País que preside a CPLP, São Tomé e Príncipe foi o palco do acto central das celebrações do 5 de maio, dia internacional da língua portuguesa e da cultura da CPLP.
O secretário executivo da CPLP, Zacarias Costa disse que a língua portuguesa está em expansão, e representa um instrumento para a educação de qualidade.
Foi a UNESCO que reconheceu o dia 5 de maio como o dia mundial da língua portuguesa no ano 2019.
«Ela é a base de uma escolarização de qualidade garantindo que os nossos jovens tenham acesso a uma educação que lhes permitam competir globalmente», afirmou Zacarias da Costa, Secretário Executivo da CPLP.


Segundo o secretário executivo da comunidade de língua portuguesa mais de 270 milhões de pessoas falam a língua que foi espalhada pelo mundo por Camões. É reconhecida e utilizada em 15 organizações internacionais.
«Externamente temos a oportunidade de promover a língua portuguesa, como uma língua global, aproveitando o seu crescente conhecimento e influência internacional», precisou Zacarias da Costa.
Para o governo trata-se de uma língua de produção científica e cultural. Da arte, da literatura, da paz, da diplomacia, de negócios da mobilidade e da inclusão. Isabel de Abreu ministra da educação cultura e ciência, falou em nome do governo.
O Presidente da República Carlos Vila Nova, que é actualmente presidente em exercício da CPLP, não compareceu no acto central da celebração do dia da língua portuguesa e da cultura da CPLP.

O nome do Chefe de Estado estava no programa como um dos intervenientes. Coube a Presidente da Assembleia Nacional, a segunda figura do Estado intervir para pedir união de esforços para garantir a sustentabilidade na CPLP.
«Temos a oportunidade única de unir forças em prol da sustentabilidade, entre a migração e a inter-culturalidade como catalisadores para a mudança, compartilhando conhecimentos», frisou Celmora Sacramento.
Juventude, igualdade de género, digitalização e desenvolvimento sustentável, desafios para o futuro da CPLP, é o tema do dia mundial da língua portuguesa.
Abel Veiga
Ziaurmarx Ramman Fernandes
8 de Maio de 2024 at 10:00
O senhor Zacarias, anda a dormir ou deve estar a gozar com a cara dos jovens quando diz, que os jovens da CPLP têm garante de educação que lhes permite competir globalmente, ou a sua acessoria na vertente educativa está ultrapassada.
Digo isso com conhecimento de causa, é só olhar para as propinas praticadas nas Universidades Portuguesas para ver a distinção entre Europeus, países da CPLP, e outros.
Sabemos antemão que a língua portuguesa foi nos imposta pelo dito processo de Colonização, o português não é língua africana.
Pelo que interessa a Portugal a expansão da sua língua, e mesmo assim os nossos dirigentes ávidos de poder, nem procuram investigar e andam a dizer coisas sem nexo.
É só para chamar atenção ao senhor Zacarias, a senhora presidente da assembleia, para que lêem e procurem informações verdadeiras antes de proferirem estes discursos.
É tempo de mudança, e a mudança acontece de várias formas, é só olhar para história do mundo.
Ximenez
8 de Maio de 2024 at 17:43
E qual era a língua de STP, já que quando os portugueses chegaram era um território desabitado?