O primeiro-ministro, Patrice Trovoada, acabou de chegar ao país, depois de ter cumprido uma longa temporada fora, e, como é hábito em si, exigiu aos deputados nacionais que pensavam não comparecer na sessão solene da tomada de posse do novo presidente da República, por alegada evocação de fraude eleitoral na referida eleição, que deveriam comparecer na sessão em causa custe o que custasse. Ninguém sabe, todavia, o que pensa o senhor presidente da Assembleia Nacional sobre tal facto nem tão pouco sobre os propósitos de transferência da referida sessão da Assembleia Nacional para a Praça da Independência.
Como habitualmente faz, noutras ocasiões, é o primeiro-ministro que dá ordens para que a sessão em causa seja transferida da Assembleia Nacional para a praça da independência, independentemente daquilo que o presidente da Assembleia Nacional e o órgão principal, neste caso o Plenário, composto por Deputados diretamente eleitos, que representam todo o país, possam entender nesta matéria. O presidente da Assembleia Nacional bem como os deputados nacionais, diretamente eleitos pelo povo, são ignorados neste processo e a própria Assembleia Nacional funciona como uma caixa-de-ressonância dos caprichos monárquicos do senhor primeiro-ministro.
Se existe coisa que deve ser dignificada, neste momento, em S.Tomé e Príncipe, é a nossa casa da democracia que é a Assembleia Nacional.
Quando o senhor primeiro-ministro decidi não informar os deputados sobre as decisões políticas que toma, recusando ir para a Assembleia Nacional fazê-lo está, direta ou indiretamente, a contribuir para a fragilização desta instituição.
Quando o senhor primeiro-ministro dá ordens para que a sessão solene da tomada de posse do novo presidente da República seja realizada na praça da independência, em detrimento da Assembleia Nacional, está, consciente ou inconscientemente, a fragilizar este órgão.
A cerimónia de posse do Presidente da República perante a Assembleia Nacional, representativa de todos os cidadãos nacionais, já é uma tradição entre nós que deveríamos criar condições para a sua continuidade. Tem um valor simbólico inquestionável porque é o momento instituidor da presidência de quem representa a República e garante a independência e unidade do Estado. É na Assembleia Nacional que todos os cidadãos se sentem ou deveriam sentir representados.
Ninguém compreende esta mudança sem uma explicação fundamentada. Entrando no domínio da interpretação política só se pode admitir esta mudança intempestiva com a necessidadede o senhor primeiro-ministro querer diluir ou minimizar, junto do povo e da comunidade internacional, a perceção da fraude associada ao candidato vencedor das referidas eleições ou; em alternativa, num gesto de populismo anacrónico, querer apoucar a elite nacional, que ele diz não precisar dela para nada, festejando, em contrapartida, somente com o seu “povo pequeno”.
Por outro lado, abrindo este precedente, as populações de Cauê, Mé-Zóchi, Lobata, Cantagalo, Lembá e até do Príncipe poderão questionar a razão de tal ato se restringir ao local definido para a sua realização, em detrimento dos respetivos locais, pretendendo-se, todavia, com o momento em causa, dar uma marca fundadora da representatividade, unidade do Estado e garantia da independência.
As instituições da República devem ter uma identidade própria, forjada pelo tempo e pelos homens, disso não tenho dúvidas. E esta identidade decorre das competências definidas nos regimentos de cada organização bem como de outros elementos que não resultam da lei, designadamente a missão, a tradição e o simbolismo próprio.
