Acabei de rever o filme “Ladrões de Bicicleta”, um clássico da cinematografia internacional, de Vittorio De Sica, considerado o pai do neorrealismo italiano. Uma autêntica obra-prima, construída em torno de desafios morais, mais ou menos explícitos, tomando como referência a realidade social e económica Italiana do pós-guerra.
Eu que não me posso considerar um cinéfilo compulsivo, nem coisa que pareça, não perdi a oportunidade de, ver o filme em causa, pela segunda vez, e ter ficado sensibilizado com a grandeza estética do mesmo e a riqueza da história retratada. O filme, basicamente, conta a história de um homem humilde, desempregado durante muito tempo que, posteriormente, consegue um trabalho.
Todavia, o desempenho de tal tarefa profissional, afixador de cartazes nas ruas, requeria o uso de uma bicicleta. Tendo feito, juntamente com a mulher, um esforço pessoal e familiar gigantesco, para tal propósito, ele consegue a referida bicicleta que, aparentemente, lhe proporcionaria o tal emprego. Porém, no seu primeiro dia de trabalho, a referida bicicleta é roubada, deixando-o numa situação complicada, ou seja, pior do que no momento de partida.
Tendo denunciado, o roubo em causa, às entidades policiais, estas desvalorizaram o referido ato aconselhando-o a empreender esforços pessoais para concretização dos seus objetivos que era encontrar a referida bicicleta. A partir desta altura, ele na companhia do seu filho, começam o desafio de procurar, em todos pedaços de Roma, a bicicleta em causa, que seria a esperança para a minimização dos problemas daquela humilde família.
Nesta aventura inglória, acontece quase de tudo ao referido homem, caracterizador dos condicionalismos de natureza económica e social do contexto Romano naquela altura. Aquela bicicleta representava, para o homem em causa, não só um instrumento de trabalho como o único meio de restabelecimento do sonho familiar e alguma dignidade. Não tendo conseguido recuperar a sua bicicleta, o homem, conduzido por esta necessidade absoluta e algum descontrolo emocional, acabou por tentar roubar uma bicicleta de outrem perante a incredulidade do filho que, até então, o considerava um herói ou exemplo maior de moralidade.
Tendo sido apanhado pela população, ao praticar o referido crime, o homem sofre bastante com sentimento de vergonha e humilhação que causara ao filho com tal ato. A criança que projetara sobre o pai, inicialmente, a imagem de um autêntico herói, admirando-o e tentando reproduzir esta mesma imagem, vê a mesma completamente danificada quando o pai rouba a referida bicicleta.
Este episódio fílmico transporta-me para a realidade política que se vive, neste momento, em S.Tomé e Príncipe.
Patrice Trovoada que contribuiu pessoalmente com o seu esforço político, empenho financeiro e material para a vitória alcançada pelo ADI nas últimas eleições legislativas, tendo, como tal, transformado num herói para aquela família política, resolveu abandonar o país deixando aquelas pessoas, simpatizantes, militantes e dirigentes do referido partido, em estado de orfandade, humilhados e rendidos à evidência de que o “banho” é a única estratégica para se ganhar as eleições em S.Tomé e Príncipe. Ou seja, quando todos os filhos do Patrice Trovoada, depois da crise política que abalou recentemente o país, esperavam do mesmo sentido de responsabilidade, comportamento associacionista e institucionalismo, ele resolveu oferecer-lhes, vulgaridade, individualismo e reforço do olhar para o seu próprio umbigo.
O herói de ontem transformou-se no fugitivo de hoje deixando os seus filhos num descontrolo político e emocional que, num contexto societal com outras características, poderia ser sinónimo de tragédia para o referido partido político. Ou seja, Patrice Trovoada comportou-se como o ladrão da bicicleta que humilha e envergonha os seus próprios filhos.
Contudo, ele não sabe, mas deveria saber, que, também, na política, a necessidade dos militantes e simpatizantes de um determinado partido político apoiarem-se numa autoridade, qualquer que ela seja, é tão importante e premente que os seus interesses pelo respetivo partido vai diminuindo se esta mesma autoridade for sendo ameaçada ou diluída por comportamentos como aquele que ele tem tido para com o referido partido.
Aliás, este é mais um elemento central que traduz bem o sintoma, um pouco generalizado no interior do país, de que o ADI é o partido da família Trovoada colorido, sobretudo em atos eleitorais, por seguidores adestrados que comportam como pertencentes a uma seita religiosa qualquer. Tenho muitas dúvidas que este comportamento de Patrice Trovoada seria realizável em qualquer outro partido nacional, excluindo o MDFM, sem consequências políticas internas indesejáveis.
Só em seitas religiosas se constata comportamentos tão isolados e humilhantes, com consequências internas associacionistas, sem que o líder seja politicamente responsabilizado pelo seu comportamento. Também nas seitas religiosas os líderes desiludem os crentes e seguidores e, não raras vezes, tudo termina em suicídio coletivo.
Não creio, contudo, que seja este o destino do ADI tendo em conta, até, alguns constrangimentos ainda prevalecentes na nossa democracia e sociedade. O banho e condicionalismos políticos do contexto farão, de certeza absoluta, um qualquer milagre multiplicador de votos.
