Opinião

Massacre de Batepá, campo de concentração de Fernão Dias ou massacre da Trindade?

Há cerca de um ano e meio escrevi na imprensa lisboeta um artigo alusivo aos acontecimentos de 1953, em São Tomé e Príncipe, que passaram à História com o nome de “massacre de Batepá”.

Conspiração e terrorismo de Estado, em São Tomé, contra as elites nativas locais

Há cerca de um ano e meio escrevi na imprensa lisboeta um artigo alusivo aos acontecimentos de 1953, em São Tomé e Príncipe, que passaram à História com o nome de “massacre de Batepá”. Nele se mostra a espantosa ocultação que ainda hoje, decorridos quarenta e seis anos, o Estado português continua a fazer dessa tragédia, impedindo por exemplo que documentação relevante na posse dos arquivos públicos seja estudada pelos pesquisadores e divulgada junto do grande público.

Há cerca de um ano e meio escrevi na imprensa lisboeta um artigo alusivo aos acontecimentos de 1953, em São Tomé e Príncipe, que passaram à História com o nome de “massacre de Batepá”. Nele se mostra a espantosa ocultação que ainda hoje, decorridos quarenta e seis anos, o Estado português continua a fazer dessa tragédia, impedindo por exemplo que documentação relevante na posse dos arquivos públicos seja estudada pelos pesquisadores e divulgada junto do grande público.

Na mira da Igreja esteve sempre o palacete onde funcionava a Associação Desportiva e Cultural e a sede da Sociedade Cooperativa da Caixa Económica. Estas duas entidades eram privadas e dela fazia parte a nata africana. José D’Alva Ribeiro presidia os destinos da primeira e era administrador da segunda. Este filho da terra, subdirector de Fazenda e um dos mais prestigiados representantes da elite negra santomense, constituía porém um empecilho intransponível para o Vigário-Geral, que o odiava, e para os sacedortes; e não menos para a clique de funcionários superiores que, mancomunados com o governador-geral, se abotoavam com fatias consideráveis do Orçamento do Estado. Em silêncio, D’Alva Ribeiro acompanhava todos esses manejos. Os seus inimigos, entretanto, pressentiam o perigo. Por isso o prenderam e mataram.

Realmente a dimensão dos acontecimentos foi tal – um pesadelo, se se levar em conta a natureza dos crimes cometidos – que uma testemunha acabou por escrever: confesso-vos que se eu não estivesse cá a viver, a ver e a sentir a exterminação total a que pretendiam reduzir os nativos eu julgaria que em tudo isto houve uma boa parte de exagero.

Sobre as causas da tragédia já se escreveram vários textos, todos apontando a desmedida ambição do governador Gorgulho, que se lançou num vasto programa de construções e melhoramentos públicos recorrendo a rusgas constantes nas povoações nativas por forma a angariar mão-de-obra barata ou gratuita. Todavia, como alguém salientou, aos africanos já não bastava oferecerem-se voluntariamente para o serviço. Depois de aceites, eram despedidos e, mais tarde, caçados como “vadios”, sem direito a qualquer tipo de remuneração. Apenas prevaleciam (…) condições de brutal tratamento (…). Presos e acorrentados, ficavam à mercê de chicote de guardas e capatazes escolhidos, a maior parte, entre condenados por crimes comuns.

A malandragem, porém, sentia-se inquieta porque sabia estar a ser vigiada pela elite nativa de São Tomé que, além de bem representada nos escalões superiores do funcionalismo público, gozava em Lisboa de influências e bons conhecimentos. Porventura a pessoa mais temida era Salustino da Graça do Espírito Santo (engenheiro agrónomo). Quando o governador e os seus protegidos inventaram a tenebrosa história da conspiração dos negros contra os brancos e desencadearam a repressão de Fevereiro de 1953, não foi por acaso que o nome de Salustino apareceu em todos os autos de “confissão” dos presos como (…) chefe da revolução, seu instigador, seu preparador e futuro Rei da Ilha.

Portugal tem uma dívida histórica para com os povos africanos. Neste país até hoje ainda não se ouviu um Presidente da República ou um primeiro-ministro pedir desculpas por casos como o de São Tomé e outros ocorridos em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau. Embora não se trate só de pedir desculpas, pelo menos o gesto denotaria uma mudança de estilo e de comportamento mais saudável para se encararem problemas ainda tão difíceis como é o passado colonial

Portugal e África têm uma história em comum que precisa de conhecer. E bem. Sem preconceitos e reservas. Não se pretende que os criminosos de ontem sejam presos ou julgados. Pretende-se conhecer os factos, tomar consciências dos erros cometidos e corrigi-los no futuro.

