Numa área de cerca de 8 mil metros quadrados, vai nascer a nova central solar fotovoltaica com capacidade estimada de 1.5 megawatts de energia.
É a segunda fase da construção da central fotovoltaica de Santo Amaro na ilha de São Tomé.
«A primeira fase foi de 0.5 megawatts e agora estamos a testemunhar a segunda fase. São 2 megawatts que teremos directamente injectada na rede da EMAE para acompanharmos o processo de transição para energia limpa» – disse Adelino Cardoso, ministro das Infra-estruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente(na foto).
Esta segunda fase, que vai custar cerca de 1 milhão e meio de euros, é totalmente financiada pelo banco africano de desenvolvimento.
As obras são lançadas numa altura em que continua a crise energética no país. Uma situação que o ministro da tutela assegura estará resolvida no final do mês de Dezembro.
«A EMAE, neste momento, está a produzir qualquer coisa como 10 a 12 megawatts que é insuficiente perante a demanda. Já temos no país 5 grupos de geradores que vão injectar 10 megawatts. Em finais de Dezembro já teremos a energia estabilizada».
A transição energética é vista como uma forma de garantir energia limpa e sustentável e de mitigar pesados encargos resultantes da dependência de combustíveis fósseis importados para a produção energética.
José Bouças
Jorge Semrdo
14 de Novembro de 2023 at 13:56
Se STP gritava aos 4 ventos que devia centenas de milhões de dólares aos nossos irmãos do sul por causa da importação de combustíveis principalmente para a EMAE, com várias chantagens do fornecedor a mistura! Ora, se na primeira fase, 0.5 MGW custou meio milhão de dólares, hoje, 1.5 MGW deveria custar menos de 1.5 milhões de dores, pois os preços dos equipamentos tecnológicos tem baixado com o tempo. Seja como for, se hoje 1.5 MGW de energia fotovoltaica, custa 1.5 milhões de dólares, num cálculo de proporcionalidade, 15 MGW custará 15 milhões de dólares, os mesmos 15 milhões que cuxstou a central térmica de 15 MGW de Santo Amaro oferecida pelo Taiwan. E ainda por cima de lá pra cá STP arcou com um fardo da compra de combustíveis e manutenção de taís geradores. Este fardo seria poupado se Taiwan tivesse oferecido uma central fotovoltaica a STP, ainda que menor capacidade. Resumindo e concluindo, se STP inteligentemente convencer os seus parceiros/doares a destinar 3 milhões de dólares do global das suas doações anuais a STP anualmente, contas feitas, STP terá uma capacidade instalada de 15 MGW de energia solar em 5 anos. Custa implementar um plano, um projecto faseado desta natureza? Estamos fartos deste choramingar das sucessivas autoridades governamentais que não deixam de pensar com as pernas e só aceitam presentes envenenados dos grupos privados vigaristas. Energia fotovoltaica, mini-hidricas e/ou eolicas em todo território nacional já!