Opinião

A Solidão da Elsa

Não conhecia a Elsa Garrido. Soube, no entanto, recentemente, por parte de alguns colegas e amigos, que a referida senhora tem desenvolvido, na nossa Terra, nos últimos anos, uma grande intervenção, como ativista social, exemplificativo daquilo que necessitaríamos, como contributo da sociedade civil, para a vitalidade e fortalecimento de um dos pilares da nossa democracia. Por razões diversas, sobretudo desatenção minha, ou decorrente da débil publicitação destas iniciativas por parte dos órgãos de comunicação social, nacional e estrangeiro, não acompanhei, de perto, o trabalho realizado pela Elsa Garrido neste âmbito específico de intervenção.

Quis o destino, todavia, que eu viesse ouvir falar da Elsa Garrido por razões mais radicais, próprio de alguém dotado de uma personalidade livre e responsável, ao contrário daquilo que muitos apregoam, em antagonismo com establishment, caracterizador da nossa essência como comunidade actual.

Elsa Garrido decidiu entrar em greve de fome, pelo facto de não concordar com a política dos nossos atuais governantes que, após o restabelecimento de relações diplomáticas com a China Continental, decidiram, como primeira medida a adotar, fruto deste relacionamento, começar o ensaio de plantação de milho transgénico (?) (ou híbrido?) no país, sem garantias de transparência necessária que permitisse dissipar todas as dúvidas e preocupações dos cidadãos sobre a origem e estrutura genética do referido milho, já cultivado no contexto nacional, após o próprio técnico Chinês, que acompanha o referido processo, ter-nos garantido, em entrevista, que se tratava de milho transgénico e o ministro da agricultura ter-nos dito, em contraposição, que se tratava de milho híbrido.

Num país onde os governantes, salvo algumas exceções, são pouco transparentes e, nalguns casos, até mentem, para esconderem factos ou diluir as consequências nocivas relacionadas com as decisões políticas que tomam, seria razoável e até desejável que, com rigor e transparência, mandassem realizar estudos, em laboratórios no exterior do país, que nos permitisse conhecer a estrutura genética da referida variedade do milho e, deste modo, informar e tranquilizar os cidadãos, valorizando, neste âmbito, posteriormente, o debate público sobre este problema, em defesa dos interesses nacionais e, sobretudo, das gerações vindouras.

Como é hábito, o governo preferiu o caminho do engodo, da trapaça e, sobretudo, da falta de transparência. Esta última é o nosso maior problema político momentaneamente.

Basta ver a falta de informação e transparência que estiveram na base dos processos de empréstimo de 30 milhões de dólares ao país e, posteriormente, na compra de uma grande quantidade de  barcos que, até hoje, ninguém consegue descortinar os contornos da aquisição dos mesmos. Ou, mais recentemente, na vinda de 20 militares Ruandeses de alta patente para treinar os nossos militares e polícias.

Não basta, Portugal, E.U.A, Brasil e Angola, agora temos, também, Ruandeses como instrutores das nossas tropas quando, por exemplo, num relatório recente de estágio de Mestrado em Ciências Políticas, (FCSH – Universidade Nova de Lisboa) da autoria de Cristian Vargas, sobre Portugal e a cooperação técnica-militar com os PALOP, S.Tomé e Príncipe era dos países que apresentava um baixo aproveitamento dos benefícios da cooperação técnico-militar, na área formativa, comparativa com outros parceiros. Se não conseguimos absorver todos os benefícios de cooperação técnico-militar, na área formativa com Portugal, por que razão vamos arranjar mais um país, só por capricho, para entreter as nossas tropas, neste âmbito?

Há neste processo muita falta de informação e transparência.

Qual é a necessidade de um país pequeno, com uma estrutura militar exígua, sem meios sofisticados de intervenção, tendo somente a área marítima como fronteira, como qualquer ilha, possa diversificar tanto os países responsáveis pela componente formativa das suas tropas com métodos, conceitos, técnicas e procedimentos militares que, até, podem ser contraditórios, em detrimento da valorização do contributo de poucos parceiros tirando deles, todavia, o essencial de um modelo, como, por exemplo, a variante ou contributo formativo militar valorizador da economia azul tão propalada pelo governo?

Como é que se pode tomar uma decisão desta natureza, sem o mínimo de consenso político interpartidário que possa tranquilizar as nossas tropas, contribuir para a sua despartidarização e, até, eventualmente, garantir a  continuidade do referido projeto a longo prazo?

