É óbvio que eu poderia estar a escrever, neste momento, sobre: o futebol nacional; a beleza invejável das nossas ilhas; a integração do Príncipe na rede da Biosfera da Unesco; a Bienal de Arte e Cultura nacional; o certificado atribuído, pelo Instituto de Turismo Responsável, ao Bom Bom Island Resort, na Ilha do Príncipe, (caso único em África); as perspetivas que se abrem, para o desenvolvimento do nosso turismo, decorrente da iniciativa da TAP em aumentar a frequência de voos para a nossa terra ou, ainda, sobre o gozo que me tem dado relacionado com a (re) leitura de algumas obras de alguns historiadores, nacionais e estrangeiros, que procuram descortinar o nosso passado, mais ou menos longínquo, numa perspetiva historiográfica nova.
Mas é possível fazê-lo quando todos os dias consolidamos a trajetória, a passos largos, para a tragédia nacional, fruto de um percurso político e social que não é recente, e os sinais reflexivos e analíticos, que nos chegam, diária ou semanalmente, salvo raras exceções, são acidentais ou circunstanciais, feitos em torno de banalidades e vulgaridades, quase sempre recorrendo a receita de choro sobre o leite derramado, comportando contornos redutores que escondem as verdadeiras causas deste presente tão tumultuoso?
Por tudo isso, chamem-me o que quiserem: não abdicarei da minha cidadania até pelo facto de ter responsabilidades decorrente do esforço que o país fez pela minha formação profissional e académica e eu ter dado tão pouco, em troca, até então.
Tudo isto implica, aliás, uma tremenda contradição sobretudo porque o nosso sistema político, tal qual o conhecemos, não estar configurado para informar pedagogicamente as pessoas sobre as perspetivas do futuro e, por isso, todas as tentativas de silenciamento, daqueles que ousam falar ou escrever, deveriam merecer repúdio. Além disso, a inexistência de espaços de reflexão, política e social, no interior dos partidos políticos ou fora dele, num momento que o país mais precisaria destas estruturas, contribuí para que os príncipes das nossas diversas estruturas partidárias, reiteradamente, não abdiquem, nos momentos eleitorais, da exploração da “solidão organizada” de pequenas massas, do nosso caldo comunitário, transformando-nos em autênticos carneiros ou tolos.
E isto é preocupante porque a única relação que este sistema político tem com a sua base é nos momentos eleitorais e compreende-se, desta forma, a resistência oferecida pelos atores políticos, para uma mudança efetiva deste status quo, porque a tentativa de promoção destes eventuais centros geradores de opiniões, no interior e exterior dos partidos políticos, teria como consequência, com maior ou menor impacto, implicações na esfera da decisão política. É óbvio que os nossos príncipes não querem isto. Nunca quiseram isto!
Dois recentes episódios, todos eles relacionados, a montante, com a deficiente organização e funcionamento do nosso sistema político vieram trazer alguma alegria aos nossos príncipes do ADI, que pularam de satisfação, e algum transtorno, aparentemente imprevisto, aos príncipes da coligação governamental.
O primeiro episódio que arrancou alguns intelectuais da cadeira, em uníssono choro, despertando reações em cadeia, embora constituísse uma banalidade, para a tal maioria em “solidão organizada”, tendo em conta os nossos antecedentes, foi o processo de “insubordinação e arruaça protagonizados por alguns agentes da polícia nacional”, segundo o conteúdo do comunicado do Supremo Tribunal de Justiça, desencadeado após a leitura da sentença a dois agentes da referida instituição condenados por um Juiz do Tribunal da Primeira Instância, aparentemente, por ofensas e práticas de violência, por parte dos referidos agentes, a um funcionário dos Tribunais, durante uma operação stop da referida polícia.
É tão óbvio para mim que só se surpreende com este episódio, fazendo dele o expoente máximo da nossa decadência política e social, quem anda totalmente distraído em S.T.P; ou, em alternativa, quem quer transformá-lo numa agenda político-partidária tendo em conta o momento pré-eleitoral que se vive no país.
Sendo um episódio grave, como é evidente, ele é o resultado da trajetória que resolvemos tomar, há muito tempo, rumo à tragédia, de forma completamente assumida pelos nossos partidos políticos nacionais e respetivos príncipes destas organizações que nos governam.
O segundo episódio está relacionado com a decisão de alguns militares que recusaram prestar honras militares ao presidente da república quando este, no aeroporto nacional, embarcava para participar numa conferência no Congo-Brazzaville.
Este episódio também é grave e, todavia, também não me surpreendeu de todo. É grave porque os militares, de qualquer país, estão sob um espartilho de vínculos racionais e morais, manifestado em atos simbólicos como o juramento de bandeira e de outra natureza, que os ligam à pátria, ao nosso contexto comunitário bem como ao esforço, muitas vezes em situações precárias, relacionados com a nossa segurança coletiva, diferentemente de qualquer outro cidadão, que deveriam ser o último elo desta cadeia em desagregação acelerada a manifestar este tipo de comportamento.
Nestes dois episódios, está em causa a insubordinação, como bandeira, mas cuja complexidade analítica não pode ser reduzida, de forma flagrante, apaixonada e definitiva, como já ouvi e li, aos contornos e constrangimentos radicados no presente. Portanto, nem os príncipes do ADI têm razão para estarem a bater palmas com algo tão grave que ciclicamente nos visita; nem os príncipes que suportam a coligação governamental têm razão para estarem amarrados ao situacionismo errático prevalecente e não fazerem nada para modificá-lo.
É incompreensível, todavia, ver o ADI a fazer um esforço tremendo para promoção deste maniqueísmo, entre o príncipe bom e o príncipe mau, convencido que a história começa e acaba aqui, e que basta bater palmas, neste momento, com a manifestação destes episódios para que, uma vez no governo, decorrente dos resultados eleitorais, tudo se modificar de forma definitiva na república.
