A expressão Afrogeringonça é de minha autoria. Agradeço ao líder da ADI, que não a use sem a devida referência nas suas entrevistas cansativas e repetitivas sem qualquer sentido. Sempre com o mar ao fundo, dando a ideia que São Tomé até tem Príncipe, com o seu “amigo-aliança” secreta To-Zé, no conhecido encontro da sala de aula evacuada para o efeito, na escola de Santo António. É que, a versão africana, democrática, da geringonça existente em também em Portugal, vai ter inicio em breve, por mais engenharias apatriçadas ou acarvalhadas que possam vir a emergir. A Constituição da República existe, repito: existe, e vai ser respeitada. A primeira prova de fogo começou 4ª feira, dia 14 de Novembro.
Vamos ao que importa. São Tomé parece Beirute. Continua sem luz elétrica, as arcas frigoríficas descongelam destruindo os bens de primeira necessidade das mães, líderes das famílias santomenses. Viva a qualidade de São Tomé. Sem Príncipe. É que, em conversa telefónica na passada semana, Tó Zé Cassandra informou-me que “o Príncipe não tem problemas de energia.”
Vamos andar para trás, uns meses. Resolvi reler algumas notícias publicadas em Maio de 2017 e outras em 2018. Maio é foi e será um mês Mariano. E a questão que quero deixar, aos homens da política é a seguinte:
O que pensam que estão a (tentar!) fazer com as mulheres santomenses?
É preciso reavivar as memórias. Elas são deliberadamente esquecidas. Depois chegamos a uma conclusão: é que as Mulheres – repito – as MULHERES – foram determinantes em vários processos de democracia. Recordemos as Mulheres de preto em frente ao Paládio do ex Governador. Estavam a minha mãe e a minha avó negra.
Na última campanha política também contatei com Mulheres de fibra na forma como fizeram a mobilização do povo, seja a preparar reuniões ou conversas de esclarecimento, seja a mobilizar junto das comunidades. As supermulheres palaês e grandes empreendedoras do país. Acreditem!, sem elas a economia do país pára. Simplesmente.
É verdade, há uns que falam menos bem delas: que cheiram a peixe ou a terra, cheiram à terra que as viu nascer e onde pisam o chão, sem cuidar dos seus pés, que endurecem como os maus tratos dos homens. Terra que nunca lhes ofereceu alternativa. Pois é aqui que deixo o desafio a Jorge Bom Jesus e à sua coligação.
Maio, Mariano, foi um mês em que os políticos machistas e do tamanho do seu egoísmo, começaram a recorrer às mulheres no apoio às suas políticas e, hoje, começam a digladiar-se para atingirem os cargos.
Maio foi o mês de encerramento do processo de recenseamento eleitoral dos santomenses. Muitas mulheres foram discriminadas. Sabemos que eleitores, não são apenas os 98000 recenseados. É que não interessava mais gente ao poder político. Sucede que nas estatísticas do INE apontam para cerca de 55/60% de santomenses do género feminino. O meu caso concreto: por mais desculpas que o Alberto Pereira tenha escrito nas suas cartas de (des)amor, nas “guerras de alecrim e manjerona”. Fui discriminada. O problema revelo e isso torna-se razão para ter sido tratada com a necessária deferência como contei em entrevista dada à Agência Lusa.
José Maria Cardoso escreveu em Maio de 2014 no Téla Nón que “as mulheres comungam da justeza suficiente de não serem responsabilizadas visivelmente pelos estragos que os homens vêm marginalizando o país, com testemunho de mais de duas centenas de governantes da história vendaval da Nação, apenas vinte mulheres – abaixo de 10% – já terem ocupado cargos nos variados executivos.” É absolutamente inaceitável que este país, continue num jogo desonesto liderado pelos homens que ainda se julgam as últimas coca-colas neste mato denso de mulheres! É preciso acordar abruptamente estas consciências bacocas e já desinteligentes de homens que teimam em não valorizar o verdadeiro papel da mulher mãe, mulher educadora, mulher política mulher que ama, mulher guerreira e mulher anónima, a que poucos homens consegue chegar aos seus pés. Ainda que sujos de tanto caminharem nos chão. e que valem por mil palavras na desejada formatação de São Tomé e Príncipe.
