Eleições presidenciais

Irmãos Gémeos Verdadeiros

Um protagonista político que não interpreta bem a realidade política e social, de forma voluntária ou involuntária, no seio da qual está inserido, transformando as decisões políticas em indecisões ou em reivindicações absolutas, corre o risco de decepcionar o seu eleitorado e, em última instância, o seu próprio povo.

Patrice Trovoada, após ter vencido as eleições legislativas, cometeu, num curto espaço de tempo, muitos erros juntos para quem tem ambições de consolidação de um espaço na política nacional.

As indecisões políticas produzem, normalmente, grandes decepções políticas e as reivindicações absolutas produzem, habitualmente, desastres absolutos. É por isso, que, normalmente, em toda a inteligência política alheia existe uma decepção ou um desastre absoluto nosso bem aproveitado. Foi isto que o ADI fez, recentemente, ao PCD e é isto que o PCD e o MLSTP, mais cedo daquilo que eu esperava, preparam-se para fazer ao ADI, sem qualquer esforço titânico inter-partidário.

Patrice prepara-se para, de forma consciente ou inconsciente, “entregar o ouro ao bandido” e nem o ensaio musculado de reinauguração do personalismo político, no contexto nacional, prometendo favores e cargos políticos aos supostos apoiantes, em troca de apoio político e eleitoral, no âmbito das eleições presidenciais, lhe há-de salvar.

Quem declarou e assumiu a paternidade de um projecto de “mudança”, após vencer de forma clara as eleições legislativas, contemplando, palavrosamente, objectivos estratégicos e metodológicos neste propósito, para além de um suporte político formal, deveria dispensar a indecisão e reivindicação absoluta como elementos de consolidação da sua base de apoio social e política para almejar tal desiderato.

Patrice Trovoada tinha todo o tempo do mundo, após as eleições legislativas, para consolidar o seu projecto de “mudança” escolhendo um candidato presidencial, ganhador e com código político restrito, que representasse a antítese da narrativa de Pinto da Costa e contribuísse para alargar a sua base de apoio, política e social, maximizando as possibilidades de operacionalização do seu projecto de “mudança”. Como é que ele poderia fazê-lo estando ainda a viver a frustração de ter escolhido, juntamente com o seu pai, Fradique de Menezes, para as eleições presidenciais, no contexto político semelhante e anterior, e este, ter preferido um percurso de aparente autonomia política defraudando as expectativas paternais? Este dilema condicionou a decisão política de Patrice Trovoada, neste domínio, qual gato escaldado, obrigando-o ao recurso de reivindicações absolutas e maior protagonismo pessoal e político, nesta campanha, para compensar a qualidade inferior da escolha feita. Por isso, recusou apoiar qualquer dos pré-candidatos com aquelas condições, que lhe bateram a porta, em busca de apoios políticos, transformando, com tal, a sua decisão, relativamente à escolha de Evaristo Carvalho, numa indecisão política que corre o risco de se transformar numa decepção. As decepções políticas são sempre bem aproveitadas politicamente.

Para complicar, ainda mais, o quadro, Patrice Trovoada transformou as eleições presidenciais numa espécie de plebiscito da acção governativa, protagonizando o papel de actor principal no referido acto, secundarizando a acção do real candidato, convocando o eleitorado para a interpretação e julgamento político daquilo que é a sua obra, neste curto período de governação, comparando-a com os atributos e desempenho político do Pinto da Costa no regime monopartidário. Patrice Trovoada esqueceu-se que uma parte considerável de eleitores actuais não conhece a obra nem desempenho político de Pinto da Costa, no contexto político anunciado e mesmo se conhecessem, a realidade actual, em termos ausência da autoridade de Estado, pobreza material e simbólica, desorientação organizativa e institucional, falta de ambição colectiva e demais problemas, configura um pretexto para afirmação de projectos políticos de inequívoca capacidade mobilizadora e assertividade. Isto só se consegue com candidatos com códigos políticos mais restritos suportados por narrativas que contribuam para acrescentar valor ao mesmo lado da canoa, polarizando esforços e fazendo-a deslocar mais rapidamente.