O esforço de promoção deste maniqueísmo é mau porque, em primeiro lugar desresponsabiliza o próprio ADI perante tarefas necessárias para o cumprimento das suas obrigações com a sociedade. O que é que o ADI propõe fazer, como único partido da oposição, para que tais coisas não voltem a acontecer no país? Que objetivos o ADI tem para as nossas polícias e para os nossos militares, de forma a evitar tais acontecimentos no futuro? Que reforma o ADI preconiza para o sector da Justiça? Ninguém sabe nem ninguém conhece uma proposta do ADI sobre estas e outras questões. Portanto, não existem príncipes bons e príncipes maus, todos têm feito muito mal à república.
Estes episódios refletem a fraqueza do poder ou da autoridade na nossa terra, consequência da sua fragmentação ou pulverização em pequenos centros de poder, com relativa autonomia e eventualmente contraditórios nas suas orientações e decisões, fruto do expediente relacionado com a captura do Estado pelos partidos políticos, decorrente dos resultados eleitorais, sem qualquer programa consistente para fazer deste mesmo Estado um verdadeiro fator de poder, reduzindo-o aos contornos de um palco de tchiloli com o caixão de Valdevinos no meio do mesmo. Os nossos príncipes fingem-se todos, cada um com a sua narrativa, que não têm culpas nenhumas na morte do referido defunto e resistem, como tal, a acabar com a tragédia.
A principal leitura destes episódios, em termos políticos, traduz a manifestação de uma guerra entre pequenos poderes, dentro do Estado, mais concretamente, entre o poder judicial e os polícias, por um lado, e entre a estrutura militar e o governo, por outro.
O episódio entre os polícias e os juízes, não atingiria esta proporção se não estivesse em causa um agente judicial, aparentemente o ofendido, e os dois polícias condenados, independentemente das razões, estritamente de natureza jurídica, inerente ao processo, que culminou com a condenação dos referidos polícias. Sem fazer qualquer juízo de valor, sobre o conteúdo do acórdão ou da sentença, neste caso, alguém tem dúvidas se o arguido ou condenado fosse um taxista, professor ou agricultor a situação teria este desfecho? É óbvio que não!
A senhora bastonária da ordem dos advogados, Celisa Deus Lima, uma imperatriz no meio destes nossos príncipes, desmontou com uma perna às costas, todas as incongruências processuais e jurídicas deste caso e julgamento que eu, um ignorante nesta matéria, só posso sentir-me confortado com a bondade desta tese avançada anteriormente.
Dito isto, só posso concluir que tanto os polícias como o Tribunal prestaram um mau serviço ao país porque só estiveram interessados, desde a génese deste processo, na manifestação declarada de uma guerra cuja finalidade, em última instância, era medir forças e ver quem tem mais poder dentro das organizações do nosso Estado. É verdade que as decisões dos tribunais num Estado de direito democrático são para cumprir; mas, não é menos verdade que, num Estado de Direito, os Tribunais não podem agir com tiques inquisitoriais e livre arbítrio em total contradição com a regulação da vida comunitária por este mesmo Direito.
Esta luta entre pequenos poderes do Estado, como eu tenho reiteradamente afirmado, tem como resultado a sua neutralização, neste caso os Tribunais e as polícias, tornando-os inoperantes e vulneráveis para a função que deveriam desempenhar com eficácia e, paulatinamente, aqui e acolá, começam a ser substituídos por alguns sinais de afirmação de poderes privados de expressão individual evoluindo, em casos extremos, para a mera apatia política ou, em casos de rutura total das funções de Estado, para a expressão de autoritarismos ou totalitarismo como forma de contorná-los. O mesmo se pode afirmar em relação aos militares. Portanto, estes acontecimentos não deveriam ter somente conotação conjuntural, negligenciando-se a verdadeira génese dos mesmos.
Isto não começou agora nem tão pouco vai terminar com a manifestação destes episódios mas, sendo casos graves, deveriam fazer refletir os nossos príncipes das diversas estruturas partidárias que, consciente ou inconscientemente, foram criando condições para que acontecimentos desta natureza aparecessem e medrassem na nossa sociedade.
Falando de insubordinação e arruaça, alguém se lembra ainda do episódio entre uma ministra do governo anterior, do ADI, e o senhor presidente da república em que aquela, fazendo-se valer do seu imenso poder executivo, abandonou uma reunião na presença deste, num total gesto de manifestação do seu poder, sujeitando o presidente da república a maior desconsideração e humilhação pública e, consequentemente, o próprio governo da república de que a referida governante fazia parte?
Alguém se lembra ainda das ordens dadas pelo anterior primeiro-ministro, Patrice Trovoada, aos membros do seu governo para que não prestassem quaisquer informações ao atual governo sobre os conteúdos dos principais dossiês temáticos da sua governação, (aquilo que na linguagem popular se diz passagem de pasta) como forma de facilitar os mecanismos de transição governativa, normal em qualquer sociedade civilizada, como resposta ao ato de destituição do seu governo pelo presidente da república?
Alguém se lembra das palavras utilizadas pelo anterior primeiro-ministro, Patrice Trovoada, quando foi destituído das suas funções? Ele garantiu, sem titubeações, que transformaria o país num caos se tal decisão fosse avante. Só alguém na posse de um poder ilimitado e secreto pode dar-se ao luxo de materialização de um perfil profético tão nefasto para o seu próprio país. Não creio, todavia, que ele o tivesse, porém, tal palavra ecoará na boca do povo sempre que fenómenos desta natureza aconteçam no país. Admito, hoje, que ele esteja arrependido pelo facto de utilizar uma expressão tão dura e desnecessária mas, deveria ter feito qualquer coisa, posteriormente, que minimizasse o estrago. Isto não foi um contributo válido nem original para a consolidação da nossa democracia.
Pois é, é óbvio que ninguém se lembra destes acontecimentos e outros, anteriores e posteriores, de variados governos da república, mas com a mesma carga comportamental, que fizeram escola numa sociedade fechada como a nossa, cujo simbolismo para o entendimento de fenómenos como a da insubordinação e arruaça que estão associados aos episódios recentes, entre os Tribunais e os polícias, por um lado, e os militares, por outro, parece-me pertinente.
