As aulas começaram há duas semanas em São Tomé e Príncipe, mas há um conjunto de problemas que podem atrapalhar o ano lectivo. Um deles é a invasão de morcegos em várias escolas.
«Quase todas as nossas escolas estão a ser vítimas de invasão de morcegos e, o que estamos a fazer, é retirar o teto falso e colocar chapas transparentes porque a iluminação afugenta os morcegos»- disse Isabel de Abreu, ministra da Educação, Cultura e Ciências.
Outro problema prende-se com o avançado estado de degradação de um número significativo de infraestruturas escolares.
«Temos escolas que são muito antigas e que não foram beneficiadas com uma reabilitação de fundo há muitos anos».
Isabel de Abreu avançou, no entanto, que o governo tem um plano de construção de cerca de uma dezena de novas escolas, mas aguarda pela disponibilidade de verba para a sua concretização.
Por resolver está também a falta de carteiras em algumas salas de aulas.
«Temos um carregamento já feito em Portugal e brevemente partirá para S. Tomé e Príncipe. Estamos a falar de cerca de três mil carteiras que vão contribuir para resolver o problema. Para além de carteiras, virão também quadros, cadeiras, armários e muitos outros equipamentos para apetrechar também as direções escolares» – sublinhou a governante.
Muitos foram os professores levados pela crescente onda de emigração, o que levou o ministério da educação a recrutar novos docentes que ainda não foram capacitados. Um conjunto de situações que está a afetar o início das aulas, mas que as autoridades acreditam conseguir resolver a tempo de minimizar as consequências para os alunos.
José Bouças
alberto costa
8 de Outubro de 2023 at 8:27
De novo ?
Sempre no Governo de ADI morcegos invadem escolas.
Quando não são morcegos… são crianças a tomarem “santo”
Mezedo
9 de Outubro de 2023 at 7:43
Praga de mais