O PCD e o MLSTP agradecem ao Patrice Trovoada as condições políticas que este lhes proporciona, numa bandeja de ouro, nestas eleições presidências.

Quem usa a linguagem da indecisão e da reivindicação absoluta para impor uma escolha política, acaba por não conseguir nada, mesmo aquilo que poderia ter conseguido com uma estratégia inteligente. Acaba por ficar condenado à decepção e frustração.

Por isso, não faz sentido nenhum, a vozearia e queixumes antecipados, por parte do Patrice Trovoada e do partido que suporta o actual governo, relativamente ao propósito de aparente existência de uma coligação negativa que se está a formar, antecipadamente, constituída por PCD e MLSTP, sob paternidade de Pinto da Costa, para criação de condições de derrube do actual governo após as eleições presidenciais. Não é comprando apoios desacreditados nas hostes partidárias alheias ou prometendo tachos para actores esfomeados espalharem um receituário de afirmação da negatividade na freguesia que se emenda ou corrige a decepção resultante dos erros políticos do Patrice Trovoada nestas eleições presidenciais.

Em política, não se decidir, na altura certa, sobre determinadas coisas, implica que elas acabam por ser decididas sem decisão. Patrice Trovoada deveria saber isso. Tendo falhado neste processo da eleição presidencial, desde o início, de ponto de vista político, estratégico e táctico, criou condições, objectivas ou subjectivas, para que o PCD e o MLSTP, espécies diferentes do mesmo reino, se comportassem como irmãos gémeos verdadeiros. Num contexto, como o nosso, em que os perfis programáticos dos diversos partidos são praticamente iguais, a memória e percurso histórico dos mesmos são desvalorizados em detrimento do debate sobre as condições formais e estratégicas de procedimento de cada um deles e os efeitos da personalização política têm uma importância grande, estão criadas as condições para que a partir do dia sete, deste mês, muita coisa possa começar a mudar na actual política Santomense.

Adelino Cardoso Cassandra

29 Comments

29 Comments

  1. Ené

    5 de Agosto de 2011 at 14:11

    Meu caro Adelino Cassandra

    O seu ultimo artigo levou-me a fazer uma leitura menos boa a volta da sua pessoa.Enganei-me com retundância.A julgar pelas análises aqui debitadas, estou em crêr, que domingo há-de votar no quadradinho numero um.Espero sinceramente ver o seu nome postado no grupo de marinheiros que terá como timoneiro o MPC, para catapultar este belo País rumo a um desenvolvimento nunca vistos nas últimas vinte gravanas. Com Estima.

    • STP4EVER

      5 de Agosto de 2011 at 18:25

      Bom artigo, mas vê se encurta as frases, são muito longas. Cuidado com bom português.

      Seja como for, parabéns pelo artigo. Continue sempre assim.

    • Laura Mendes

      5 de Agosto de 2011 at 21:24

      Por acaso hoje vi Maria das Neves, acusada de limpar o GGA, ao lado do Pinto da Costa que promete erradicar a corrupção, e pensei: que pena este jogo sujo. Trata-se realmente de um jogo, como todos que tenham um pouco de visão e abstração já se aperceberam. O cronista esqueceu-se de dizer que a diferença entre um país desgraçado como o nosso e os países que se desenvolvem faz-se quando o eleitorado apercebe-se que está a ser manipulado e impõem regras ou muda o jogo.
      Num país com um histórico de 20 anos de democracia e 18 governos, não poderiamos esperar mais do que um partido que peça a estabilidade absoluta para governar.O ADI teve a coragem de pedir 4 anos de paz para governar. Nada de extraordinário se estivessemos em Cabo-Verde ou em Portugal(considerando que os emigrantes que apoiam Pinto da Costa não têm direito de voto em Cabo-Verde e nem em Portugal).
      Repito, caso o povo queira poderá dizer basta, dando o tão desejado benefício da dúvida ao ADI, evitando um descalabro maior.
      Será que merecemos os bandidos que nos enganam? Vamos ver no dia 7 de Agosto.

