É profundo o impacto psicológico causado pela tempestade tropical de 28 e 29 de Dezembro, no seio da população do distrito de Lembá, uma das regiões mais afectadas do país.
Na cidade Neves e no interior de Lembá, populares disseram ao Téla Nón que nunca antes tinham visto coisa igual. A força brutal que a chuva demorada deu aos rios permitiu que quase tudo fosse destruído e arrastado. Lembá registou uma vítima mortal.
A maior parte do distrito de Lembá é contornado por montanhas. As enxurradas de 28 de Dezembro de 2021 encontraram nas elevações circundantes às comunidades habitacionais uma espécie de rampa para maior projecção da sua força e violência até chegar ao mar.
«Nunca vi coisa igual», desabafaram alguns populares em conversa com o Téla Nón.
A vila de Santa Catarina actualmente isolada do resto do distrito de Lembá, já tinha testemunhado no ano 2015 a um fenómeno natural extremo, e também desconhecido pela população do norte do país. Trata-se das ondas gigantes que pela primeira vez no ano 2015 invadiram a Vila de Santa Catarina tendo destruído várias casas.
Numa altura em que o Projecto de Investimento em Resiliência da Zona Costeira da África Central (WACA) financiado pelo Banco Mundial executa obras de construção de casas sociais e de novos bairros residenciais para acolher e afastar a população de Santa Catarina da zona costeira, chuvas quase diluvianas provocaram rios de água a partir das montanhas no interior em direcção ao mar.
Os efeitos das mudanças climáticas já estão a ter impacto psicológico no seio da população do norte do país.
«Anteontem houve trovoada aqui, e o povo já está com terror disso. Muita gente dizia irmã Lúcia vem trovoada outra vez, o povo ficou aflito», revelou a irmã Lúcia Cândido.
O futuro não se adivinha fácil para a população mais pobre. «Temos que estar ao lado do governo», apelou a irmã franciscana.
Lúcia Cândido sente que o povo de Lembá «está com medo da chuva e das trovoadas».
Lembá e São Tomé e Príncipe precisam de ajuda para mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Abel Veiga

Pedro Costa
6 de Janeiro de 2022 at 14:24
Isto é o resultado das alterações climaticas, mesmo assim continua; o roubo de areia nas praias, o abate e roubo de arvores nas florestas, as queimadas etc… e o resultado já se faz sentir…. Se calhar era uma oportunidade para as autoridades fazerem a população ver como o seu comportamento terá efeitos nocivos…
Lupuye
6 de Janeiro de 2022 at 14:35
Gostaria de saber porque e que os tecnicos da metereologia nada fizeram para informar a populacao de STP sobre a vinda dessa enxurrada. Hoje em dia ha coisas que se podem prever na metereologia e esta e uma delas. O povo nao tinha que passar por isso sem nenhuma informacao. Pelo menos assim poderiam prevenir e preparar e quem sabe nao teriamos tido mortes. Ate parece que estamos indo para tras.
FCL
6 de Janeiro de 2022 at 14:48
Trovoada esta a preparar o regresso ao seu emprego de Primeiro Ministro, em viagens entre Portugal e Africa. Nariz esta todo “desorado” de testes de Covid
De vez em quando faz uns vídeos mas e so para falar de politica. Situações de calamidade não quer saber
Anjo+do+Céu
6 de Janeiro de 2022 at 14:51
Diaspora Portuguesa, filhos e amigos de Lembá favor de se mobilizar e estender a mão por uma causa Justa.Ajudar e cooperar nesta fase de calamidade.
Camara Distrital de Lembá ser mas dinamico em pedir apoio a Camara do Porto onde está germinado.Povo não pode conviver mas com essa situação.É angustiante
Guiducha
7 de Janeiro de 2022 at 0:15
Os TROVOADA disfarçados em chuvas estão de novo atacando STP. Que maldição !
Vanplega
7 de Janeiro de 2022 at 11:23
O pais esqueceu a palavra humanismo.
Quem se levanta para pedir contribuiçāo para ajudar Lémba? Sò querem ajuda extrangeira, ca dentro ñ fazem nada.
Aonde foram voçês povo de Sao Tome e Principe? Sabemos que ñ tenhem muito, mais podemos ajudar com o pouco que tenhem. Uma so māo ñ lava a cara.
Sofremento home è de Lemba, amanha pode ser outro lugar
Vamos ajudar gente.
Tambèm quem vais guardar essa ajuda? Talvez mais um ladrāo. È a desconfiança
Timoteo dos santos
7 de Janeiro de 2022 at 14:30
Povo não. População e/ou povoação de Lembá
Vanplega
7 de Janeiro de 2022 at 20:02
Mais um ovelha negra. Que sò sabe ir para casa de curandeira para matar seu mano.
Vai directo satanàs
paulo canela
7 de Janeiro de 2022 at 14:59
parem o abate de arvores
Carlos Ribeiro
7 de Janeiro de 2022 at 19:59
Boa noite,
Antes mesmo de pedir dinheiro à comunidade internacional, o Estado Santomense deve começar por encontrar solução internamente.
Se o governo não fizer nada, deve haver greve geral.
Exigência – venda de todos os Carros valiosos do Estado.
É um abuso o que esse Estado faz