Todavia, o meu interesse com este comportamento do Patrice Trovoada vai para além do ADI. Interessa-me a consolidação da nossa democracia e, neste caso, os partidos políticos, de uma forma geral, são por definição instrumentos indispensáveis desta ação. O ADI, com todas as suas particularidades, que podem ser melhoradas com o tempo, faz parte deste processo.
Se me parece óbvio o papel fulcral dos partidos políticos no nosso regime democrático, não poderá ser menos óbvio o reconhecimento da sua responsabilidade, ativa ou reativa, em todos os acontecimentos políticos nacionais. Não é democrata quem quer mas sim quem contribui com as suas ações para criar um ambiente social compatível com a prática da democracia política na nossa terra.
Como é que o ADI e o seu mentor natural, Miguel Trovoada, estão em condições de criticar atos que indiciam a existência de “práticas antidemocráticas registadas nos últimos tempos em São Tomé e Príncipe” sendo acompanhados neste registo por alguns comentadores e analistas políticos, e se abstêm, todavia, num exercício de autoflagelação inusitado, de criticar o comportamento do Patrice Trovoada que é muito mais penalizador para o próprio ADI e, consequentemente, para o aprofundamento da nossa democracia?
O que Patrice Trovoada tem feito ao ADI e ao nosso sistema partidário é muito mais prejudicial ao nosso regime democrático do que gestos avulsos, um pouco reproduzidos por todos os governos e instituições da república, desde a instauração da democracia na nossa terra, que colocam em causa alguns direitos, liberdades e garantias dos cidadãos. Duas razões concorrem para este facto.
Em primeiro lugar, é difícil encontrar comportamentos associacionistas regulares, caracterizadores da essência organizativa dos partidos políticos, sindicatos e associações diversas, num sistema social como o nosso, onde se favorece, com tanta intensidade como Patrice Trovoada tem feito, a solução individualista e a exploração das relações individuais como solução estratégica partidária.
Os partidos políticos são, necessariamente, estruturas associacionistas e o ADI fica prejudicado com este comportamento do Patrice Trovoada na medida que a situação em causa desvaloriza ou anula a sua ação no sistema, sendo a mesma extensiva aos outros partidos políticos, deixando a nossa democracia sem suporte consistente.
Alguém se lembra de alguma proposta do ADI, nos assuntos mais importantes da nossa vida coletiva, desde a fuga do seu líder? O que é que o ADI propõe para a revisão da Lei Eleitoral recentemente discutida na Assembleia Nacional? O que é que o ADI propõe para a proposta de Lei da Reforma da Justiça na nossa Terra?
Sendo, momentaneamente, o maior partido da oposição na Assembleia Nacional não se compreende esta inatividade política do ADI em defesa do contraditório, de apresentação de propostas alternativas ou, simplesmente, fiscalizando com responsabilidade, a atividade governativa para além de ações avulsas, sem significado político compreensível, como a moção de censura apresentada anteriormente. Esta é a segunda razão para se reprovar a atitude de Patrice Trovoada.
Este “roubo de bicicleta” é muito mais prejudicial para a nossa evolução democrática do que a prática de atos avulsos ostensivamente não democráticos reiteradamente manifestados em todos os contextos temporais da nossa existência democrática por razões estruturais relacionadas com pouca maturidade da nossa democracia, pobreza, intolerância e alguma ignorância instalada. Percebe-se, porém, a razão pela qual o ADI tenha necessidade de produzir avulsamente um site com o objetivo de receber propostas dos cidadãos sobre assuntos diversos da nossa vida coletiva.
Só que, sem liderança efetiva e presente, enquadramento político nem metodológico, a montante, esta iniciativa dilui-se no descrédito institucional que se transformou o ADI atualmente, sem ideias sobre nada, esperando, todavia, que sejam os cidadãos a dizerem ao ADI o que fazer e o que dizer sobre os diversos domínios de governação do país. Isto é tudo menos democracia participativa. É um expediente que o ADI arranjou, na ausência do seu líder, para ter alguma ideia sobre qualquer coisa do nosso interesse coletivo.
É triste que assim seja, sobretudo vindo de um partido do arco de governação com ambições de voltar ao poder no país. O ADI e o seu líder têm que entender que, nos tempos atuais, não faz sentido considerar o Estado como uma organização que se pode apropriar somente por imposição dos resultados eleitorais. O Estado só é um fator de poder quando se tem uma noção clara e realizável do que se quer fazer com este grande instrumento.
Adelino Cardoso Cassandra
Indignado, Sempre!
23 de Outubro de 2013 at 9:08
Pépé Lima é que tem razão. Bô tende coné Pépé Lima bô bá tela mén bô. Levaste o cão, o carro, e a cozinheira. Que líder és, medroso isso sim. Eu tinha uma simpatia e admiração por sí e seu Partido ADI, mas deixei de o ter, por tí considerar um fraco, acima de tudo bandido que só quer poder para realizar as tuas operaçãoes de bandidagem e de trafico.
Dilakama
23 de Outubro de 2013 at 9:20
Traficanta é quem foi preso no Brasil com cocaina ao mando de Dirigentes Partidarios.
Dilakama
23 de Outubro de 2013 at 9:21
Quis dizer “traficante”
C.C
23 de Outubro de 2013 at 9:22
Grande texto reflexivo. Muito bem elaborado senhor Cassandra. Muitos parabéns.