  2. Horácio Will

    5 de Agosto de 2011 at 14:44

    Olá Cassandra
    Mais uma vez contactamo-nos no mesmo sítio. Pelo prazer que isso me dá, apetece-me dizer: OBRIGADO TÉLA NON
    Pelo que conheço de ti em termos de profundidade de observação de fenómenos sociais e em termos de produção escrita, nunca me surpreende a qualidade dos teus artigos. Fico, sim, feliz por seres um colega, um natural de S. Tomé e Príncipe.
    Peço que me desculpes a liberdade que tomo de te confessar uma tristeza que me parece ser particularmente minha.
    Vejo grandes jornalistas do nosso país e de países evoluídos a comentarem atitudes dos políticos tal como o fizeste e sinto que tomamos como natural a política ser um exercício de poder e de domínio em que os habilidosos, chamados carismáticos se equilibram ou os incompetentes considerados inábeis se tombam para o gáudio ou para a frustração dos seus simpatizantes ou adversários. Assistimos e comentamos como se os políticos fossem estrelas de um apaixonante desafio onde se disputa o carisma. Como os bons comentadores de todo o mundo assim relatam a política, mais uma vez sinto-me afastado da realidade a viver um sonho e esperando que ele se transforme em realidade: espero que os políticos deixem de ser encardos como hábeis detentores do poder para passsarem a ser cidadãos comuns com responsabilidade de promover o desenvolvimento social, possibilitando aos seus concidadãos oportunidades de produzirem bens para a nação e receberem em troca a satisfação da suas necessidades individuais.
    Harmonizando o meu sonho e a realidade que o Cassandra descreve, podemos repensar o caso do nosso primeiro ministro. Acredito que se o povo acreditasse na propalada mudança prometida, em vez de chegarmos a ter um hospital incapaz de fazer cirurgias mais elementares acabássemos por ver um rumo inversamente favorável, o senhor Patrice Trovoada nem precisaria de fazer uma campanha cansativa. O povo quer acreditar e acreditou-se muito no nosso PM. Não lhe faltou apoio popular. Falo com base nos primeiros comentários acerca deste governo e na avaliação dos mesmos e na auscultação dee alguns elementos da população residente no País.
    Resumindo:
    Cuidem do povo e vivam descansados.