Ora, se existe a necessidade de aprofundamento da nossa democracia e que, particularmente, este aprofundamento deve ser dado, também, valorizando-se a evolução das instituições da república, a sua tradição e simbolismo, ninguém de bom senso pode compreender que, por manifestação de um populismo vergonhoso, o senhor primeiro-ministro possa mandar transferir a sessão solene da tomada de posse do novo presidente da República para outro lugar quebrando uma tradição e simbolismo que vinha contribuindo para a solidificação da importância da nossa casa de democracia. Isto parece-me insólito e incompreensível porque representa a demonstração de posso, quero e mando com todas as consequências negativas para a solidificação da nossa democracia. Bem sei que a história política e institucional do país não pode ser compreendida ignorando-se as pessoas, quaisquer que elas sejam, na sua grandeza e na sua pequenez. E Patrice Trovoada, no futuro, vai ser julgado, quer queiramos ou não, tendo em conta a sua conduta política nos últimos tempos, como um fraco primeiro-ministro.
O episódio de “Colonos Negros”, fomentado pela nossa televisão pública, desvalorizado de propósito pelo senhor primeiro-ministro, para dividir os Santomenses em bons e maus, consoante estejam ou não com o “Rei”, é um sinal de fraqueza demonstrativo do desprezo com que o senhor primeiro-ministro quer brindar pessoas da dimensão de Alda Espírito Santo, Guadalupe de Ceita, Leonel Mário d´Alva, Filinto Costa Alegre, José FretLauChong, Maria Manuela Margarido,António Barreto Pires dos Santos (Oné),Carlos Graça, Frederico Sequeira, Armindo Vaz, o atual presidente da República, Manuel Pinto da Costa e outros nacionalistas e ex-governantes que, em condições desfavoráveis e difíceis, de ponto de vista físico, nalguns casos, demonstrando caráter de forte gente, criaram condições para que, hoje, ele pudesse ter “ambições monárquicas” na organização do poder na nossa terra.
Estes tiques absolutistas, de implementação de grandeza real,num pequeno território como o nosso, com características arquipelágicas, têm ganho contornos incomensuráveis, com duas grandes consequências: a fragilização das nossas instituições e, nalguns casos, restrição de direitos fundamentais dos cidadãos.
No processo de avaliação dos juízes, por exemplo, o senhor primeiro-ministro, substituindo-se aos responsáveis pela organização e desenvolvimento da tarefa em causa, andou a dar palpites sobre destino dos juízes avaliados com uma classificação de medíocre descredibilizando todo o processo em causa e contaminando-o politicamente. Não creio que este processo tenha pernas para andar, depois da intervenção política do senhor primeiro-ministro nele, de forma desastrosa e inadvertida.
Por outro lado, ninguém compreende a tentação do senhor primeiro-ministro quando, substituindo-se ao presidente da Comissão Eleitoral Nacional, andou a debitar juízos de valor definitivos sobre os resultados e consequências do recente processo e ato eleitoral comprometendo-os politicamente. Creio mesmo que esta intervenção extemporânea e desnecessária do senhor primeiro-ministro no referido processo é que criou condições para o aprofundamento do antagonismo que se veio verificar posteriormente.
O senhor primeiro-ministro quer, ao mesmo tempo, ser presidente da Assembleia Nacional, Presidente da Comissão Eleitoral Nacional, membro da equipa de inspeção do Conselho Superior de Magistratura e simultaneamente primeiro-ministro.
Ou seja, o senhor primeiro-ministro não abdica de se comportar como um Rei que, em vez de criar condições para a consolidação da nossa democracia decorrente do aprofundamento do institucionalismo, (coisa de que precisamos neste momento, como de pão para a boca)por oposição à indistinção de funções, assume-se como o principal obstáculo àquele propósito criando condições, objetivas ou subjetivas, para a continuação da promoção do abuso de poder na nossa terra.