Eu sempre achei muito estranho a forma como se faz política em S.Tomé e Príncipe. Como é possível que um presidente do partido abandona o país durante quase um ano, deixa o partido de rastos sem liderança e ninguém diz nada nem faz nada.
Mesmo não sendo do ADI isto faz-me muita impressão. Assim não podemos estar a construir um país de gente responsável. Parece que o partido é deste senhor e da sua família. Mesmo não sendo do ADI acho que as pessoas e o país mereciam outro respeito e consideração. Senão não vale a pena existirem partidos políticos cá em S.Tomé e Príncipe.
Flóle Chaclá
23 de Outubro de 2013 at 9:30
Parabéns! E não digo mais nada! Muitos parabéns pelo artigo.
Bem haja.
Agora é que Vai
23 de Outubro de 2013 at 9:35
Senhor Adelino Cassandra. Uma bela descrição da realidade que se vive neste partido político. É triste que isto esteja a acontecer. Eu conheço quadros deste partido que poderiam perfeitamente fazer este lugar, na ausência do Patrice Trovoada. Nunca percebi bem qual a razão para que o partido ficasse nesta situação de carência e nulidade completa em termos de liderança, sem norte nem sentido estratégico, perdendo tudo de bom que foi fazendo durante o tempo que esteve no governo. Como o senhor diz é triste constatar isto. Mas é a nossa realidade nacional.
J.P
23 de Outubro de 2013 at 11:03
Fantástica reflexão. Sempre me fez confusão a forma como os partidos políticos se comportavam neste nosso país como coisa que se tratasse de uma propriedade privada ou familiar.
Como é possível um responsável político abandonar o país e ficar um ano fora do país esquecendo as suas responsabilidades na direção do partido sabendo ele que um dia mais tarde pode até vir a ganhar as eleições e ser de novo primeiro-ministro do país? Um partido não é só para ganhar eleições como disse o articulista. Antes de ganhar eleições o partido tem que saber o que vai lá fazer no governo. Faz algum sentido um partido ficar um ou dois anos na oposição com o seu presidente fora do país, esperando apenas que sejam amarcadas as eleições para que ele ganhe estas eleições e vá para o governo? O que é que ele vai lá fazer se o partido não está preparado para governar?
Não vale a pena eu estar a dizer aqui se sou ou não do ADI. Mas eu não concordo com isto e estou muito de acordo com o autor deste artigo. Temos que crescer e pensar mais no país do que em nós. Caso contrário o oaís não arranca.
Martelo da Justiça
23 de Outubro de 2013 at 14:15
Meu caro,
Já estou antecipadamente a ver o filme. O Sr. Patrice Trovoada vai aparecer daqui há alguns meses, com um cortejo de pessoas mobilizadas com muito dinheiro para o receber no aeroporto e para dar a impressão que o povo está com ele. Lembram-se do famoso regresso de Miguel Trovoada??Isto realmente é uma farsa. Essa gente aproveitam da pobreza das dificuldades e da ignorância do povo para atingir os seus objetivos pessoais. É pena!!E esses Senhores da ADI querem dar lição de democracia!!!
sofredor
23 de Outubro de 2013 at 9:17
Considero o seu artigo brilhante, com a falha de querer antecipar a morte do AdI,ou k o mesmo, esteja desorganisado, a ausencia do patrice Trovoada demostra claramente que o ADI pode funcionar perfeitamente sem a presença de PT.Só por este facto desmonta toda esta teoria de Partido propriedade de um Individuo , no meu entender o unico partido pronto para partir para as eleições é o ADI. Isto demostra claramente que o ADI não é partido familiar coisa menhuma.
Tenho quase a certeza que nas proximas eleições( se houver) isto sera provado.
Por um STP melhor viva o ADI
J.P
23 de Outubro de 2013 at 11:10
Senhor sofredor eu não concordo consigo num ponto. Não interessa só ganhar as eleições para governar o país. O problema que se põe é o que vamos fazer depois no governo. Um partido credível tem que ter outra postura de organização, responsabilidade e interesse na condução do país. o ADI pode até ganhar as eleições que se vão realizar. Eu não discordo disto. Mas acho que nós não podemos dar esta imagem ao povo de irresponsabilidade. As pessoas assim não acreditam em nós. Um líder tem que ser o primeiro a dar exemplo de responsabilidade, condução da sua equipa no partido, motivação dos militantes, etc. Imagina que o Patrice Trovoada chegue ao país em cima das eleições. Perante os militantes e o povo em geral o que é que vão pensar dele? Vão pensar que ele só está interessado em ir para o governo e governar. Isto é mau para o país e para o partido.
Martelo da Justiça
24 de Outubro de 2013 at 15:07
Este é um Adeista de certeza absoluta.
Calibre Doze
23 de Outubro de 2013 at 9:42
Cuidado meus amigos.
Podem fazer de tudo e querer guerrear por tudo e com todos, mas uma coisa é certa, se nas proximas eleições não ganhar o ADI então ganhará o MDFM, que parece ser o unico que não tem manchas de corrupção, de interesse desenfreado em roubar o pouco que o país aida pode produzir. O MLSTP já passou a história e agora co as guerras entre o incompetente do Jorge Amado e o vabu de Pinto da Costa esse partido esta ao nivel do CODO.
