Desde 15 de Janeiro que a água potável voltou a correr nas torneiras das comunidades de Generosa, Ponta Figo, Monte Forte e no Hotel Mucumbli. Três comunidades do distrito de Lembá e localizadas nos arredores da Cidade de Neves.
O trabalho de equipa dos moradores, no espírito de D´junta Mon, foi bem sucedido. O novo sistema de distribuição de água instalado pela população local em parceria com o Hotel Mucumbli, entrou com sucesso na nascente de água que explorada na era colonial e também no século XXI pela empresa nacional de Água e Electricidade, a EMAE.
«Já temos água, corre regularmente em Ponta Figo, Monte Forte, nas comunidades vizinhas como é o caso de Mucumbli», garantiu para o Téla Nón Tiziano Pisoni.
O proprietário do Hotel Mucumbli, garantiu os meios técnicos para reactivação da captação de água que foi abandonada pela EMAE, após a construção nos últimos 4 anos, do novo sistema de captação e tratamento de água. Novo centro construído nas margens do rio Contador, e que foi demolido pelas enxurradas dos dias 28 e 29 de Dezembro de 2021.
Segundo Tiziano Pisoni a água que foi canalizada a partir da nascente localizada nas montanhas da roça Generosa, ainda não tem caudal suficiente para alimentar parte da cidade de Neves.
A empresa EMAE, através da direcção que faz a gestão da água em todo o país, disse ao Téla Nón que numa parceria com a Câmara Distrital de Lembá, foi reabilitado também um sistema antigo de captação e distribuição de água no rio Provaz.
Abel Vila Nova, Director do Departamento de água da EMAE, explicou ao Téla Nón que o sistema antigo instalado sobre o rio Provaz, tinha sido desactivado após a construção do centro de tratamento no rio Contador. O centro que foi engolido pelas enxurradas.
Através do Rio Provaz(na foto) que atravessa a cidade de Neves, o sistema antigo agora reabilitado permite que «boa parte da cidade de Neves tenha acesso a água», precisou o director Abel Vila Nova.
Segundo o director, há uma semana que o sistema reabilitado começou a levar água para as populações da cidade de Neves. «Temos feito a desinfecção da água com a injecção de cloro», sublinhou.
Mas, Abel Vila Nova, alertou que o tratamento da água não tem sido completo. O sistema antigo de distribuição de água do Rio Provaz, não tem infra-estruturas que permitem a decantação e filtração. Por isso segundo, o director da EMAE, não tem sido possível fazer a eliminação de partículas na água.
«Por isso quando acontecem as cheias, a água que chega as casas das populações, é turva», pontuou.
Reposição de água potável na cidade de Neves, continua a ser um grande desafio para o Estado são-tomense. A EMAE disse ao Téla Nón que ainda não concluiu o trabalho de levantamento dos estragos e prejuízos na infra-estrutura de captação e tratamento de água que ficou totalmente destruída no dia 29 de Dezembro de 2021.
Abel Veiga
Andorinha
27 de Janeiro de 2022 at 0:48
Uma vergonha o governo de Jorge bom Jesus desistiu das suas obrigações de governar e foi graças ao hotel e a população que restabelecerao alguma água para população.
Estamos perante um governo incompetente desorientado priecupado apenas em roubar, e com fim do mandato a roubalheira piorou.
Sofia
27 de Janeiro de 2022 at 12:25
Vocês pinta cabra, não trabalham, basta colocar qualquer projeto do governo que vocês vêem destilar o vosso ódio. Culpado não é vocês, se o MP, estivesse a funcionar Td esse dinheiro que vocês de pinta cabra fanaram, vocês não teriam tempo para Td hora estão a bufar coisas do governo. Minha gente bufaria de pinta cabra já acabou.
Púmbu
27 de Janeiro de 2022 at 3:46
Director abel vila Nova parece não ter nem competências, nem vergonha e nem tão pouco 🍅🍅 para o cargo que ocupa.
Timoteo dos santos
27 de Janeiro de 2022 at 7:59
Púmbu, seja honesto e consequente. Não vejo o porquê destas tuas palavras pouco amigaveis com o cidadão.
É só para apareceres? Procure outra.