Governo e a UNICEF validaram, na quarta-feira, 16 de abril, dois instrumentos estratégicos que vão nortear a resposta nacional à crise climática com foco nas crianças: a Análise de Paisagem Climática para Crianças (CLAC) e o Plano de Ação Climática 2025-2029.
O evento, realizado no Hotel Praia, contou com a presença de membros do governo, parceiros internacionais, sociedade civil e especialistas. A validação dos documentos marca um avanço significativo para um país insular extremamente vulnerável aos impactos das alterações climáticas.
Segundo a Ministra do Ambiente, Nilda da Mata, o país vive uma emergência climática que exige respostas contínuas. “Não basta agir uma vez. Precisamos de uma resposta firme, articulada e permanente”, afirmou.
A ministra alertou para os riscos: secas, inundações, colapsos agrícolas, ondas de calor e insegurança alimentar, que afetam diretamente a saúde, educação e bem-estar das crianças.
Os documentos recomendam intervenções urgentes e integradas nas áreas de saúde, educação, abastecimento de água e proteção social, com enfoque especial na equidade de género. Entre as prioridades dos documentos consta a proteção das crianças em comunidades de risco climático; a garantia de acesso seguro à água potável e saneamento; a adaptação das escolas e centros de saúde aos eventos extremos; o reforço da resiliência alimentar e nutricional; a promoção de energias limpas nas zonas vulneráveis; o reforço da educação ambiental nas escolas.
A ministra falou sobre ações já em curso, como o Projeto ACA, que realocou famílias em zonas de risco para espaços urbanos seguros, e a finalização do Plano Nacional de Adaptação (NAP). Também defendeu o envolvimento ativo das universidades e centros de pesquisa na formulação de soluções baseadas em evidências.
A representante adjunto da UNICEF, Débora Nandja, assegurou que o CLAC é resultado de seis meses de análise detalhada e fornece dados claros sobre o impacto da crise climática nas crianças. “O objetivo é apoiar o governo a implementar políticas eficazes que salvem vidas e fortaleçam a resiliência do país”, frisou.
Os documentos agora validados constituem ferramentas práticas para planificação, mobilização de recursos e implementação de medidas estruturais com impacto direto nas comunidades mais vulneráveis.
Com esta validação, São Tomé e Príncipe assume um compromisso sério com o futuro das suas crianças. O desafio agora é transformar os planos em ações concretas e mensuráveis.
Waley Quaresma

GANDÚ
17 de Abril de 2025 at 22:38
Sendo São Tomé e Príncipe um estado de direito democrático, tem e deve ter como principio transversal a todas as suas instituições, nomeadamente/principalmente a instituição familia, instituição da Justiça, a observância a observância dos direitos, deveres, garantias dos cidadãos, nomeadamente no que toca ao direito a vida, a segurança, a protecção, bem como a sustentabilidade.
Porque hoje constatámos no país, no seio da nossa sociedade comunidade, a violação dos direitos das crianças emanados da carta das noções unidas, nas normas vijentes na nossa Constituição da República, nas leis nacionais, sobre acompanhamento e protecção de menores, crianças, jovens, de acompanhamento das pessoas idosas, a saber;
a violência doméstica, violência e violação infantil, o trabalho infantil, maus tratos infantis, abandono infantil, consumo de alcool, abandono escolar, a falta de alimentação, de cuidados parentais, a gravidez precoce na adolescência, a pedofilia, a prostituição infantil, trafico de menores, ausência ou falta de comparência vacinação, para consultas, para verificação dos cuidados de saude, e cuidados de enfermagem, de medicos, mau aproveitamento escolar, ausência de pagamento das pensões,
actualização de pensões responsabilidade/ responsabilização parental,…assim como no acompanhamento a idosos, violência doméstica, abanadono de idosos, maus tratos a idosos, fenómeno premonição por obscurantismos, obscurantismo, azambarcamento roubo de bens, falta de responsabilidade/ responsabilização doa filhos e parentes,etc…
Assim;
Incumbência premência de se criar comissões de acompanhamento segurança/protecção de menores, crianças, jovens e idosos, em todo o país, a nivel nacional, distrital e na região Autónoma do Príncipe, por ser área transversal, multidisciplinar, interdisciplinar, multisectorial urge haver sinergias e trocas de informação entre varias instituições do estado, bem como da sociedade comunidade civil organizada no acompanhamento destes casos, medidas de ajustes, medidas de adequação para a protecção, determinação de medidas legais e judicias, sua observância, por exemplo retidada dos filhos institucionalização, lares para idosos.
Criação das comissões de acompanhamento e protecção de menores, crianças, jovens, bem como para os idosos
Trabalho em rede de informação, monitorização, acompanhamento, aplicação de medidas de protecção e salvaguarda
A nivel da saúde( hospitais, centros de saúde, postos de saude, clínicas, pelos profissionais de saúde, medicos, enfermeiros, auxiliares, tecnicos, etc…), da educação( jardins, escolas, estabelecimentos de ensino, centros de formação profissional, pelos professores, auxiliares de educação, etc..), proteção ( instituto da segurança social, pelos tecnicos e Assistente Sociais, funcionários da segurança social), segurança, ( policia nacional, policia de investigação criminal, os agentes de policia), da defesa( quartel, a quarda costeira, os militares), a família( pais encarregados de educação os parentes), a sociedade civil organizada ( os cidadãos), da justiça( tribunais, os juízes, magistrados, a ordem dos advogados, os advogados, os agentes e funcionários da justiça).
Sempre que se verificar maus tratos infantis, violência, violações, abandono, falta de cuidados, falta de pagamento de pensão de alimentos, pela separação, sonegaçao de futuro, de vida, cuidados dos jovens deve-se acionar a Comissão de Proteção de menores, jovens e idosos, idem para a classe dos idosos, que devera comunicar ao tribunais, trinunais de menor, convocar pais encarregados de educação, parentes, filhos e parentes no caso dos idosos, para acompanhamento aplicação de medidas de adequação.
A vida começa coma concepção de gravidez, assim se exige do estado de que somos todos ,por fazermos parte integrante, da administração, melhores cuidados e acompanhamento, nos direitos, deveres e garantias dos cidadãos, na observância dos direitos humanos pelas instituições
As condições como se nasce em São Tomé e no Príncipe, deixa muito a desejar, quanto aos equipamentos infraestruturas de maternidades, bem como profissionais de saude, bem como no acompanhamento familiar, das famílias, das crianças, dos jovens, dos adultos, dos idosos pelas instituições de saude, pelos médicos de família, pela ausência dos mesmos, logo instituições fracas.
OLHO DAGUA
17 de Abril de 2025 at 22:42
Necessidade de estes planos estar dentro dos planos de desenvolvimento nacional, logo planos dr ordenamento do território.
Incluindo questões de alterações climáticas, reservas, planos de urbanização, de pescas, de saúde, de habitação, de agricultura, etc….