Só assim se compreende, por exemplo, que um cidadão exemplar como Filinto Costa Alegre, tenha sido vilipendiado, maltratado, perseguido politicamente, condenado e julgado na praça pública, injustamente, por sequazes a soldo de um poder, aparentemente invisível, contando com a ajuda da TVS, pelo facto de ter sido, atempadamente, identificado pela cúpula de tal poder, como um forte e potencial candidato presidencial às eleições que aconteceram recentemente no país. Nada justifica um ato tão vil e cobarde, em nome da política, tendo como referência a criação de condições para a amplificação do poder na nossa terra. Eu, também, como cidadão, senti-me atingido com esta atitude e só espero que o julgamento deste caso, salvaguardando o princípio constitucional da presunção da inocência, seja tão claro quanto possível e que todos os malfeitores desta iniciativa, independentemente da sua posição política e social, paguem um preço alto por aquilo que fizeram. Não pode ser este o exemplo que podemos fornecer aos cidadãos, sobretudo às gerações mais novas, em nome da política.
Da mesma forma, ninguém compreende que a melhor jornalista que temos na nossa televisão pública, Conceição Deus Lima, continue a ser perseguida, marginalizada, desprezada e desvalorizada tendo como propósito único, a construção de uma televisão, como a da Correia do Norte, cuja referência fiz no artigo anterior e que o episódio “Colonos Negros”, desvalorizado pelo senhor primeiro-ministro, veio caracterizá-la de forma definitiva. Qualquer país do mundo que tenha uma profissional com as competências culturais e qualificações profissionais da Conceição Deus Lima, teria a única tentação de colocar este recurso ao serviço da nação justamente num contexto onde prospera, ainda, infelizmente, a ignorância, a incompetência e a iliteracia. Isto, contudo, não pode acontecer no nosso país porque, como afirmou o próprio primeiro-ministro, a nossa elite está proibida de servir a pátria em detrimento do “povo pequeno” pelo menos durante a presente dinastia Trovoadesca.
Estes dois casos, entre tantos outros que eu poderia mencionar neste artigo, traduzem uma experiência governativa: desastrosa; intimidatória; que restringe os direitos fundamentais dos cidadãos; que divide a nossa sociedade entre bons e maus, de acordo com a classificação e preferência do senhor primeiro-ministro caracterizada entre o “povo pequeno” e a elite nacional; que cria uma cultura política arcaizante, dificultadorada emergência do debate político no país e, consequentemente, de condições para um sistemático escrutínio das ações do governo; que demoniza, humilha e persegue os potenciais adversários políticos e críticos; que tem como base de sustentação o culto de personalidade contando com o exercício e colaboração da TVS e rádio nacional; cuja tentação populista de contacto direto entre o “Rei” e o povo é sobrevalorizada em detrimento de criação de condições para a consolidação das nossas instituições e, por último, cujo exercício do poder estatal está a serviço de favorecimento de clientela partidária em desfavor de causas.
Estamos, por isso, neste momento, mais fracos, mais pobres e menos esperançosos. Somos, cada vez mais, menos respeitados por outros países e povos. É neste clima político e emocional que o próximo presidente da república vai tomar posse, no meio do povo, por vontade expressa do primeiro-ministro que, por sua vez, fará o papel de Rei.
Como diria Camões: O Fraco Rei faz Fraca a Forte Gente!
Adelino Cardoso Cassandra
Felixbeto
2 de Setembro de 2016 at 11:27
Viva a República e a Asambleia do Povo!! Abaixo as monarquias despóticas!! Viva o povo de São Tomé e Príncipe!!
Sãotomense de Origem
2 de Setembro de 2016 at 12:05
Só tenho que agradecer ao senhor Adelino Cardoso mais uma vez pela escrita. Fico admirado como é que um homem pode querer mandar em tudo cá em s.tomé, dar ordens a toda a gente, tomar todas as decisões e ignorar até outras instituições como a assembleia nacional e até o presidente da república. Nunca vi nada assim em s.tomé desde a independência. Nem no regime único eu vi uma coisa desta. Ainda por cima está a dividir os Sãotomenses sem necessidade em povo pequeno e elites procurando confusão sem necessidade. Credo Deus Pai Todo Poderoso. Dizem que até os ministros dele são humilhados e ficam a tremer quando o homem entra nas reuniões do conselho de ministro. Eu não compreendo a necessidade de mudar esta cerimónia da Assembleia Nacional para outro lugar porque menoriza a Assembleia. É na Assembleia que estão os deputados do povo e é perante eles que o presidente eleito deve tomar posse. Este populismo e divisionismo vai arruinar com s.tomé. Eu já estou farto dos aborrecimentos que este homem tem provocado.