O PCD por seu turno deixou de ser partido politico para ser um armazem de arroz podre. Este partido só quer ganhar dinheiro a custa do povo.
Terra
23 de Outubro de 2013 at 10:54
Eu percebo a claque de cada partido que se está a posicionar já para as eleições. Mas o artigo está muito bem feito e vai para além das claques partidárias. O artigo chama e bem a atenção para a forma como os partidos políticos fazem política cá em S.TOMÉ. De facto este comportamento do líder do ADI dá a impressão que o ADI não tem mais ninguém que possa fazer este lugar com a mesma eficácia ou que o partido se resume ao Patrice Trovoada. É isto que parece-me importante destacar neste artigo que está muito bem feito. Na minha opinião o ADI tem quadros como o Agostinho que poderia fazer bem este lugar. Ou mesmo o Varela. Porquê que deixaram o partido ficar nesta situação de decadência, sem líder nem ideias nenhumas? Passa um bocado a impressão que o partido, de facto, é do Patrice Trovoada. Mesmo não sendo do ADI tenho de reconhecer esta falha. E não faço por questões partidárias. Eu não imagino isto acontecer em Cabo Verde ou outro país da lusofonia. Parece uma mentira. Como é possível que um presidente do partido abandona o país durante um ano deixando o partido sem liderança e no estado em que está?
Cidadão
23 de Outubro de 2013 at 10:24
Senhor Calibre Doze, isso é que vamos ver quando chegar as eleições. Conheces mal o MLSTP-PSD e os seus militantes.
B-13
23 de Outubro de 2013 at 10:31
Verdade crua a nua, autentica ditadura e liturgia no seio do maior partido da oposicao. Ao enves de “ticarem fogo” comprando a consciencia dos mais humildes para a realizacao de eleicoes antecipadas deveriam e sim trabalhar e cooperar com o actual executivo, e elaborar um bom plano para a eleicao vindoura, Triste e vermos pessoas com um certo conhecimento academico capaz de revolucionar este pais enfeleirarem-se neste calaboco aonde o culto ao chefe e um dever e obrigacoa- O vosso lider nao e “burro”, vos deixou ca como “cao de ladra” enquanto esta a gozar a sua vida no exterior -so esta a espera da data das eleicoes legislativas para regressar, e assumir o poder- isto e partido da oposicao? Aonde esta o vosso interresse para o bem-estar do povo que dizem tanto amam?
Chega de hipocresia, nao tenho partido politico, sou ceptico quando a verdade no seio do poder, mas o ultimo partido que merece o assento parlamentar e o ADI.
Fefé
23 de Outubro de 2013 at 11:23
Subscrevo totalmente. Isto parece uma ditadura. Como é possível que os bons quadros do ADI, pessoas formadas e com alguma capacidade política e intelectual, aceitam uma coisa desta em total silêncio? Kékua!!!! E ainda por cima estão em condições de chamar os outros ditadores? Xiê!!!!!
kandonga
23 de Outubro de 2013 at 21:27
Sr B13
Para se o unico partido Politico deste País é o MLSTP? Alguem disse que o MLSTP já era, e tem razão.Neste país quando é que a oposição deu mão ao poder ser foi mata, mata… por isto não venha pedir nada que tu propio não podes dar.
Fédekadochi
23 de Outubro de 2013 at 10:49
Parabéns Sr. Cassandra.
O ADI vai ganhar as eleições. Por uma simples razão. Em STP, não se precisa fazer campanha, informando aos eleitores das verdades. É só ter dinheiro, ir banho uns banhos e no dia das eleições preparara a boca de urna. Já está. Na última eleições, quem diria que o ADI iria ganhar as eleições? Mas logo que o PT apareceu com banho, etec etc aí foi e por pouco com maioria absoluta. Agora o ADI está na “letargia” porque o PT não está enviando o suficiente para que o Levi possa comer e ir lavando os pés ao povo. Mas em vésperas qdo o PT mandar dinheiro para encher “ubaga” para que o “baquê” possa encher e para ver o “cuma”, aí vocês verão o que vai acontecer.
Bruxa de Pantufo
23 de Outubro de 2013 at 11:30
Toda a gente sabe quem manda e sempre mandou no ADI. Os militantes neste partido não têm voz e nunca tiveram voz. Lembram-se do Carlos Neves, do Jaime Menezes, do Edgar Neves, do Gabriel Costa e outros que faziam parte do ADI. Pergunte-os porquê que sairam deste partido. Sempre existiu esta forma de pensar no ADI. O ADI é um partido familiar, ponto final parágrafo. Perguntem a estas pessoas porquê que sairam do ADI. É óbvio que só aguenta estas coisas que não tem como sobreviver e tem que contiunuar a sujeitar-se aos caprichos desta família. Neste partido quem manda é o Patrice Trovoada e a sua família. Mais nada! Perguntem ao Levi, ao Agostinho e mesmo ao Varela se têm alguma voz na matéria neste partido. Eles sabem que não. Só assim é possível que estivessem calados durante este tempo todo sem criticar esta postura do Patrice. Como é que o país pode avançar assim?
kandonga
23 de Outubro de 2013 at 21:29
diga o nome de um partido santomense que não tenha chefe……vca ter juizo.