    • Adelino Cassandra

      6 de Agosto de 2011 at 16:14

      Aproveito a ocasião para manifestar a minha satisfação e alegria com a tua reiterada presença, com reflexões pessoais ou em comentários, neste nosso espaço público nem sempre aproveitado, de forma saudável e responsável, por todos quanto usufruem do mesmo.
      Concordo, quase totalmente, com o conteúdo do teu comentário e com as reflexões pessoais sobre o nosso propósito colectivo, ultimamente, muito achincalhado por pretensos políticos auto-designados de reformadores.
      Só discordo de uma parte do referido comentário quando dizes que “… os políticos devem passar a ser cidadãos comuns com responsabilidade de promoverem o desenvolvimento…”
      Simultaneamente percebo (não se trata de uma contradição interpretativa) o alcance pedagógico desta tua afirmação, num contexto, como o nosso, paupérrimo em termos de esforço, por parte de uma determinada elite política, para interiorização da ética e modus operandi democrático.
      Li algures, no verão passado, um lindo texto de um filósofo político catalão (já não me recordo o nome do referido autor) que dizia esta coisa maravilhosa “… As instituições representativas não são uma abstracção da vontade concreta do povo, mas ao contrário: a democracia institucionalizada é que transforma a abstracção «povo» numa figura visível que se pode pôr à prova e cuja vontade se pode verificar…”
      Isto quer dizer, numa interpretação sem esforço académico profundo, que os políticos, com responsabilidades institucionais, dentro do nosso quadro democrático, não podem ser confundidos ou equiparados a “cidadãos comuns” dentro do conceito fictício ou abstracto do povo, donde provêm, constituídos por pessoas com interesses e necessidades diferentes, mais ou menos nobres, mais ou menos corruptas, mais ou menos preguiçosas, mais ou menos trabalhadoras.
      São as instituições democráticas representativas que criam espaços públicos em que os interesses e as opiniões difusas deste mesmo povo (entendido com uma abstracção) se podem transformar em argumentos políticos objectiváveis. O conceito de “bem comum” só aparece ou só se tornam visíveis depois da configuração de um espaço com estas características.
      Ora, isto por si só, deveria responsabilizar os políticos e a interiorização desta auto-responsabilização deveria conferir-lhes, subjectivamente, um estatuto de desigualdade perante o cidadão comum já que as instituições da república deveriam corresponder, metaforicamente falando, a “regras da boa educação” que impediriam que a espontaneidade fosse dominada pelos instintos mais rudimentares ou medíocres daqueles que a servem em nome do povo.
      Infelizmente não é isso que se verifica na nossa terra. Alguns dos nossos políticos, pelo facto de se acharem “cidadãos comuns”, ou por razões mais profundas que não vale a pena tratar agora, convertem as nossas instituições democráticas em espaços de reprodução de todos os vícios mais perigosos da sociedade transformando a massa informe, denominada povo, em protagonista deste acto mimético com todas as consequências negativas dai decorrentes.
      Vejamos o caso, do “banho” que tanto mal tem provocado aos propósitos do nosso aprofundamento democrático. Não foi o povo que introduziu ou desejou esta forma “corrupta” de manifestação eleitoral. Todos nós sabemos quem introduziu isto no país com todas as consequências para a nossa democracia. O povo, (ou cidadão comum, como referes) dentro dos condicionalismos de natureza sociocultural e económica, prevalecente no país, tinha ou tem alternativas em negar a participação num “banquete” com estas características? É óbvio que não! E isto tenderá a complicar num contexto temporal de longo prazo com todas as consequências negativas para o equilíbrio do nosso sistema político-partidário. Dizem-me, agora, que existem pessoas, por exemplo, que apoiaram o Pinto da Costa, na primeira volta, com altas responsabilidades na campanha deste, que, entretanto, foram literalmente compradas pela campanha adversária, por muito dinheiro e, agora, desempenham as mesmas funções na campanha do senhor Evaristo Carvalho. Como é que isto pode ser possível?
      Também é por isso que os políticos, com responsabilidades institucionais, não se devem considerar “cidadãos comuns” pois terão a tendência para minimizar as suas responsabilidades impondo uma conduta nas suas acções perigosa para a defesa da “coisa pública”.
      Além disso, salvo erro, foi Freud quem defendeu a ideia de que havia três profissões impossíveis: educar, curar e governar na medida que todas elas são tarefas cujo êxito não está, sobretudo, nas mãos de quem as executa, mas, daqueles que parecem ser os destinatários das referidas acções. Nos três casos, a modificação a operar no sujeito, em maior ou menos medida, sugere uma auto-modificação. Não se pode ensinar sem dar razão ou despertar a crítica, nem curar à força de receituário ou governar por decreto.
      Agora pergunto eu: tendo os nossos políticos (aqueles que consideras, com bondade, que deveriam ser cidadãos comuns) introduzindo o “banho” no país, esperarão eles que seja o povo, sem o contributo dos mesmos, a auto-modificar a disponibilidade para o “banho”, tendo em conta os constrangimentos de natureza sociocultural e económica existente no país?
      Abraços
      Adelino Cardoso Cassandra

      P.S: Peço desculpas pela extensão do texto. É um defeito, pois, tenho tendência para me perder em contextos reflexivos com estas características. Tens razão Horácio, limitações diversas fazem com que só nos encontremos, para iniciativas desta ordem, neste espaço. O importante é investir e ajudar os outros e a nossa própria opinião sobre os caminhos para a melhoria da “coisa pública”.