SADÓ CONQUI
2 de Setembro de 2016 at 12:09
NÔ SAI PA NÔ PIA MÔ CUA CA TSHILÁ AUÁ FLAGÁ SALÚ. Muito Obrigado Adelino
João das Neves
2 de Setembro de 2016 at 12:13
As perseguições que este senhor tem feito não ficam só por estes dois casos mencionados. Vocês não têm ideia da quantidade de pessoas que são perseguidas, humilhadas e maltratadas por este governo do Patrice Trovoada. Alguns pequenos empresários estão neste momento em ruína. Não há necessidade para uma coisa desta num país pequeno como o nosso onde deveríamos viver como irmãos. Este homem veio trazer ódio e perseguição ao país. Não se admite aquilo que o senhor Kauique fez ao Filinto Costa Alegre só pelo facto do primeiro-ministro pensar que Filinto seria um bom candidato presidencial e poderia ganhar as eleições. Mandaram o Kauique fazer o papel de ataque para dar cabo da imagem pública do Filinto. Eu nunca pensei que a maldade poderia atingi este ponto tão ruim.
Eu só Vejo Desta Vez Escrevi
2 de Setembro de 2016 at 12:31
Parabens em primeiro lugar ao senhor Adelino Cardoso. Que Deus dê ao senhor saúde e boa disposição para continuar a falar sobre o que se passa no país. Isto de facto está a escambar para a anarquia e para a confusão. O desrespeito está a aumentar e é fomentado pelos próprios governantes entre eles o primeiro-ministro. Os jovens estão a ver estas coisas todas e vão imitar pensando que são bons comportamentos. Por isso estamos a criar uma sociedade perigosa e com muitos problemas. A São Deis Lima é de certeza absoluta a melhor jornalista que temos no país. Para além disso é a única poetisa que vive cá no país que vai publicando obras literárias que nos engrandece como povo. Somos um pouco mais conhecidos no mundo por causa dela. Poucos naturais deste país, incluindo os políticos,podem dizer que fizeram mais por S.Tomé do que a São Deus Lima. Então qual é a necessidade de andarem a perseguir a senhora criando problemas? A nossa televisão em vez de estar a passar certas poucas vergonhas deveria deixar esta senhora fazer bons programas como ela fazia antigamente. Eu não percebo a necessidade de fazer isto a pessoas que são das melhores que nós temos entre nós. Eu bem sei que o senhor primeiro-ministro disse que não gosta de elites. Mas uma coisa é não gostar de pessoas de elite como a nossa jornalista São Deus Lima e outra coisa é perseguir a pessoa em causa e causar-lhe problemas sem necessidade.
M.T
2 de Setembro de 2016 at 13:04
Mais uma grande reflexão. Meus parabéns. Abraços.
M.T
Original
2 de Setembro de 2016 at 13:21
1.Original 9 de Outubro de 2014 as 9:02
Sou banho!Fui introduzido na época de mudança
através de um temporal
Corrompo sábios,inteligentes,burros,brutos,ignorante,letrados
analfabetos e até animais selvagens.
Sou mais eficaz que ébola porque finto todos que me aproximam
Vendem alma ao diabo por minha causa
Tenho um kota que se chama corrupção
Sem o kota sou peixe fora de água
Estou tão bem instalado que transformo homem em camaleão
Transformo homem em macaco para andar de ramo e ramo
Sou internacional porque atuo dentro e fora de país
Tenho várias máscaras de diversos tamanhos para adaptá-los
a faces grades ,pequedos,ossudos,carecas,cabeludos
Comigo a socidade está como quero
Tenho um ponto fraco e não quero que toquem nele
Acabando com corrupção dão cabo de mim porque ninguém
Dá banho com dinheiro limpo.