Ospibinho
23 de Outubro de 2013 at 11:05
Boa tarde caros leitores;
Acompanhando a esplanacao feita acima devo dizer que com a ausencia do Patricio Trovoada estah mais do que claro que o ADI estah estruturado de forma a essa figura ser substituida por outras pessoas, o que estah acontecendo ateh a presente data. O que diriamos das atrocidades cometida pela TROIKA, a incompetencia de Governacao, crescente acto de corrupcao e outros mais em pouco tempo? Tambem eh a falta da presensa lider do ADI? Sejemos modesto. Foquemos todos de como ter um STP prospero.
Desde a independecia nunca tivemos um Presidente da Republica implicado num tribunal Internacional. Que imagem teremos a nivel internacional hoje pelo facto de falta de lideranca politica? Seremos nos po ze povinho a pagarmos. O Pinto da Costa regressou sim para preparar a sua reforma que foi suspensa em 1991.
Gamela
23 de Outubro de 2013 at 11:17
Acho incrível um presidente do partido abandonar o partido durante um ano estando ausente no exterior. Isto parece uma brincadeira de crianças. Como é que as entidades estrangeiras vão acreditar no nosso país? De facto o senhor Patrice pode ganhar as eleições. Conhecendo S.T.P como conheço não me admira nada que isto aconteça. Só que dá uma sensação de muita irresponsabilidade política na condução dos destinos do nosso país. As pessoas só podem só podem pedir mais trabalho, respeito e disciplina ao povo se também como dirigentes derem este trabalho, respeito e disciplina. Portanto, o importante para mim, como um simples cidadão que ama este país e vive e trabalha neste país pagando nos seus impostos, não é ganhar só as eleições. É também o exemplo que os partidos políticos passam para o povo prejudicando muito o país.
Bem haja a todos e obrigado senhor Cassandra pelo seu oportuno texto.
kandonga
24 de Outubro de 2013 at 7:56
Patrice esta fora do País a um ano, porque os Santomense asaldores do Poder estão a fazer uma campanha de intimidação terrivel contra Ele. Perguntem a um Sr que ficou 20 Anos a fazer exercicios fisicos e outras coisas fisicas, e depois voltou ao poder, de facto temos um povo muito ” especial”.
Fefé
23 de Outubro de 2013 at 11:20
Muito boa reflexão política. Meus sinceros parabéns. Deus ajuda S.Tomé e Príncipe.
R.T
23 de Outubro de 2013 at 15:03
Mas o quê que Patrice está a fazer lá fora em vez de estar aqui a lutar com os seus companheiros de partido? Onde está o Agostinho? O Varela? É assim que nos querem convencer como alternativa ao atual governo?
Adamastor
23 de Outubro de 2013 at 23:28
Eu sempre disse isto aos meus colegas. Nós no ADI devíamos fazer mais pressão para que estes acontecimentos não se dessem. Eu chamei a atenção para isso. Não havia necessidade de se dar a entender que o presidente do partido é tão imprescendível até este ponto dele estar a governar o partido do exterior. Onde já se viu uma coisa desta? Parece que nós que estamos cá dentro não temos capacidade para tomar a opção para liderar o partido. Tenho muita pena que tudo isto esteja a acontecer no seio do partido. Um partido que já demonstrou que tem quadros a altura deveria ter outra postura de estado e de responsabilidade.
Santos
23 de Outubro de 2013 at 12:24
Venho parabenizar o autor do texto. Os políticos deveriam ler e reflectir sobre os seus actos. Todos sem excepção. A política cá em S.T.P muitas vezes não é aquilo que estas pessoas acham que estão a fazer. Todos temos que reflectir sobre as nossas acções para melhoramos o nosso S.Tomé. Caso contrário eu não sei o que será deste país.
Muitos parabéns pelo seu artigo.
Santos
João Henriques
23 de Outubro de 2013 at 12:11
Grande artigo de reflexão,claro e objetivo
Parabéns ao seu autor
Pão com Chouriço
23 de Outubro de 2013 at 14:33
Li e reli, com toda a atenção. Muito bom texto deste senhor. Aliás, até agora, eu só tenho visto bons artigos deste nosso conterrâneo. Obriga a apessoa a refletir, a pensar e ter opnião acerca das coisas.
Só espero que os nossos políticos se dignem a ler este texto com toda a atenção antes de começar a campanha eleitoral.
Muito obrigado
Clarinha como água
23 de Outubro de 2013 at 14:59
Não costumo meter-me em política nem nos partidos deste nosso pequeno país. Mas, tendo lido (com pouca atenção inicial, e depois com mais atenção, o texto deste nosso compatriota que não sei se vive cá ou no exterior do país) fiquei maravilhada com a forma e conteúdo do referido artigo. Muito bem elaborado. Não é muito comum entre nós encontrar-se textos desta dimensão reflexiva crítica sem entrar em lugares comuns de ataques pessoais desnecessários. Muitos parabéns para o seu autor.