Esta a única razão do nosso combate pela História.

Carlos Pacheco, historiador Angolano

Almada, 22 de Outubro de 1999.

In Crónicas de uma guerra inventada de Sum Marky

Dedicatória

Em São Tomé, no ano de 1953, houve um coronel, Governador da Ilha, e seu estado-maior de tenentes, que inventaram uma guerra, a que chamaram de “Bate-pá!”

Mais propriamente deviam tê-la chamado “Guerra de Mata-pá”, porque realmente foi um massacre de mais de mil pessoas inocentes.

Ao Dr. Manuel João de Palma Carlos, (Advogado português que foi defender os nativos em São Tomé) cujo papel nos acontecimentos foi crucial para pôr fim à matança.

E também aos que morreram por asfixia no cubículo exíguo de uma prisão na noite de 4 para 5 de Fevereiro, que vi estendidos no lajedo do pátio do Corpo de Polícia e que na minha inocência julgava adormecidos, entre os quais o senhor Alfredo Afonso e seus dois filhos e igualmente amigo do meu pai.

Sum Marky

In Crónica de uma guerra inventada de Sum Marky

Memória

No próximo dia 3 de Fevereiro, feriado nacional, quinta-feira, a juventude santomense, é, eventualmente, chamada a comparecer, uma vez mais, em peso para numa caminhada de quilómetros desde a cidade capital até a praia de Fernão Dias (Campo de Concentração de 1953) simbolizar o sacrifício e o sangue derramado pelas centenas, porque não mais de um milhar de nativos, gentes desarmadas, assassinados em poucas semanas sob o mando directo do então Governador colonial, o sanguinário Carlos Gorgulho.

Passados cinquenta e oito anos da mais sangrenta data na História das ilhas de S.Tomé e Príncipe, achamos oportuno assaltar o tempo dos que comungam a tribuna do Téla Nón para um peito ao peito sem grilhetas (duas voltas de correntes) no pescoço, na cintura e nos pés como foram vítimas os filhos da terra, muitos mortos, no inferno de Fernão Dias.

Assassinato de Pontes (um simples carpinteiro). Assassinato de José D’Alva Ribeiro, Joaquim Tiny, Francisco Aragão e outros (nativos e altos funcionários do Estado e proprietários de roças). Roças e plantações dos nativos queimadas pelos capangas, trabalhadores armados das roças de Milagrosa, Java e Favorita (todas na Trindade). Um grupo de 170 homens, que viam de Santo Amaro, aconselhados pelo Regedor Henriques com bandeiras brancas para pedir o Governador a deixar abastecer as famílias de géneros de primeira necessidade e suplicá-lo as boas graças, em Oque-Del-Rei esperava-os a tropa, que os meteu, acintosamente, em camionetas que os conduziu para Fernão Dias, como prisioneiros de guerra. Daí resultou a morte de muitos deles, espancados, maltratados, assassinados a tiro como aconteceu ao Inglês e outros à paulada, a chicote ou afogados, a saber: Júlio Bouças, Egídio, Mé Dano, Hajavida e muitos outros desaparecidos que se sabe, atirados ao mar com blocos de cimento atados aos pés.

Quarenta outros prisioneiros morreram asfixiados numa cela dentre eles, Alfredo Afonso e seus dois filhos.

Mulher grávida queimada em casa em Batepá. Mulheres violadas. Crianças órfãs. Famílias inteiras enlutadas em nome de uma guerra inventada. Uma lista interminável de filhos de S.Tomé e Príncipe mortos prematuramente pelas balas da História colonial.

Nesta altura que nos comove a todos, alguns até a cair no fanatismo patriótico de “fuzilar” um investigador estrangeiro que com o seu contributo nos tem construído castelos da nossa História, por ter vindo mais recentemente a praça pública abrir a sua busca de que Amador, jamais foi Rei dos Angolares (1595), urge questionar o seguinte?

