No pré-aviso de greve que o sindicato entregou à Ministra da Saúde, os médicos manifestam-se cansados com o incumprimento pelo governo dos diversos memorandos de entendimento assinados entre as partes.
Sem exigir o aumento dos salários, nos diversos memorandos a classe médica exigiu ao governo apenas a melhoria das condições de trabalho, garantia de segurança do pessoal médico em serviço no hospital central e nos centros de saúde distritais, e principalmente o fornecimento de consumíveis, medicamentos, reagentes e meios de diagnóstico complementares como a Tomografia Axial Computadorizada (TAC).
«Não obstante os diversos encontros com o Ministério de tutela, assim como com o governo, e devido ao incumprimento do último memorando assinado, vimos anunciar a vossa excelência que entraremos em greve em todos os serviços de saúde a partir das 8 horas do dia 24 de outubro do ano 2024, por tempo indeterminado, ou seja, até que a resolução de todos os problemas acima referenciados sejam cumpridos», lê-se no pré-aviso de greve do sindicato dos médicos de São Tomé e Príncipe.
O Primeiro Ministro Patrice Trovoada e o Ministro do Trabalho Célsio Junqueira também receberam uma cópia do pré-aviso de greve dos médicos.
A última greve na saúde aconteceu há um ano e foi organizada pelo conjunto de quatro sindicatos do setor. Durou apenas 24 horas, resultante da assinatura de um memorando de entendimento que, pelos vistos, não terá sido cumprido.
Abel Veiga / José Bouças
O leitor tem acesso a uma cópia do pré-aviso de greve do sindicato dos médicos.

ANCA
15 de Outubro de 2024 at 17:43
Antes de levarmos a cabo, alterações, modificações, modernizações, há que ter em conta conceitos como a transparência, o rigor, a justiça, a segurança, a proteção e sustentabilidade.
O nosso sistema nacional de saúde, se é que possa assim se pode designar, tem imensas fragilidades, falta organização/coordenação, de rigor, de investimento, de infraestruturas, e sustentabilidade.
Dispomos de duas “unidades hospitalar”, e alguns centros de saúde, algumas clinicas, sem valências em determinadas ramos/aéreas/especialidades da saúde, com carências de varias ordem, consumos, equipamentos, especialistas, laboratórios de investigação, infraestruturas, financiamento, dependência de ajuda medicamentosa e de equipamentos externos( quando dispomos existem desvios e roubos de toda ordem), o que compromete a boa execução/prossecução, objetivos excelência prestação de cuidados de saúde a população, bem como de politica de saúde pública.
Nesta ótica, é de todo imperioso inverter o quadro de organização, rigor, de trabalho e financiamento, rumo a sustentabilidade interna do sector da saúde.
No sector da saúde, da medicina, da farmácia, da veterinária, da prevenção, jamais podemos estar acoplados eternum a ajuda externas, a financiamento externos, é tempo de começar a mudarmos esta realidade.
Como sugestão, há que propor pagamento mínimos em termos de cêntimos de euro/equiparado valor em dobra,10 cêntimos, 20 cêntimos, 30 cêntimos, pelos cuidados de saúde, praticados no país, de modo a comparticipar o orçamento para a saúde, a nossa moeda tem paridade com o euro, somos um país, pequeno insular que nada ou pouco produz.
Pratiquemos o bem
Pois o bem
Fica-nos bem
Deus abençoe São Tome e Príncipe
África ,continente mãe
16 de Outubro de 2024 at 10:03
Toda mania de Portugal vocês copeiam!
Mecongo
16 de Outubro de 2024 at 14:58
Por isso é que todos querem ir para Portugal
Seria bom implementar o que Portugal de facto implementar, para que todos possam voltar aqui.