Clarinha
Riboqueano
23 de Outubro de 2013 at 15:20
Infelizmente em S.Tomé todos os partidos políticos têm vários problemas de funcionamento. Alguns estão totalmente desorganizados, outos como o ADI, são propriedade privada de alguém e outros ainda só existem como instrumento para cada um ganhar algum dinheiro. É isto infelizmente a nossa realidade politica.
Estes partidos só estam preocupados com eleições e banho. Num país sério o Patrice Trovoada estaria ausente do país durante um ano deixando a liderança do seu partido sem qualquer chefe e entregue aos miúdos como Levi. Isto só acontece em S.Tomé. Um líder tem que estar presente para dirigir o partido, trocar impressão com o governo, criticar quando for para criticar, negociar quando for para negociar, apresentar propostas alternativas, etc. Neste momento não se sabe nada que o ADI e o Patrice Trovoada pensam sobre os vários problemas do país. É assim que querem governar o país depois das eleições. Será que os militantes do ADI estão satisfeitos com isto? Estas coisas só acontecem em S.Tomé e Príncipe.
luis santos
23 de Outubro de 2013 at 15:09
REENCAMINHO:
Att:
Sr ABILIO NETO,comentador do ADI na RDPAfrica para reflexão.
Obrigado.
Gente da Terra
23 de Outubro de 2013 at 15:55
Subscrevo senhor Luís Santos.
O senhor Abílio Neto finalmente encontrou alguém que possa fazer o contraditório com ele. Apanhou um microfone na boca e anda a dizer o que lhe apetece em favor do seu partido ADI. Agora eu gostava que ele lesse estas coisas também que devia incomodar-lhe como grande democracta que é. As vezes a cegueira não é boa conselheira.
Parabenizo o senhor Adelino Cassandra pelo oportuno artigo de opinião que nos trouxe para reflexão. Muito obrigado.
Viva S.Tomé e Príncipe.
Angolares Livre e Independente
23 de Outubro de 2013 at 16:33
toda a gente sabe que o Abílio anda na RDP-África defendendo o Patrife Trovoada e o ADI. é bom também existir algum contraditório. toda a gente vê isto. a nossa democracia só ganha com estes pontos de vista antagónicos. gostava que o senhor abílio neto lesse este artigo.
viva s.tomé e príncipe.
viva liberdade
viva democracia
Viva Democracia
23 de Outubro de 2013 at 20:36
Senhor Abílio taqui coisa para o senhor ler. Deixa de história para fazer burro dormir na RDP-África. Lê estas maravilhas e ficas com mais argumentos. Deixa este bobô que você está a fazer nesta rádio envergonhando-nos. Não me leva a mal. É para o seu bem.
Fui
Game
24 de Outubro de 2013 at 14:48
O Abílio é um pau mandado do Patrice Trovoada. Anda a fazer figura triste nestes debates.
Boca Balança
24 de Outubro de 2013 at 14:04
E ao Sr Carlos Menezes da RDPÁfrica/ADI também.
José Frota Soares de Barros
23 de Outubro de 2013 at 15:30
Boa tarde.
Meus amigos é preciso saber o porquê da ausência do líder do principal partido da opocisão de S. Tomé e Príncipe.
É necessário saber que a democracia está em queda livre e em perigo de implantação da ditadura.
Quem sabe se foi ameaçado por estes pequenos ditadores.
Esta ausente, mas tem quem o substitua.
É preciso muita reflexão, coragem e capacidade para se enfrentar novos desafio.
O artigo é muito bom, mas é tendencioso
Jesse
23 de Outubro de 2013 at 17:55
Bom artigo. Do melhor que vejo por ai.
Leiam e reflitam por favor. É isto que o país precisa para avançar em vez de estar a discutir se fulano fez isto ou aquilo, roubou ou matou. Discutem ideias em vez de pessoas.
Este artigo está muito bom. Parabéns ao seu autor.
R.S
23 de Outubro de 2013 at 20:29
Só desejo que o senhorn Patrice Trovoada tenha lido este artigo ne tenha tomado em mconsideração aquilo que foi dito por este senhor Adelinho Cassandra. Nós no ADI temos de arrumar a casa e caminhar para a vitória nas próximas eleições. Por isso todos têm que ter mais responsabilidades nas suas funções. Tenho dito.
R.S
Escola Atanásio Gomes 1982
23 de Outubro de 2013 at 20:33
Concordo! Mas já chega. O líder está fora tempo demais. Um ano fora do país deixando os militantes entregues nas mãos de Levi e Ângela Costa (esta incompetente e boçala) é demais. O partido merece respeito também. Kékua!!!! Por favor, volta para casa para meter o partido na ordem. Nóa estamos cá para ajudar. Caso conbtrário adêua congo…
Meus cumprimentos senhor presidente.
Dinho
23 de Outubro de 2013 at 22:22
O senhor acha que o Patrice vai para S.Tomé agora? Nem pensar nisto. Ele está no bem bom, comendo marisco e bebendo vinho verde do melhor que há no mundo. Ele quer lá saber do ADI. Aguentem! Vocês não gostam do vosso chefe e idolatram ele como um César. Agora aguentem. É bem feito.
Adamastor
23 de Outubro de 2013 at 23:21
Esta parte deste artigo, em baixo, é a mais interessante e que me chamou mais atenção. De facto com o ADI nesta situação como é que eless podem ter alguma opinião sobre alguma coisa. O Patrice tem que regressar rapidamente ao país ou fazer um congresso e eleger outro presidente como Varela.
