Sociedade

Estudantes no exterior começam a receber esta semana o valor das bolsas em atraso

Dados divulgados pela Ministra da Educação, Cultura e Ciências Isabel Abreu indicam que São Tomé e Príncipe tem 1300 estudantes espalhados pelas universidades de cerca de uma dezena de países.

O Ministro das Finanças Ginésio da Mata alertou que os custos são avultados para as finanças públicas. «São avultados por isso é que tem havido este grau de dificuldade no cumprimento dos prazos», afirmou o ministro.

Ministro das Finanças – Ginésio da Mata

O atraso no pagamento das bolsas ou de ajudas de custo para os estudantes no estrangeiro varia de país para país. Nuns casos o atraso é de 1 ano, noutros de 8 meses.

«Mas o processo já iniciou, tendo em conta as limitações de recursos não é possível fazer o pagamento em simultâneo a todos os países. Iniciamos com a Guiné Equatorial e a China. E nesta semana vamos fazer relativamente a Cuba e ao Marrocos onde a situação é mais gritante», assegurou Ginésio da Mata.

O Ministro das Finanças recusou avançar o valor total que as finanças públicas despendem anualmente para garantir as despesas de custo dos estudantes no estrangeiro. «Paulatinamente vamos resolver as questões todas», frisou Ginésio da Mata.

A Ministra da Educação, Cultura e Ciências detalhou para o Téla Nón, os pontos mais críticos dos estudantes bolseiros.

«Em Marrocos, por exemplo, há muitos anos que as bolsas não eram actualizadas. Temos cerca de 400 estudantes em Marrocos, só neste ano mandamos 170 estudantes para Marrocos», precisou Isabel Abreu.

Segundo a ministra, o primeiro-ministro Patrice Trovoada deverá deslocar-se a Marrocos para negociar com a Agência de Cooperação Marroquina os problemas específicos «que temos e que têm a ver com o problema da residência dos estudantes, e o problema da formação».

A ministra explicou que o governo marroquino atribui aos estudantes santomenses 75 euros mensais. «Mas a residência em Rabat custa no mínimo 100 euros. Então o Estado santomense tem que comparticipar. Porque temos um número elevado de estudantes e face à situação financeira não é possível enviar todos os meses a ajuda de custo», acrescentou.

Ministra da Educação, Cultura e Ciências – Isabel Abreu

Em consequência da falta de recursos financeiros, a Ministra da Educação reforçou a estratégia do governo de atender as situações de urgência. Foi o caso dos estudantes bolseiros na Rússia.

«Na Rússia pagamos três prestações no ano 2023. Fizemos um esforço junto às finanças para resolver o problema dos estudantes na Rússia por causa dos constrangimentos bancários que existem na Rússia e em consequência da Guerra», pontuou Isabel Abreu.

No grupo de 1300 estudantes santomenses no estrangeiro, uma boa parte não tem bolsa dos respectivos países. A ministra da educação deu o exemplo da Rússia. Apenas 28 estudantes beneficiaram de bolsas concedidas pela Federação Russa. Mesmo assim, o ministério da educação é obrigado a assumir algumas despesas de custo.

«Mas, no entanto, há alguns que foram enviados pelo ministério da justiça que estão com problemas de bolsas. Agora temos que dar cobertura a eles. São agentes da Polícia Judiciária em formação na Rússia», sublinhou.

Também na China existem estudantes santomenses que não são bolseiros suportados pelo Governo chinês.

«Na China e na Hungria temos estudantes bolseiros que têm uma boa bolsa. No entanto há alguns que vão pelos seus meios, e que nos pedem ajuda e temos que atender porque são santomenses que estão a formar-se para depois servir o país. Muitos vão estudar por seus próprios meios. Inscrevem-se em vagas e por serem santomenses têm o mesmo direito aos estudantes bolseiros», reforçou.