Estes três atos, anteriormente descritos, tipificam um registo, um modus operandi inconfundível e grotesco que, levado ao extremo de interpretação política, indiciam um certo radicalismo palavroso e procedimental muito preocupante, típico de autocracias arrogantes e vaidosas, compaginável com o quero, posso e mando que o ADI critica nos outros e, estando na oposição, não dá sinais de ter mudado. O ADI tem que resolver esta contradição se quiser ser um partido credível, caso contrário a sua mensagem política não passa. Não há democracia nem liberdade com adjetivos: ou há ou não há.
É verdade que não é só o Patrice Trovoada e o seu governo que tiveram este tipo de práticas. Dei estes três exemplos porque corporizam um perfil que abomino na política, tendo em conta as principais fragilidades da nossa democracia, cujos acontecimentos retratei em artigos de opinião anteriores e, além disso, tipificam a única conduta política de muitos dos nossos príncipes em detrimento daquilo que, de facto, é mais urgente e necessário para o país. A necessidade premente de conquista de poder, ou da sua manutenção, que os partidos políticos e seus príncipes manifestam em situações concretas, levando-os mesmo a transgredir valores políticos básicos que, aparentemente, estiveram nas géneses dos referidos partidos, só é compreensível decorrente das fragilidades que apresentam nos seus modelos de organização e funcionamento.
Numa sociedade fechada como a nossa, com níveis altos de iliteracia, com uma educação formal e informal em declínio, com alta taxa de pobreza, despida de estruturas sociais e políticas que funcionem como autênticas válvulas de segurança nestes domínios, com um sistema partidário desorganizado e pouco funcional, com uma democracia pouco madura, estes comportamentos, relatados acima, podem ter uma grande carga mimética ou de imitação fruto da interiorização, de ponto de vista individual e coletivo, que cada um faz da análise dos mesmos, acabando muitas vezes por reproduzi-los numa atitude, como relatei acima, de manifestação e luta entre pequenos poderes dentro da estrutura do Estado.
É óbvio que os polícias poderão pensar: se aquela ministra pode abandonar uma reunião com o presidente da república, numa tentativa de humilhação deste, num ato de total insubordinação perante o mais alto magistrado do país, por que razão, nós que temos um arsenal bélico, não podemos utilizá-lo como forma de coação das decisões dos tribunais num ato condenatório de um dos nossos?
Ou, noutra versão: se um primeiro-ministro dá ordens aos seus subordinados, para que estes não prestem quaisquer informações ao governo seguinte sobre os conteúdos dos principais dossiês temáticos do seu governo, como represália ao ato de destituição do referido governo, por que razão, nós que temos um arsenal bélico, não podemos utilizá-lo como forma de coação das decisões dos tribunais num ato condenatório de um dos nossos?
Ou, ainda, noutra versão mais bélica: se um primeiro-ministro, sem um poder bélico como o nosso, pode transformar o país num caos, perante uma decisão de destituição do seu governo pelo senhor presidente da república, por que razão, nós que temos um arsenal bélico, não podemos utilizá-lo como forma de coação das decisões dos tribunais num ato condenatório de um dos nossos?
Não basta um príncipe dizer que é democrata, transparente e diferente dos outros Príncipes. Tem de mostrar, através de exemplos e praxis, dentro ou fora do poder, que é de facto diferente de outros, caso contrário, mesmo que ganhe as próximas eleições não será por virtude do seu programa, mensagem ou procedimento que deixará de ser diferente de todos os outros príncipes.
Numa sociedade, como a nossa, em que os nossos principais atores políticos não se importam de transgredir valores políticos básicos em prol da defesa dos seus interesses, esta cascata de comportamentos, inseridas num contexto sociocultural catalogado de “bilá kabá”, pode perfeitamente ter um efeito mimético avassalador e com consequências imprevisíveis.
Estes acontecimentos traduzem a manifestação de pequenos poderes dentro das organizações do Estado quando este é deficiente na sua génese. É por tudo isto que eu não fiquei surpreendido com a manifestação dos mesmos e creio, mesmo, que a tendência, infelizmente, é para voltar a acontecer coisas deste género se nada, entretanto, modificar. E também acredito, tirando uma certa elite nacional, que a tal maioria em “solidão organizada”, também não tenha ficado surpreendida com este episódio.
A imagem social e política que os nossos príncipes difundem sobre o que é a atividade, e responsabilidade políticas está, como é evidente, em absoluta contradição com o que se deve identificar num contexto de vivência democrática numa sociedade ainda fechada como a nossa, com custos incomensuráveis para o processo de consolidação democrática. É preciso criar obrigações e adotar comportamentos, compagináveis com a civilidade e vida em comunidade, para se exigir dos outros e garantir a “obediência” e, por outro lado, possuir valores que sirvam de exemplos aos cidadãos.
Também soubemos, recentemente, mais uma vez através da Celisa Deus Lima, que os nossos príncipes aprovaram, na Assembleia Nacional, uma lei que os isenta de qualquer julgamento e eventual condenação, decorrentes de atos relacionados com a prática de corrupção. Por alguma razão estes senhores são príncipes da nossa república com privilégios que mais nenhum outro cidadão tem. Onde estava o ADI? O ADI também participou nesta festa? Se não participou por que razão se manteve calado, sendo atualmente o único partido da oposição, com responsabilidade políticas decorrentes deste propósito? Mais uma vez, o ADI, que é diligente a desmascarar alguns erros da atual coligação governação, transformando-os em armas eleitorais, querendo passar a imagem do príncipe bom, para além de não apresentar propostas que o credibiliza como verdadeira alternativa, em contraste com aquilo que denotam no príncipe mau, deixou que a Celisa Deus lima, qual imperatriz da tal maioria em “solidão organizada”, se transformasse, neste momento delicado da nossa terra, na verdadeira e única oposição no país. É triste constatar isto!