E porque escrevo sobre este tão importante tema? Bem começando pelo parlamento: a vergonha está quase a começar. Não concordo que se continue a desrespeitar aquilo a que se chamam as quotas (de 30%) de mulheres nas listas elegíveis, repito: elegíveis! A sociedade de São Tomé tem atravessado crises sucessivas, mas a mais chocante foi a crise constitucional. Relembro que o Professor de Coimbra Jorge Miranda, pai da Constituição Política de STP confirma a vergonhosa inconstitucionalidade, levada a cabo pelo governo cessante de STP, a 4 de Maio 2018. O mesmo constitucionalista considerou triste a situação que o país vive, após a eclosão da crise político-institucional que resultou da exoneração dos juízes do Supremo Tribunal de Justiça. Essa leitura foi bem projetada num artigo da agência de notícias de Portugal LUSA.
Vamos lá voltar às nossas Princesas, as mulheres santomenses porque os Príncipes estão a desaparecer e acreditamos que Bom Jesus defenda a constituição não permitindo que os velhos do Pico Cão Grande usurpem um papel que não é seu.
Por mais simpatia que possa ter pela figura, não me revejo num parlamento liderado por um homem que já teve o seu tempo e já desgastado na política, refiro-me a Guilherme Octaviano. Passou o tempo e qualquer capacidade de liderança.
Não acredito na liderança de Delfim Neves, pese embora animal político. Não tem uma imagem que ajude o país a ter força anímica de reunir financiamentos perdidos pela má gestão do governo que se primou pelo exercício autoritário do poder. Tarde demais.
Do mais votado ao menos. ADI elege apenas 3 mulheres em 25. Grandes infelizes machistas. Sai eleita a polémica Ilza Amado Vaz, Alda Ramos e Celmira Sacramento. O MLSTP-PSD pese embora com um novo líder que apostou nas gerações mais novas e limpas de nomes de “Armas e Barões assinalados” como cantou Camões, apenas conseguiu 3 em 23 assentos: a histórica e muito reconhecida internacionalmente Maria das Neves Batista de Sousa, Elsa Pinto e Filomena Monteiro. Finalmente, os partidos mais pequenos, a coligação PCD-UDD-MDFM, elegem 5 assentos, mas uns puros machistas que querem mais que merecem, elegeram apenas ZERO mulheres. O Movimento Caué conseguiu 2 assentos e aplaudo! Em dois, elegeu 50%, elegeu 1 mulher, Beatriz Azevedo.
Nestes termos, coloco a questão: para onde pensam as vossas excelências caminhar com este ridículo e bacoco machismo? Quem vão representar no parlamento? Os vossos interesses? Os vosso objetivos? Ou os do país onde se incluem mais mulheres que homens? As tais guerreiras. Lembrem-se do que a diáspora pediu: mudança. Não acham que devem as mulheres defender os direitos que são seus e das suas famílias? E nisso também incluem os homens?
Não se atrevam a não colocar uma figura feminina na Presidência do Parlamento ou vice-presidência.
Não queremos mais! www.maisdomesmo.st. Acredito que Bom Jesus tenha uma missão dificílima a gerir. Ele tem por hábito respeitar as diferenças E defender causas.
O povo põe, o povo tira. O Povo santomense saiu à rua, descontente com os velhos do Pico Cão Grande, numa noite, de um dia assim e tirou do poder o antigo PM. Mostrem agora senhores presidentes de partidos que são dignos da confiança que as mulheres depositaram em vós. E que vos ajudaram a ser eleitos. Nós não queremos, repito: nós não queremos homens velhos, cansados e bacocos a repetir a velha história. O Regimento existe e as regras são – nos termos da Constituição – para respeitar. Basta que em 55 assentos parlamentares apenas tenham colocado 7 mulheres em posições elegíveis. Onde param as restantes 11? Considero uma vergonha.
