É cada vez maior o número de doentes de São Tomé e Príncipe que são transferidos para tratamento em Portugal. Segundo o Ministro da Saúde Célsio Junqueira, neste ano o país já ultrapassou o limite definido por Portugal que é de 250 pacientes.
«Mais uma vez, a senhora embaixadora pode ser portadora deste agradecimento ao governo português. Este ano ultrapassamos o plafom e Portugal ainda não reclamou, já vamos em quase 500 doentes evacuados e o nosso plafom é de 250 doentes», revelou o ministro Célsio Junqueira.
Foi durante a visita da embaixadora de Portugal, Cristina Moniz aos centros de saúde que estão a ser reabilitados e apetrechados pela cooperação portuguesa, que o Ministro da Saúde, enviou os agradecimentos a Portugal.
O ministro adiantou também que há uma grande prevalência de doenças cancerígenas e renais no número de doentes que são enviados para tratamento em Portugal.
«Há uma grande prevalência de doenças cancerígenas nas evacuações, também as doenças renais e também outros doentes vão para diagnóstico. Por exemplo não temos equipamentos como a ressonância magnética», explicou Célsio Junqueira.
O governo diz que está a trabalhar com os parceiros para criar unidades de oncologia em São Tomé. O projecto Saúde para Todos dá grande ajuda. Envia especialistas para atender os pacientes em São Tomé, e para o ano 2024 abriu novas vagas para formação de médicos especialistas santomenses.
Mesmo assim o fardo continua a ser pesado para o sistema de saúde de Portugal. A embaixadora Cristina Moniz reconheceu a pressão que é exercida sobre o sistema português.
«O serviço nacional de saúde português sempre que tem possibilidades também acomoda mais evacuados, que não são só de São Tomé e Príncipe. Temos doentes de outros países africanos de língua portuguesa», pontuou.
Cristina Moniz confirmou que o número limite para recepção de doentes em Portugal é sempre ultrapassado. «Há um número previsto, mas que todos os anos é ultrapassado, por diferentes ordens de razões. No período da COVID não houve tantas evacuações…», acrescentou.
A solidariedade de Portugal para com São Tomé e Príncipe no domínio da saúde é inabalável.
«Apesar dos desafios que enfrentamos em Portugal na área da saúde, apesar de tudo, está-se a conseguir dar alguma resposta», concluiu a embaixadora de Portugal.
Abel Veiga
Martelo da Justiça
19 de Dezembro de 2023 at 22:02
Senhor Ministro,para além desta constatação e agradecimento a Senhora Embaixadora, quero saber também qual é o plano que o Governo que Senhor faz parte tem, para a solução desse grave problema, para não andarmos constantemente com as mãos estendidas junto a Portugal.
Vanplega
19 de Dezembro de 2023 at 23:21
Olhe Martelo da JÙSTIÇA
Esses canalhas ñ vāo fazer nada.
Alguèm fala mais dos 17 milhões?
Vingativo ja começou a trabalhar
20 de Dezembro de 2023 at 1:21
Um orgulho nacional… meus parabéns [des] governo… Nem percebem que isto tem um significado! Na sua própria terra os são tomenses não têm condições hospitalares e medicinais para tratar o seus problemas!!!! Solução vergonhosa
EX
20 de Dezembro de 2023 at 9:32
ksakakaka, Governo Portugues sabe que não pacientes, mas sim mão de obra,
Edson Neves
21 de Dezembro de 2023 at 0:29
Senhor Ministro,
São Tomé e Príncipe precisa andar com suas pernas, Senhor e seu chefe Patríce precisam resolver esse problema, formando e contratando profissionais especializados, estruturando hospitais ou pelo menos o Ayres de Menezes e claro pagando um bom salário.
O país vive nessa dependência há 48 anos! Não é possível que ninguém que assume a governança desse país consiga resolver isso sob o argumento de falta de recurso porque se elaborassem um projeto sério (sem pensar sem o mínimo de corrupção) pedissem financiamento (doação, ajuda dê nomenclatura que queiram) a aos seus parceiros econômico-financeiro (Japão, China, EUA, Canadá, Brasil e União Europeia) certamente que conseguiriam. Creio mais na falta de interesse do que qualquer outro argumento.
O salvador da pátria liderou o país como Ministro dos Negócios Estrangeiros (2001 -2002); Primeiro ministro (2008-2012) e Primeiro Ministro (2014-2018) não conseguiu resolver esse problema e sempre ficou no blá blá blá. Ficará mais 4 anos e não vai resolver esse abacaxi, fugirá e retornará nas próximas eleições mais uma vez prometendo resolver os graves problema crónico da saúde pública nesse país.
Até quando meus senhores ministro da saúde e primeiro ministro?