    • Horácio Will

      7 de Agosto de 2011 at 15:09

      Cassandra
      Obrigado por responderes, o que acaba por ser um momento bom de partilha. Analisando o conteúdo, não consigo dizer que foste extenso. Ganha-se lendo o que escreves.
      Relativamente a políticos serem cidadãos comuns, quis com isso dizer que considero que as pessoas devem assumir os seus papéis na sociedade com o máximo de responsabilidade num clima de responsabilização de cada cidadão. Isso implicaria os dirigentes serem trabalhadores indicados para exercer funções que a eles competisse, tentando apresentar resultados esperados por quem apostasse na suas propostas eleitorais e soubessem dar respostas a situações pontuais, visando o progresso. Nunca assumirem o seu cargo como forma de poder e não de trabalho como devia ser a obrigação de todos os profissionais.
      A sensação de poder tornou-se um poder efectivo entre os políticos, gerando mais sensação de poder o que lhes leva a monstruosidades contra a vida do povo a que pertencem, fazendo-o sob protecção da lei: imunidade parlamentar.
      É nesta base que eu gostaria de os ver como cidadãos comuns.
      Por ter saído mais preenchido com a análise que fizeste do outro sentido possível da expressão que utilizei, agradeço-te e renovo o abraço.

  3. valentim cravid

    5 de Agosto de 2011 at 15:07

    Gosto sempre muito dos artigos de análise do Adelino Cardoso Cassandra. Muito lúcidos, sem “dramas” e sem “teatro”.

  4. João do Carmo Silva

    5 de Agosto de 2011 at 15:08

    O Que me admira nestas ilhas, é ver gente com capacidade para futurologia, mas não se consegue ajudar Somalia a vencer os espectro da fome. Nem no país, quanto mais fora.
    Voces sabem muito.
    Se Patrice Trovoada, for inteligente, poupa o povo, com inflação, reduz gastos publicos, reorganiza o partido e logo a seguir pode ganhar eleições antecipadas.
    O Futuro a Deus pertence.

  5. João do Carmo Silva

    5 de Agosto de 2011 at 15:17

    Se Pinto ganha as eleições é nova crise politica em STP.
    Pinto da Costa pode preparar para ser 1º Ministro, Ministro da Coordenação economica e da Defesa como antes.
    Uma Junta de salvação nacional, Eu vou ser Ministro desta vez!!!! Eu e as minhas familias!!
    Bobo!!!
    Eu é que disse.
    Antes da tomada de posse, o Patrice deve se demitir, caso Pinto ganhe eleições!!

  6. Homem Capa

    5 de Agosto de 2011 at 15:43

    Acho que a análise feita pelo Sr. Adelino é na verdade o que está desenhado para a cena política santomense.Este cenário que vivemos nas vésperas da segunda volta, levou-me também a perceber que na política santomense existem muitos que participam de forma oportunizada para obterem benefícios económicos e não para responder as necessidades do povo. è o caso do Carlos Gomes que se inclinou para lado que achou que lhe traz benefício, é o caso de venda do primeiro lugar na lista distrital de um partido por 25 mil dolares, é o caso desse mesmo lider estar a trabalhar para o sr. patrice em troca do lugar que ocupa, foi aquele que votou contra o seu partido na eleição do antigo presidente da assembleia, é o caso de militantes membros do mlstp de vários distritos sobretudo os do distrito da zona norte a participarem na campanha a favor do evaristo carvalho, mas que o mlstp não é capaz de tomar uma atitude identica da do PCD. Avante o PCD, é assim que se mostra que existe ordem em casa.

  7. amor

    5 de Agosto de 2011 at 19:06

    PINTO DA COSTA NÃO VALE NADA. É DITADOR, PREGUIÇOSO, MANDOU MATAR, MANDOU PRENDER, E TEM MAU HÁLITO. VIVA EVARISTO DE CARVALHO. VIVA A DEMOCRACIA EM STP. ABAIXO PINTO DA COSTA. ABAIXO SÃO DEUS LIMA, ABAIXO ABEL VEIGA, ABAIXO TELA NÓN.

