Sociedade

China reforça stock de medicamentos e oferece equipamentos médicos  

O donativo da China contribui para a regularização do stock de medicamentos nos centros de saúde de São Tomé e Príncipe. É comum às populações do país reclamarem pela falta de medicamentos nos hospitais.

Outros parceiros internacionais ciclicamente apoiam São Tomé e Príncipe na reposição do stock dos medicamentos. Por diversas vezes a Ordem dos Médicos e os sindicatos do sector da saúde fizeram a mesma reclamação. Falta de medicamentos e de equipamentos para garantir a adequada assistência aos pacientes. Os sucessivos governos justificaram a rotura do stock com as dificuldades financeiras do país para comprar e a tempo os medicamentos essenciais.

É neste cenário que a Ministra da Saúde Ângela Costa recebeu da embaixadora da China Xu Yingzhen o donativo em medicamentos e equipamentos hospitalares na ordem de 90 mil euros.

Medicamentos essenciais como para controlo da hipertensão arterial, para tratamento da diabete, antibióticos, vitaminas, anti-inflamatórios e analgésicos foram armazenados nas instalações do Fundo Nacional de Medicamentos localizado em Bobô Fôrro.

«O sector da saúde é sempre um campo prioritário de cooperação entre a China e São Tomé e Príncipe», afirmou Xu Yingzhen .

No passado recente muitos pacientes foram confrontados com o adiamento e até mesmo a suspensão das cirurgias por falta de anestesia. Facto denunciado em diversas ocasiões pela Ordem dos Médicos.

 O donativo da China ao Ministério da Saúde contempla materiais cirúrgicos como anestésicos e lâminas cirúrgicas. Outros equipamentos como esfigmomanômetro electrónico, atomização ultra sonica, medidores de glicemia, e esterilizadores foram entregues ao Ministério da Saúde.

«Queremos que através desta doação São Tomé e Príncipe possa mitigar esta situação de escassez destes materiais», acrescentou a embaixadora da China.

A Ministra da Saúde Ângela Costa considerou ser uma prioridade do governo abastecer o sistema nacional de saúde com os medicamentos ofertados pela China. Os equipamentos reforçam a capacidade de diagnóstico.

«Também vai ajudar os profissionais no diagnóstico dos problemas de saúde que possam aparecer», frisou.

A assistência médica em São Tomé e Príncipe, principalmente nas urgências e no bloco operatório é 100% gratuita.

Abel Veiga

4 Comments

4 Comments

  1. Vanplega

    8 de Fevereiro de 2024 at 7:42

    Là vai mais umas tantas toneladas do nosso peixe.

    Temos que pagar està doaçāo. Eles ñ dà nada em troca.

  2. Hermes do Vale

    8 de Fevereiro de 2024 at 19:29

    São Tomé e Príncipe/China: Acordo na área das pescas Publicado a: 24/06/2017 – É o primeiro acordo na área das pescas entre São Tomé e Principe e a China Popular.Foram signatários do acordo: Lian Ching, responsável da província de Fujian, e João Pessoa, director das pescas.
    Para João Pessoa é o início de uma vasta cooperação que vai reactivar a pesca industrial em São Tomé e Príncipe.

    Pesca ilegal no Golfo da Guiné – Marinha dos Camarões aprisiona 4 barcos Téla Nón 1 de Junho de 2015
    Tudo aconteceu no dia 24 de Maio último nas águas territoriais dos Camarões. A marinha de guerra camaronesa, surpreendeu 4 navios de pesca que operavam ilegalmente ao largo da cidade de Limbé, no sudoeste do país.
    Segundo a imprensa camaronesa, as 4 embarcações eram tripuladas por chineses. Estavam a pescar nas águas camaronesas, sem qualquer autorização das autoridades competentes do país vizinho de São Tomé e Príncipe.
    As 4 embarcações de pesca ilegal foram conduzidas pela marinha camaronesa para o porto de Doual

  3. Áfricano

    9 de Fevereiro de 2024 at 14:12

    Misericórdia, até quando vamos viver de doação?
    Isto é uma vergonha, até parece que somos deficientes mentais nem uma aspirina conseguimos produzir, enfim sem fim.

  4. Ziaurmarx Ramman Menezes Afonso Fernandes

    20 de Fevereiro de 2024 at 8:19

    Agora só resta saber se os nossos médicos, enfermeiros,e auxiliares de saúde, assim como pacientes e todo elenco da saúde percebem mandarim para saber de que medicamentos se tratam e qual o seu prazo de validade.
    E espero que os nossos laboratórios testem esses medicamentos, antes de entoxicarem e começarem a matar Santomenses com eles.

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