STP-Think Tank
Democracia para a Caquistocracia
A Crise de Liderança deixa o País sem Esperança
Da forma como o Sr. Patrice Trovoada e os seus associados fazem a interpretação da constituição, equipara-se aqueles policias de trâsito que viram a carta de condução a cabeça para baixo. Temos um Primeiro-ministro que destruiu o tecido económico, discapitalizou o sector privado, defraudou as expetactivas do Povo, escalou, e exacerbou a divida nacional excedendo os 400 Milhões de Euros, empobreceu e depauperou o País colocando-o numa condição marasmódica, amordaçou a imprensa, assaltou os Tribunais com uma astuta e macabra violação da constituição, usou carga policial para escorraçar os deputados do parlamento. É acusado de delitos de peculato doloso, legitimação de capitais e associação criminosa, faz uma interpretação errônea da constituição, usando malabarismo politico de argumentos cabalisticos descabidos para impôr e solidificar a sua ditadura.
Se essa visão abismal de governação do Sr. Patrice Trovoada, não for absoluta e resolutamente sancionada, travada e repelida, teremos um Pais dividido, destruido e derrotado. Perante o actual cenário de luta fratricida entre as máfias e sociedades secretas, colocam o Pais numa situação delicada vulnerável perante interesses obscuros. Aceitar uma aberração dessas é hipotecar e protelar o futuro da presente e as próximas gerações, isto toca no mais recôndito-antro da insanidade.
É a missão de todos os Santomenses, usar todos os meios legais, convencionais e democráticos, para defender a democracia e apelar a toda a comunidade internacional para responsabilizar o actual governo pela actual crise politica-institucional reinante no Pais, e solicitar apoios para salvaguardar e restaurar a legalidade e o normal funcionamento das instituições democráticas. É dever e obrigação umbilical, de todos os Santomenses, Homens e Mulheres, Jovens e Velhos, Adultos e Cultos, Ricos e Pobres, lutar com abnegação e lealdade contra todas as formas de opressão. Actualmente o Povo Santomense está refém das politicas das forças abutres e larápias que sequestraram o País com base numa maioria absoluta duvidosa e frandulenta. Acorrentaram as mãos e os pés de um Povo livre, apontaram-no a arma na cabeça e colocaram-no armadilhas em volta. Outrora tinhamos um colonialista, agora temos dois colonialistas. O neo-colonialista e os nossos que nos vendem por dinheiro e pequenas elevações. Mas, quando as pessoas estão imbuidas e impregnadas de esperança, elas podem formar uma nova Nação apartir das cinzas.
A tão propalada e almejada reforma da justiça de que o actual governo faz referência é de per se, um grande fiasco. Porque, se quer criar uma tempestade num copo de água, querendo reinventar as rodas quando elas ja existem. Nos países desenvolvidos faz-se a inspeção nos tribunais, avaliando os magistrados incluindo os advogados, com a minima intervenção humana. Um processo transparente, em que o programa informático classifica os magistrados e advogados anualmente. Será que nós não podemos copiar e adaptar este sistema a nossa realidade? Ou se trata apenas de falta de vontade genuina para fazer uma boa reforma ao bem do Pais. O nosso Pais não deve estar constantemente a beber da fóz… Porque quem bebe da fóz não pode beber a água limpa. A maturidade é a capacidade de rejeitar uma opção para a obtenção de uma melhor opção.
Numa interpretação linear deste caso particular da destituição compulsiva e illegal dos Juizes Conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça, a Constituição da Republica de São Tomé e Principe prevê uma “válvula de segurança” contra uma eventual conspiração para destituição arbitrária de Juizes Conselheiros. Precisamente para evitar que os Juizes Conselheiros fossem victimas de represálias, e poderem exercer as suas funções com insenção e imparcialidade, ditando a Justiça em nome do Povo. Porque doutra forma, o governo não conseguindo atingir os seus objectivos, se detestar determinados Juizes (o que se suspeita nesse caso particular) supostamente poderia seduzir e aliciar alguns deputados da oposição, para orquestrarem um plano de resolução macabra na Assembleia Nacional com o intuito de destituir os Juizes Conselheiros, propondo a sua substituição com Juizes que melhor lhes convier, ou os tocam a guitarra do governo.
