Sociedade

São Tomé acolhe a 14ª reunião dos pontos focais da educação da CPLP

Os pontos focais da Educação da CPLP, a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, estão reunidos em São Tomé, na décima quarta reunião técnica.

A reunião insere-se no compromisso dos estados membros em prosseguir com os esforços para a materialização do plano estratégico de cooperação multilateral no domínio da educação no espaço lusófono para o período 2022-2026 e do respetivo plano de cooperação para 2022-2024.

Na abertura do encontro de dois dias o secretariado-executivo da CPLP lançou aos estados membros o desafio de digitalização.

«Hoje, cada vez mais, a digitalização é requerida não só no sentido da organização escolar, mas é também uma necessidade imperiosa em torná-la como um objetivo pedagógico das nossas escolas, educar para a digitalização, de modo que os nossos estudantes tenham as ferramentas necessárias à altura dos desafios do seu tempo» – disse João Ima-Panzo, diretor da ação cultural e língua Portuguesa da CPLP.

Na reunião de São Tomé serão apresentados projetos como o canal de educação, cartas com ciência, olimpíadas de matemática, escolas que se abraçam, entre outros importantes projetos para a comunidade.

«É inquestionável a importância da educação como suporte do desenvolvimento económico, social e cultural, de luta contra a pobreza e a exclusão social. A força da nossa comunidade em matéria de educação está assente nas pontes que formos construindo de forma comum» – disse Isabel de Abreu, ministra da educação, cultura e ciência.

A décima quarta reunião técnica dos pontos focais da educação da CPLP é realizada sob o lema “a juventude e a sustentabilidade na CPLP”, tema da presidência pro tempore de São Tomé e Príncipe na organização. O reforço de eixos como o ensino técnico e profissionalizante, educação especial, alimentação, nutrição e saúde escolar, são outros assuntos em análise.

José Bouças

2 Comments

2 Comments

  1. Reunião da CPLP

    7 de Fevereiro de 2024 at 6:13

    Neste texto escrito pelo José Bouças, eu vi duas matérias (triggers) que me deixaram absolutamentamente preocupado:
    “ferramentas necessárias” e “projetos.”
    É naturalmente preocupante quando as ferramentas e os projectos chegam em Sāo Tomé e Príncipe, roubam quase tudo, nāo se vê progresso, nada acontece, e frente é que é o caminho.
    Quando um ladrāo é apanhado, o gatuno tem que pagar pelos roubos e os crimes que tem efeito. Portanto, por causa deste princípio, o Patrice Trovoada nāo foge a regra. Temos de tomar cautelas sobre as questões das ferramentas e dos projetos no país. Sim ou nāo, sra. Isabel de Abreu, ministra da educação, cultura e ciência de STP?
    A população Santomense está toda traumatizada com a situaçåo de corrupçāo. Seria útil criar-se uma aula ou disciplina na escola onde os alunos possam debater entre eles sobre os roubos e a corrupçāo na nossa sociedade que nada nos ajuda a desenvolver como nação, sobretudo porque dependemos muito nos compromissos dos países e Estados membros e parceiros que dá-nos apoio e ajuda externa.

  2. Reunião da CPLP

    7 de Fevereiro de 2024 at 6:13

    Atençāo!
    Neste texto escrito pelo José Bouças, eu vi duas matérias (triggers) que me deixaram absolutamentamente preocupado:
    “ferramentas necessárias” e “projetos.”
    É naturalmente preocupante quando as ferramentas e os projectos chegam em Sāo Tomé e Príncipe, roubam quase tudo, nāo se vê progresso, nada acontece, e frente é que é o caminho.
    Quando um ladrāo é apanhado, o gatuno tem que pagar pelos roubos e os crimes que tem efeito. Portanto, por causa deste princípio, o Patrice Trovoada nāo foge a regra. Temos de tomar cautelas sobre as questões das ferramentas e dos projetos no país. Sim ou nāo, sra. Isabel de Abreu, ministra da educação, cultura e ciência de STP?
    A população Santomense está toda traumatizada com a situaçåo de corrupçāo. Seria útil criar-se uma aula ou disciplina na escola onde os alunos possam debater entre eles sobre os roubos e a corrupçāo na nossa sociedade que nada nos ajuda a desenvolver como nação, sobretudo porque dependemos muito nos compromissos dos países e Estados membros e parceiros que dá-nos apoio e ajuda externa.

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