Tendo as ilhas de S.Tomé e Príncipe feito um percurso histórico de povoamento por colonos europeus, judeus, degredados e negros escravos sem algum momento, o poder colonial ter confrontado com alguma revolta vitoriosa em que um escravo se proclamou Rei, onde teria o governador Carlos Gorgulho, passado quase cinco séculos, inventado que o Engenheiro Salustino Graça, preparava a revolução de 1953 para se tornar Rei das ilhas? Havia ou não a tradição de monarquia desde os tempos remotos da escravatura? Só pode ter a ver com o Engenheiro ser um “madô”.

O país que temos hoje de longe faz qualquer paralelismo com a colónia de ontem. Todavia, o povo passados os 35 anos de independência ainda não vislumbra qualquer melhoria social e económica que lhe possa outorgar alguma esperança de que valeu a pena o sangue derramado.

Uma segunda geração, se não terceira geração pós independência já foi chamada a assumir o governo das ilhas do Equador e, acreditamos que tudo tem feito para se divorciar da ditadura dos primeiros 15 anos e os 20 anos de instabilidade política e governativa que não permitiram o país a se encontrar com os seus filhos para hastearem a tão desejada e prometida bandeira do desenvolvimento económico no paraíso do meio do Mundo.

Passados os cinquenta e oito anos do Massacre de Batepá, quais os sacrifícios mais terão que passar o nosso povo para alcançar os nobres ensejos da independência? Onde andará escondida a humildade e o orgulho do santomense?

25 de Janeiro de 2011(Republicação).

José Maria Cardoso

7 Comments

7 Comments

  1. ANCA

    3 de Fevereiro de 2023 at 11:20

    A data serve para nos lembrar que jamais devemos cometer tais actos sobre nos mesmos

    Deixar uma população, povo, crianças jovens a fome,na miséria intelectual e material durante anos, decadas até séculos, condenados ao subdesenvolvimento,…Equivale ao mesmo.

    Pratiquemos o bem

    Pois o bem

    Fica nos bem

    Deus abençoe

    São Tomé e Príncipe

  2. Margarida Lopes

    3 de Fevereiro de 2023 at 11:44

    O TROVOADA-MASSACRE do dia 25 de novembro de 2022, foi ainda mais HEDIONDO porque foram os nacionais que massacraram ATROZMENTE ,cruelmente e violentamente os nacionas. Este SIM foi um HORROR, embora devemos comemorar esta data histórica do massacre de MANTEPÁ.

  3. Gentino Plama

    3 de Fevereiro de 2023 at 14:21

    O massacre de 3 de Fevereiro de 1953 constitui a história de São-Tomé e Príncipe, à qual, todos nós devemos encurvar em honra dos que pagaram com a vida, a vontade de ser da mesma espécie, que no seu entender, seria superior, mas que, não se passava de ser fraco, estúpido e covarde. Na altura, a comunicação era escassa, mas a união era absoluta. Por ser um ato bárbaro, e o que aconteceu no dia 25 de Novembro no Quartel ser idêntico, e de modelo diferente, apelo aos senhores do Partido ADI para que adotam a conduta de ser nacionalista, pondo a Terra Mãe, São-Tomé e Príncipe acima de todos os interesses, demitir do partido ou grupo, e apelar a justiça.

  4. Rei Amador

    4 de Fevereiro de 2023 at 8:54

    Nesse massacre de Batepa, pedi Bruno, Kalo, Dehde bamu nala cole^ cu Blancu
    Nada. Medroso medroso so
    Eu-Rei Amador fui sozinho, gente d’Angular ajudomu
    Blancu be^ fogo, cole^ cole^ coco caiu deu ekes cabeca fez xuxi no corpo. Assim mesmo mesmo. Abuso acaba. Cada um em sua casa
    Makas de escravatura, pretos assim como Andre Aragso e’ que ajuda Branco pa da negro cu mulato injustica. Nossa gente que nos trai. Triste. Paciencia. Biblia neles, mais nada.

