Sociedade

Projeto de acesso à energia limpa inicia em março

O projeto de acesso à energia limpa e sustentável em S. Tomé e Príncipe vai garantir o fornecimento de 10 megawatts de energia, produzida a partir de centrais solares.

«Para além das intervenções que vamos fazer no Príncipe com a construção de minicentrais solares na região, vamos fazer centrais em Água Casada, em S.Tomé e vamos fazer, igualmente, intervenções em zonas isoladas onde não há acesso a energia. O projeto vai fornecer quites solares para as casas dos mais desfavorecidos e intervenções na rede da EMAE que se encontra em péssimo estado» – disse Faustino Neto, coordenador do projeto de recuperação do sector elétrico.

O projeto submetido à consulta pública é visto como estruturante e irá contribuir para o fortalecimento da economia nacional.

«Estamos a falar de um projeto que vem mudar de forma radical o sector energético do país. Como é que isso vai impactar na vida de cada santomense? Como é que isso vai impactar na estrutura de custos operacionais de cada agente económico? Muito simples: redução do custo de eletricidade. Com base nesse pressuposto estaremos em condições de melhorar o nosso ambiente de negócios e, a partir daí, atrair o investimento direto estrangeiro» – disse Hélio de Almeida, diretor-geral da Agência Fiduciária de Administração de Projetos.

O projeto que arranca já em março está avaliado em 60.7 milhões de dólares já garantidos, dos quais, o Banco Mundial entra com 47.7 milhões, o Banco Africano de Desenvolvimento garante 13 milhões e todo o resto é coberto pelo governo Japonês. Tem também o apoio do programa das nações unidas para o desenvolvimento.

José Bouças

8 Comments

8 Comments

  1. Antonio Martins

    21 de Fevereiro de 2024 at 23:55

    Boa noite
    Investimento por estrangeiros em sao tome feito para produzir energia
    Deixem rir so se for anedota
    Quem entrar na loucura perde tudo o que investe por ser roubado Pelo estado/emae
    Ambos se protegem so vigarice
    E assim sao tome

  2. Sem assunto

    22 de Fevereiro de 2024 at 5:12

    Fica se sem perceber. Na verdade desde de que o Pigmeu entrou no poder nada mais é, ao nível governamental, perceptível neste país. É mentiras atrás de mentiras, falsas promessas, aumento do custo de vida, miséria agudizante para o povo , e muita regalias, viagens, luxos, contas cheias para o sinistro Patrice Trovoada.
    Se existe tanto dinheiro e projeto desta envergadura para o sector energético limpo ,acima de tudo, o porquê de contratar um grupo turco de forma,até então, desconhecida sem concurso público para explorar o sector energético local?
    Não existe mais isto em nenhuma parte do mundo, em plena capital central elétrica a gasóleo produzindo poluição sonora, poluindo ambiente e ainda têm a cara da pau de assumirem a presidência da CPLP, com o tema: Juventude e Sustentabilidade. Sabem o que é sustentabilidade?
    Sem vergonhas!

  3. Madiba

    22 de Fevereiro de 2024 at 8:31

    Eu, fico ansiosamente a espera do dia da inauguração dos 10 megawatts.

  4. Célio Afonso

    22 de Fevereiro de 2024 at 8:46

    Trabalhem com consciência e não roubem.
    O povo bem precisa.

  5. António Miguel

    22 de Fevereiro de 2024 at 9:28

    É bom não esquecer que não se trata de nenhuma novidade em STP – Sobre um projeto que passou despercebido nos media – Isto, porque, já o anterior PM, havia procedido à primeira fase da instalação da primeira central fotovoltaica do arquipélago.

    O primeiro-ministro são-tomense inaugurou a primeira fase da instalação da primeira central fotovoltaica do arquipélago. Estrutura deve atingir uma produção de 540 kilowatt no pico de energia. que permitirá reduzir em 10% o custo com combustíveis.

    Jorge Bom Jesus considerou que a inauguração da central “é um virar de página incalculável ”https://observador.pt/2022/08/25/sao-tome-e-principe-inaugura-primeira-central-de-energia-fotovoltaica

  6. Jose Rocha

    22 de Fevereiro de 2024 at 14:22

    Só fico na dúvida quanto aos Montantes. O projeto está avaliado em 60.7 milhões. Se o Banco Mundial entra com 47.7 milhões, o Banco Africano de Desenvolvimento garante 13 milhões, quer isso quer. dizer o projecto já os tais 60.7 milhões garantidos. Como é possível dizerem que todo o resto será coberto pelo governo Japonês e que também contará com o apoio do programa das nações unidas para o desenvolvimento? Será que os valores dos projectos superam largamente os 60.7 que citaram? Espero ter melhores esclarecimentos.

  7. João costa

    22 de Fevereiro de 2024 at 16:35

    O governo tem um contrato assinado com a empresa solosolar de capital Português em água casada para 20 megawatts em que já se encontra o local com obras realizadas e o material para a sua instalação já se encontra em contentores na alfândega há cerca de 1 ano . O governo não cumpriu até hoje com a sua parte da entrega de uma garantia bancária conforme acordado no contrato assinado e agora vem anunciar um outro projeto de milhões quando nem sequer cumpriu o contrato com a dita empresa prejudicando em milhões de euros os seus investidores. Mais uma empresa que irá colocar o governo nos tribunais por falta de cumprimento.

  8. Martelo da Justiça

    22 de Fevereiro de 2024 at 18:20

    O risco de roubo é diminuto por se tratar de um projecto financiado e monitorado pelas instituições internacional.Alias, esse projecto não surge agora. Vem na sequência dos painéis instalados na Central de Santo Amaro. É um detalhe que escapou o jornalista que elaborou esse artigo.

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