Sociedade

Mais arroz para garantir a estabilidade social e política

Em São Tomé e Príncipe, o arroz determina muito da estabilidade social e até mesmo política que o país pode viver durante um ano.

A rotura do stock do arroz gera mal estar social, e o produto acabou por se transformar num importante trunfo eleitoral em São Tomé e Príncipe.

Japão é o parceiro tradicional de São Tomé e Príncipe, no fornecimento gratuito de arroz para alimentar a população, muito dependente deste cereal.

Na terça – feira, o governo do Japão através do embaixador Masaaki Sato, entregou ao Governo são-tomense 157 contentores com 3390 toneladas de arroz. As 3390 toneladas de arroz só cobrem  1/3 das necessidades nacionais de consumo do produto.

O arroz ofertado pelo Japão é o mais procurado pela população. É vendido a 13 dobras o quilo.  O embaixador do Japão, exigiu na ocasião que o governo faça boa gestão do arroz ofertado, principalmente o fundo de contra-partida. «Espero que o Governo são-tomense continui a gerir rigorosamente a recepção do arroz e o fundo de contra-partida resultante da venda do produto»afirmou Masaaki Sato.

O fundo de contra-partida resultante da venda do arroz ofertado, é utilizado para a implementação de projectos de desenvolvimento social. No passado parte importante do fundo de contra.partida do arroz foi delapidado. Daí a razão de ser da chamada de atenção do Governo d o Japão.

A ministra do Turismo, Cultura e Comércio, Maria da Graça Lavres, recebeu o donativo alimentar do Japão, e anunciou que a ajuda, «vai contribuir para a garantia da segurança alimentar em São Tomé e Príncipe, e vai nos ajudar a resolver grande parte dos problemas sociais, uma vez que para além de ser vendido a população, também vai ser distribuído aos organismos sociais que têm tanta carência do arroz para o seu menu diário», precisou a ministra.

Arroz do Japão deverá manter a estabilidade social, e o sossego político, durante as próximas semanas.

Abel Veiga

9 Comments

9 Comments

  1. Jorge de Jesus

    6 de Março de 2019 at 11:44

    Mais arroz para o negócio dos camaradas
    O deputado do Príncipe pode esfregar as mãos pois mais alguns milhares de sacos irão para o mesmo e não para os comerciantes da Região
    O lote anterior que chegou ao país não se viu a vender de forma pública. Era só esquemas nas lojas. Eu pessoalmente passei por várias lojas que diziam que tinham recebido e quando chegava dizima só que já acabou.
    Isto é uma pouca vergonha. Coisas estranhas têm estado a acontecer neste país e que muitas vezes pergunto em que direção estamos a ir.
    De certeza que haverá pessoas a dizer, deixa o Governo, eles começaram agora, ou outro governo fez pior etc. mas a mim não me interessa o que o outro governo fez de pior, o que me interessa é viver o presente e ter esperança no futuro. Se dei o meu voto na mudança, quero ver as coisas mudarem para melhor e não me virem com cantigas de que o outro fez igual ou pior.
    Espero que a senhora Ministra que já demonstrou que não tem experiência nenhuma nas questões comerciais ou na pasta que esta a administrar pelo menos aprenda e evite vender arroz apenas para Deputados que têm loja como o tem feito no Príncipe e que ordene que o arroz esteja disponível para todos sem excepção
    Bem haja o nosso país
    José

    • Fla von von

      6 de Março de 2019 at 14:07

      Esse não devia ser chamado de deputado e é bom denunciar com nomes esses deputados , comerciantes , camaradas etc para se tomar medidas severas

    • Realista

      7 de Março de 2019 at 10:40

      Mano tomar medidas severas com esses deputados melhor eskecer desde kuando k deputados e diretores são banidos em São Tomé ?

  2. ANCA

    6 de Março de 2019 at 14:12

    Depois os políticos deste país, acham que estão a trabalhar muito para o desenvolvimento do País Território/População/Administração.

    Como o secretário de estado do comércio, e a ministra do Turismo a receberem os sacos de arroz do Japão, sobretudo o secretário de estado do comércio, numa vaidade tal, como que os sacos de arroz fossem produzidos pelos os agricultores Sãotomenses, com óculos escuros sorriso de orelha a orelha, sem lembrar que é a mão do seu povo que está por baixo,ao invés de pensar nas soluções de abastecimento do mercado interno, quanto ao desenvolvimento crescimento da produção agrícola, agro pecuária, do desenvolvimento formas de evolução do comércio nacional, a produção horticultura, insumos animais para alimentação da população, etc…

    Como esperamos evoluir, sem conhecimento prévio, das nossas necessidades, dos nossos recursos humanos naturais, etc…?

    Pois depois de estarem no poleiro, gostam de achar que são os maiores, esquecem de estruturar e organizar o País Território/População/Administração.

    Até quando

  3. Frederico Ferreira Major

    7 de Março de 2019 at 10:48

    Japoneses deviam ensinar aos santomenses a cultivarem o arroz e dizer-lhes é com trabalho she faz um país prosperous.

  4. SAMPONHA

    8 de Março de 2019 at 10:57

    Senhor Primeiro Ministro que se faça com urgência uma auditoria as contas da Universidade de S.Tomé e Príncipe.Saber quanto é que a Universidade paga d aluguer a casa onde funciona a Reitoria, quanto é que cada Pólo Universitário deposita na única conta da Universidade. Como se processa o seu levantamento e muito mais A senhora Ministra da Educação e de Ensino Superior que se faça uma visita as instalações dos Pólos Universitários para depois da visita reunir com os alunos docentes e não docentes e ouvir as suas preocupações. Quando cada aluno paga por mês 500,00, 525,00, 550,00, 350,00 ,dependendo dos cursos ele deve ter no mínimo as instalações em condições.Já na altura para que a senhora Ministra se possível acompanhada do senhor Primeiro Ministro e Chefe do Governo fazer efectuar estas visitas, não é estar a Reitoria preocupar-se apenas ser jubilado equiparado aos outros Órgãos de Soberania Nacional. Por isso esqueceram da classe Não Docente,em que para ser Reitor deve ter a categoria Doutorando

  5. jordão fernandes

    8 de Março de 2019 at 15:41

    Mais arroz para os senhores Antonio Burro, Loja Papagaio, Manuel Martins ou seja Manuel Sãozinha etc.
    Agora já não vamos chamar mais arroz de Japão, mas sim Arroz dos camaradas.
    Viva Camaradas do MLSTP
    Agora Tudo é Nosso
    Viva

  6. Rapaz de reboque

    12 de Março de 2019 at 13:42

    Porra muito arroz se fala nesta terra, parece que nao outra coisa que possam comer, trabalhem mais deixem de ser parasitas

  7. T

    16 de Março de 2019 at 10:13

    Até quando iremos continuar nessa brincadeira?

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