O MLSTP, por outro lado, querendo-nos mostrar a força do seu novíssimo príncipe, também resolveu, entrar para o palco do tchiloli, com dotes de fundamentação retórica e praxis capaz de fazer infeliz qualquer imperador.
Do alto do seu imenso castelo, o senhor Jorge Amado resolveu justificar o imbróglio, relacionado com a constituição de uma empresa de petróleo, de que o seu vice-presidente e atual ministro das Obras Públicas, Infraestruturas, Recursos Naturais e Meio Ambiente é também sócio, dizendo que o mesmo deixou de ser sócio da referida empresa livrando-se das referidas ações, que detinha na mesma, transferindo-as para uma fundação do referido partido. Ficamos todos a saber que as fundações dos partidos políticos em S.T.P podem ter empresas de exploração de petróleo. Deve ser um caso único no mundo, num país supostamente democrático, um partido autointitulado social-democrata, ter uma fundação que se prepara para açambarcar os recursos petrolíferos deste país, criando para o efeito uma fundação, e o responsável máximo do referido partido não faz questão de esconder este desejo perante as câmaras de televisão do mundo inteiro.
De qualquer forma esta afirmação inaugura uma nova forma de estar na política promotora de alguma transparência. Isto indicia a existência de muitos problemas, no futuro, relacionado com a temática petróleo, na nossa terra. Já começamos a transformar um potencial recurso num mar de problemas que, provavelmente, acabará com a nossa existência, como comunidade, tal qual ela é hoje em dia, com todos os seus defeitos e virtudes. O MDFM, o PCD e o ADI também irão criar as respetivas fundações para a exploração do nosso petróleo sendo vigiados por partidos políticos mais pequeninos que também quererão a sua parte do bolo. Bonito serviço prestado ao país pelo nosso novíssimo príncipe.
Estamos, pois, no meio da tragédia, com o caixão de Valdevinos no centro do palco, e uma multidão de assistentes, mais ou menos felizes, clamando pela justiça, e os nossos príncipes persistem na trajetória que querem para o fim da história, cada um deles não abdicando das suas aparentes narrativas próprias, negligenciando a realidade existente pela qual têm de responder, mais tarde ou mais cedo, mas fazendo tudo para que o final da tragédia seja prolongado o máximo de tempo possível.
É óbvio que uma parte dos espetadores também não está interessada que a tragédia acabe porque acreditam, piamente, que os protagonistas de cada uma das narrativas surpreendê-los-ão com um final feliz culpabilizador da narrativa do outro. Por isso, vão alimentando, aqui e acolá, ilusões para que a tragédia continue com um ritmo frenético.
Este é o momento crucial de todas as jogadas. Todos os príncipes, preparam o regresso ao lugar do crime, confiantes nas suas narrativas e cientes que a tragédia fique sempre pelo meio. Ninguém se responsabiliza para acender as luzes e acabar com o triste espetáculo. Quem matou o Valdevinos?
Adelino Cardoso Cassandra
Le di Alami
13 de Fevereiro de 2014 at 7:43
Tudo ok, menos a justica dos agentes da policia, seja presidente ou rei, num pais onde ha lei, todos devemos respeitar, tudo indica que os agentes no momento do seu acto, nao foram respeitado como devia ser pelos senhores GORDOOS ou seja os Deuses de STP. Deveriam apanhar borracha como os pequenos apanham.
homem honesto
13 de Fevereiro de 2014 at 15:11
As propostas do ADI para resolver estas questões, o povo e o sr. Cassandra tomará conhecimento aquando da marcação das eleições.
O ADI sempre teve soluções, é por isso que, na sua governação não houve descontentamento para aqueles que estavam a trabalhar.
Pelo facto que, o ADI estava a resolver os problemas da Nação é que lhe derrubaram.
Agora, a culpa não é do ADI e o povo sabe disso.
Os culpados têm que assumir.
Ano Velho
14 de Fevereiro de 2014 at 11:59
Porquê que os Adeistas não gostam deste Senhor se ele diz coisas tão acertadas?? Alguém me pode dizer??
Martelo da Justiça
14 de Fevereiro de 2014 at 12:13
Eu sempre disse que aquilo que tenho assistido nesses últimos anos em São Tomé e Príncipe, salvo raras exceções, a classe política desse Pais está completamente descredibilizada. Agora resta saber qual seria a alternativa???
braneto
13 de Fevereiro de 2014 at 8:29
Sr Adelino, eu não o conheço pessoalmente, nem sempre concordo com as suas opiniões ( como é óbvio), mas encanta-me ler-lhas! Pena que um tal senhor Abílio Neto e Carlos Menezes não tenham essa sua fina e intelectual capacidade de expor e comentar!
Pena que eles não leiam os seus artigos para deixarem de envergonhar o país cada vez que abrem a boca no debate!
Ou talvez pena que a RDP não procure gente como o senhor, que pelos vistos parece que não se deixa comprar, que pelos vistos não se deixa levar pelos recalcamentos,para representar STP nos debates!
Rola de Trindade
13 de Fevereiro de 2014 at 11:19
Minha gente, onde está Patrice Trovoada? Onde é que este indivíduo está? Vem tomar conta do partido senão estamos fodidos. Não existe oposição. Deixaram espaço aberto para a Celiza arrasar. Eu admito que aquilo que a Celisa tem feito é aquilo que o ADI deveria estar a fazer. É pena que o partido que tinha tudo para estar a subir não esteja a capitalizar este desmando. Vamos ver onde isto vai parar.
Enfim…
Bem de S.Tomé e Príncipe
13 de Fevereiro de 2014 at 8:44
Quem matou o Valdevinos? São todos aqueles que querem ou conquistaram o poder a qualquer custo.Os maus,os desonestos,os apátridas,os que utilizam o poder ou cargos na administração pública para tratarem dos seus problemas pessoais.