“…percebe-se, porém, a razão pela qual o ADI tenha necessidade de produzir avulsamente um site com o objetivo de receber propostas dos cidadãos sobre assuntos diversos da nossa vida coletiva.
Só que, sem liderança efetiva e presente, enquadramento político nem metodológico, a montante, esta iniciativa dilui-se no descrédito institucional que se transformou o ADI atualmente, sem ideias sobre nada, esperando, todavia, que sejam os cidadãos a dizerem ao ADI o que fazer e o que dizer sobre os diversos domínios de governação do país. Isto é tudo menos democracia participativa. É um expediente que o ADI arranjou, na ausência do seu líder, para ter alguma ideia sobre qualquer coisa do nosso interesse coletivo.
É triste que assim seja, sobretudo vindo de um partido do arco de governação com ambições de voltar ao poder no país. O ADI e o seu líder têm que entender que, nos tempos atuais, não faz sentido considerar o Estado como uma organização que se pode apropriar somente por imposição dos resultados eleitorais. O Estado só é um fator de poder quando se tem uma noção clara e realizável do que se quer fazer com este grande instrumento…”
Quinta do Moxo
24 de Outubro de 2013 at 16:18
Patrice deve vir para S.tomé e tomar dianteira do ADI e explicar todos os casos que existem sobre os navios que estão a passar na televisão. Se ele deveu ele paga se ele não deveu ele não paga. É simples. Eu não percebo porquê que ele abandonou o partido e foi-se embora para Gabão. Assim também não. Ele está com medo do quê?
Miguel de Barros
23 de Outubro de 2013 at 20:36
Meu caro Amigo,Boa Noite
Aproveito para felicitar o mentor deste Artigo, com uma reflexão aprofundada curiosa,mas lamento muito do senhor Adelino não fazer comentário,da governação do seu irmão na região Autónoma do Príncipe,lamento dizer lhe q as orientações que o senhor Adelino tem dado ao seu irmão ,nada ele consegue por em evidencia, única coisa que considero que ele conseguiu por e colocar o seu irmão Rodrigo afrete dos negócios do homem da lua ,empobrecendo a população do príncipe com uma profundeza galopante,O seu irmão também recebeu dinheiro do Patrício,e do Fradique, para fazer campanha para dois partidos que vergonha deste principiante politico, já lhe perguntou como vai as contas do estado 2009,2010,2011,na Região do Príncipe?como que um delegado das finanças desafia um secretario das finanças e um presidente a si calar, assim ele põe tudo na rua, onde para as investigações de tribunal de contas, meu Deus, pela sua incapacidade verifica este governo Regional como tem andado, coisas boas saem, e coisas mas ficam escondidas,olha Sr Adelino,o seu irmão quer ter os mesmo fins e seguimentos politico do seu grande mestre Fidel Castro?volta a pedir o seu movimento para ser único candidato? que vergonha para onde existe democracia politica?,meu Deus….fico por ai ate uma próxima oportunidade, deixa Sr. Patrício em pais, só ele saberá o porque de não estar cá com connosco. Vocês si lembram o que passou o pai dele?
M Barros.
XYZ
23 de Outubro de 2013 at 21:58
No momento proprio ele vira e com mais seguranca. Epa! Oh Cassandra! Se fosse vc, tambem farias mesmo. Comecaram a trazer mts acusacoes contra o homem. Ele podia ser preso a qq momento. A troika parece que tinha ou tem ate agora intecoes de humilhar homem. Parabens pelo artigo. Mas Oh Cassandra tenho a dizer te que estas um pouco fora da realidade. Esqueceste te tb de tecnologias de comunicacao neste mundo de hoje globalizado. Conhecendo bem como voce conhece esse povo. Vais ver.
Adálio
24 de Outubro de 2013 at 9:42
Pode ser que sim, que começaram a fazer acusações contra o homem. Mas Patrice Trovoada já demonstrou que é um home de grande coragem. Eu lembro-me perfeitamente disto. Em alturas difíceis aqui no ADI ele era o exemplo que todos queriam seguir em termos de coragem e determinação. O que é que aconteceu para esta coragem ter desaparecido? Eu aceito que aqui em S.Tomé as coisas são dificeis, existe muita perseguição e problemas familiares. Mas Patrice é o nosso líder e um líder não pode abandonar o barco. Venha depressa meu caro. n
Tenho dito com admiração
Quá Téla
24 de Outubro de 2013 at 9:54
Será que o Drº Abílio Neto da RDP-África leu este texto?
Cinco
24 de Outubro de 2013 at 14:44
A RDP-África anda a passar uma série de informação sobre actos judiciais impostos pelas empresas dos barcos ao governo de S.Tomé e Príncipe. Porquê que não passa o que está a ser informado e dito na Assembleia sobre as trafulhices do Patrice Trovoada e ADI nestes negócios? O Drº Abílio Neto vai falar sobre isto? Onde é que está a sua insenção? Isto é uma vergonha. Sinceramente…
Quinta do Moxo
24 de Outubro de 2013 at 16:16
Vocês acham que a RDP-ÁFRICA passa estas coisas? Bricadeira tem hora. Esta rádio é do senhor Menezes e do ADI. O Abílio Neto é para fazer número. Que saudades de outra RDP-África…
fabio castrinho
24 de Outubro de 2013 at 17:11
dr abílio neto?