As regras do jogo vão ter que mudar antes do jogo começar. Queremos mais São Tomé. Porque o Príncipe tem zero mulheres eleitas! Mau exemplo… Acredito que Bom Jesus tenha uma missão dificílima a gerir. Acredito na sua honestidade inteletual e sobretudo moral. Mas acredito mais que ele irá quebrar os laços desses Barões agora sem armas e desgastados. Terá que incluir mais membros n seu Governo do sexo feminino. As Mulheres – dentro e fora da diáspora – querem reconstruir um País, a sério. Potenciar quilo que são as fraquezas em potencialidades. Relembro o exemplo do micro país Singapura. Chave de Ouro: Educação. Acredito e vamos mudar. Chega de www.maisdomesmo.st.
Isabel de Santiago
ADI-A grande vergonha
16 de Novembro de 2018 at 8:52
Meus senhores e minhas senhoras, esta derrota do ADI,já era previsível, só os lambebotas, idiotas e convencidos do ADI,é que tentaram enganar as pessoas. Mas este povo merece aplauso e hoje vê -se um ADI totalmente desnorteado e fazendo-se agora de bom zinho. Quem diria é. Os desgraçados estão a deixar o país bem individado e numa situação de miséria total.Vou vos dar só um exemplo prático senhores lambebotas :Senhores gestores de merda da empresa EMAE, sejam mais racionais e sejam importantes pelo menos uma vez na vida pá, eu me refiro aos cabroes de Mário, do Alfredo e do Danilo, como é possível uma zona não ter energia já há uma semana, só ontem é que deram energia a partir das 23 e 55 minutos até as 3 da manhã e a mesma zona mas parte de baixo tem energia com frequência e a parte de cima nada. Que gestão é essa senhores merdas se veio ao público o vosso Ministro dizer que a energia tem que ser racional, isto é de forma alternada. Então o Vila Nova é um grande mentiroso! !É outro, é estilo dessa governação do ADI.De mentira e merdas! E querem formar governo para continuar com mentiras e merdas. Isto está demais pá. ..Oque -Del-Rei cima está sem energia há uma semana, que merda é essa pá, estamos já fodido com essa merda de país que os filhos da puta do ADI, dizem que está bem, mas afinal está uma merda com beneplácito de um Presidente que não vale mesmo para nada que diz que o país está estável! Este é o pior governo de STP, este desgoverno de ADI, eu tenho 50 anos de idade e não vi toda essa merda dessa forma como está a acontecer agora é esse Evaristo fica marcado como o pior presidente deste país. Muitas coisas não podem passar impunes, nós o povo não vamos aceitar de forma alguma, esta gestão danosa da EMAE terá que ter consequências, o senhor Américo Ramos terá que vir reponder pelos 30 milhões que assinou, nós de geito nenhum vamos aceitar tanta corrupção que houve nesse governo, na EMAE, nas Câmaras distritais ,nas DAFS, vamos fazer e organizar manifestação, o senhor procurador Kelve que caiu lá onde toda a gente sabe como, tem que indiciar todos esses bandidos, instaurar processo ou ele que se demita! Isto está uma bela merda! Esta é a situação e o estado do país nesse momento!
Nelson Tiny
16 de Novembro de 2018 at 10:53
Parabéns mais uma vez pelo artigo, realmente precisamos de mais respeito a constituição do país,precisamos talvez de uma mulher sendo presidente da assembleia,e temos que lamentar que no principe não tenha sido colocada em posição e condições de ser eleita uma mulher para o governo regional, é triste e desmerece o trabalho razoável feito por Tó Ze.Porem com todo respeito pelo lindo trabalho que tens feito, se externamente reconhecem Maria das Neves é ótimo pra ela, mas essa senhora é o que de pior há na política santomense, corrupta como poucos e muitos, e ainda carrega a tiracolo um bandido de estimação como marido, e desejo assim como desejei que essa ditadorzinho do Patrice fosse mandado pra casa que ela nunca mais ocupe qualquer cargo de tamanha importância como presidente da assembleia da nossa república. Chega desse tipo de gente usurpadoras de bens públicos como nossos altos dirigentes, chega.