    Esses gajos Europeus, Blancu Portugueses parece que pessam povo nao sabe nada. Estao enganados! Portugal escreve que, São Tomé e Príncipe ta melhor porque “subiu três lugares, para a 65.ª posição, no Índice de Perceção da Corrupção…” Nao da pa. Para enganar povo mais. Blancu ca li di non

    Povo sabe se voce robou galinha d’avo, outro robou 40,7 milhões de euros de projeto, os dois sao ladroes. Se corrupcao de STP deceu, mas esta la dentro mesmo, STP e’ um pais de corruption. Tretas de 45 pontos, de 0-100, que e’ isso? Bobo bojo. Aqui no Telanon nao engana ninguem. Europa convida Africanos roubar e depositar dinheiro no estrangeiro pa tirar parte deles, e povo que sofre. Essa coisa de projetos disto e daquilo, fuba com bixo. Nao disfarca manso manso, essa coisa nao acaba sem pao pao queijo queijo. A utilização indevida de 40,7 milhões de euros do fundo social de trabalhadores tem que ser esclarecida. Ponto final

    Europa tudo falso com os bumbos.
    Tao a falar de 4 civis. Gente sabe como tratar disto. Roupa suja lava se em casa deles sem jogo de xadrez, jogo de bisca d’Europa. Nao faz sentido, como possivel 120 mil habitates, casa caiu ni lama vador salgado sujou no chao, Europa nao vem ajudar, agora veem com essa de 4 civis. Coisa Tudo de Manobras e mentir enganar povo coitado. Pecado.

    Oi, FYI

    Kebraosso da moco bodon.

    Meu compare Roque Santeiro foi me buscar no aviao privado la na roca de vagi onde eu estava a curtir uma boa feria, e pediu me para fazer uma intervesao muito urgente sobre um negocio um bocado escuro que MLSTP ta metido.

    Roque Santeiro esta bem precupado, cara dele ta vermelho bem chateado em panico. Ele pergunta:
    “Existe ou nao existe “utilização indevida de 40,7 milhões de euros do fundo social de trabalhadores?” Depois, Roque Santeiro ginga ginga mao dele para o ar perguntando “to certo ou to errado, quem comeu esse dinheiro do povo Santomense?” Essa gente corrupta e’ muito ingrata, rouba rouba so!

    Eu, Rei Amador, pedi a copia do contrato, Roque Santeiro disse-me que o Patrice tem que por o contrato ao acesso publico no site Telanon ou se nao ele nai vai dar Patrice boleia que for visitar la no Rio de Janeiro. Patrice vai andar ape’ e ele tem que comprar gelado dele, Roque Santeiro diz que nao faz coisa de Bribe assim nao. Roque Santeiro diz que ele e’ um Santinho da Silva. Esse gajo tem que calmar.

    Nesta fase inicial, eu peco o esclarecimento de doisvproblemas que devem ser esclarecidas imediatamente:
    1. Auditoria dos utilização indevida de 40,7 milhões de euros
    2. Eu nao conheco nenhum Santomense que ama STP corpo e alma com o nome Samuel Ntow-Kummi. Mas sim, conheco Elisio, Wynher Nervoso, Dehde Karspov, Bluno de Vaidoso Angular, Gabdulo, Betinho, Antonio Nilson, Buter, Quebra Osso, e outros homens competentes e bem inteligentes como esses.
    O meu problema com esse nome de Samuel Ntow-Kummi nao por ter nada pessoal contra ninguem. E’ possivel que ele, Samuel que da finta, seja totalmente competentente e sinceramente honesto que duvido porque e’ imprescindivel nao brincar com o fundo social dos trabalhadores embora visto de fora parece me que o objectivo do projeto, “… privatização dos portos de Ana Chaves, em São Tomé, o porto de Santo António, na ilha do Príncipe, e ainda os direitos de construção e exploração do porto de águas profundas, em Fernão Dias, São Tomé….”

    Outra coisa, e’ quase impossivel para os negros, Africanos, conseguirem um emprego desta natureza em Portugal, na Europa em geral, e nao conheco nenhum Santomense que conseguiu este tipo de tacho em muitos d’Africa. Pergunta Madiba, ele sabe.

    O meu nervo esta cada vez a aumentar dia a dia cada vez a aumentar so porque quem deveria estar como chefe da gestao deste projeto e’ o Buter. Buter Santomense que nao e’ corrupto e ele como um homem honesto ama STP corpo e alma. Ou, da Celiza esse contrato sem ela quiser. A unica coisa que exigismo e’ transparencia, nao roubo, ou dar familia e amigos e amigos tacho. Da Adelino emprego. Esse Olivio de la, da ele tacho tb. Gente ingrata chama Olivio de feio, insulta este homem tao meigo e tao competente. Pele escura ou pele clara nao significa nada. O que e’ importante e’ honestidade e comletencia.
    Esses alunos do liceu, Cadida, enfim.
    Deus nao gosta de bullies e de pessoas com mentalidade fraca.