Transformo dinheiro sujo em limpo nas mãos dos desgraçados
famintos, corruptos,pedintes,imorais,salteadores
Comigo a sociedade perdeu dignidade porque consegui alterar a
forma digna de ser e estar dos Santomenses
Obrigado Trovão.
Vejam o que disse há quase 2 anos
Martelo da Justiça
2 de Setembro de 2016 at 13:35
De tudo isto, o que mais me preocupa é o silêncio ensurdecedor da elite política da Oposição. O Presidente do MLSTP esta mais preocupado em atacar o Pinto da Costa por ter dito uma verdade inquestionável. Nunca o MLSTP esteve assim tão fragilizado. Tive informações que os deputados do MLSTP vão mesmo participar na cerimónia da investidura desautorizando assim o Presidente do Partido. Os outros Partidos da oposição desapareceram da circulação. Nem se ouve falar deles. O que é que se passa?? Será que os mesmos estão a defender os seus tachos ou o Patrice já os calou com alguns Euros?Isto é muito mau para o Pais e as suas consequências vão ser desastrosas no futuro próximo.
Já dei conta que a politica neste Pais é um meio para se assaltar a riqueza do Pais para o beneficio próprio e de grupo, de modo que quando não estão no poder ficam quietinhos e caladinhos. É uma tristeza???!!
Celsio ramos Filho
2 de Setembro de 2016 at 14:39
Despertai santomenses. As vozes divergentes têm sido silenciadas.Dispertai santomenses.
Temos hoje um Rei cinico, rancorozo, mentiroso e intolerante.Foi nos imposta uma cultura de dividir para reinar. Com mais um cargo novo que o homem conseguiu é certo que ele vai-se esquecendo do povo.
Temos hoje em STP um poder retrogrado ditatorial e antidemocrático em resumo hipócrita.
O páis conhece as maiores dificulidades dos últimos tempos. Em 42 anos de independência diga-me quando é que se assiste tamanha dificuilidade do Estado em pagar os salários. Os salários dos funcionários são pagos no quadragésimo dia ou quinquagésimo dia do mês, porquanto hoje os meses em STP têm mais do que 30 dias.
Olhem que até hoje os funcionários públicos não receberam os seus ordenados. Isto é o principio do fim o Cãos que o mesmo ADI anunciou em 2014.
Assim se vai construindo o DUBAI. Má gestão dos fundos públicos, e viagens desnecessárias e exageradas do PT.
Angolar
2 de Setembro de 2016 at 15:02
Senhor Todo Poderoso que manda em tudo em S.Tomé e Príncipe. Só espero que um dia tudo isto possa acabar. S. Tomé Poderoso e Santo António que são Santos Vivos vão acabar com isto um dia. Ele pode fazer das suas. Perseguir as pessoas, marginalizar as pessoas mas um dia se Deus quiser tudo isto vai acabar. So isto é que eu posso fizer.
Luso
2 de Setembro de 2016 at 16:40
É normal mudar-se de sitio hoje em dia tudo mudou tomar posse na assembleia ou praça da independência isto não muda nada novo presidente será empossado, agora se o Sr Cassandra esta aborrecido ou nervoso é uma coisa uma coisa é uma coisa outra coisa é outra coisa, passa bem deixa de mesquinhas, provocar,etc.. o sr ñ tem tensão alta faz exercícios físicos que faz mto bem em de escrever tanta besteiras…kkkkkk
Mandelax
2 de Setembro de 2016 at 17:17
“Mudar” para beneficiar ao povo esta certo; Mudar para simplesmente acabar com o espiritu republicano das ceremonias de pose do Presidente da Republica é mudar de valores e não para beneficiar ao povo. Quais são os valores de essa “mudança”? Imposição:decisão não consensuada com o resto das fuerças politicas e civis;Desvalorização: a Propia Assambleia Nacional e do Povo fica de parva; Divisionismo: con este “mudança” de local e de valores o povo fica ainda mais dividio e confuso. Não amigo, hoje em día muitas coisas mudam apenas de aparença; os problemas são os mesmos e tem que ver com a esploração da ingenuidade dass pessõas.