A Ministra da educação também garantiu que já começou o processo de pagamento das ajudas de custo em atraso. «Até o final da primeira semana de Fevereiro terminaremos o pagamento das prestações aos estudantes no estrangeiro», garantiu.

Mas as despesas com a formação de estudantes são muito grandes, ou seja, são externas e internas.

«Depois temos os estudantes de bolsas internas. Temos 3 universidades nacionais e os estudantes beneficiam de apoio de custos do Estado. São despesas que o Ministério da Educação tem. Creio que é o ministério que tem maior bolo orçamental, com excepção do sector das infra-estruturas exactamente por causa dessas despesas, ou melhor investimentos para serem colhidos a longo prazo», revelou Isabel Abreu.

A Ministra da Educação contestou o facto de o sector da educação não ser valorizado. «Dizem que a educação é um sector não produtivo. Mas digo que a nossa produção é a longo prazo. É estruturante. Sem educação não há médicos, não há jornalistas. Educação é a fonte de desenvolvimento. Um país que não tem educação não tem prosperidade», concluiu.

Abel Veiga 

19 Comments

19 Comments

  1. Vanplega

    22 de Janeiro de 2024 at 14:10

    È sò o 1 Ministro, cortar nas viajens
    Junto com os seus capangas

    Que teremos dinheiro para pagar is estudantes

  2. Sem assunto

    22 de Janeiro de 2024 at 18:15

    “…. Só este ano enviámos para Marrocos 170 estudantes.”
    Estes meninos e meninas vão para ali estudarem oquê mesmo? Maioria esmagadora Direito e Economia/Gestão? Por aqui os nossos Institutos e Universidades não oferecem estás especialidades que em abono á verdade roça a banalidade para o mundo atual?
    Para não falar da China que estudam numa língua de cinco mil caracteres e do Russo com as seus “padegis” etc
    O país tem observado a performance destes ditos quadros, o contributo deles é tão grande que faz com que: não temos um sistema económico robusto, elétrico estável, educativo de qualidade, saúde recomendável, judiciário credível e muito mais.
    Enquanto os jovens andam pelo mundo soletrando e gaguejando em línguas que estudam os nossos institutos andam as moscas. O UICAI quase já fechou, ISP/ISEC e Sá Machado estão dando ronco de morte.
    Repensemos o ensino superior em São Tomé e Príncipe!

    • Ajudo-te a Refletir Melhor

      22 de Janeiro de 2024 at 21:06

      Sai de São Tomé por minha conta própria, com décima primeira classe. Trabalhei para o Estado Santomense quase dois anos. Tinha uma média boa, razoável ao contrário de muitos alunos que saíram do país com bolsas de estudo. O Ministério da Educação nunca ofereceu-me uma bolsa de estudo. O sector do estado onde trabalhava recebia estágios com frequência mas o director do sector era o único que viajava usufruindo das formações técnicas que país estrangeiro fornecia-nos.

      Hoje, tenho um mestrado feito com aprendizagem de uma língua estrangeira, e o tal governo emprestou e financiou os meus estudos sem nenhuma participação do Estado ou governo Santomense.

      Cada um tem seu destino. E na vida tem-se que sacrificar e lutar para obter sucesso.

      Não me agrada em saber que pessoas que receberam as bolsas de estudo a partir de São Tomé, seja ela, quer de origem do Ministério da Educação, quer de organizações Internacionais operando em São Tomé e Príncipe, essa gente se não tivesse vergonha na cara e falta de coragem, deveriam ir lá na terra dar as suas contribuições ao país e ao nosso povo.

      Até leio comentários de pessoas as insultaram as pessoas que me atrapalham a alma. Por exemplo, estudantes do liceu nacional que tiveram notas negativas em Português, outras que nem sequer conseguiram ultrapassar 13/20 de nota em Português, hoje pensar ser melhor que todos na escrita e oratória em Português porque teve sorte de fazer formação, licenciatura em Portugal. Isso é mau.