    Esse Calo tb. Esta a aonde?

    Emery fica com cara mamao namao so. Minha amiga Natasha da ele conselho. Leva ele pa igreja reza reza pede Deus. Tudo vai dar certissimo ta garantido, ta escrito na Biblia, eu vi. Hodji tb arranca ou nao arranca? Da ele conselho. Meu senhor do ceu.

    Como e’ que a gente vai resolver problema do povo, pais ta mal, ninguem faz nada. Politica politoca so. Mais nada.

    Povo fica dificil dificil so. Quando e’ que gente vai ter mulher presidente da Republica Democratica de Sao Tome e Principe? Misericordia com essa coisa de machismo, mentalidade atrasada, Jornal Liceu e’ assim mesmo, nao mudam. Transparencia meus amigos, vai com calma leve leve. Karma e’ praga. Deixa pequena governar!

    Deixa Aninha ficar Presidente de Sao Tome, meu vizinho Carlos Manuel Vila Nova ta velho e quer aposentar, ele nao aguenta mais com Patrice. Patrice e’ que faz forte forte so, kei povo! Sao Tome e Principe precisa de ter primeira mulher presidente no pais pa ajudar povo.

    Kekua! Assim nao da. Homens rouba rouba rouba so. Resultado. Nada nada. So vento, buraco na estrada comer beber nada de serio com esses homens. Uma granda vergonha como Dehde Trashpov. Os homens corruptos de elite de STP tem praga nosso deles mesmo mesmo! Sangue DNA deles so coisa de bribe bribe bribe so, exibir exibir so! Tudo pa nada.

    Eu, Rei Amador, lutei cu branco, dei branco purada corri com eles. Dei terra pa Bruno, bo pia? Bobo bobo tan. Credo credo. Uma tristeza, uma tristeza.

    Jovens doje como assim? Coisa de pateta pateta, medo medo, provocar provocar, insultar insultar, critica critica nao faz nada fica deles panhonho panhonho como Wynher. Aleluia Aleluia

    Wynher nao manda boca. Deixa esse gajo Samuel Ntow-Kummi, e todo estrangeiro mandar nele la dentro d’ilha dele mesmo? O meu senhor.

    Paciencia. Wynher nao agenta porque Andre Aragao bloqueia bloqueia pa ajudar branco.

    Assim mesmo, Andre capanga nao faz nada pa ajudar gente de Guadalupe, Trindade, Sao Joao d’Angular. Nada. So gente de cidade. Toma dinheiro dele de branco aruina outro Africano. E’ assim mesmo. Somos todos primos. Xatisse! Atraso atraso atraso so, odio odio so, inveja inveja vinganca vinganca coisa de mentalidade de atraso ao inves de preto ajuda preto.

    La no UK dissem e’
    Coisa de escravatura, e’ ele mesmo negro capanga que vendeu primos deles pa escravo no Brasil, Estados Unidos, tudo camiam. Salamon salamin e^
    Preto prejudica outro negro pa ajudar branco meter gente de raca dele dentro de navio de branco pa ficar escravo de branco. Branco da xicote tudo pa nada. O que e’ quisto vai dar pa Andre Aragao? Nada nada. Gente vai, tudo fica na terra, branco fica dele rico, rico, rico, so preto cu mulato povo padece padece. So com Cristo se nao, nao da.

    Roque Santeiro tem razao. Que Gente ingrata.

    A minha preucupacao e’ se houver um money laundry scheme como pega ele, e por na cadeia se haver algama evidencia de criminalidade e ele fugir? Como sera possivel o Ministerio Publico extraditar esse individou se ele roubar dinheiro e destrubuir
    a massa entre os gangsters da elite tipo mafia?

    Minha alma desconfia desconfia dessa coisa de grupo Safebond. Um! Um um um! Zogo suzu! Camisa de meia tigela. Esse Andre Aragao nao da.

    Ele se fosse uma pessoa
    de bom coracao, essa coisa de porto de São Tomé seria um sucesso.

    Dehde Karspov fica a ri ri ri so com essa coisa de conversa sobre o fundo social dos trabalhadores. Esse rapaz e’ mesmo um dancu kongo me’ teatro teatro so. Eu dei ele Biblia, ele deitou fora la no lixo, nao quer ler. So quer dinheiro facil, comer beber dele, dancar puita cu Africa Negra va cama dumini.