O Conselho Superior de Magistratura não pode ser ignorado num processo de destituição de Juizes Conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça.Por issso, qualquer processo de exoneração de Juizes Conselheiros teria que obrigatória e necessariamente haver um pedido formal do Conselho Superior de Magistratura. Qualquer outra forma sem obedecer este parâmetro é compulsivo, illegal e inconstitucional. É preciso dizer isto de forma altissonante. O Parlamento não tem competência nem legitimidade para destituir os Juizes Conselheiros do Supremo Tribunal de Justiça sem um pedido formal do Conselho Superior de Magistratura. Isto é incontornável, e expõe a ignorância e a interpretação deturpada e nociva das normas e os trâmites legais pelo o actual governo do ADI.
A lei é clara e não está aberta a outras interpretações, quaisquer que forem outros argumentos serão descabidos, cairão por terra e estarão fadados ao fracasso.O comportamento anterior é o melhor indicador e predictor do comportamento posterior. Por isso verifica-se a constante violação da constituição pelo governo do ADI. Quando ainda desempenhava as funções de assessor do Primeiro Ministro, em 2008, fui confrontado com uma situação semelhante, caricata e pouco abonatória.
O Sr. Patrice Trovoada assumiu pela primeira vez em 2008 o cargo do Primeiro-ministro, após ter sido empossado pelo então Presidente Fradique de Menezes, dias depois o mesmo efectuou uma deslocação “relâmpago” ao exterior e dentro de semanas teria chegado ao gabinete do Primeiro-ministro uma individualidade de origen gabonesa para encetar contactos de negócios com o Primeiro-ministro. A Secretaria informou a dita individualidade de que o Primeiro-ministro encontrava-se ausente do País.
A mesma individualidade insistiu que fosse então recebido por um dos seus conselheiros. Dada a natureza do assunto a secretaria encaminhou a individualidade ao meu gabinete. No decorrer da conversação a individualidade gabonesa alega ter sido colega de escola do Sr. Patrice Trovoada no Gabão, e depois acabou por fazer revelações comprometedoras que levantam as sobrancelhas. Por razões profissionais e de segredo de estado não vou entrar em detalhes.
Quando o Sr. Patrice Trovoada regressa do exterior sabendo do sucedido, sentiu-se inconfortável, decidiu com a conivência e orquestramento frandulento e injusto do Sr. Varela ordenar a policia para humilhar e impedir a entrada do assessor no gabinete, de forma ilegal, sem que no entanto houvesse um despacho a dar por finda a minha comissão de serviço. Sao esses excessos, exageros, pecados politicos capitais que brandam os ceus. O Primeiro-ministro não é obrigado a trabalhar com quem não quiser, por um mero despacho pode cessar as funções do assessor, eu tive que exigir varias vezes que produzissem o tal despacho. Informei verbalmente a ocorrência ao então Presidente da Republica Fradique de Menezes que se estranhou da situação mas permaneceu-se impávido. Isto ilustra o abuso do poder, com que já demonstrava e brindava o Sr. Patrice Trovoada na altura sem a maioria absoluta no parlamento. Desde desta altura ja precavia um presente triste e um futuro sombrio, não promissor para o País enquanto o Sr. Patrice Trovoada estivesse na liderança. A minha analise basea-se na lógica, evidência e experiência.
Após os 42 anos de independência poucos contemplavam uma nova ditadura no nosso País, depois de notórios e famosos avanços alcançados e reconhecidos internacionalmente. “Viviamos num regime democrático, cujas virtualidades nos tem permitido, apesar de insuficiências reconhecidas, enfrentar com sucesso alguns atropelos e tentativas de colocá-los em causa”. Mais, estavamos suficientemente convencidos de que os ganhos da democracia estavam consolidados e que esta etapa estivesse ultrapassada, faltando apenas a independência económica. Mas tudo indica que nem a liberdade e a segurança num estado de direito estão garantidas, e estamos sempre a começar de novo.
É imperativo um novo plano de libertação para a salvação nacional. Não ficaria supreendente de uma nova fraude eleitoral pelo partido no poder. O MLSTP precisa de sarar as feridas, sanear o canibalismo interno, expurgar e expelir os espiões, infiés e infiltrados.
O Sr.Primeiro-ministro Patrice Trovoada, alegadamente está a trucidar a dignidade de toda a nação Santomense com a ilegalidade, usando as áreas cinzentas da lei com a força e intimidação para atingir os seus objectivos. Quer impôr aos Santomenses uma instituição ilegal para repetir a dupla dose de irregularidades eleitorais das ultimas eleições presidenciais.