      Eu, nem sequer recebi uma bolsa para me formar na ilha do Príncipe, e não me dou ao luxo em dizer que domina completamente a língua de Camões porque quando visitei Lisboa, Portugal recentemente, os acadêmicos, literário, e estudantes de faculdades em Portugal disseram-me que nem um Português que nasceu, estudou e vive em Portugal sabe escrever bem Português 100%. Por isso, que muitos escritores publicam os seus livros numa emprega onde fazem correção dos erros, ortografia, léxico, semântica, revisão da redação e imprimem os livros, só depois disso que os livros são postos em venda.

      É bom expressar e comunicar bem porque uma boa construção de frases e explicação dos conteúdos e ideais na escrita, tudo isso ajuda o leitor perceber a narrativa melhor.

      Obviamente, a lógica de um conteúdo narrativo, a semântica, gramática correta, referência, etc., tudo contribui numa comunicação clara e informativa coerente.

      Todavia, sejamos humildes e não rebaixar os outros. Toda gente, mesmo um analfabeto carpinteiro tem algo positivo para contribuir em qualquer tipo de sociedade.

      O ensino básico em São Tomé e Príncipe deveria criar nova política de ensinamento de línguas. Como em Cabo Verde. Fazer o nosso dialeto mandatório na escolas do ensino primário e secundário. Não se ensina bem a língua Portuguesa no liceu nacional. Não sei se mudou. É possível.

      Pessoas aqui dizem ter proficiência na língua Portuguesa se saberem o mínimo do nosso dialeto, Fôrro, e outras línguas tradicionais do país, mas valorizam mais a língua do ocidente. Que pouca vergonha.

      Tu não és melhor do que eu. Tu não és melhor do que eles. Não somos melhor do que tu. Cada um tem aspectos fortes e fracos em tudo. Sem dúvida.
      Deixemos de arrogância.

      Minha contribuição:

      Dicionário Priberam da Língua Portuguesa

      https://dicionario.priberam.org/#google_vignette

      Meu simples apelo é o seguinte: Vamos ajudar os jovens. Eles são aqueles/as quem nos irá ajudar quando envelhecermos. Qualquer tipo de aprendizagem no interior e no exterior do país que seja bem vindo. Em STP, um grupinho de pessoas oprimem os outros formados de países que pesam ser inferior. É ignorância. Sabedoria e conhecimento deve ser posto em uso, pesquisas, tudo isso. Portugal não é o melhor país no mundo para se estudar e receber uma boa formação superior.

    • Com Assunto

      22 de Janeiro de 2024 at 22:13

      Eles falam e escrevem em mais de uma língua oficial de valor económico e de cooperação à nível internacional. Revelas frustração por só aprender Português em Portugal?
      Negros (os bumbos) são desprezados nas universidades europeias, sobretudo em Portugal.

    • Avó de Roça

      22 de Janeiro de 2024 at 22:23

      Toda gente tem algo para contribuir. Tudu nguê!

    • G. Dias

      22 de Janeiro de 2024 at 23:30

      Sua caligrafia é horrível
      Mesmo com um microscópio é extremamente difícil de ler

  3. Antonio Nilson

    22 de Janeiro de 2024 at 18:33

    Concordo com a Ministra da Educação, Cultura e Ciências, senhora Isabel Abreu. Absolutamente que, “a Educação é a fonte de desenvolvimento” em qualquer sociedade no mundo. Um país sem mão-de-obra qualificada, este país terá pouco desenvolvimento, pouca produtividade ou prosperidade. Ou seja, país sem futuro.

    Temos que ajudar os nossos alunos. Nomeadamente, aqueles alunos que irão assegurar o futuro funcionamento do Estado e da economia Santomenese. Inevitavelmente os velhos vão morrer. É preciso preparar a malta jovem para os suceder.

