Sociedade

Adeus “PRINCESA ELISABETE”

São Tomé e Príncipe lamenta a morte de “princesa Elizabete”, uma adolescente de 15 anos que foi vítima de violência sexual e permaneceu em estado vegetativo durante cerca de sete meses.
Na casa de onde a jovem saiu, em estado clínico muito frágil para Portugal, o avô lamenta profundamente o desfecho da tragédia.

Foi muito sofrimento, a menina aguentou muito. Quando ela gritava, tínhamos que trocá-la de posição. A mãe tinha que adivinhar o que ela queria, e havia trocas frequentes de fraldas… muito sofrimento”.

Em estado de choque, Abílio Leite permanece incrédulo quanto à resolução do hediondo crime que vitimou a neta.

A justiça está muito mal. Foram sete meses e ainda não se sabe quem cometeu o crime. Agora que ela faleceu, não sei se a investigação vai continuar…não sei.”

O Centro de Aconselhamento contra a Violência Doméstica, que acompanhou de perto a vítima e toda a situação envolvida, deixou um alerta às autoridades e à sociedade.

Que possam pensar em medidas mais rápidas e punições mais severas contra esses casos. Também peço às nossas populações que fiquem muito atentas, vigiem o máximo possível e não tenham medo, tenham coragem de fazer denúncias” – alertou Sónia Afonso, diretora do centro.

Há cerca de sete meses, na vila de Pantufo, a menina estava sozinha em casa quando foi surpreendida por um grupo de homens que assaltaram a casa e a violaram, amarrando-a com fita adesiva nas mãos e nos pés, além de lhe taparem a boca e nariz.

A vítima ficou sem respirar durante um tempo prolongado, o que provocou danos irreversíveis, incluindo paralisia cerebral.

Foi hospitalizada em estado crítico em São Tomé, onde permaneceu 42 dias em coma. Apesar de ter sido transferida para Portugal, acompanhada pela mãe, graças à iniciativa do ativista social Pindó, a menor não resistiu.

José Bouças

7 Comments

7 Comments

  1. João Gonçalves

    18 de Janeiro de 2025 at 13:30

    QUE HORROR…COMO É POSSÍVEL?
    Que esses selvagens sejam presos e que possam sofrer TODO o MAL que fizeram a essa Criança.
    A justiça TEM QUE SER FEITA. ATÉ PARA SERVIR A OUTRAS CRIATURAS DESSE TIPO.
    Coragem e conforto para toda a familia.
    DESCANSE EM PAZ PRINCESA ELISABETE.

  2. ANCA

    18 de Janeiro de 2025 at 14:12

    Os ministros agora nomeados que estejam a altura da missão, que dispam de arrogância, que sejam humildes, que saibam bem ler a sociedade, comunidade, os desafios, sociais, a degradação social, antes de tentarem, somente recuperar a economia, as finanças.

    O tempo é de verdade, de transparência sobre real situação do país, tempo de exigência de responsabilidade, de responsabilização,…se queremos inverter o quadro económico e financeiro.

    É o caso da proxima composição do governo, a linhas de políticas que pretende seguir,…

    Revisão das taxas aeroportuárias, opcao por taxas progressivas, explicação e transparência/clareza, nos acordos assinados nos projectos estruturantes para o país, território(mar, rios, espaço aerodinâmico), população, administração.

    Pois que a situação social, economia e financeira, têm vindo a degradar-se, impõe medidas urgentes, acções para mudar a realidade, necessidade de mudança de paradigma na governação.

    A começar pela situação de segurança, anarquia, roubos, crimes, violações, violência doméstica, violência infantil, consumo de alcool, consumo de estupefacientes, exige acções,…exemplos, quando um grupo de cidadãos tentam arranjar os passeios d bancos da capital, e depois verifica-se que outros destruem, sem responsabilização,…necessidade de responsabilidade/responsabilizar, caso de justiça ,… quando uma paciente morre no hospital por falta de oxigénio, caso de responsabilidade/responsabilização, caso de justiça,…quando um navio com bandeira nacional, está envolvido em actos ou acidentes, em zona de conflito, caso de responsabilidade/responsabilização, caso de justiça, quando há violação de menor, com violência, deixando em estado de coma, sem encontrar culpados, caso de responsabilidade/responsabilização, caso de justiça,…quando vemos obras financiadas, pelos parceiros como o caso da marginal que já começa a dar problemas de projecção de financiamento, é um caso de de responsabilidade/responsabilização, um caso de justiça,…falta de medicamentos e cuidados de saúde no hospital, lixos na rua, fogos nas habitações,…dentre outros tantos, em que as instituições e os responsáveis, jamais assumem suas responsabilidades, ou acções para que foram criadas, ou indigitalizadas.