Valter
13 de Fevereiro de 2014 at 9:48
Nós também matamos o Valdevino, com a nossa maneira de ser, a nossa indiferença, a nossa incapacidade…
Palaiê
13 de Fevereiro de 2014 at 10:28
Assino por baixo. a nossa maneira de ser e estar perante os problemas também contribuíram para a morte do valdevinos. não se compreende esta passividade e tolerância perante os desmandos todos.
Só Com Cristo
13 de Fevereiro de 2014 at 11:33
Gostei desta expressão: “solidão organizada”.
Parabéns!
Fui
Mulato
13 de Fevereiro de 2014 at 9:26
Este gajo é o maior. Sinceramente oh Exclú. você é o maor. Fantástico meu amigo. Gostei muito.
Diásporano
13 de Fevereiro de 2014 at 10:25
Grande retrato da nossa realidade. Está tudo dito. Meus parabéns.
T.A.L
13 de Fevereiro de 2014 at 10:35
Boa pergunta: quem matou o Valdevinos? Todos sabem e ninguém se atreve a assumir.
Meus parabéns pela sua forma de escrever.
Bem haja.
T.A.L
Súm Bebezaúa
13 de Fevereiro de 2014 at 10:56
Sô primo é forte sim senhor. Isto é uma relíquia. Quem matou o Valdevinos?
Meus parabéns por esta graciosidade. Como alguém já disse a escrita é uma boa arma. É pena que muita gente não tem condições de ler no nosso país.
Ponha Boca Não Tira
13 de Fevereiro de 2014 at 11:12
Eu tambem não concordo da forma que ADI faz politica aqui em S.Tomé. Que raio de coisa é esta? Vocês querem ir para o governo. Tudo bem. Xiê. Fazem verdadeira oposição. Falam sobre os casos mas também dizem como é que vão resolver nossos problema. O que é que vão fazer com militares? O que é que vão fazer com os juízes. Isto é que é politica, acho eu. Agora dizerem só mal, só mal, e não fazerem nada, não é oposição, é deita abaixo. Depois vão para lá e não sabem fazer nada e colocam gente no governo como a tal senhora Angela Costa que humilha o presidente da república. O país não pode estar a passar esta vergonha todos os dias. É assim que vamos desenvolver o país.
Gegé
13 de Fevereiro de 2014 at 16:13
Senhor “Ponha Boca Não Tita” é esta a nossa maldição.Eu não consigo perceber esta forma de fazer política aqui em S.Tomé. Como é possível que só agora e Deus paga a Celisa Deus Lima que notaram que os deputados da Assembleia aprovaram uma lei que todos eles ficam livres de serem julgados nos casos de corrupção? Isto é possível acontecer? Eles só estão a defender os interesses deles e das famílias deles e não interessam nada com o desenvolvimento do país. É muito triste tudo isso. O ADI também está metido nesta trafulhice toda e aparece a dizer cobras e lagarto do governo. São todos eles iguais. Onde já se viu que um presidente de partido fica fora do país um ano sem passar cavaco a ninguém e o partido a fazer porcarias em vez de uma verdadeira oposição.
Ainda por cima dizem que não vão participar no diálogo nacional. Se não vão participar têm que mostrar propostas pelo menos.
Já se ouve aqui em S.Tomé que o ADI está metido nesta confusão dos militares para darem golpe de estado. Isto é serviço? Isto só vai criar instabilidade no país. Diabo leva estes políticos todos para o inferno. Estou farto destes políticos.
Vavá
13 de Fevereiro de 2014 at 11:27
Falou e disse tudo.
Parabéns pelo texto.
Tambô Opi
13 de Fevereiro de 2014 at 10:16
Minu caxi tempa, aíu de çabola!!Bença de deù pô txi.
pedro neto
13 de Fevereiro de 2014 at 10:47
Boa Adelino Cassandra. Agora quem matou o Valdevinos todos sabemos quem foi… o MLSTP/…PSD ( Pinto Sabe Disso)
Mata-Mata
13 de Fevereiro de 2014 at 11:30
Prova provada de que o ADI só fala e não tem qualquer projecto credível para o país. O mesmo se passa com os outros partidos políticos. E assim vamos nós nesta república onde todos ralham e ninguém tem razão.
Bem haja pelo texto muito bem elaborado.
Bem de S.Tomé e Príncipe
13 de Fevereiro de 2014 at 11:48
Se nós o matámos, Sr ou Sra Valter,é de forma indirecta. As vezes sob influencia, sem nos percebermos, daqueles desonestos, que dirigem o nosso país.
CEITA
13 de Fevereiro de 2014 at 11:58
Muito sinceramente concordo com sigo senhor Braneto este Adelino é um brilhante intelectual, sem demagogia. se eu lhe pedir endereço cá neste espaço sei que ele não vai deixar, mas estou a procura pessoalmente deste individuo, porque acho ele uma pessoal que tem muito para oferecer aos santomense…
Trindadense
13 de Fevereiro de 2014 at 13:16
Uma óptima análise política e social do nosso país. A celisa Deus Lima é que tem feito alguma oposição e dito algumas coisas de jeito cá na terra. De resto nem o ADI nem o rasto que parta. Todos estão calados. Até aprovaram uma lei que os protege de serem julgados por crimes de corrupção. São estes os políticos que nós temos. Onde vamos parar com esta brincadeira é que eu não sei.
Patrice Trovoada está dele no estrangeiro e não quer saber disto para nada. Coitado do Levy está como doido. Não diz coisa com coisa. O MLSTP está numa divisão interna que só falta um começar a comer outro. Não sei qual será o futuro deste país. Mesmo assim não querem fazer diálogo nacional. Eu não percebdo nada. Querem 180 milhões de dólares para encherem os seus bolsos e o povo a ficar a ver passar os navios. Estou muito desiludido com esta brincadeira toda.
Santa Catarina
13 de Fevereiro de 2014 at 13:33
Há muita libertinagem neste país e falta de respeito. Esta coisa dos militares terem este comportamento para com o presidente do país é uma grande falta de respeito. Quer dizer quem tem armas pode fazer este tipo de reinvidicação e nós o povo trabalhador ficamos a assistir sem poder fazer nada.