    • José do Riboque

      6 de Agosto de 2011 at 1:00

      Boa noite .. fora de questões politicas , acho que cada participante neste espaço de opiniões devia se rever na boa educação, pois é triste que o moderador apesar de bastante atarefado deixe passar comentarios destes , com ataques pessoais sordidos, que em nada engrandecem o bom nome dos santomenses dentro e fora do pais … obrigado e felicidades até 08/08

    • Edjelson

      6 de Agosto de 2011 at 2:11

      Ja cansei dos teus comentarios. “Amor” n sei se es gaja ou gajo, mas se calhar o melhor q tens a fazer é manter calado/a. Os teus comentarios farta.

    • Keynon dos Santos

      7 de Agosto de 2011 at 7:47

      Caro José do Riboque,

      Caro Edjelson,

      muito bem visto. Agradeço-vos e congratulo-me convosco, por saber que, não só a mim preocupa esta situação cá neste fórum.

      Lamento bastante que, por maior que sejam os afazeres da moderação do Telá-Nón, que muitos dos comentários, sobre tudo os como do “Amor”, sejem aqui editados; dado a seu carácter sujo, insultuoso e baixo, que não só prevarica constantemente com as regras de comentários deste nosso Jornal, como por exemplo: – a escrita de comentários em letras Maiúsculas – mas também como, lesam cultivados leitores, uma vez que, e utilizando as palavras de José do Riboque, eles “…em nada engrandecem o bom nome dos santomenses dentro e fora do pais”.

      Porque as especulações, não fazem parte do meu repertório, espero ser bem interpretado quando na base de indícios postule que, uma certa relação entre o Telá-Nón e o comentador “Amor” se deixa transparecer, interesses complementórios e subjacentes talvés; pois que, se assim não é…?!? O porquê dum postar repitido dos comentos de “Amor”…???

      Para se comprovar: – (3 de Agosto de 2011 às 19:17 ; 5 de Agosto de 2011 às 19:06; 6 de Agosto de 2011 às 21:57), todos, numa só e mesma peça…!!!

      Quanto para mim triste e deprimente é, ver meus comentos a não serem editados, por apelarem ao Telá-Nón, para uma maior cautela, na construção de opiniões, assim como, na proteção dos leitores dum certo cultivo social, à favor de postos de comentos de “Amor”, podesse pois imaginar.

      Aguardando um comportamento mais justo e leal às regras de liberdade de expressão democrática, deixo aqui para a redação e a moderação, um muito obrigado.

      Um sereno dia de votação para todos
      K.dos Santos

  8. almeida

    5 de Agosto de 2011 at 19:51

    so mesmo o nosso pinto e k pode mudar isto.este pais tamto tempo nao mudou nada.o mercado sempre amarelo as estradas pesimas.tudo esta mesmo mal;

  9. flangi

    5 de Agosto de 2011 at 20:28

    Caro Compatriota Adelino Cardoso Cassandra

    Felicito-te pelo teu artigo de opinião e espero que continues a dar os teus contributos.

    Na verdade, quer na nossa I República quer na II temos estado perante ÉMULOS DO PODER: Pinto da Costa e Miguel Trovoada.

    Uma análise da situação do nosso país não resta dúvida que estamos no abismo onde os sonhos dos cidadãos são, cada dia que passa, sepultados.

    Todos estes Presidentes possuem telhados de vidros ou são farinhas do mesmo tacho e preocupam-se sobretudo com os seus interesses pessoais e quem sofre e paga é O povo, a nação e o país.

    Saudações

    Edmar de Carvalho (Tchinana)

    • Adelino Cassandra

      6 de Agosto de 2011 at 17:22

      Olá Edmar

      Registo, com satisfação, o teu comentário bem como sistemáticas reflexões pessoais que tens produzido neste e noutros espaços.
      De facto, como consequência daquilo que tu dizes, não temos solução senão continuar a investir, humildemente, como adiantou Edward Said “… invsetir todo o seu ser no sentido crítico, na indisponibilidade para aceitar fórmulas fáceis, clichés pronto-a-usar, confirmações afáveis, sempre-tão-conciliadoras, sobre o que os homens poderosos ou convencionais têm a dizer, e sobre o que fazem. Não só indisponibilizando-se passivamente, mas disponibilizando-se activamente a dizê-lo aem público…”
      Um abraço para ti
      Adelino Cassandra

  10. Zé Maria

    5 de Agosto de 2011 at 21:44

    Credo campanha que O ADI esta a fazer. Lançam o dinheiro no ar para o povo apanhar, como galinha a comer barata, e o ser “YES MAN” não é capaz de dizer uma coisa de jeito. Não fiquem pelas intenções transformem-na num voto para um S.Tomé e Príncipe melhor.