    A questão de abondono infantil, gravidez precoce na adolescência, abandono e violência sobre idosos, corrupção e anarquia nos sectores da administração pública, dentre outras tantas realidades, como o desemprego jovem, abandono escolar, falta de infraestruturas, energias renovaveis,a situação dos transportes, da divida publica, gap externo, balança de pagamento negativa, criacao de riqueza, da economia do mar, da economia das finanças, agricultura, a agropecuária, a saude, o desporto etc,…sabendo que somos um pequeno estado insular, fragil, importa fortalecer e modernização as nossas instituições, torna-las fortes…

    Se queremos inverter o quadro social actual, há que ter em atenção questões de transparência, de boa governação, de organização, do ordenamento do território, da habitação, da formação, do rigor, do trabalho, de justiça( responsabilidade, responbilizacão, dos cidadãos, das famílias, das instituições), da segurança, da protecção, da sustentabilidade, etc, etc…

    Se nasceste aqui, cresceste aqui, ajuda a desenvolver e modernizar o teu país, a tua gentes , o teu território e administração.

    Ha que organizar, impor rigor, modernizar, sectores que são transversais para o desenvolvimento, que se pretende sustentável para o país, território, população, administração, mar, rios e espaço aerodinâmico.

    A saber infraestruturas( ex, agua, energia, tecnologias, imobiliários de suporte, habitação, hospitais, estradas, escolas, portos, aeroportos) , a justiça, a saúde, a educação, segurança, as finanças, as estatísticas, a proteção, a transparecia, a pobreza, a soberania, o mar, os rios, a sustentabilidade, devem elaborar plano de desenvolvimento e torna-lo publico, para que haja discussão, para o consenso, a curto, médio longo prazo, alem de uma legislatura de quatro anos.

    Que o Americo Ramos, primeiro ministro, saiba que este é um exercício de servir o país, que tenha visão de ler o que a sociedade e comunidade está a pedir neste momento, nomeadamente a reposição da ordem do estado, a justiça( combate serrado ao crime, roubo, violação, consumo de estupefacientes, corrupção, desordem e anarquia na administração publica), o trabalho, o rigor, a organização, a segurança, e complementar com medidas de suporte económico e financeiro, para inverter a trajetória e o quadro social, tendo em mente que o país é pequeno, de dupla insularidade, este desafio exige de nós enquanto cidadãos, da sociedade civil organizada e de vós enquanto dirigentes, outro paradigma de governação.

    Basta pensar nos transportes, na energia, nos custos de transportes de mercadorias e de produção, no mercado, nenhuma economia de escala, sem ser no cluster do mar, nos serviços(turismo, saúde, educação, financeiros, transportes, assessorias, a justiça, a segurança, a proteção etc), , na juventude, na formação, na tecnologias de informação e comunicação, os desafios do clima.

    Se és daqui, ajuda a desenvolver o teu país

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  3. ANCA

    18 de Janeiro de 2025 at 14:16

    O actual estado em que chegamos, em que nos encontramos, a nivel social, exige, rigor, reposição da autoridade de estado em todos níveis e organismos do estado, sem medo, é tempo de verdade, é tambem tempo de organização, responsabilidade e responsabilização, a reforma da nossa sociedade, comunidade, instituições, famílias, exige este desígnio, para inverter o objectivo, de bem estar económico e financeiro a curto prazo.

    A justiça é chamada a agir, aos responsáveis, gestores, administradores, aos cidadãos, a sociedade no geral, outra cultura, outra postura,…

    A segurança é determinada a agir, no compromisso e garantias do estado democrático, jamais de anarquia, ou seja país e sociedade comunidade, cidadãos, sem regras, comportamentos desadequados,…

    A protecção e solidariedade é chamada a agir, num difícil clima de pobreza, miséria mental, miseria material, falta de emprego jovem, iliteracia, crimes,…

    Se se quer inverter a realidade, este é o memonto de olhar e compreender a sociedades, a comunidade entender os propósito e desafios de um país, pequeno, insular, de dupla insularidade, que tens desvantagens e vantagens…

    É na verdade momento de encruzilhada, mais também momento de oportunidades de inverter a realidade, os desafios são enormes

    Mas iremos conseguir

    Se és de São Tomé e do Príncipe ajuda a desenvolver o teu país, a tuas gentes, o teu território, mar, rios, população administração.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

    É tempo de transparência e de falar a verdade, de responsabilidade e de responsabilização.

    Sobre pena de que jamais o fizermos afundarmos como país, como sociedade, como comunidade

  4. ANCA

    18 de Janeiro de 2025 at 14:19

    Outro problema de que o país se confronta, é que preciso ter coragem de mudar, se o isolamento devido a insularidade nos condiciona isto nos condicionada duplamente a saber:

    A incapacidade de a justiça, a segurança, a protecção funcionar, pelos condicionalismo politico, deve-se ou dever-se-a salvar as instituições destas intromissões.