Armenio santos
16 de Novembro de 2018 at 11:26
O povo poe o povo tira sim, e senhor presidente da república não tem outra saída senão nomear um governo a ser liderado pelo MLSTP, mas o povo espera também que o MLSTP não vai avançar com nomes de velhos caducos como rafael branco, alcino pinto, guilherme posser, antonio quintas porque senão vamos ficar furiosos e nem venham nos brindar também com incompetentes que não conhecem seus ministerios ou áreas de intervenção, porque o povo esta atento. E muito atento mesmo.
Arlindo Machado
16 de Novembro de 2018 at 12:44
Faço das suas palavras as minhas. Oportuna e pertinente reflexão. De si, não poderia esperar outra coisa. Um bem haja e que continuemos a ter o previlégio de ler textos como este.
Nuno Menezes
16 de Novembro de 2018 at 12:50
No meu ponto de vista nao tem sentido,mais no entanto necessario nos fazermos uma Estatística para assim percebemos primeiro o numero de pessoas Formadas na verdadeira area no Pais aonde encontramos.
Na maioria das vezes por motivo de dificuldade os Professionais que assim nasceram em Sao Tome and Principe abandonaram Sao Tome and Principe a Procura de melhores condicoes de Vida melhor vencimento (Ter uma vida estavel) e isso acontece igual a um Eropeu de Portugal os mesmos abandonam Portugal a procura tambem de melhores condicoes de vida.
Existir ou nao existir muita mulheres na Politica dentro de Sao Tome and Principe nao quer dizer que temos mulheres Burras dentro do mesmo Pais…,se calhar temos muita mulher no Hospital como medica infermeira do que na propria Politica, e isso tem haver com o Ramo escular que assim escolhemos ou seja a Formacao escolar que sera a chaves tambem para o desenvolvimento.
A idade esta a avancar e daqui a pouco vamos todos aqueles que nasceram no ano 1977 deixar de ser UTIL para a sociedade que assim pertecemos, e deixar de ser UTIL para a sociedade aonde encontramos nao sera apenas em Sao Tome and principe que assim deixamos de ser UTIL para a sociedade,no caso para aqueles que nasceram no ano 1977 deixamos de ser util no ano 2044 para a sociedade Mundialmente.
E aquelas poucas senhoras que encontram na politica dentro de Sao Tome and Principe e se calhar com o curso tirado no estrangeiro no ramo da Politica se as mesmas nasceram antes do ano 1977 vao deixar tambem ser util para a sociedade em que estamos E O NUMERO DE MULHERES NA POLITICA DENTRO DE SAO TOME AND PRINCIPE VAI ABAIXANDO….
E isso, se vai se ver MUITA pouca mulher na Politica dentro de Sao Tome and Principe,e concerteza nao vao buscar senhoras no Hospital dentro de Sao Tome and Principe para assim exercer um ramo que nao percebem,so se a senhora vier dar uma injecao para assim o nosso Politicos acordarem para nunca adormecerem e ter tambem vontade para desenvolver o seu Proprio Pais.
Muitas das vezes existe incerteza o que outros pensam, Sao Tome and Principe neste momento por qualquer motive esta dar nas vistas e estao a comecar a ficar m mais desenvolvidos do que nos….Sendo assim nao existia desenvolvimento nos outros Paises Europeus…porque outros paises europeu aquele ao desenvolver vais ser mais grande do que eu ou mais desenvolvido.
Necessario sim Politicos com estudos e com personalidade dentro de Sao Tome and Principe para assim saber encaminhar o seu Pais para o desenvolvimento sem faltar os bens necessaries para a Populacao,mais no entanto meter ou misturar a Politica com o quilo de arroz…,eu pessoalmente nunca vi,apenas tem o arroz depois de ver quem ganha dentro de Sao Tome and Principe ou tentar demonstrar o Povo qualquer coisa existe comida se (eu Tu aquele aqueles ganhar as eleicoes), eu Pessoalmente aqui aonde estou nao percebo a politica dentro de Sao Tome and Principe,e aonde estou se usa a palavra F*C*Y**U se assim acontecer igual a Sao Tome and Principe.