KÊKUÁ! Dôtôlo dá caiáda.
Ainda bem que eu que sou DOUTOR não demonstro!
“sum dá bóca sabi” miolé “sum dá bóca manivela”
24 de Outubro de 2013 at 17:08
ADI cavou,preparou sepultura,comprou 26+1 caixões;um para PT!
Agora,
DESCANSEM em PAZ.
Justiça Divina,tarda…..Mais”CHEGA”.
Angela C.
24 de Outubro de 2013 at 20:26
Eu bem avisei o presidente do partido que alguns pessoas que andavam a mamar iriam mais tarde estar contra ele. Basta ler algumas mensagens nestes comentários vê-se que existe gente do ADI que está cá mascarado a mandar bocas contra o nosso líder. São alguns que mais mamaram quando a situação estava boa. Agora que a coisa está a complicar vêm para cá dizer disparates contra aquele que lhes deu de comer. Senhor Presidente não desanima. Aqueles que o senhor menos espera é que estará consigo nas grandes batalhas que nos espera. O Povo põe, o povo tira. Só lhe aconselho a confiar menos nalgumas pessoas e dar mais atenção aqueles que de facto estão dispostos a trabalhar em prol do nosso grande partido.
Viva ADI
Viva Patrice Trovoada
Angela C.
Ralph
25 de Outubro de 2013 at 1:05
Gostei muito de ler este artigo, embora como alguém que ainda está a aprender a lingua portuguesa, foi difícil compreender nalguns lugares. Apesar disto, diz-me, como um estrangeiro, que a democracia ainda é frágil no vosso país. Parece-me que as instituições ainda são fracas e que um golpe poderia acontecer em qualquer momento, dado as situações certas. No meu país da Australia, algumas vezes deseja-se que haja uma ditadura no poder porque uma democracia pode produzir decisões politicas que não satisfaçam ninguém devido aos compromissos que têm de ser feitas. Então há sempre a possibilidade de corrupção e o desperdiçio de dinheiro publico. Estas coisas ocorrem em todas os países democraticos ao redor do mundo. Apesar disto, é sempre melhor ter uma democracia que não.
É fácil esquecer que os sistemas politicos, muitas vezes, requerem muito tempo para mudar e desenvolver. Nada disso acontece rapidamente. Na minha opinião, São Tomé e Príncipe parece ser a progredir ao longo nesse caminho melhor do que muitos outros países africanos.
Por isso, só posso esperar que vocês continuem a trabalhar para melhorar as vossas instituições e assegurar o futuro da vossa democracia. Desculpe-me se a minha mensagem pareça ser condescendente. Se isso for o caso, não é a minha intenção.
jose sousa
25 de Outubro de 2013 at 10:25
Caros Compatriotas
Tambem li o artigo e deria que a sua critica nao foge muito da realidade que infelizmente o pais tem vivido, o que de perto e de longe, destancia-nos de qualquer tipo de estrategia, uma especia de luz verde, que a plebe aspira ou o pais inteiro pretende alcancar em termo de todo maquinacao economica, para que o desenvolvimento tenha realmente o seu desejado lugar.
O que tenho a dizer ao nossos compatriotas que nao ha pais do Mundo que se desenvolve sem que haja constantes criticas. Devemos plhar para as criticas sem grandes oscilacoes ou solavancos, porque afinal de contas elas servem de veiculos para impulcionar, proporcionar ou ate mesmo suscitar motivacao para o ideal-desenvolvimento no pais.
Portanto, nao se a o PT esta a dois passos de Sao Tome e Pricipe e nao acho que fugiu visto todos sabemos q nao condicoes em STP.
JOSÉ CASTRO
14 de Julho de 2014 at 16:50
Meus caros,
Sou do ADI do Principe e dele nunca sairei.
Não compartilho com a ausência do Presidente do Partido, mas isto diz-nos a nós do ADI respeito. No momento certo trataremos do assunto.
Sobre o artigo do Sr. Cassandra, os políticos de todos os Partidos deverão ler com atenção, não só o Dr. Patrice.
Quer fazer um a parte para dizer o Sr. Miguel de Barros que para sua informação e julgo que enquanto cidadão, tem meios para estar informado e não estar a falar aquilo que não sabe.
As contas da Região do Principe de 2009, 2010 e 2011, foram recentemente auditadas pelos serviços especiais da Direcção Nacional das Finanças( Inspecção das Finanças) a pedido do Governo Regional como sempre fez antes das eleições e serão brevemente publicado os resultados.
Continuo dizer sou do ADI do Principe, nas eleições Regionais irei VOTAR TOZÉ CASSANDRA, para continuar a projectar o PCP, mesmo contra vontade de muitos.
Quem terá a última palavra será o povo do Principe, para vulgar o Eng. Tózé Cassandra se é que ele nesses anos fez recuar o Principe e mergulhou o povo do Principe na estrema pobreza, aumentou desemprego e diminuiu os bens sociais ao povo do Principe, esse povo saberá na altura certa escolher quem lhe fez bem.