Sociedade

Chocolate e 36 bagagens ficaram em terra

O chocolate de São Tomé e Príncipe produzido por Claudio Corallo, voltou a ser exportado por via aérea.

Isso após várias reclamações feitas aqui no Jornal Téla Nón, por Claudio Corallo, por causa da recusa das companhias aéreas em transportar a produção nacional de chocolate. Recusa justificada na altura pelo facto de o aeroporto internacional de São Tomé e Príncipe, não cumprir com as normas internacionais de segurança para o transportes de cargas. O problema ficou resolvido no primeiro trimestre de 2021.

Assim o produto de alta qualidade produzido em São Tomé conseguiu encontrar espaço na companhia aérea TAP, para continuar a ser degustado nas principais praças da Europa e do mundo.

No entanto, Claudio Corallo revelou para o Téla Nón a grande decepção que teve no último domingo. O carregamento de chocolate foi feito com o aval da TAP. Mas, por causa do excesso de cargas, as caixas de chocolate tiveram que ficar em terra. A companhia portuguesa foi obrigada a cancelar dois voos. Por isso a acumulação de passageiros e de bagagens que tinham que ser despachadas apenas no voo do último domingo.

«O cliente está a espera do chocolate….quando lhe dei a notícia de que a carga ficou em terra, foi triste…a imagem da fábrica de chocolate fica em causa, mas também a imagem do próprio país…» declaro Cláudio Corallo.

O leitor pode ver as imagens da carregamento do chocolate da fábrica para o aeroporto, e o descarregamento na fábrica após recusa de embarque por falta de espaço.

Por outro lado, alguns passageiros seguiram viagem no voo de domingo, mas as bagagens ficaram em terra. O Téla Nón apurou que pelo menos 36 bagagens ficaram em terra.

A maioria das bagagens tem produtos frescos que já estão em avançado estado de deterioração. Dados recolhidos pelo Téla Nón indicam que as bagagens não têm seguro, e o conteúdo sobretudo produtos frescos não foi declarado. Uma obrigação legal que não foi cumprida pelos passageiros. Por isso a maioria das bagagens poderá ser destruída, e os passageiros não poderão ser ressarcidos por causa da deterioração do conteúdo da bagagem.

Abel Veiga

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