No ano 2015, a população da Vila pesqueira de Santa Catarina, localizada na parte norte da ilha de São Tomé, foi confrontada com um fenómeno estranho. Ondas gigantes invadiram a vila. Várias casas ficaram destruídas.
O fenómeno estranho é um dos impactos das mudanças climáticas. O projecto de investimento em resiliência das áreas costeiras da África Ocidental, (WACA), entrou imediatamente em acção, em busca de resposta para proteger a população de Santa Catarina.
Financiado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Global para o Ambiente, o projecto WACA deu início em Agosto do ano 2020, as obras para a construção da zona de expansão para albergar as populações que ainda residem a beira-mar, em Santa Catarina. Também foi lançada a obra de construção do muro de contenção da turbulência marítima.
O muro que protege as canoas (pirogas) e a própria Vila, estende-se por mais de 500 metros em torno de Santa Catarina.
O Ministro das Infra-estruturas Osvaldo Abreu, chamou a atenção do povo de Santa Catarina para o desafio que a Vila tem nas mãos. A adaptação às mudanças climáticas. Por sinal o mesmo desafio que o mundo também enfrenta actualmente.
«O clima está a mudar. A temperatura está a aumentar. As ondas estão a aumentar, e o nível do mar também esta a aumentar. …Temos o mar a invadir o nosso território. Portanto a nossa população que habita as zonas costeiras esta em perigo..», declarou o ministro.
Osvaldo Abreu, recordou que face ao perigo que paira sobre a vida dos habitantes de Santa Catarina, é obrigação do Governo proteger os cidadãos, assim como as suas actividades económicas, com destaque para a pesca.
Por isso segundo o ministro a importância do muro erguido na praia. Vai proteger as embarcações dos pescadores, e também vai evitar que as ondas gigantes engolem a vida em Santa Catarina.
As duas zonas de expansão construídas nos arredores da vila, vão começar a receber novas casas sociais. Arlindo Carvalho, director do projecto WACA, anunciou que o concurso público para construção das casas sociais deverá ser lançado muito brevemente.
Numa primeira fase serão construídas 25 casa sociais, para albergar os pescadores que deverão abandonar a zona costeira da Vila de Santa Catarina.
Abel Veiga
Pedro Costa 2
7 de Junho de 2021 at 5:55
Devem estar a brincar!
Aquele murro de proteção é contra as Ondas Gigantes?
Financiado pelo Banco Mundial e pelo Fundo Global para o Ambiente, muito dinheiro já deve ter entrado para os bolsos dos responsáveis e depois fazem coisas destas e continuam a atirar a areia para os olhos das pessoas. Coitadas das pessoas que acreditam nestas afirmações.
Edy
7 de Junho de 2021 at 6:16
Texto fala de uma coisa e a imagem não tem nada a ver, que informações querem passar?
Mario Rosário
7 de Junho de 2021 at 7:48
Parabéns a comunidade de Santa Catarina. Parabéns aos técnicos do WACA e o seu coordenador que parece ser uma pessoa incansável. O meu tio e primo perderam os seus bens nesta comunidade, devido a força do mar, e hoje nós que vivemos nesta comunidade, sentimos um pouco mais seguro, graças as obras que este projecto tem levado a cabo em santa cataruina.
Bem haja a população da minha querida comunidade e bem haja S.Tomé e Príncipe em geral
Elson Nazaré
7 de Junho de 2021 at 8:30
Fazem uma reportagem sobre a proteção marítima e o que vejo nas imagens são casas velhas
Paulo Durães
7 de Junho de 2021 at 8:44
Porquê não mostram o muro nas imagens? seria bom e da mais credibilidade a noticia vinculada.
Obrigado.
méên cabláá bodje
7 de Junho de 2021 at 10:52
cadê a imagem do muro,…….. isso é que é necessário ver nas fotos, desculpa me pelo meu ponto de visto …
Enfim!
7 de Junho de 2021 at 11:58
Olhar para estás casas me arrepiam até a alma. Parecem casas pre historicas. Coitado do meu povo.
Docas09
8 de Junho de 2021 at 9:42
De facto, Abel Veigas, onde é que está o murro de vedação?
Não era bom apresentar uma imagem deste murro?
Ou esta notícia era apenas para o Ministro falar e fazer a sua propaganda?
Clemilson brasileiro
11 de Junho de 2021 at 18:58
Um país que ganha milhões em ajuda estrangeiras , deveriam fazer casas populares para os pobres ,esses barracos da foto parecem casas pré históricas ?