BP – British Petroleum, está presente em São Tomé e Príncipe desde o ano 2018. A companhia petrolífera diz que integrou uma parceria, que envolve a Kosmos Energy e ANP-STP(Agência Nacional de Petróleo de São Tomé e Príncipe).
A BP, explica num comunicado enviado ao Téla Nón, que está presente nos blocos 10 e 13 da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe (cerca de 6900 km2 cada). Blocos de petróleo onde é operadora com 50% de direito de participação, a petrolífera Kosmos Energy com 35%, e a ANP-STP detém 15%.
Com interesse nos recursos petrolíferos ainda em fase de prospecção em São Tomé e Príncipe, a BP, está a financiar projectos no domínio social. O sector da saúde é um dos alvos do apoio da BP.
«Um conjunto de profissionais de saúde, entre médicos e enfermeiros santomenses foi reconhecido pela American Heart Association (Associação Americana do Coração) como parte do programa de formação local da companhia petrolífera British Petroleum», refere o comunicado.
A companhia petrolífera detalha que «a iniciativa de investimento tem como principal finalidade apoiar a formação de médicos e enfermeiros em São Tomé e Príncipe, permitindo-lhes obter competências de suporte básico de vida e suporte avançado de cuidados cardiovasculares.
No total, 13 enfermeiros e médicos locais concluíram com êxito as avaliações teóricas e práticas no suporte básico de vida. Outros dois médicos e um enfermeiro prosseguiram os estudos para obter a qualificação de suporte avançado de vida cardiovascular, tendo recebido da American Heart Association os respectivos certificados pelo reconhecimento dos esforços empreendidos».
Todos os profissionais de saúde que beneficiaram do programa de formação e capacitação apoiado pela BP, «estão actualmente a trabalhar no Hospital Central Ayres de Menezes, em São Tomé, uns no setor das urgências, outros nos primeiros socorros e cirurgia, o que lhes permite pôr em prática os conhecimentos adquiridos e melhorar a assistência médica aos cidadãos», acrescenta o comunicado.
A companhia diz que o seu compromisso social, tem outros alvos. «A BP também apoia um segundo grupo de formandos constituído por quatro médicos, que concluíram com sucesso o curso básico de suporte de vida e começarão em breve a qualificação de suporte avançado de vida cardiovascular. Espera-se que o grupo conclua a formação no final deste ano,estando aptos para reforçar o sistema nacional de saúde em São Tomé e Príncipe».
Daniel Ndzi Shirmboh, gestor da BP em São Tomé e Príncipe, também se pronunciou sobre o programa de formação de quadros nacionais do sector da saúde. O gestor da BP em São Tomé, considerou o programa como um compromisso contínuo da companhia petrolífera para com o desenvolvimento social de São Tomé e Príncipe.
«Os formandos podem aproveitar as competências que desenvolveram e colocá-las em prática no principal hospital do país, servindo os residentes durante anos. Deste modo, em meu nome pessoal e em nome da companhia que represento, gostaria de felicitar todos os formandos pelo seu trabalho árduo e progressos e anunciar que os cursos de formação fazem parte de um programa de desenvolvimento social mais amplo», pontuou.
No comunicado a BP, definiu para os próximos 4 anos, a realização de várias actividades de investimento social com vista a promover o desenvolvimento económico do pais e não só. A protecção do ambiente é uma das prioridades, assim como o acesso à energia e a educação.
«A BP se compromete em trabalhar com funcionários locais, organizações da sociedade civil e os nossos parceiros de desenvolvimento, no sentido de implementar estas acções ao longo dos próximos tempos. No âmbito deste compromisso social, a BP será um parceiro responsável e privilegiado pelo país e pelas comunidades com as quais vai trabalhar», concluiu o comunicado da BP.
Abel Veiga
Revoltado
20 de Novembro de 2019 at 7:08
O que se precisa é de especialistas de verdade. Não essas pequenas formações para ” fazer inglês ver”. Nem este governo, nem o último do PT, não se preocupam com isso! Uma vergonha Edgar Neves, Jesus Trovoada!
STP - #inblackout#
20 de Novembro de 2019 at 11:42
o que precisa-se mais é mudança de mentalidade (mindset)…….pode ter mestrado, doutoramento, mais dez mil uma formação…..o país não vai avançar com mentalidade de prejudicar o próximo, ausência de disciplina e controlo, e não colocar o desenvolvimento de STP e da pátria acima de qualquer interesse individual, não mudança possível………o sistema da saúde está perto do abismo…..acompanha as sucessivas má governação do país…não é de hoje…é ciclo….aguardando o tempo para mudança……até um dia, enquanto houver esperança.
LIBREVILLE
20 de Novembro de 2019 at 16:56
Se for para formar e prestar mau serviço aos utentes é melhor deixar como esta!!!
Muitas mortes no Hospital Ayres de Meneses é por negligencia, muitos pacientes acabam por falecer dada por culpa dos médicos, depois inventam causas para por no relatório.
Atual Diretor do Hospital Ayres de Menezes (Pascual D Apresentação),cirurgião, negou operar uma criança que acabou por falecer na sala de operação, hoje o Sr. Edgar Neves (ministro de quinta) permeou-lhe com cargo de Diretor. O caso esta no ministério publico que até hoje não conheceu a sentença final.
Eu desafio o governo a inspecionar a atividade medica em todos os serviços de saúde.
Seabra
25 de Novembro de 2019 at 1:45
Vocês que reclamam sobre este projeto, aliás, ainda nem se realizou para se vercomo vai funcionar, e já estão aí a DESACREDITAR o projeto.
Vocês têm outra proposta que supõe ser a melhor ? Então publiquem.
Proponho, que a partir de agora , todas /os que descordarem com um projeto devem explicar a razão ( argumentos sólidos )
, e apresentarem a proposta deles /as. Não devemos e nem podemos continuar a reclamar, a criticar sem explicar e sem propôr. Veremos !