    Uma estratégia de governo deveria ser viver dentro dos seus meios e melhor gestão do dinheiro, dos recursos, e das verbas disponíveis.

    1300 estudantes Santomenses sem bolsas de estudo, a estudarem no estrangeiro é muita gente para um país pobre que depende de ajuda externa.

    Tem-se discutindo ao longo do tempo sobre a corrupção e desvios de fundos do Estado e má gestão do erário público em São Tomé e Príncipe. Esta situação é insustentável, e é urgente terminar com esta prática.

    Os estudantes “Santomenses que estão a formar para depois servir o país” merecem o nosso suporte, carinho, e atenção. Isto é bom.

    A Ministra da educação “garante que já começou o processo de pagamento das ajudas de custo em atraso.” Onde e quando saiu está verba, e porquê que ela não foi posta disponível atempadamente para os pagamentos das despesas dos nossos alunos, filhas e filhos da nossa terra, São Tomé e Príncipe?

    Se a “situação financeira não é possível enviar todos os meses a ajuda de custo,” então, o governo terá de criar melhor condições e mais universidades ou centros de formação dentro do país. Não há professores? Há sim. O que falta é boa preparação, meios adequados, e um bom vencimento para cada professora e cada professor em São Tomé e Príncipe.

    Qualquer pessoa formada com doutoramento, licenciatura, curso técnico e experiência pode ensinar os mais novos. Temos de ser humildes e contentar com o que temos.

    Rigorosidade sim. Para ter mérito de conhecimento, não preciso viajar para exterior. Temos provas concretas que todos alunos graduados nas escolas famosas quer no ocidente, quer no leste, China, ou Rússia têm mesma capacidade de aprender. A diferença são os meios.

    “O Ministro das Finanças recusou avançar o valor total que as finanças públicas despendem anualmente para garantir as despesas de custo dos estudantes no estrangeiro.” Porquê? Isto não é segredo do Estado. Esta informação deve ser posta ao público para nós todos sabermos o que se está passando com essa situação de finanças e financiamento aos nossos estudantes bolseiros.

    As pessoas que deveriam governar, administrar, e liderar o nosso país são aquelas e aqueles que têm bom perfil a todos os níveis, incluindo:
    Ter mérito
    Capacidade
    Competência
    Boas qualidades humanas
    Integridade
    Credibilidade
    Honestidade
    Responsabilidade
    Respeito
    Ser razoável ou ter equilíbrio no raciocínio em termos das decisões que tomam
    Bom temperamento
    Querência
    Inteligentes
    Calmo/a
    Não corrupto, ou
    Não corrupta
    Trabalhador/a
    Bem disciplinado/a
    Alguém que preza e ama São Tomé e Príncipe, e valoriza a união entre nós todos, os São-tomenses
    Patriota
    Credível
    Bom carácter
    Moral
    Tolerante
    Flexível
    Bom senso de diplomacia e diálogo sereno
    Cortesia
    Ética
    Boa conduta e protocolo exemplar

    Pessoas que apresentam ideias ou críticas construtivas, alternativas e propostas para a resolução dos problemas, e pouco aquelas pessoas que só insultam e apontam os dedos aos problemas sem oferecer iniciativas de solucionar/resolver os obstáculos que se apresentam.

    Pessoas com espírito positivo
    Sagaz e capaz de atrair amizades, alegria, simpatia e empatia do povo.

    É possível melhorar São Tomé e Príncipe
    É possível criar condições para que o nosso povo seja feliz e viver com boa saúde, em paz, e em prosperidade.

    “Sem educação não há médicos, não há jornalistas. Um país que não tem educação não tem prosperidade.” E também, engenheiros/as, técnicos profissionais, enfermeiras/os, professores, juízes, advogados/as, etc., acrescento.

    “Uma das principais referências da educação brasileira, amplamente discutido e estudado na área acadêmica, é o educador, pedagogo e filósofo Paulo Reglus Neves Freire. Paulo Freire tornou-se notório tanto no âmbito nacional quanto internacional por suas pesquisas no campo da alfabetização.”