Ter estatisticas de Pessoas Formadas ‘e ter numeros de Pessoas que assim podemos contar dentro de Sao Tome and Principe profissionalmente formados no verdadeiro ramos e tambem ver aqueles que vao deixar de ser UTIL Para a Sociedade Mundialmente.
No caso daqueles que nasceram no ANO 1977 vao todos deixar de ser Util para o Mundo no ano 2044 e nao importa a profissao.
So se exercemos a profissao ROUBAR DEPOIS DISSO PORQUE DEIXAMOS DE SER UTIL.
Nao Podemos tirar uma medica de saude e meter a mesma na Politica uma coisa que nunca estudou…
Nuno Menezes
Lincoln,Reino Unido
Amar o o que é nosso
16 de Novembro de 2018 at 14:13
Acredito nas mulheres. Mas devem ser honestas também.As que se portaram mal também não deviam fazer parte do governo, assim como os homens que se portaram mal. A Elsa Garrido, alguém já pensou nela??? Temos de lhe dar uma oportunidade, ela ama os Santomenses. Fernanda Pontífice, São Deus Lima,… Deve haver outras por aí que têm espírito de amor, responsabilidade, etc
Nini
17 de Novembro de 2018 at 16:00
Concordo.
É também necessário tomarmos atenção sobre o perigo de propaganda relativamente a política de gêneros.
Gender politics can be divisive and destructive to social cohesion and potentially detrimental to the interests of the people at large.
Social construct to divide and conquer must be detected and eliminated before it becomes cancerous.
O que se precisa fazer é dar oportunidades as crianças para desenvolverem com oportunidades iguais de educação para quando serem adultos e adultas poderem valorizar igualdade de gêneros, liberdade de escolha, e igual acesso a competição, emprego, etc., no sentido de exercerem os seus e as suas habilidades sem obstrução injusta.
São Tomé e Príncipe teve uma senhora honrada que foi Presidente da Assembleia, Alda Graça do Espírito Santo.
Amar o o que é nosso
16 de Novembro de 2018 at 14:22
E pk não buscar pessoas que não são do partido, mas são competentes? O ministro atual da agricultura é trabalhador, e parece ser o único humilde, competente e honesto do governo cessante…
Esta semana deitamos fora tudo o que tínhamos na arca. Também aconteceu com pessoas próximas, dinheiro do esforço do nosso trabalho no lixo!
EUMILTOM
16 de Novembro de 2018 at 15:49
Isso cheira lobis para conseguir um tacho.
Antonio Nilson
16 de Novembro de 2018 at 16:57
Descordo consigo. Nenhum homem em nenhuma parte no mundo nasceu machista ou sexista. Cada indivíduo adulto é o produto da sua experiência de vida que inclui e sem limitação ao ambiente onde cresceu, a influência da família, personalidade, a sociedade, e sobretudo a cultura. Será que a cultura Santomense ou Africana promove machismo. Seria um assunto muito importante para ser debatido a nível social alargado. Chamar nomes as pessoas porque a senhora descorda com a seleção mínima de mulheres ao parlamento só promover divergências e não é produtivo (inflamatória). Existem países muito mas desenvolvidos do que São Tomé e Príncipe e com longa historia de democracia que tratam as mulheres muito pior do que mera redução feminina n’Assembleia da República (parlamento) que a senhora nos faz notar. Igualmente descordo com a machismo. Acredito em competências e o caráter das pessoas e não o gênero masculino ou feminino. Realmente existem muitas mulheres competentes e honestas que deveriam ocupar mais assentos como deputadas. O problema é como se usam o poder porque o objetivo ultimamente e’ a representação do povo. A agenda corrente de ideas feministas provenientes do Ocidente só magoam, destroem, e separam as famílias. São Tomé e Príncipe não precisa de importar hábitos Europeus que não garante a união, harmonia, amor, e paz na família. Mas aprecio e respeito a sua opinião. E finalmente dou-lhe a minha bênção para continuar a escrever e trazer assuntos de interesse para ajudarmos a mudar a nossa sociedade para melhor. Obrigado
WXYZ
16 de Novembro de 2018 at 18:11
Minha cara! Campanha ja acabou.
