Em S. Tomé e Príncipe a maior parte dos professores do ensino básico, concretamente, da 1ª, 2ª e 6ª classes, não cumpre com o horário estipulado das aulas e tem deficiências na prática pedagógica. A realidade está patente num estudo realizado pelo Ministério da Educação, Cultura e Ciências no ano letivo 2021/2022 e que está a ser apresentado aos professores ao nível nacional.
O estudo foi feito por um grupo de consultores brasileiros que utilizaram como instrumento o TEACH, uma ferramenta de observação da sala de aula que, por um lado, avalia o tempo dedicado à aprendizagem e por outro, avalia a prática pedagógica dos professores.
O estudo aponta alguns caminhos que poderão concorrer para inverter a situação e, desta forma, contribuir para a melhoria da qualidade do ensino e aprendizagem em S. Tomé e Príncipe.
«Os professores têm de cumprir os 45 minutos de aula definidos para que os alunos possam se apropriar dos conteúdos. Além disso, eles devem dar liberdade aos alunos de exprimirem as suas ideias em relação aos conteúdos. Os professores devem estar motivados para melhor cativar os alunos» – enumerou, Madalena Nascimento, técnica do gabinete de acreditação e avaliação educacional que está a apresentar os resultados do estudo aos professores
Como resultado do estudo será elaborado, ainda este ano, guias para os professores.
O estudo foi financiamento pelo Banco Mundial através do projeto de empoderamento das raparigas e educação de qualidade para todos.
José Bouças
luisó
21 de Julho de 2023 at 6:40
Descobriram a pólvora agora em stp……
Porque será que a população na sua grande maioria não se expressa como deve ser, fraca construção de frases, conteúdos e ideias, e na escrita nem se fala ?
….de pequenino se torce o pepino……
Nunca ouviram dizer?
Depois admiram-se que quando chegam a adultos não sabem falar e escrever…
Quando mudarem o paradigma de terem como professores do 1º ciclo pessoas com o 9º ano ou menos a dar aulas talvez a coisa mude.
DTR
21 de Julho de 2023 at 13:49
Falta de salário bom
luisó
23 de Julho de 2023 at 16:04
Melhor salário não faz melhores professores…mais formação sim.