Eu estou contra isto. Ninguém obrigou estas pessoas a irem para a tropa. A tropa tem direitos e deveres. Não se pode andar a brincar na tropa e não cumprir os seus deveres.
Se não quiserem continuar na tropa vêm trabalhar como eu na sociedade. Isto é um grande atrevimento e abuso.
Os militares não podem estar em cima do povo e contribuir para a desgraça deste país.
Salomão
13 de Fevereiro de 2014 at 15:51
Por favor deixa o ADI em paz. O ADI também é um partido nacional.O que é que o ADI fez para ser castigado desta forma? O ADI não pode governar S.Tomé? Que raio? O Patrice Trovoada não pode ficar fora do país? O que é que ele fez para sofrer assim tanto? Agora até dizem que ele é que é culpado dos militares fazerem aquilo que fizeram. Isto pode ser. Se ele está fora do país como é que podem culpabilizá-lo? Deixem o homem em paz, por favor. Já chega,minha gente.
zeme Almeida
13 de Fevereiro de 2014 at 14:32
Este senhor Adelino Cassandra anda empregado ou desempregado!Podem me dizer com que maneira este individuo tem contribuido para desnvolvimento STP?Que solucao o senhor tem na carteira para tirarmos este País da forma como se encontra?Palavras bonitas,pra qué?Piadas pra qué?Se o senhor tem solucoes para fazer o PAÍS avancar que apresnte!Nao estou a por em causa a sua intelectualidade como escreve e como compoe as ideias!Tantos elogíos pelo seu artigo,que só tem uma direccao ao ataque aos partidos como o ADI,PCD E MDFM?Quer com isto dizer que o senhor pertence ao partido MLSTP/PSD, sem para duvidas.Senhor Adelino Cassandra o Páis está cansado de pessoas que só falam indiretas sem solucoes.Eu espero que um dia se porventura o senhor vier assumir um cargo politico na gestao da coisa publica para sabermos quem é o senhor tal {Adelino Cassadra}.Quando estamos fora da testa da governacao somos todos uns santinhos,quando nos chamam para governar a cantinha será outra…
Voador Panhã
13 de Fevereiro de 2014 at 18:06
Já não sei o que digo sobre tudo isso. Lamento e não posso perder a esperança.
Um dia Deus há-de ajudar este povo a encontrar o seu caminho.
Bem haja
Ma Fala
13 de Fevereiro de 2014 at 14:38
Ao senhor Adelino Casandra meus parabens, nunca e demais parabeniza-lo pela capacidade de escrita, sequencia logica, e frontalidade-em suma pela forma unica como o senhor expoe a nu os problemas que socioeconomico do pais. Outrossim gostaria de aproveitar a oportunidade de fazer das minhas, as palavras de um sabio e erudito pensador Contemporaneo: “A passividade de um povo, permite o surgimento de terrania dentro da democracia.”
Reflitamos sobre isto- Que Deus abencoe Sao-Tome e Principe .
Estamos Tramados
13 de Fevereiro de 2014 at 17:25
Viva a Celiza Deus Lima. Esta, sim, é grande mulher. Ela mete todos os Adeístas no bolso. Ela sozinha, sem qualquer partido, tem feito mais por esta país ao trazer para a discussão muitos assuntos importantes da nossa sociedade do que todos os partidos políticos deste país juntos.
VIVA CELIZA DEUS LIMA.
DEUS TE DÁ VIDA COM SAÚDE
S.Tomé Poderoso e S. António
13 de Fevereiro de 2014 at 19:48
O senhor tem toda a razão. Estas confusões todas na polícia e nos militares é uma luta de poderes dentro do estado com ajuda de alguns políticos nacionais que querem o poder a todo o custo. Estes militares deveriam ser automaticamente expulsos da tropa. Isto é uma insubordinação muito grande. Mesmo que o senhor diga que era previsível que isto acontecesse eu nunca pensei que os militares de S-Tomé fossem capazes de fazer uma coisa desta. Isto é o mesmo que dar um golpe de estado. Os militares têm de cumprir a lei militar. Onde já se viu uma coisa desta. Querem transformar o país como a Guiné Bissau. Isto é muito perigoso. Se não querem estar na tropa saem e dêem lugar aos jovens. A tropa tem normas para cumprir senão não é tropa é uma coisa qualquer igual a qualquer função.
Já ouvi dizerem por ai que o senhor Patrice Trovoada está metido nisto. Se isto for verdade ele está a prestar um mau serviço ao país. Isto pode virar contra ele mais tarde. Não se pode fazer uma coisa desta para chegar ao poder. O país é só deste senhor? Ele que faça política e ganhe eleições. E preciso estar a instrumentalizar as forças armadas para chegar ao poder? Como pequeno empresário e pai de família estou muito chateado com estas coisas. É triste uma pessoa padssar a vida a trabalhar para ver políticos a quererem criar condições para estragar a vida de uma pessoa. Se os senhores politicos não querem fazer nada pelo país pelo menos não criem problemas para aqueles que estão a fazer a sua parte para o país avançar.
Eu tenho familiares militares e se souber que foram aliciados pelo senhor Patrice Trovoada para fazer estas coisas ei deixarei de falar com eles. Não se pode fazer tudo pelo dinheiro ou por migalhas. Se estes militares foram comprados por meia dúzia de tostões do senhor Patrice Trovoada quem nos garante que não farão o mesmo mais tarde por outros políticos quaisquer. É muito triste tudo isto.
herlander quaresma
14 de Fevereiro de 2014 at 12:15
li os textos todos com muita atenção, e digo vos que um homem ele é totalmente livre pra fazer o que pensa, somente que existem leis que o impeçam a agir conforme o seu instinto, o homem é livre pra desacatar a lei mais a lei recai sobre o homem.
os militares não cumpriram com o seu dever, ok se ouvi o ñ cumprimento da lei vigente cabe os autores destas ações serem julgados, e ñ estarem aqui a botar culpas no Patrice Trovoada fez isso, fez aquilo.