    Kei! Meu Deus do Ceu. “Eu ja nao agento” assim mesmo como essa musica de Kizomba d’Angola.

    Patrice Santome Poderoso Ultimo Nome Iza tem que tomar conta de tudo com transparencia e sem corrupcao.

    Pinto da Costa mandou jovens estudar. Jovens regressaram, pior que Rafael Branco. Coitado de Rafael Branco, sangaram homem, sama moco ladlon. Nao pode ser assim. Paciencia. Se ele robou, leva ele la rio, da banho d’agua bem gelada para tirar tudo de corpo dele, e perdoa homem. Se os Jovens sao piores, entao por que razao culpar meu copadre Rafael? Assim nao e’ juto oa Rafael. Kei kei triste uma pena.

    Quase Toda gente rouba. Nao e’ justo condenar sangar uns e deixar outras pessoas sem vergonha. Nao concordo. Povo, deixa Rafael Branco em paz, meu Deus, homem padeceu sofreu mas todos comeram.

    Eu sou um burro de primeira categoria. Nao intendo nada. Madre nao deixo mu sai de escola primaria. Padre segredo segredo so. Kei Portugal. Nem se quer sei escrever. Erro error so. Chumba chumba so. To lixado.

    Meu amigo Olegario. Cuma kua esca da e^?

    Ninguem vai pa tela non explicar esclarecer.

    Sigilo sigilo so… Enfim. Eu nao aguento dessa musica Kizomba d’Angola.

    Ooooo! Um kesse. Moco se Filinto

    Filinto, fla moco mum. Kekua ku in se dai e^ nai bassu?

    “Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata) assinou em agosto do ano passado um contrato de concessão de 30 anos com o consórcio Safebond, que envolve a privatização dos portos de Ana Chaves, em São Tomé, o porto de Santo António, na ilha do Príncipe, e ainda os direitos de construção e exploração do porto de águas profundas, em Fernão Dias, São Tomé.

    A maka esta aqui. Vai correr muita tinta.

    “O Ministério Público (MP) são-tomense pediu a anulação do visto do Tribunal de Contas à concessão dos portos nacionais ao consórcio ganês-angolano, uma iniciativa que o MLSTP disse ter visto “com surpresa e estupefação”.

    “…privatização dos portos de Ana Chaves, em São Tomé, o porto de Santo António, na ilha do Príncipe, e ainda os direitos de construção e exploração do porto de águas profundas, em Fernão Dias, São Tomé.”

    “O negócio foi formalizado em 14 de outubro, já depois das eleições legislativas que a Ação Democrática Independente (ADI) venceu com maioria absoluta.”

    “Sendo uma infraestrutura estratégica, relevante, fundamental para todo o sistema económico são-tomense, nós não podemos deixar esse porto numa situação de instabilidade e de incerteza, quer instabilidade social, quer a instabilidade e incerteza do ponto de vista operacional”, disse Patrice Trovoada.”

    “Na quinta-feira, um grupo de trabalhadores do porto de São Tomé suspendeu as atividades e acusaram a nova administração da empresa gerida pelo consórcio Safebond de utilização indevida de 40,7 milhões de euros do fundo social de trabalhadores, acusação rejeitada pela empresa.”

    “O trabalhador Elcio Barros afirmou que o Safebond tem utilizado as verbas do fundo social dos trabalhadores para fazer a gestão corrente do porto.”

    “Por aquilo que disseram e aquilo que nós sabemos é uma situação grave quando uma gestão que diz ser um grande grupo internacional, que vai investir milhões no país, que tem grandes capacidades e grandes obras feitas, utiliza o fundo social dos trabalhadores. Isso é gravíssimo e os trabalhadores tiveram razão de estarem extremamente preocupados com a situação”, disse o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, que recebeu um grupo dos trabalhadores na sexta-feira.”

    “Por seu lado, o diretor-geral do Safebond Consortium STP, Samuel Ntow-Kummi, afirmou, na quinta-feira: “Quando assumimos o porto havia muitas dificuldades. Falando do fundo, havia muita dívidas e passivos que estamos a lidar com isso […] Essa manhã tivemos um encontro e vimos as dívidas totais que encontramos na Enaport e essa dívida era de 118.965.182 dobras [4,85 milhões de euros] e para a dívida do fundo social nós encontramos 5.762.415 dobras [235 mil euros]”.