A teologia da justiça indica que, quer a (Biblia, quer o Quran ou Torah), ambos livros são unânimes na definição da justiça, como algo de muito belo e maravilhoso. Não podemos semear milho e colhermos batata. Colhemos aquilo que semeamos, não desafiando a lógica da lei natural do Universo, porque as injustiças desiquilibram as mentes humanas.
Posso predizer com toda segurança, que não há bem que dure nem o mal que perdure, os que perpetuam o sofrimento deste Povo serão julgados até a sua quinta geração. Faça chuva, faça sol ou chova picaretas não haverá defesa nem esconderijo quando as tácticas que os opressores usarem, forem servidas a si próprios. É apenas uma questão de tempo para que a justiça seja feita e servida.
Construamos com as nossas próprias mentes
uma Pátria Renovada…
Heleno Mendes
Metido a Besta
12 de Maio de 2018 at 9:04
O que me espanta da sua narrativa era saber o que fez com tao valiosa informacao durante as comapnhas eleitorais.
Deveria expor toda esta situacao publicamente e se povo nao tivesse acreditado em si terias a sua consciencia livre de ter alertado o povo e se nao fez sera tao culpado como o P Trovoada.
Ser conivente tem tao de mal como quem cala, consente e encobre,
Antes tarde do que nunca.
Mendes
13 de Maio de 2018 at 6:07
Caro patriota:
Compreendo perfeitamente a sua preocupacao pela patria, mas nao podemos esquecer de que o partido A.D.I foi eleito pela vontade popular e com a maioria absoluta.
O povo assim exigiu para que de facto houvese mudancas e reformas principalmente no sector da justica,os juizes quando estao no exercicio das suas funcoes esquecem-se de que tanbem serao julgados e responsablizado pelos seus actos, a justica divina tarda mas chega. A um juiz recto quem a justica pertence.
simsim
27 de Maio de 2018 at 16:53
Sim.
Os juízes devem ser julgados como toda a gente. Nunca ninguém devia fugir para o estrangeiro quando tivesse que ser julgado e voltar só na altura das eleições. Não acha, mano?
ONDE MESMO?
14 de Maio de 2018 at 8:22
Sr. Heleno Mendes,gostei do seu artigo mas, na parte em que aborda a questão tratada com o tal gabonês que diz ter sido colega de escola do Sr. Patrice Trovoada, não lhe ficou bem.
Se é um assunto que lesa S. Tomé e Príncipe ou mesmo que põe em causa a pessoa que exerce um cargo tão importante de um País como é o caso de primeiro ministro, esse assunto deveria ser apresentado ao Ministério Público.
Já que a questão tem dez anos acho que não se pode alegar segredo de estado ainda mais quando se trata de questões particulares entre o Sr. Patrice Trovoada e um antigo colega deste da escola. Ponha a boca no trombone que o povo de S. Tomé e Príncipe agradece. Se tem plena certeza daquilo que quis dizer é chegada a hora para que duma vez por toda possamos conhecer mais um dos podres.
STP-Think -Tank
15 de Maio de 2018 at 9:40
Em primeiro lugar, agradeço pela observação, e as sinceras desculpas pela forma como o texto foi editado.
Devido O teclado em inglês O mesmo contem alguns erros ortograficos ou o chamado “typos”
No que se refere concretamente a sua preocupação, importa dizer de que há muitos casos de indicios de corrupção, outros até provados. Especificamente o caso dos 30 Milhões de Dolares Norte Americanos, dos negócios envolvendo um empresário Chinês. Mas se encontram todos eles morribundos na Procuradoria Geral da Republica.
Profissionalmente não é praxe, nem o forum adecuado, para se entrar em detalhes. Precisa-se agir de conformidade com as leis. De outra forma, estar a fazer as mesmas coisas e esperar um resultado diferente é definição de insanidade.
Desde os primórdios dos tempos não há memória de que as Trovoadas constroem, mas só destroem. Dos podres ja sabemos, mais uma evidência não fará tanta a diferença.
Com os cumprimentos,
Heleno Mendes.
Metido a Besta
20 de Maio de 2018 at 11:50
“Filho do homem, eu fiz de você uma sentinela para a nação de Israel; por isso, ouça a minha palavra e advirta-os em meu nome. 8 Quando eu disser ao ímpio que é certo que ele morrerá, e você não falar para dissuadi-lo de seus caminhos, aquele ímpio morrerá por[a] sua iniqüidade, mas eu considerarei você responsável pela morte dele. 9 Entretanto, se você de fato advertir o ímpio para que se desvie dos seus caminhos e ele não se desviar, ele morrerá por sua iniqüidade, e você estará livre da sua responsabilidade