Barão de ÁguaIzé
16 de Novembro de 2018 at 20:39
Perdoe-me a Isabel, mas a participação das mulheres na vida pública deve ser feita na base do interesse pessoal e competência. As mulheres que querem ter voz activa, TAL como os homens, devem ser agentes activos, nas áreas que lhes interessem; afirmarem-se com planos e ideias desafiadoras. O regime de quotas, pode ser considerado humilhante pelas mulheres que não aceitam ser “discriminadas” positivamente, só pelo facto do seu gênero.
Eloisa Cabinda
17 de Novembro de 2018 at 3:09
Gostei do artigo, mas há muita confusão ao longo deste que não facilita o raciocínio e a compreensão imediato do leitor sobre o seu teor.
Contudo, consegui situar-me depois do que se trata… Concordo plenamente com a questão da atribuição dos 30% às mulheres, no estrito cumprimento da lei, no entanto este assunto devia-se ter analisado antes das eleições, no momento em que foram apresentadas as candidaturas, e, o próprio Tribunal devia pronunciar-se a respeito antes de validar a candidatura. Eu, pessoalmente, constatei que nas Autarquias o mesmo acontece, e,tenho lançado críticas à respeito. Por exemplo, acompanhei a tomada de posse da Autarquia de Cantagalo em directo pelo facebook, e, ví que só consta uma mulher dentre os vereadores, já na de Água Grande nenhuma. E acredito que seja igual em outros distritos, isso é muito mau!
Quanto a questão de rostos para a presidência da Assembleia bem como para o cargo de Ministros, acho que todas as figuras citadas no artigo, apesar de serem mulheres cujas competências são indiscutíveis, também já são figuras queimadas, envolvidas em várias polémicas, que, por isso, também deviam dar lugar à outras mulheres do partido aquando da elaboração da lista. É necessário fazer-se uma política partidária no sentido de os que já estão há decadas na linha de frente, lançar os que nunca tiveram, suportando-os na candidatura e na liderança. Essa seria uma política de inclusão e de abertura de oportunidade para outras pessoas mostrarem suas competências e darem o seu contributo. Eu conheço muitas pessoas honestas e competentes de diversos partidos políticos, que nunca tiveram oportunidades sequer de expressarem suas opiniões nas reuniões partidárias, porque os que se acham mais inteligentes e competentes estão sempre no uso da palavra, falando, falando para receber aplausos, sem ter em conta que outras pessoas que estão alí também pensam. Mas enfim… É o país que temos, que não sei que Milagre poderá fazer o Jorge Bom Jesus para mudar, como muitos pensam que ele é agora o salvador da pátria. No entanto, também acredito na competência do JBJ. Aguardemos o futuro!
Parabéns pelos seus artigos, tenho acompanhado e os conteúdos são pertinentes. Força aí.
Estatistico
17 de Novembro de 2018 at 6:59
Pertinente reflexão, no entanto os dados estatísticos “Sucede que nas estatísticas do INE apontam para cerca de 55/60% de santomenses do género feminino.” errados.
De acordo com os Censos e Projecções do INE em 2016
193.712 (100%) População total
96.053 (49,58%)Homens
97.659(50,41%) Mulheres
Tendência ao longo dos anos segundo o INE 2011, 2012,2013,2014,2015,2016
https://ine.st/index.php/informacoes-estatisticas/ipc2/category/51-demograficas
Como investigadora gostaria muito a sua explicação e a fonte credível dos dados apresentados pela Isabel de Santiago para sustentar “55/60% de santomenses do género feminino”.
Isabel de Santiago
18 de Novembro de 2018 at 18:14
Iliteratos. Os seus indicadores (do INE) desatualizados vão até 2016. Para si, os nascimentos acabaram aí? É que passaram já 2 anos… quase. Saudações
Antonio Nilson
19 de Novembro de 2018 at 6:59
Essa Senhora Isabel parece que não tem um bom character. Porque razão designar a pessoa que nos deu as estatísticas ou os indicadores do INE de “IIliteratos”? Se fosse alguém no seu ciclo social teria muita vergonha de se, e acredito que muitas mulheres Santomenses reprovam essa atitude negativa sua. Eu prefiro ser humilde e não arrogante.
