Sociedade

Navio patrulha “Zaire” efetua reboque de navio à deriva em São Tomé e Príncipe

O navio patrulha “Zaire”, da Marinha Portuguesa, em missão de apoio à fiscalização dos espaços marítimos e de capacitação marítima da Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, foi empenhado, no período de 19 a 21 de abril, no reboque do navio rebocador “Grecale Secondo”, que se encontrava à deriva nas proximidades do Ilhéu das Rolas, contribuindo para a segurança marítima na zona sul da Ilha de São Tomé.

No final do dia 19 de abril, após informação da existência de uma embarcação à deriva a sul da Ilha de São Tomé, e em estreita coordenação com a Guarda Costeira de São Tomé e Príncipe, o NRP “Zaire” deslocou-se para a área de busca, tendo, já durante a noite, detetado o navio rebocador, sem qualquer tripulante a bordo.

Operação do Navio Zaire

Após reconhecimento do estado do navio, realizado por militares da guarnição do “Zaire”, constatou-se que o navio se encontrava com uma avaria mecânica e sem os aparelhos que permitem que o navio fundeie em segurança. Por se constituir um perigo à navegação, configurando-se um potencial risco ambiental, as autoridades santomenses solicitaram que o NRP “Zaire” procedesse ao reboque do navio, tendo este sido iniciado na manhã de 20 de abril, com destino à Baía de Ana Chaves.

O reboque terminou na manhã de 21 de abril, nas proximidades do porto de São Tomé, com a entrega do navio “Grecale Secondo” a um rebocador portuário, sob a responsabilidade da ENAPORT – Empresa Nacional de Administração de Portos, tendo atracado ao cais, em segurança.

Resgate

O navio patrulha “Zaire”, operado por uma guarnição mista constituída por militares portugueses e santomenses, prossegue a sua missão, sendo um exemplo em matéria de cooperação bilateral entre os dois países lusófono e contribuindo, através de um esforço conjunto, para a segurança marítima das águas santomenses, em particular, e para a segurança marítima do Golfo da Guiné, em geral.

Fonte : Adido de Defesa da Embaixada da China em São Tomé e Príncipe

2 Comments

2 Comments

  1. Clemilson brasileiro

    27 de Abril de 2022 at 0:06

    A mesma reportagem do STP-PRESS

  2. Fernando sousa rio

    27 de Abril de 2022 at 14:44

    Ok. Mas não é isso que me interessa. Queria saber do porquê da visita de uns anglosaxões a STP para vir sensibilizar sobre a não proliferação de armas nuclear, sob o pretexto do perigo que isto representa.
    Que hipocresia.
    1º Não temos tecnologia e nem capacidade, grana e nem local para instalar esta Mrda;
    2º As armas nucleares, são sim uma forma de os grandes e os imperialistas terem o dominio dos pequenos e imporem as suas vontades;
    3º Acho que, por estarmos a viver sob o mesmo tecto, e não possuirmos este tipo de armas e que representa um grande perigo, os paises que não as possuem, deviam ser recompensados por isto;
    4º Nós os paises sobretudo africanos, asiaticos e centro e sul americanos que não dispomos deste meio de dissuasão, nem de um protector, coremos o risco de sermos neocolonizados e por isso temos que repensar no nosso interesse e protecção.

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