Em cada Natal celebramos o nascimento de Jesus. Gerado pelo Espírito Santo no seio da Virgem Maria, nasceu há dois mil anos em Belém da Judeia. Gerado pelo Espírito Santo no seio da Igreja e nos corações dos fiéis cristãos, nasce também hoje, humilde, despercebido e tantas vezes rejeitado neste nosso mundo secularizado.
O mundo tem dificuldade em O receber, mas precisa d’Ele para ter vida verdadeira. Ele é o logos por quem tudo foi criado e n’Ele tudo subsiste (cf. Cl 1, 16-17). Sem Ele nada tem lógica, nada se mantém; Sem Ele, o homem desconhece-se a si mesmo, degrada-se e corrompe-se. Portanto, como nos diz o Papa Francisco, o Natal inaugura uma nova era, onde a vida não se programa, mas se doa; onde não se vive mais para si, de acordo com os seus próprios gostos, mas para Deus e com Deus, porque a partir do Natal Deus é o Deus connosco.
Natal é o absoluto de beleza. A beleza é sempre a marca da presença de Deus no mundo, a custódia irradiante do absoluto da bondade, isso que dá o ser apenas pelo bem de fazer bem. Todavia, o ser humano experimenta, esta glória do bem que se faz, de Deus que vem ao mundo em cada meu ato de bem.
Vicente Coelho

Carlos
24 de Dezembro de 2018 at 20:48
Gostei do artigo, em poucas palavras, disseste o fundamental. Feliz Natal
Perry
24 de Dezembro de 2018 at 21:14
É pena como o Natal tem vindo a perder o seu sentido original. Sabemos o hoje o Natal é comes e bebes. Bom texto
Azy
24 de Dezembro de 2018 at 21:33
Simples e verdadeiro…
Pedro
25 de Dezembro de 2018 at 2:08
Boa síntese. Deus que vem ao mundo em cada meu ato de bem , gostei desta frase.
Paulo
27 de Dezembro de 2018 at 10:10
Um Feliz Ano novo para todos.
Luís
29 de Dezembro de 2018 at 12:38
Gostei.
Muito bem.