  11. almeida

    5 de Agosto de 2011 at 22:09

    quem dis k o pinto e preguiçoso o primeiro preguiçoso e o povo santomense gostam de boa vida nao gostam de ir trabalhar na roça[so kerem estar na cidade a vadiar.kem confirma k o nosso doutor manuel pinto da costa mandou matar.quando nao tem nada para dizer feixa o muzumbo.ja viram como o pinto e fino´´´´´´´´ele sim esta em comdiçois de ser o nosso pai grande de novo.viva pinto nos estamos orar p k tudo cora bem.

  12. almeida

    5 de Agosto de 2011 at 22:21

    nao queremos mas oportunista em s tome.viva pinto da costa ele sim e um homem de verdade.

  13. Adilino frustrado

    5 de Agosto de 2011 at 23:45

    Esse senhor já esta a se contradisser pois é normal para ele como sabe que o PT não passa bola a TO-ZE e quer controlar o TO-ZE ai o Adelino calca ao PT as analises do tipo é so para proteger o irmão mais novo so isso Príncipe esta uma lastima e já viram ele dizer alguma coisa o TO- ZE tb não foi com tanta promessa o k fez.

    • António Fortuna

      6 de Agosto de 2011 at 18:08

      Descupa lá, mas meu irmão esccreve mal. Credo. Eu não percebi nada que meu irmão escreveu. “contradisser”? O que é isto?
      Temos de começar a escrever melhor neste espaço. Isto é uma vergonha para o país.
      Fui
      Tó Fortuna

  14. Digno de Respeito

    6 de Agosto de 2011 at 5:39

    digo: “palavras”

  15. Digno de Respeito

    6 de Agosto de 2011 at 5:43

    Gostei da narrativa.

    Como sempre palavras agradáveis de se “mastigar”. Acho que os políticos “falhados” em STP, não falham por falta de aviso mas sim porque (talvez) desejem que assim seja.
    A bondade do santomense é tanta que leio muitos reparos, alertas, avisos, chamadas de atenção até em parábolas (figura de estilo) entre muitos artigos. Esses artigos resultam em comentários (bons, menos bons, bizarros, “atrapalhados”, (des)norteados, consistentes e alarmantes. Outros comentários ainda reflectem aspectos abismáticos. Certo é que todas as escritas que por aqui passam revelam algum sinal, transparecia, contensão e prudência e ainda assim, tudo acontece o se nada fosse. Como já alguém dizia ” o cão ladra e a caravana passa”. Eu entendo que não é bem assim, é preciso cada um refletir dos seus erros pelo mal que podem ou não causar ao outros porque o nosso povo precisa mudar de vida e beneficiar de saúde e bem estar social. Até quando?
    As quedas sucessivas, (des) propositadas, não nos leva a caminho algum, apenas beneficia partido A ou B. Ainda assim, continuamos a assistir o “dividir para reinar” .
    Os textos de Adelino Cardoso (neste e noutros fóruns) sempre serviram de montra antecipada dos acontecimentos (bons e penosos), contudo ninguém aprende. Caso para sacar no dicionário e citar a palavra “Casmurro” ou “casmurrisse” de quem assim prefere sê-lo.

  16. Engenheiro( LISBOA)

    6 de Agosto de 2011 at 8:34

    Eu nada tenho contra Pinto da Costa nem estou a favor dele e espero que se ele eventualmente vencer essas eleições, e mesmo saibar redimir dos seus erros, e penso que é isso que o povo espera dele.
    Ele deve ser suficientemente maduro para ter atenção às rosas cheias de espinhos que estão neste momento à volta dele, como é o caso de Pósser da Costa, Maria das Neves, Delfim Neves, Carlos Graça e outros lobos vestidos de cordeiro.

