Notícia extraída do Jornal Correio da Manhã – Portugal
Estes doentes são portadores de doenças que precisam de cuidados especializados que não existem nos seus países.
Lusa
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tratou 8.344 doentes oriundos dos países africanos lusófonos, entre 2016 e 2019, sendo a maioria oriunda da Guiné-Bissau, segundo dados oficiais.
Estes doentes, que são enviados para Portugal ao abrigo dos acordos de cooperação entre Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, são portadores de doenças que precisam de cuidados especializados que não existem nos seus países.
As especialidades mais procuradas são a cardiologia, a oncologia, a oftalmologia, a pediatria, a urologia, a otorrinolaringologia, a cirurgia geral e cirurgia pediátrica, a ortopedia e a neurocirurgia.
Segundo dados da Direção Geral da Saúde (DGS), nestes quatro anos a Guiné-Bissau foi o país que fez mais evacuações médicas para Portugal (53%), seguindo-se Cabo Verde (31%) e São Tomé e Príncipe (12%).
No total, Portugal tratou 1.748 doentes enviados por estes países africanos de língua oficial portuguesa em 2016, 2.705 em 2017, 2.307 em 2018 e 1.595 em 2019.
No ano passado, Angola enviou para Portugal 46 doentes, Cabo Verde transferiu 619, a Guiné-Bissau 681, Moçambique 35 e São Tomé e Príncipe 234.
Nestes anos, Angola enviou em 2018 o maior número de doentes para Portugal (123), tal como a Guiné-Bissau (1.682), Cabo Verde e São Tomé e Príncipe enviaram mais em 2018 (659 e 284 respetivamente) e Moçambique atingiu o maior número em 2019, com 35 doentes.
Estes acordos de cooperação internacional no domínio da saúde visam assegurar, nas mesmas condições dos cidadãos nacionais, a assistência médica de doentes enviados pelos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).
Em Portugal encontram cuidados de saúde hospitalares e em regime de ambulatório no SNS, para os quais o sistema de saúde do país de origem não tem capacidade técnica para os prestar.
Segundo a DGS, estes doentes estão sujeitos a regras e procedimento no acesso ao SNS que os distinguem dos demais cidadãos estrangeiros, por força da aplicação dos referidos acordos de cooperação, adquirindo o estatuto de doentes evacuados.
Para receberem o tratamento em Portugal, estes doentes têm de ser aprovados pela Junta Médica Nacional ou pela autoridade de saúde competente do respetivo país de origem.

Lucas
28 de Setembro de 2020 at 9:50
O porquê desta situacao?
Porque é que tem que ser assim?
E porque não o contrário?
Virem outros povos buscar alivio para as suas maleitas em São tomé?
Alguem que me explique
Agradecia
Rapaz de reboque
28 de Setembro de 2020 at 20:12
Calado eras um poeta, neste caso se nao escrevesses tolices
Lucas
29 de Setembro de 2020 at 4:53
Então quer dizer que Africa nunca será um destino de bem estar no campo da saúde um destino de férias com a componente gastronomica,,cultural ou de diversao um destino para o conhecimento com universidades à séria e não esta mentira que por aqui anda, um destino de puro lazer…
Se no campo economico é o que sabemos é um absoluto desastre
Então qual o futuro deste continente?
Já agora,alguem que me diga se o hospital de referencia na capital de São Tomé já tem agua na torneira
Agradecia
Rapaz de reboque
1 de Outubro de 2020 at 17:53
Es um asno sabes o que é que significa asno (BURRO )
luisó
28 de Setembro de 2020 at 10:29
Independentes há 45 anos…….
Toni
28 de Setembro de 2020 at 17:05
Viva a independência… após 45 anos continuamos a seguir para trás mas com orgulho!!!!!!
Vergonha
Sem assunto
28 de Setembro de 2020 at 17:20
Vergonha!
Qualquer tratamento médico mínimo e decente terá que ser feito naquelas paragens, que pudor.
45 anos de recessão, incrível, nenhuma nação aguenta tanto tempo no negativo e andando para trás, enfim!
Já agora, não sendo persiguição, pra quando a saída da ministra da Justiça? Sou contribuinte e pago todos os impostos não posso conviver com esta mediocridade e grosseiria.
Jorge Bom Jesus, da mesma forma que o pusemos ali assim também serás escorraçado dali, continua brincando.