Note: Os dados de projeções, censos, estatísticas provenientes dos governos, normalmente são divulgados com algum atraso que pode levar um ou dois anos, mesmo nos países desenvolvidos.
Rei Amador de Ze Cangolo
19 de Novembro de 2018 at 13:15
Quem a senhora se chama de Iliteratos? Qual é a razão de usar insultos?
Cristino
18 de Novembro de 2018 at 7:55
Concordo com algumas sugestões proferidas pela Sr. Isabel, muito embora discordo da política de ascensão de cargos importantes por parte das mulheres através das cotas.
Acho que as mulheres deveriam exercer grandes importantes através da sua competência e visibilidade, visto que somos um pais que não existe discriminação em razão de sexo.
Os camaradas tem que ter muito cuidados como lidar com asuntos de tacho, visto que deparamos com alguns nomes provenientes sobretudo de PCD, que qurem exercer cargos nos lugares que requere pessoas idóneas e com ficha limpa, nomeadamente as DAFs, Empresas Públicas e órgãos de controlo como é caso da Inspeção geral de finanças.
Carlos Quaresma
18 de Novembro de 2018 at 19:13
Mérito, curriculum limpo, nunca se ter envolvido em actos de corrupção, nao chega ser licenciado, homem ou mulher!
Deve ser nova partida com pessoas que tenham ficha limpa!
Lirana Ali
19 de Novembro de 2018 at 18:43
Fica implícito ou quase explicito a fome quase q tresloucada q sofres pelo Poder. Mas va tirando o cavalinho da chuva, Dona libanesa.
Lidia Borges Neto
20 de Novembro de 2018 at 9:59
…nomes postiços para vir insultar uma competência feita mulher.
Lirana Ali? é nome?
Vocês têm inveja de pessoas capazes e inteligentes, que vos impede de brilhar na vossa baixaria.Continuêm procurando brancos e brancas para os vossos filhos.
Muitos que têm tido propôsitos racistas, ditos médicos e juristas incapazes, andaram vendendo as filhas na Asia para se casarem com portugueses( brancos, porque sao complexados de serem negros de côr). Eu sou negra e tenho orgulho e respeito pessoas boas, dignas e inteligentes, sem atribuir pela cor da pele.
A vossa raiva é que a senhora Isabel Santiago tem descobrido quem vocês sao (burros, com falsos diplômas …). E nao acabou,agora vamos ser muitos (nao serç so a Isabel) que vai vos denunciar?
J. Alvim
20 de Novembro de 2018 at 14:18
Porque ter tanta raiva de quem diz a verdade.
Lirana Ali, é nome ?
Deixa a mulher trabalhar. Você tem inveja dela ou quê?
Eu sou negra e aceito muito bem a verdade que ela diz sobre Sao Tomé .
Serà que ela incomoda porque denuncia os falsos doutores , os médicos impostores,
que nao têm competência?
Quem quer e gosta de Sao Tomé, quer ver o pais ir melhor, deve aceitar as criticas, mesmo se doi. Quem nao é médico, pode ser infermeiro ou infermeira, mas nao deve tomar o estatuto que nao tem, porque prejudica e torna-se assassino ou assassina, matando, por falta de conhecimento. Qualquer formaçao innterrompida nao é vàlida, unicamente nos paises africanos que aceitam e deixam as pessoas exercerem sem ter terminado oseu curso.
Hoje, com tantos diplômas falsos que circulam, devemos redobrar mais atençao.
Doutor nao é so querer ser, é preciso ter massa cinzenta para aprender. Titulos, muitos querem, mas têm que dar provas.
J. Alvim
20 de Novembro de 2018 at 14:20
Sao Tomé pprecisa de pessoas formadas, de médicos diplomados, de juristas competentes e nao de impostores.
A doan Isabel Satiago tem razao .