hora vejamos assisti o programa cartas na mesa onde o Dr.Rafael Branco disse que o Dr. Jorge Amado ñ tem um discurso que chegue aos militantes, um líder é aquele que tem a auto capacidade de convencer, levar mensagem aos militantes e poder ganhar as eleições se ele ñ consegue isso ñ pode ser um líder.
caso da Celisa é uma das que ñ se vende e ao longo desses anos nos temo nos estados a no vender, uma lógica se eu pra ganhar as eleições gasto muito dinheiro com banho, banho, banho assim que ganhar as eleições terei que recompor as minhas finanças e quanto as promessas tentaram cumpri-las depois.
temos que combater contra a historia banho.
outra coisa que me deixa triste é quando um rico, político ou chamado pai grande e os seus filhos cometem crimes, roubos ato de corrupção, caso pode ir até aos tribunais e ñ são condenados, mais os piquemos sim basta alguma coisa e pronto somos atirado no buraco depois dizem que estamos num país democrático. existem muitos casos pendentes……..
Patriota
13 de Fevereiro de 2014 at 17:35
De facto este País precisa de mudança, urge desinfectá-lo da virulência politico-partidária que o corrompe
Barão de Água Izé
13 de Fevereiro de 2014 at 19:05
Caro Adelino Cassandra; Qual a ideologia dos partidos e seus dirigentes? Na ciência politica onde enquadram? Uma chamada democracia que não é mais que restos do pantanoso centralismo democrático que ainda está na mentes de muitos e que originou o clientelismo, a corrupção, as promessas do engano, a mentira na praxis politica. Que significa a palavra DEMOCRÀTICA no nome do País? Ela significa a democracia verdadeira ou a “democracia” de omniscientes iluminados políticos que estão na base de tudo o que se passa em STP?
Talvez a nossa Terra vindo a ser chamada apenas de República de São Tomé e Príncipe, possa surgir a democracia que exige autoridade de Estado, respeito valores morais e éticos, dê valor aomérito e crie riqueza
Lourenço
13 de Fevereiro de 2014 at 19:08
se estes dirigentes lecem estas coisas que este senhor diz o nosso país estaria melhor. Um pais com tudo para dar certo fica na brincadera, não há ordem nem disciplina.O destino dos nossos filhos será complicado. o ADI nem o MLSTP nem PCD está preprarado para governar este país. São ladrões e quer saber da vida deles. Malditos politicos.
O senhor tem toda a razão.
Filipe Samba
13 de Fevereiro de 2014 at 20:04
Caro
Adelino Kasandra
Estou-lhe agradecido pelo seu reporter.
Nos momentos das eleições e de mudança de poder politico os principes(Hamano-olondela),capazes analisar os seus procedimentos ficam, normalmente, dominadas por pensamentos sérios. É nestas alturas que eles revêem o passado e traçam planos para o futuro, como melhor corromper a sociedade.Não compreendo como os principes com os intelectos tão grande não vejam aquilo que è claro como a luz do dia. Apenas isso è a nossa desgraça. Só a Imperatriz teve essa ousadia de romper o silencio.
Filipe Samba
13 de Fevereiro de 2014 at 20:08
Capazes de analisar os seus procedimentos ficam normalmente dominados
Unidos Venceremos
13 de Fevereiro de 2014 at 23:22
É mesmo o regresso ao lugar do crime. O articulista tem toda a sua razão. É lá no governo que se comete toda a espécie de crimes contra o povo. Já estão a preparar os respetivos regressos para tratar da saúde do povo. Podem fazer o que quiserem. ADI fez das suas e o seu líder fugiu e já está a preparar o regresso vindo do estrangeiro.
O MLSTP está tão mal que eu não sei se consegue chegar ao acto eleitoral. Seria um autêntico desastre para o país. Se eles não se entendem lá dentro como é que iriam entender no governo.
O Jorge Amado não tem carisma nem condições políticas para este cargo tão difícil. Ele não está preparado para uma missão tão difícil e exigente. Ele deveria ter a consciência e entregar o poder a pessoas mais capazes de conseguir um bom resultado para o partido. Caso contrário ele sairá do partido após as eleições corrido e termina de forma definitiva a sua carreira política. O Gaudêncio Costa e o Amério não têm bom nome na praça e estão sujos nem têm credibilidade. A Célia Pósser é fraquinha.
O PCD está fraquinho e corre o risco de desaparecer nestas próximas eleições.
Quem vai salvar este país eu não sei.
Agora os militares querem dar golpe de estado a pedido do senhor Patrice Trovoada. Onde é que vamos parar?
Só com Cristo.
Juvem
13 de Fevereiro de 2014 at 23:58
Mas quem disse Jorge Amado que ele tem condições de vencer eleições em S.Tomé? Mesmo com Patrice Trovoada completamente desgastado como está o Jorge Amado não vencerá estas eleições.
Eu Juvem tenhpo melhoes condiões dfe ganhar estas eleições do que Jorge Amado.
Mria Madre Deus
17 de Fevereiro de 2014 at 8:07
Tira Jorge que foi eleito no congresso e coloca aquele que tem tanta capacidade mas que saiu porque perdeu também as eleições. Que fraqueza mental. Você só pode ser mesmo é o mano rafa.
Pama
14 de Fevereiro de 2014 at 0:14
De facto neste caso de julgamento dos polícias concordo plenamente que não é só os polícias que estiveran mal. Este julgamento foi uma farsa. Aproveitaram-se do poder que têm nos tribunais para castigas os polícias como forma de mostrar que eles é que madam. É mau fazerem isto. Como disse muito bem o autor do artigo trata-se de uma luta entre vários poderes do próprio estado, cada um deles a mostrar a sua força. Se eles fazem isto com polícia o que é que não fazem com o povo humilde. Estes juízes são todos corruptos. Toda gente quer mostrar que manda neste pobre país. Não sei onde isso vai parar. Os militares mostram que é eles que madam. Os juízes mostram que é eles que madam. Os polícias mostram que é eles que mandam. E o povo manda em quem?