Original
2 de Setembro de 2016 at 18:57
O Adelino Cassandra nesta República é o homem com mais esculhões porque põe tudo a nú enquanto outras figuras de renome que podiam dar o seu contributo através de escrita,andam a cagar nas calças com medo ou a defender as migalhas do Patrice.
Adelino,és um heroi e é pena que vão descarregar tudo sobre Tó zé.
Velhinho
2 de Setembro de 2016 at 19:26
Nós já estamos pior do que a Guiné Bissau. Nunca pensei assistir a tudo isto durante a minha vida. Mas como se diz, cada povo tem os dirigentes que merece. É triste mas é pura verdade.
vicente
2 de Setembro de 2016 at 21:46
Caros compatriotas.
O senhor P.Trovoada não gosta dos intelectuais porque ele não entende nada disto. Qual é e formação deste senhor. Desafio este senhor a publicar as cópias do seu diploma neste forum “telanon” que eu apresento o meu como profissional de vianteiro e pescador.
Também não entendo como individuos como Afonso Varela, e outros se deixam manipular por este burro e selvagem, Como dizem os americanos “todo o homem tem um preço. qual foi o preço dos estúpidos santomenses que estão a volta de Patrice que não vêm o mal que estão causando a este pacato povo.que Deus perdoe os seus pecados e abençoe STP
Autêntico
2 de Setembro de 2016 at 22:47
O Patrice Trovoada está a sair-me um autêntico flop. Depois de tanta conversa, tantas críticas ao governo anterior, tanta lata, tanta promessa eu só vejo besteiras, arrogância e desorientação. É preciso conhecermos bem as pessoas para podermos confiar nelas. Quem perde tempo e energia a perseguir os adversários políticos não merece respeito nem tem um bom programa para o desenvolvimento do país. Cas contrário estaria concentrado nisto. S.Tomé precisa de uma grande volta e de líderes com outra postura.
Eusebio Neto
3 de Setembro de 2016 at 9:18
Senhor PM Emery Patrice é muito criativo, infelizmente sempre em seu proveito pessoal. Mais grave ainda, sempre com a conivência sob medo de perca do pão/tacho dos seus cipaios. Só assim se pode interpretar a incompreensível inertidão com o Segundo Mais Alto Magistrado do Pais aceita tamanha aberração e gritante desautorização. Será que alguém ainda teima em não reconhecer que S. Tomé e Príncipe está a beirinha de um regime presidencialista ditatorial!? Será que alguém tem dúvida que o nosso está a ser desviado para uma monarquia com tendência islâmica cujo Rei Todo Poderoso será o sr. Emery Patrice!?Deus nos acuda!
Depois de ter desviado as comemorações do 3 de Fevereiro “Massacre de Batepá” de Fernão Dias para praia PM, ter mudado a sua residência habitual para Portugal, agora o sr PM, manda o Diogo “passear” e desvaloriza a Assembleia Nacional e manda dar posse ao sr Ápio (nome do EC lá na Santana) na praça da Independência. Das duas uma, ou as duas, o futuro Sultão quer vincar a sua própria coroação ou/e quer proporcionar ao Ápio um momento a Yuri da Cunha!
Nunca esperei um dia vir a ser obrigado a ver homens como o “Jota” Afonso Varela, “intelectual” Agostinho Fernandes, “futebolista” Chalino, “diplomata” Salvador Ramos, “policia” Arlindo Ramos, “empresário” Vila Nova, o “padre” Olinto Daio, etc se submeterem passivamente a tanta humilhação, desvalorização e pisadelas de um indivíduo que eles mal conhecem/conheciam!