    “O anterior Governo de São Tomé e Príncipe, liderado por Jorge Bom Jesus (Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe/Partido Social Democrata) assinou em agosto do ano passado um contrato de concessão de 30 anos com o consórcio Safebond, que envolve a privatização dos portos de Ana Chaves, em São Tomé, o porto de Santo António, na ilha do Príncipe, e ainda os direitos de construção e exploração do porto de águas profundas, em Fernão Dias, São Tomé.”

    Sun Torri e^
    Nuno fla mum, na cleve nome ngue fa
    Sa cua mali kun fe’?

    Nuno se domini domini domini tan flaco flaco tan. Na ca fe nada. Tela Santome cu blacu blacu tan
    Nao arranca
    Povo sa arasca

    E agora? Gelu se’ kenque cu fute’? Ca ba calabuxo pa aprender

    Roba pa leba la Europa? Punda ka mande^

    Que raius tomparda
    Sala de mom
    Sa licon Decu e^

    Fui E’ Moco se sa dodo dodo me’ Um conce ele

    Sela non mudar
    Axim axim axim na ca da fa e^

    Pessoas dificis. Dificil que dor da cabeca cu molo^ kentxi

    Paciencia

    SunNunu cu Mito cu Fodebudu domini domini domini tan. Na ca fe’ nim tela. Nao faz, nao fala nada. Paciencia e’ Ke ke ke!

    Andgi sa moco ce migo mum Hugo. Moco sa um kua Falhado ante^ oze’ ou cuma?

    O’ kaka oooo. Moco’ flacheiro, ele^ mem, Dede Flacheiro ne Ngola ou cuma. Moco sa supetu, vivo! Ca sata sata sata…

    Na kesse moco se Dede neto Sun Loze’ moco ce sa glavi, ca danca Kizomva passada cuma capiton fessa. E cebe^ kua ce Kizomba Cavede cu Ngola

    Amadeu. Moco ce. Dece cu vida de^ E^ sa ngue axim mem. Moco se sa supetu muntu e^

    Um ca ba leza pa tudo ngue se corrupto. Zudinem cu conce^

    Tudu ngue, perdoa tudu ngue. Bamu tlaba cu disciplina, com honestidade, uma mom ca laba otlo. Non sa plimo tuda xi

    Dessa futa futa jello.povo

    Desu cu non

    Nini que Escreves Mal de Vai pa Escola San Joao na ba Putuga pa lavagem de mente Endrotinacon fa E^
    Xi bo ba nada, diarreia diarreia cu pido tan

    Esse Nini e’ mesmo um torontoton que Familia nao sabe. Mesmo mesmo. E’ isso mesmo. Cici da ele um cokilu rua 3 fevereio pele abrir olho.

    Fla mantxa da moco ce Abel da mue^

    O ka ka oooo. Sun ce Jorge zuda moco se sa ngue buadu

    Um na cebe xu se Sun Da Gayo. Guilherme fle mantxam da mue^ cu moco ce Pajo

    Ruca de Vanplega. Kuma cu e^ sa, fle’mantxam
    Celso dario de vanplega. Bom moco
    Moco ce Lamine supetu
    Ana Maria Deus ajuda voce.
    Moco ce Warton, kotlo ngue um na cebe fa. Mande’ mantxam da mue^ Subi palmera tila vim pema Au mece uam litlo
    Eu cu buter, gente que ta aqui e’ ta cume^nossa fruta, tudo sossegado feliz numa calma safu non sa buadu cu jaka. Vem e’
    Tudo kua sa buadu tan

    Blanco so ca fe kua demono demoni tan
    Confuson cu racismo suoerioridade migu fingido
    Europa e^ Deus e’ grandi e’
    Mundo da volta. Bo^ ngna pleto pine’ um pobleza. Punda ca manda e^
    Domine’ inem bila macu Sir Senhor Dotor, Senhora dotura blancu que sabe e’