    Paulo Freire buscou, através do seu conhecimento e sensibilidade, alfabetizar e politizar os povos. O contexto histórico foi marcado por trabalhadores rurais, domésticas, pedreiros, entre outros trabalhadores que acreditavam na importância de aprender a ler para “mudar de vida”, e foi documentado no livro de Carlos Lyra “As quarentas horas de Angico.”

    O pensamento pedagógico político do Paulo Freire é de valer. Ele defendia que a desigualdade entres as classes sociais acarretava na opressão das classes mais abastadas sobre as classes populares. Paulo Freire nasceu numa das regiões mais pobres do Brasil, mas a realidade de mudar e fazer melhor nunca lhe afastou do radar.

    Em sua trajetória, Paulo Freire defendeu o ensino como forma de despertar a “criticidade” do aluno, fazendo com que o mesmo buscasse a ampliação de sua consciência social e conseguisse atingir à autonomia.

    Isto é que eu quero ver na nossa juventude. Autonomia de pensamento: perguntar e saber a verdade. Ser crítico construtivo, com respeito e responsabilidade. Empenharem-se para mudar, melhorar, e desenvolver São Tomé e Príncipe. Ser criativo, engenhosos, e trabalhador. Querer melhorar e fazer o bem com honestidade.
    Nós queremos homens de paz e boa vontade. Nós queremos mulheres de paz e boa vontade.

    Obrigado pela atenção
    Foi um gosto como sempre!

    Nini

    Esclarecimento: Tenho uma outra segunda nacionalidade, e não tenho nenhuma intenção em fazer parte de nenhum governo, ou assumir algum cargo político. Política para mim é como um jogo (campanha) por isso, acho que não se deve tomar ânimos como se fosse algo pessoal a favor ou contra alguém. Sou realista e não existe nada ambígua ou de mal na minha alma ou no pensamento. Considero-me no total, uma boa pessoa. Pessoa livre de opinião ou convicção filosófica e política… Pronto, um homem pragmático, aberto e direto.

    Este assunto de bolsa de estudos, para mim é pertinente e pessoal. Temos que exigir transparência nisto! E apoiar todos os estudantes Santomenses que são sérios nas suas jornadas académicas e sacrificam para aprenderem bem, e terem boas notas.

  4. Digo-lhe

    22 de Janeiro de 2024 at 21:36

    Vocês todos têm uma obrigação moral de voltarem todos à São Tomé e Príncipe para darem as vossas contribuições na melhoraria de São Tomé e Príncipe, sobretudo aqueles que receberam bolsas de estudos dentro do país. Portanto, também têm responsabilidade moral de ajudarem o nosso povo vencer as batalhas, cujo o combate à corrupção seja primordial e fundamental para o desenvolvimento destas duas ilhas bonitinhas e pequenininhas.

  5. Gente da Elite e Gente do Governo

    23 de Janeiro de 2024 at 3:44

    Eu sou filho de um homem que faz parte da elite de Sāo Tomé e Príncipe. Consegui uma bolsa bolsa de estudo atravez de cunha e esquema em S.T.P., porque a minha nota, media total é um pouco mediocre. Roubei um lapis na universidade onde faço os meus estudos académicos. Quando voltar à Sāo Tomé, vou ter um bom tacho no governo ou ser director de um projecto onde roubararei mais do que um lapis. Vou roubar muito o povo e o país. É mesmo assim que os filhos e filhas dos graudos fazem em STP. Como é que o país avança?

  6. Inteligência Artificial

    23 de Janeiro de 2024 at 4:51

    A inteligência artificial (IA) já ultrapassou a inteligência humana. Por isso, e por outras razōes financeiras, é logicamente necessário repensar novas estrategias relativamente às bolsas de estudo. Inovar e investir em casa.