“GALO CÁ BILÁ VÉ EH CÁ MUDÁ CANTÁ”, “MICHIDÁGI FÉ MUÁLA VÉ BÁ TIÓMEN”, diz o sábio povo santomense!
Como diz a famosa cantora santomense Sebastiana, “BÔBOS DE VOCÊS!”
Deus Acuda o Povo Santomense!
Boca da Urna
3 de Setembro de 2016 at 13:39
Caro compatriota,
Você é um génio da literatura. Tudo o que escreve tem cabeça, tronco e membro e tem sido um grande contributo para a sociedade santomense. Um grande obrigado.
Aguiar
5 de Setembro de 2016 at 10:20
Grande reflexão deste senhor. Os meus sinceros parabens. Que Deus proteja S.Tomé.
Boca Pito
5 de Setembro de 2016 at 10:31
Este primeiro-ministro gosta muito de paleio e banga. Você espreme ele não sai nada. É este infelizmente o nosso destino. Ele fala, fala, fala, promete, promete, promete mas é muito fraco. Faz umas coisitas, inaugura chafarizes, casa de madeira e mais uma ou outra coisa, mas não tem um plano estruturado para o desenvolvimento do país em todas as áreas. Basta ver como está a Educação numa autêntica lástima. A Saúde está podre. Recebem equipamentos e outros recursos mas não tem gente especializada para trabalhar com estas máquinas. Os quadros não têm formação contínua para irem se aperfeiçoando. O ensino está numa situação caótica.
Não é só o Filinto Costa Alegre e a São Deus Lima que ele anda a perseguir. S.Tomé hoje em dia é um país de bufaria. Há gente que é paga para fazer papel de bufo e passar informações sobre cidadãos que passam a ser controlados pelo Patrice. Foi assim que fizeram com o Filinto e com mais pessoas. Muitos pequenos empresários nacionais estão na ruína porque o Patrice assim quer. Entretanto ele está a proteger os Libaneses que são sócios dele em muitas empresas.
FOCOTO
5 de Setembro de 2016 at 23:00
Francamente, é de tirar chapéu ao sr. Cassandra.
Ele atingiu o amago do que são os trovoadas com as suas posturas “trovadescas”.
Minha gente este país vai degradar-se tanto que nem se sabe o que há-de acontecer.
Este bicho de Patrice Trovoada, apoiado pelo pai está a abusar muito em tudo. Como disse o Cassandra ele comandou tudo: Assembleia Nacional, a Comissão Eleitoral e os Tribunais. Vejam a sorte dos juízes que ele mandou afsstar para facilitar a fraude de eleição do “Pau Mandado”.
Reparem só como um tribunal chamado de constitucional não dá resposta, não se pronuncia sobre uma impugnação de um dos candidatos, sobretudo que ficou em 3.º lugar. Um tribunal que comete crime de obstrução da justiça. Bandeira é a pior vergonha que apareceu na história dos tribunais; só por causa de dinheiro e cambalacho de PT. Ele tambem será julgado pela história.
Os camicazes trovadistas já lá estão no Palácio do Povo a arquitectar bandidagem de PT para o Pau Mandado assinar só.
Embora alguns digam que Evaristo até não é tão má pessoa, mas ele está a colaborar com esse PT. A melhor coisa que poderia acontecer a esse país e salvasse a honra (se é que ele tem) era o Evaristo demitir o PT ou dissolver o parlamento opara que se alterasse a correlação de forçss que pudesse salvar este país deste saque de PT.
O povo santomense está de luto, porque como disse o Cassandra a comunidade internacional já não tem respeito por nós, tanto mais que ninguém felicitou o Pau Mandado, embora aparecesse uns Ministros forçados para dar jeito ao PT. Mas foi uma autentica vergonha. Podem viver, mas o povo vos odeia. A elite que é uma classe sempre importante num país odeia-vos e está a ver a bagunça que estão a fazer.
Deus todo poderoso ha-de ajudar STP desta desgraça