    Nada Africano
    Nance^ sa inteligente na kele^ fa e^
    Ba zuda tela cu continente non
    Eu agora nao posso nai e’ pubda fodebudo demu diarreia
    Eu, Dinka, Kikas cu Mena, cu Dada cotrus vizinhos, gente cozeu nossa banana, deu bom mais fodebudo e’ que nao cozeu
    Gente destraiu, gente tava discutir coisa de politica von von. Roque Santeiro que veio cu esperteza disse utilização do fundo social dos trabalhadores, consórcio Safebond de utilização indevida de 40,7 milhões de euros
    Nao compreendo nada, sou Rei Amador iterado nunca fui a escola, nao sei comeu quem nao comeu
    Roaue Santeiro e’ que esta dele anseado demois, matabichu politica, almoco politica, jantar politica, faz confusao agita mao dele
    Joao Lorenco e’ cinico dele, deixa Portugal da ele ordem. Pobreza mangole^ como que acaba? Nao da. Nao fala nada e’
    Lembra petloli de Luanda. Assim mesmo. Gente pode fixar preguisoso ajuda vem de fora, tudo garantido numa boa.
    Bazei dimi oa Trindade continuar minhar feria. Ministerio Publico cu Tribanal de Conta e’ que sabe. Deixa eles luta luta
    Mais vem pa Telanon dismu quem ganhou.
    Patricio, gege ta melhor, espero que sim. Patrico e’, pede Vila Nova cu Bom Jesus que perdeu nao gosta pa da gege banho xixi conselho d’amigo dele Fidel di Cuba cu manu dele blubudo.
    Sin Pinto e^ corrupcao acaba ou nao acaba?
    Ninguem quer, entao como e’ que sr aguenta, nao aguenta.
    Essa anarquia de todos roubamos, todos comemos juntos nao da mais nao. Mundo mudou. Tem que melhorar terra, ajuda povo
    Leve leve
    Chaue^

  5. Mepoçom

    4 de Fevereiro de 2023 at 18:32

    Nessa história de Batepá há muitos mitos e lendas. Há muitas verdades e mentiras. Há muitos aproveitadores, preguiçosos, parasitas que actuam em nome de colonos. Fala-se de trabalhadores armados, alguma vez? Antes pelo contrário eram mercenários aos serviços de patrões. Fala-se da Roça Favorita, o adminidtrador era um rabo de saia que dominava toda a zona de Lemos,António Vaz e arredores e como tal até protegeu os trabalhadores e população na fazenda. Fala-se da morte do Francisco Aragão, este senhor pai da Joana Aragão, até chegou abset vogal (vereador) da antiga Câmara Municipal no culminar da independência. Passemos mensagem credível e construtivo da história bem haja

    • Margarida Lopes

      5 de Fevereiro de 2023 at 16:56

      Mepoçom, concordo et com o que diz. É verdade que muitos nativos/nacionais tinham a mesma mentalidade colonial e até eram mais severos com os outros nativos, que eles repreendiam e maltratavam…eram os maiores colaboradores dos colonos,muitos deles eram inclusive da PIDE-DGS, e que foram CAMALEÃOS, virando a casaca e de maneira OPORTUNISTA logo que o MLSTP entrou no país para a independência. São estes OPORTUNISTAS do tipo das famílias Posser Costa, Espírito Santo, Trigueiros,d’Alva, Pereira, Neto, Neves, Bragança…integraram-se aos novos donos da terra e acabaram por fazer parte dos que formaram a nova classe da élite são-tomense…trata-se de gente CORRUPTA únicamente, pessoas de má índola. STP ainda não escreveu a sua verdadeira HISTÓRIA, pois que cada um/uma inventa segundo o que lhe convém ou interessa contar…tudo menos a verdade VERDADEIRA.
      Só dois ACONTECIMENTOS em STP
      é que por instante são VERDADES sobre o seu fundador: TROVOADA pai & filho.
      O 1o verídico GOLPE de ESTADO para eliminar físicamente o presidente Manuel Pinto da Costa ,teve lugar em STP nos fins dos anos 70,e este último FALSO golpe de estado ou assalto no quartel ( ainda à definir), na forma de massacre assassinando 4 cidadãos são-tomenses e um preso Lucas, montado pelo filho TROVOADA Patrice,no dia 25 de novembro de 2022. Por momento, são os dois ATOS marcantes da HISTÓRIA de STP, verdadeira e conhecida de todos, pois que temos provas concretas de ambos crimes.
      Vamos escrecer a nossa HISTÓRIA antes que sejam outras que a venham contar.

  6. Gerhard Seibert

    5 de Fevereiro de 2023 at 13:36

    Sobre o Massacre de Batepá também o jornal português setenta e quatro, de 2 de fevereiro, publicou dois artigos: https://setentaequatro.pt/

    Abraços

    Gerhard Seibert

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