  7. Povo

    23 de Janeiro de 2024 at 5:03

    Bolsas de estudo à serviço da pátria.

  8. Povo

    23 de Janeiro de 2024 at 5:04

    Sim ou não? Bolsas de estudo à serviço da pátria.

  9. Pátria

    23 de Janeiro de 2024 at 5:05

    Sim ou não? Bolsas de estudo à serviço da pátria.

  10. Pátria

    23 de Janeiro de 2024 at 5:06

    Já dissemos isso? Bolsas de estudo à serviço da pátria.

  11. Pátria

    23 de Janeiro de 2024 at 5:07

    Já dissemos isso?
    Bolsas de estudo à serviço da pátria.
    Precisamos de mais pessoas formadas no país.

  12. Pedro Vasconcelos

    23 de Janeiro de 2024 at 7:21

    Eu nao conhecia STP. Os meus pais sao de la e nunca voltaram e nao tive contacto . Aos 40 anos, fui para STP com tudo para investir. Fiquei emocianado com a pobreza, nunca tinha vis pobrexa assim… Final da historia…. Destrui a minha vida ao tentar mudar uma mentalidade que nao da para mudar facilmente… voltei para Europra depois de alguns anos em STP… OS pretos sao uma raca terrivel!! Em toda a historia da humanidade sempre em baixo , Escravos na mente… Eu investi tudo !

  13. boca pito

    23 de Janeiro de 2024 at 8:52

    Ok.
    Muito bem.
    Gostei do esforço do governo, porque os estudantes, muitos ou a maioria deles, não pode fazer biscates para sobreviver.
    Outra questão muito pertinente: Acontece que actualmente o encarregado de negócios/embaixador de São Tomé e Príncipe em Marrocos, não está ajudando os estudantes que foram em finais do ano passado (2023). Pelo contrário, reteve o valor deles para o pagamento de casa e não fez qualquer diligência neste sentido até então e nem tão pouco devolveu os valores aos estudantes.
    Portanto, uma solução urgente para este caso é necessária.

  14. África terra mãe

    23 de Janeiro de 2024 at 14:23

    A educação que nós recebemos só serve para criar empregados e oportunistas. Diz-me quantos licenciados do nosso STP querem trabalhar na agricultura? Porque sem ela não há autossuficiencia alimentar, quantos licenciados em STP estão empreendendo gerando postos de trabalho?

    O teu diplôma não serve para nada se não for usado para criar empreendimentos e gerar postos de trabalho, o teu diplôma não serve para nada se não for para ajudar a ter mais justiça, o teu diplôma não serve para nada se não for usado para fomentar saúde para as populações o teu diplôma não serve para nada se o teu país vive pedindo esmôla por tudo e por nada. O teu diplôma só serve para você se dar bem nada vida enquanto a teu povo clama põe mais justiça.

    Os negros criaram a maior civilização da história da humanidade o antigo Égito(Kémete), sem precisarem de um diplôma. O problema de nós africanos é que não estudamos a nossa própria história, só estudamos a história dos outros nesse caso dos colonizadores(Portugal, França, Espanha, Estados Unidos e entre outros ocidentais. Não conheço até então nenhuma nação que se desenvolveu contando a história dos outros, faladando a língua dos outros, pensando como os outros. O que os africanos têm é crise de identidade. Diplôma é coisa que os europeus criaram para aprisionar os africanos. Estudemos a história do nosso continente povo.
    Recomendo esses livros
    Nation Nègre et culture (Prof:Cheick Ant Diop)
    Pele negra máscaras brancas( Ps:Frantz Fanon)
    Youtube: professor Filipe Vidal.

  15. Zé de Neves

    23 de Janeiro de 2024 at 15:57

    Portanto, um país que vive da caridade internacional acha por bem enviar 1300 estudantes para universidades estrangeiras sem ter garantia de conseguir financiar esta festa.

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