    Temos na nossa sociedade, comunidade, problemas de desvios comportais que levam a crimes, violações, violências, roubos, consumo exagerado de álcool, consumo de estupefacientes, a poligamia, a pedofilia, corrupção, desestruturação familiar etc,…

    Enquanto jamais formos capazes de por termos a estas situações, teremos imensas dificuldades em resolver os problemas económicos e financeiros, logo social da nossa sociedade, comunidade, país.

    Assim torna-se necessário urgente acabar, com impunidades, no seio da sociedade, comunidade, administração,…

    Situações de violações de menores, homens maiores de idades assediar, violar, engravidar, menores,…sem que a sociedade civil, cidadãos, organizações, juizes, medicis, advogados, se movam e repugnem estes comportamentos…

    A situação de anarquia, assedios, corrupção dentro dos serviços da administração publica e empresas,…

    A ociosidade, o consumo de algum, etc etc…

    Tudo isto condicionam qualquer esforço governamental para inverter o quadro social, económico e financeiro do pais,…

    Uma menor que engravida, e é deixada com o filho na mão, que seja obrigada a de8xar os estudos, tem dificuldade em criar alimentar filho, trabalho,…etc estamos a disseminar a pobreza no país, e a desestruturar a primeira instituição do país, a família, isto tem repercussões nas instituições do estado, torna a sociedade, comunidade, fraca, logo instituições fracas….logo o não desenvolvimento.

    Assim a situação dos roubos, dentre outras prejudiciais a sociedade, se se combate somente com políticas judiciais, leis jamais, educação/ formação e formação para as famílias e cidadania é essencial.

    Se és de São Tomé e do Príncipe, se nasceste aqui, cresceste aqui, estudaste aqui, ajuda a desenvolver e mudar o teu país, a tua comunidade.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  5. Renato Cardoso

    18 de Janeiro de 2025 at 14:51

    A revolta é grande e não é possível numa localidade onde existem pessoas sempre movimentado-se durante o dia e à noite ninguém tenha notado nada!
    Os criminosos que fizeram este horror são residentes da mesma localidade ou seja de Pantufo!
    Que raio andam fazendo os criminalidade e as entidades que devem investigar e prender os bandidos que Mataram a jovem?
    Infelizmente o país é o estado falido e não tem consciência do seu papel e não dá valor a vida humana!

  6. ANCA

    18 de Janeiro de 2025 at 15:30

    É necessário continuar com o programa de educação parental, literacia, literacia financeira, formação profissional, educação para cidadania, quanto ao sexo masculino, bem como feminino, às famílias que têm estado a receber apoios do estado.

    A sociedade civil organizada, as organizações femininas, a OMSTP, as organizações das mulheres e homens do país, o governo, as instituições, organismo e entidades, a justiça, a segurança, o Presidente da República, há que repensar os flagelos, que assolam a sociedade, o país, é inadmissível, situações de violência, violações, maus tratos, roubos, comportamentos desviantes que assolam o país.

    Necessário a autoridade do estado.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica-nos bem

    Deus abençoe São Tomé e Príncipe

  7. wilson bonaparte

    28 de Janeiro de 2025 at 16:10

    FALHA GRITANTE DAS INSTITUIÇÕES

    O assassinato bárbaro da jovem Elizabete é um reflexo gritante da completa apatia e ineficiência do sistema judicial e policial de São Tomé e Príncipe. Como é possível que, numa comunidade tão pequena e movimentada, ninguém tenha visto nada? Onde está a polícia? Onde estão as investigações? Será que as instituições responsáveis estão tão ocupadas a desperdiçar recursos públicos que não conseguem garantir justiça para um caso tão flagrante?

    CONIVÊNCIA OU INCOMPETÊNCIA?

    O silêncio das testemunhas e a inércia das autoridades só podem ser interpretados como conivência ou, no mínimo, incompetência. Estes criminosos são conhecidos na localidade, e não há desculpa para que, após sete meses, ninguém tenha sido responsabilizado. Este crime hediondo expõe uma realidade preocupante: a impunidade está enraizada no sistema, e as vítimas, ao invés de serem protegidas, são abandonadas ao esquecimento.
    A VIDA NÃO VALE NADA?
    O sofrimento desta jovem e da sua família deveria ter sido suficiente para mobilizar todo o sistema de justiça e segurança. Mas o que se viu foi um jogo de empurra, onde a prioridade não é a vida, mas sim a manutenção de uma aparência de normalidade. É inadmissível que, num país que se diz democrático, a proteção dos cidadãos seja uma miragem.

    CHEGA DE IMPUNIDADE

    Se as autoridades não agirem agora, estarão a validar a mensagem de que crimes como este podem continuar sem consequências. A população precisa exigir mais, e o governo tem o dever de garantir que a justiça seja feita. Não há espaço para desculpas. Este caso precisa ser resolvido, e os culpados, sejam eles materiais ou morais, devem ser punidos com todo o rigor da lei.

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