A formação de formadores, através do programa Erasmus da União Europeia pretende para o futuro abrir a primeira escola marítima de São Tomé e Príncipe.
A maioria dos quadros técnicos do sector das pescas do país está na idade de reforma. O arquipélago onde o espaço marítimo é 160 vezes maior do que o espaço terrestre, não tem gente formada para gerir o sector das pescas e a economia azul.
João Pessoa Director Geral das Pescas, aproveitou a cerimónia de apresentação do programa de formação financiado pela União Europeia, para chamar a atenção do país para a crise em termos de recursos humanos no sector marítimo.
«No sector marítimo nós temos deficiência de quadros capacitados para exercer essa actividade com qualidade e garantia», afirmou.
Por falta de formação os acidentes marítimos são constantes em São Tomé e Príncipe. Segundo João pessoa a formação dos marinheiros pode evitar os acidentes no mar.
São Tomé e Príncipe quer promover a economia azul, daí a importância do programa de reforço das capacidades no domínio do ensino e da formação profissional marítima.
«Há uma necessidade imperiosa de nós termos uma escola do mar, ou um centro especializado de formação dos marinheiros, porque só assim poderemos resolver esses problemas», concluiu o director geral das pescas.
O sector das pescas é destaca-se na cooperação entre São Tomé e Príncipe e a União Europeia.
O acordo assinado entre as duas partes no ano 2019 e com duração de 5 anos, portanto ainda em vigor, permite que anualmente 34 embarcações de pesca dos países membros da União Europeia, nomeadamente de Portugal e Espanha capturem centenas de toneladas de pescado nas águas são-tomenses.
Abel Veiga
TD STP
22 de Novembro de 2023 at 0:21
Tráfico de Drogas
Drogas para União Europeia, sexo imoral, corrupção, violência, soberbos e soberbas, imoralidade, roubo, pecado, tráfico de influência, tudo isso e’ que esta na moda e’
Tudu Kamian
Formação profissional marítima pla kêkua?
eu fui e’
Leve leve so’
Non sa mariadu
Apelido Vulgo Drogados
Célio Afonso
22 de Novembro de 2023 at 9:52
Acordo com a União Europeia, nomeadamente Portugal e Espenha capturam centenas de toneladas de pescado nas nossas águas. Porém, qual é a contrapartida que recebemos de facto? Ou seja, onde estão ou foram aplicadas essas contrapartidas para o desenvolvimento do país?
Jorge Trabulo Marques
22 de Novembro de 2023 at 16:55
O golfo da Guiné é continuamente varrido por todo o tipo de frotas – Desde as europeias às asiáticas. Os pescadores de STP vão para o mar e trazem as canoas praticamente vazias – Ouçam-nos, como eu os ouvi e reflitam nas suas palavras. As frotas, que dominam o Golfo da Guiné seja qual for a sua origem, o que pretendem é atestar os porões de peixe dos seus barcos e de qualquer maneira.
Não há necessidade virem mestres de fora, quando, afinal, os maiores mestres da pesca artesanal, são os próprios pescadores . Eles não precisam de lições de ninguém. E podem dar muitas lições aos mais jovens se lhe derem ouvidos
Mas, pelos vistos, não têm querido saber das suas lamentações. A pesca industrial, em s. Tomé e Príncipe, já conheceu muitos escândalos, em negociatas ou conluio com frotas estrangeiras.
Como é sabido, oferecem uns quantos sacos de arroz de duvidosa qualidade e uns meros subsídios , que não são mais que umas fatias de pão para levarem um salpicão
Desde acordo não se falou mais – São Tomé e Príncipe/China: Acordo na área das pescas Liang Ching de Fujian considera que existem enormes potencialidades e oportunidades com São Tomé e Príncipe na área das pescas. O acordo comporta ainda a investigação e a formação. Em São Tomé e Príncipe um acordo na área das pescas foi assinado entre o país e a China.
Veja-se o que se diz do Golfo da Guiné – Frotas Chinesas dizimam Locais de Pesca da África Ocidental e Central As frotas de pesca em águas longínquas (PAL) da China tiveram como alvo as águas do Golfo da Guiné, na África Ocidental e Central, durante décadas. Agora, a região está rapidamente a ficar sem peixe, causando insegurança alimentar e perda de receitas para milhares de pessoas que trabalham na indústria de pescas. Um estudo recente feito pela Hoover
Institution, um grupo de reflexão da Universidade de Stanford, examinou os efeitos que a PAL da China teve nos Camarões, na República do Congo, no Gabão e na Nigéria, onde os arrastões chineses notoriamente envolvem-se na pesca ilegal, não declarada e não regulamentada (INN). Em toda a região, 40% a 60% do peixe é pescado de forma ilegal, afirmam os analistas. A presença da PAL da China — a maior do mundo — obriga os pescadores artesanais a aventurarem-se para mais distante no mar, muitas vezes, regressando com pouco ou sem nenhum peixe, Agnes Ebo’o, uma especialista em matérias de pesca em águas longínquas, que foi a autora do estudo, disse numa reportagem do jornal nigeriano Premium Times.