    No caso de Portugal, onde eu sou residente, o Evaristo de Carvalho até podia Vencer, mas o Doutor Patrice Trovoada foi tão ingénuo que pôs a frente desta eleições indivíduos sem aceitação e sem competência para conquistar eleitorados, indivíduos como Mario Bandeira, Shalino( ex-fotobolista de Riboque), Cubila?????

    Tipos mais dados a cafés, putas e vinho verde, individuos que nem sabem fazer uma reunião, estão na Europa mas mentalmente não desenvolvem.

    Havia muita gente cá em Portugal, sobretudo estudantes e não só que gostariam sinceramente de apoiar Evaristo de Carvalho porque querem que o actual governo, embora minoritário, chegue ao final da sua legislatura com tranquilidade.
    Delfim,homem que condenou tanto o Pinto da Costa nas eleições passadas, família da mudança e hoje está de Braços dados com ele?????????? É mesmo uma hipocrisia clara.

    Espero que se EVARISTO DE CARVALHO perder essas eleições, sobretudo em Portugal, sirva para Patríce Trovoada tomar JUÍZO, e saber ter experiência suficiente para escolher pessoas com convicçao, que efectivamente, querem ajudar, comcapacidade suficiente para convencer, presidir encontros e reuniões, sem ganância e ARROGÂNCIA, como MARIO BANDEIRA, Chalino,Cubila e outros indivíduos que fazem parte da fantoche comissão.
    964700775

    • Miguel

      6 de Agosto de 2011 at 15:32

      Engenheiro, num país normal um candidato não abandona o país e o povo, preparando-se a tempo inteiro para assumir o poder, como fez o Pinto, e consegue ter a maioria de votos na primeira volta.

      Estamos em STP ainda votamos por uma ilusão, por cinco tostões. Para nós o futuro não importa, por isso somos subdesenvolvidos.

  17. JOSE TORRES

    7 de Agosto de 2011 at 8:31

    Porque estao voces com tanto medo do pinto da Costa? Porque tambem nao candidataram para ajudar o Povo a sair da pobreza?
    Porque ficam na retaguarda?
    Devemos respeitar a diferenca sendo tolerantes e humildes

    • Salvador

      7 de Agosto de 2011 at 12:28

      Betinh, diz, não há outra alternativa na escolha!!!!!È natural que o povo escolha o mais expriente e ponha de lado outros critérios de escolha. Seja o que deus quizer.

  18. STP

    7 de Agosto de 2011 at 15:07

    Hoje em dia as coisas são feitas com conhecimento
    de causa. As estratégias emergentes já não estão a
    resultar. O conhecimento da causa entende-se que
    as coisas só são feitas com bases científicas. A
    política é uma ciência, ela só é feita, com sucesso,
    por aqueles que detenham tais conhecimentos. No
    nosso pais só estamos a procura de “tachos”, “favores”
    e … enfim…
    A politica, com sucesso, deve ser feita com visão
    e missão claras, que conduz a criação de estratégias
    concretas. Sem este princípio nada feito.
    O mais grave é que no sociedade cognitiva em que
    estamos, nós os são-tomenses nem sequer sabemos
    copiar bem, as coisas boas…
    Por isso estamos assim e continuaremos assim.
    Por vezes interrogo-me:
    Porque é que formamos e estamos a formar tanta
    gente? Se elas não conseguem chegar ao nível de
    transferência dos seus conhecimentos para a prática.
    Será que aprenderam mesmo alguma coisa quando
    andaram nas escolas que frequentaram?
    Infelizmente, na nossa terra já fazemos “politiquices”.
    Se não perguntaria, Quem são os verdadeiros
    militantes de ADI?
    Qual a visão politica de MLSTP/PSD para STP?
    Qual o ideia político de PCD?
    Quem é o verdadeiro líder de MDFM/PL?
    Que pena… não temos identidade…
    Que pena … não temos valores…

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