Sociedade

Angola e outros 47 países mantêm restrições de viagem relacionadas com HIV

Foto Unicef/ Frank Dejongh

HIV: dos 48 países e territórios que mantêm restrições, pelo menos 30 ainda impõem proibições à entrada ou permanência e residência.
Agências da ONU pedem fim da medida; Pelo menos 30 Estados ainda impõem proibições à entrada ou permanência e residência de pessoas com HIV; outros 19 deportam não-nacionais com base em seu status ou podem exigir teste para um estudo, trabalho ou visto.

O Programa das Nações Unidas para o HIV/ Aids, Unaids, e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, Pnud, estão pedindo a 48 países que removam todas as formas de restrições de viagens relacionadas ao HIV. Angola faz parte da lista.

Em nota, as duas agências pedem aos países que cumpram as promessas feitas na Declaração Política sobre o Fim da Aids, de 2016, que considera restrições de viagem baseadas no status de HIV como discriminatórias.

Além de Angola, a lista inclui países como Austrália, Cuba, República Dominicana, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Iêmen. Foto: ONU

Proibições

A diretora executiva do Unaids, Gunilla Carlsson, disse que estas limitações “violam os direitos humanos e não são eficazes para alcançar a meta de saúde pública de prevenir a transmissão do HIV.”

O diretor do Grupo de HIV, Saúde e Desenvolvimento do Pnud, Mandeep Dhaliwal, afirmou que estas práticas “alimentam a exclusão e a intolerância, fomentando a perigosa e falsa ideia de que as pessoas em movimento espalham doenças.”

Dos 48 países e territórios que mantêm restrições, pelo menos 30 ainda impõem proibições à entrada ou permanência e residência. Outros 19 deportam não-nacionais com base em seu status. Outros podem exigir um teste como um requisito para um estudo, trabalho ou visto de entrada.

Países

A maioria dos países que mantêm restrições de viagem estão no Oriente Médio e no Norte da África, mas muitos países da Ásia e do Pacífico, Europa Oriental e Ásia Central também impõem restrições.

O diretor executivo da Rede Global de Pessoas Vivendo com HIV, Rico Gustav, disse que “é realmente incompreensível” que estas restrições “ainda existam.”

Por outro lado, o relator especial sobre o direito de todos aos mais altos padrões de saúde, Dainius Pūras, afirmou que estas políticas “não são baseadas em evidências científicas, são prejudiciais aos direitos humanos e perpetuam a discriminação e o estigma.”

Os novos dados compilados pela Unaids incluem, pela primeira vez, uma análise dos tipos de restrições e incluem casos em que as pessoas são forçadas a fazer um teste para renovar uma autorização de residência. Os dados foram validados com os Estados-membros.

Além de Angola, a lista inclui países como Austrália, Cuba, República Dominicana, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Iêmen.

Desde 2015, quatro países tomaram medidas para levantar estas restrições, Bielorrússia, Lituânia, República da Coreia e Uzbequistão.

Parceria Téla Nón / Rádio ONU

1 Comment

1 Comment

  1. Nuno Menezes

    3 de Julho de 2019 at 9:23

    Angola e outros 47 países mantêm restrições de viagem relacionadas com HIV.

    E existe esse mesmo controlo dentro da Europa ou mesmo Paises G20 ?

    A Data Base dessa mesma doenca nao esta Publica,para qualquer cidadao verificar nomes de Pessoas que assim esta contaminada com HIV, mais no entanto os mesmos Podem viajar para ANGOLA e outros 47 paises que mantem restricoes de viagem relacionadas com HIV e contaminarem Mulheres e Homens que assim nao tem essa doenca HIV.

    A melhor solucao ‘e medicacao para assim curar HIV igual que assim temos medicacao para uma constipacao.

    Mais no entanto UFO dizem eles que existe a cura para a doenca HIV,tanto ‘e que os mesmos ao aparecerem no earth os mesmos comparecem com Luz e muitas das vezes de varias cores,e tambem a NAVE UFO fazem lindos desenhos no chao e Nos os Humanos nao sabemos explicar da aonde vem ou mesmo aonde vivem e tambem existe muitas perguntas como por exemplo: se UFO Nave tem luz os mesmos tem Luz na sua propria casa,gas e etc.. e quem sabe Broadband com nome CST.

    Nuno Menezes
    Lincoln,Reino Unido

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