Maria Vai Com Todos
14 de Fevereiro de 2014 at 11:49
Triste realidade meu caro. Estamos metidos num grande sarilho. E não vejo a forma de darmos a volta a isto com estes partidos políticos tão maus para com o seu próprio povo.
Já ouvi que o próprio Patrice Trovoada anda metido neste caso de militares. Se isto for verdade é muito triste. Até os militares cairam numa coisa desta. Em quem que vamos confiar é que eu não sei.
Por isso é que acho que esta coisa do diálogo nacional pode ser uma boa iniciativa para diminuir a tensão que se vive cá no país e definir um rumo.
Mesmo assim há gente que não quer diálogo nenhum. Só estão interessados no poder.
A ver vamos…
joão martins
14 de Fevereiro de 2014 at 8:49
Caro Adelino, só agora pude perceber que o sr. é um observador estrangeiro, mas que até agora não explicou o que esta por detrais dos seus artigos, quais os interesses o sr. defende. Do povo? sinceramente não acredito. Se for do povo, então adquira novamente a nacionalidade e pousa aqui na patria amada e vamos combater a todos esses corruptos. Vamos formar uma opinião publica séria e dar cara, dizendo publicamente que estamos contra todos que contribuem para o afundamento deste país. Sem apontar dedo a 2 partidos como o sr tem feito até agora, não vamos ter cor partidaria, vamos ser todos verdes e lutar contra esta classe que tanto nos sufoca, a nóse não ao sr. visto que o sr. é puramente um estrageiro q
Tristeza Muito
14 de Fevereiro de 2014 at 13:57
Ainda há gente que acredita que estes partidos políticos vão fazer alguma coisa por este povo. Eu não acredito. O senhor Adelino Cassandra tem toda a sua razão. estes partidos só querem saber da visa deles. cada um quer ficar rico para que o povo não possa term o mínimo para a sua sobrevivência. Olhá como está o MLSTP. Um lástima. Esta direção do MLSTP é toda corrupta. Ninguém escapa.
Olha o PCD. Todos corruptos. são capazes até de vender a mãe deles para ficaram ricos. Olha o MDFM. Fradique está mais rico do que nunca e quer lá saber do povo. Olha o ADI. Uma lástima. Não tem presidente. O presidente fugiun para Gabão. O Levy está tipo doido. Ninguém liga ele para nada. O partido não sabe fazer oposição. Uma tristeza.
Laurinha
14 de Fevereiro de 2014 at 16:55
Por acaso o artigo está muito bem feito. Fundamentado e com base de sustentação argumentativa que não é muito normal cá em S.Tomé. Meus parabéns para o autor. Só tenho a dizer, no entanto, que o artigo tem três problemas que o autor deve corrigir nos próximos tempos para que o artigo tenha mais impacto no público e na sociedade.
Em primeiro lugar muitos dos nossos políticos profissionais não têm capacidade de perceber este artigo. Não têm bagagem cultural e intelectual para ler e perceber aquilo que este senhor escreveu. Por isso podem interpretar isto de acordo com a sua maneira não indo ao fundo daquilo que o escritor do artigo quis dizer.
Em segundo lugar os níveis da grande maioria da população de S.Tomé também deverá ter dificuldades de perceber o que está escrito neste artigo. Basta ver alguns comentários que por ai se escreve que não têm nada a ver com aquilo que o senhor escreveu.
Em terceiro lugar o artigo embora muito bem escrito é um bocado longo. Para pessoas que não têm hábitos de leitura, não conseguem começar a ler o artigo nem tão pouco acabarão de o fazer. Eu tive grande satisfação ao ler o artigo. As informações estão bem encadeadas e a pessoa começa a ler e não apetece parar.
Parabéns ao autor. O nosso Santo poderoso agradece.
Bem haja
Laurinha
Madalena
15 de Fevereiro de 2014 at 14:39
Ê bom deixar a troika nesta sua autofagia. só assim se aceita de que foi muito forçado a queda do (gobierno), Governo de ADI.
jonas
15 de Fevereiro de 2014 at 23:37
SR. Cardoso
Quando escreve deve ter informações certas. dizer a verdade se nao o senhor esta igual ao politicos da Troika.
Claro o senhor faz parte da Familia Troika, Sobre o caso da Ex-Ministra de Saude Angela Costa, quem foi insultada e humilhada por presidente Pinto da Costa Foi a Angela Costa- para noa ser muito longo, o senhor sabia que a reação que ela teve na altura era porque o Presidente lhe chamou de paleie.
Seja la o que aconteceu antes, o Senhor presidente nao deveria reagir assim, ela sim foi humilhada perante todos, sobre tudo os subordinados das mesma.
Diz se isso foi Correto.
E outra, ela reagiu de melhor forma, visto que o presidente tambem humilhou todas as palaeies, nao deve utilizar o nome de uma classe de forma pejorativa como o presidente fez. Mas quando dos momentos das eleiçoes as palaies sobem as palacas dos comicios dos partidos politicos, elas estao sempre na primeira linha.
Pelo menos ela reagiu de forma correta no meu ver, pediu a sua dimissao, demostrou que ela é difernte. eE o que orgulho ainda mais dessa humilde mulher esforçada, lutadora é que pediu a sua demissao sem vir a praça publica justificar o acto. Sabemos que ela nao cumpriu a missao toda, mas ela estava a renovar um dos Ministerios mas poblematicos do nosso País.
Senhor Cardoso nao sera que o nome da Angela Costa Saiu nessa sua falacia por mando do Teu Irmao Tozé Cardoso Cassandra?
Também soube que Angela Costa Faz o teu Irmão Toze C.Cassandra perder Sono.
Para Terminar, as leis é para ser cumpridas por todos, mas o primeiro violador das leis do nosso país, sao os grandes politicos da nossa praça e todos nós sabemos.
Força Angela Costa!
Vane
16 de Fevereiro de 2014 at 13:20
É melhor publicar um livro, pois um jornal tem q ser mais objetivo!