença para pescar na zona económica exclusiva são-tomense.
Na segunda feira 25 de Setembro, no quadro da cooperação militar entre São Tomé e Príncipe e Portugal, no âmbito da segurança marítima, mais um navio da armada portuguesa, atracou a largo da ilha de São Tomé. Trata-se do navio Viana de Castelo.
No quadro da cooperação militar entre os dois países, alguns militares da guarda costeira, estão a ser formados a bordo do navio da armada portuguesa. Na ocasião o Téla Nón pôde registar as declarações do sub-tenente Versiley Guimarães da guarda costeira de São Tomé e Príncipe, segundo as quais, o navio que foi capturado no dia 12 de Setembro, já tinha zarpado de São Tomé, ou seja, foi posto em liberdade.
Segundo o sub-tenente da guarda costeira, o barco de pesca Shang Fu, « é da República de Taiwan». O oficial da guarda costeira, falou do caso da capturado do Shang Fu, como um exemplo de sucesso na parceria entre a guarda costeira e a marinha de Portugal.
A formação em curso dos militares da guarda costeira a bordo do navio Viana de Castelo da armada portuguesa, reforça segundo o sub-tenente, as capacidades operacionais dos militares da guarda costeira. O sub-tenente Versiley Guimarães e outros colegas seus em formação, fazem parte do grupo de militares da guarda costeira que operam no navio Zaire, que Portugal destacou em São Tomé desde o início do ano para garantir a fiscalização da Zona Económica Exclusiva do país.
No fundo o navio Shang Fu, que capturou mais de 100 toneladas de peixe nas águas nacionais, e que foi apreendido na prática de actividades ilegais de pesca, abandonou São Tomé, sem que as autoridades nacionais prestassem qualquer informação ou esclarecimento ao povo sobre o caso.
O navio terá ficado mais de uma semana detido em São Tomé. O povo são-tomense, com destaque para o chamado povo pequeno, único proprietário dos recursos piscícolas que existem no espaço marítimo nacional, que é 160 vezes maior do que o espaço terrestre, não sabe nada do que se passou.
O navio Shang Fu de Taiwan foi multado por práticas ilegais no território marítimo nacional? Quem passou a licença para o Shang Fu operar no espaço marítimo que pertence a todos os são-tomenses? À troco de quê? Shang Fu paga impostos ao Estado são-tomense pela captura de peixe no mar nacional?
Inúmeras questões sem respostas. O silêncio das autoridades nacionais é comprometedor.
Abel Veiga
Vexado
26 de Setembro de 2018 at 5:27
O shang fu está no poder. Por isso usa e abusa dos prerrogativas dadas e Pedro Carvalho não fica parvo.
Depois vão dizer, que o povo é louco e que bebe muito.
Joao Carlos
26 de Setembro de 2018 at 7:23
Certamente esse Governo corrupto do Patrice Trovoada já recebeu dinheiro de forma obscura para permitir tal pesca nas nossas águas… O Patrice e ADI têm de ser varridos do poder
Martelo da Justiça
26 de Setembro de 2018 at 7:35
Mais uma bandidagem do ADI. Deus tem que nos livrar desses malfeitores no dia 7 de Outubro!! Eles terão que prestar contas ao povo por esses crimes.
arroz podre
26 de Setembro de 2018 at 7:43
O Patrice Trovoada e o ADI só fazem negócios escuros. Na governação do ADI não existe transparência e violam grosseiramente as normas do País.
No dia 7 de Outubro isso deve acabar. O povo pequeno deve abrir bem os olhos.
Democrático
27 de Setembro de 2018 at 17:24
O PATRICE TROVOADA recebeu uma soma em dinheiro para a sua cúpula e lambebotas. O mais corrupto em São Tomé, quero ir mais além para afundar este país de nome Santo. São Tomé e Santo António são santos poderosos. PAtrice Trovoada merece descer as calças para ser açoitado depois ser mandado caminha a pé para pegar avião rumo ao Gabão que é seu país de origem.