Por outro lado, compreende-se mal que, só após a denúncia pública, do caso do milho, feita pela ativista Elsa Garrido, o ministro da agricultura tenha encomendado aos técnicos do referido ministério que realizassem estudos conclusivos para determinação da origem e estrutura genética da variedade do milho em causa.

Foi necessária uma denúncia pública deste caso para que o ministro em causa tomasse tal atitude. Isto, por si só, encerra preocupações, porque, o ato de cultivo da variedade do milho em causa, sendo ele transgénico ou híbrido, foi tomado, sem que, a montante, os governantes e técnicos nacionais estivessem na posse de todas as informações rigorosas sobre a sua origem e estrutura genética.

É aterrador saber que estamos diante de governantes tão irresponsáveis. Se todas as decisões, que se tomam no país, relacionadas com a temática da agricultura, saúde, educação, produtos alimentares, etc., conformam esta regra, só posso concluir que estamos todos, potencialmente,  expostos a todo o tipo de consequências nocivas, decorrentes desta irresponsabilidade política atroz. Não me admira, pois, que apareçam doenças estranhas no país.

E se o milho fosse (ou é?) mesmo transgénico e não tendo a Elsa Garrido feito a denúncia que fez, para acontecer o que aconteceu, posteriormente, isto quer dizer que tal decisão se transformaria num facto consumado, sem qualquer escrutínio, técnico e/ou político, a montante, e estaríamos todos nós alegres da vida, deixando aos outros a liberdade de escolherem por nós aquilo que queremos ser e ter na nossa própria Terra, sem quaisquer opções, mínimas que fossem, numa matéria tão sensível como esta, que é, por sinal, objeto de grande debate no contexto internacional.

Sendo assim questiono: por que razão, existem técnicos nacionais e respetivo laboratório, nesta área específica do saber? Por que razão existem deputados para nos representar e debater assuntos de interesse comunitário? O que acha o governo, relativamente ao cultivo do milho transgénico no país? O que pensam os nossos deputados sobre o eventual cultivo do milho ou qualquer outro produto transgénico no país?

Sinceramente que tudo isto é mau demais para se acreditar sem qualquer repulsa ou indignação.

A nossa democracia atravessa, neste momento, muitos riscos, com expressão diária de algumas características totalitárias, onde impera o medo, a bufaria, o condicionamento e perseguição política, o controlo quase total sobre os meios de comunicação social, a falta de transparência, a ausência de exercício da função de controlo do executivo, o desrespeito pela opinião contrária e outras anormalidades.

Por tudo isto é que eu atribuo grande dignidade, liberdade, responsabilidade e, até, um certo radicalismo, no sentido utilizado pela Hannah Arendt, (o mal não pode ser radical, só o bem) à atitude de Elsa Garrido.

Num contexto social e político onde a maior parte das pessoas não está habituada a pensar pela sua própria cabeça; está exposta ao establishment e receitas repetitivas prontas a usar; está acomodada num circuito de trocas de favores e cumplicidades que favorece sempre os mesmos grupos em detrimento de toda a comunidade e onde os próprios partidos políticos não têm espaços de reflexão e debate político,  só pode promover a subserviência e a incapacidade para pensar de forma autónoma.

Somos, quase todos, salvo raras exceções, infelizmente, uma espécie de manada de bois obedientes, enfileirados ao longo de vales e ladeiras, com os mesmos tiques e reminiscências que nos impedem de pensar de forma autónoma.

Solitária, forte  e intuitiva, como uma loba, em defesa implacável do seu pequeno território, Elsa Garrido ousou pensar e, consequentemente, não cooperar com este statu quo, atentatório da sua própria consciência, em prol da defesa dos interesses de todos. É um ato solitário mas cheio de vozes e esperança, tendo em conta a degradação acelerada das condições de vida e da própria democracia na nossa comunidade, embora implique sacrifícios pessoais, como qualquer greve, que todos devemos respeitar.

Como diria Hannah Arendt, «…a manifestação do vento do pensamento não é um conhecimento; é a capacidade de distinguir o justo do injusto; o belo do feio. E a verdade é que isso poderá impedir catástrofes…».

Ninguém nasce solitário mas, por vezes, as circunstâncias empurram-nos para caminhos de solidão momentânea que, só mais tarde, nos apercebemos que era o passo indispensável para o início de uma empreitada coletiva.

Todos somos, mais ou menos incompletos, sem uma comunidade, e, isto só nos pode comprometer, como uma dívida, perante esta mesma sociedade, que tem de ser retribuída, através dos nossos esforços, para  o bem da mesma. Em qualquer país do mundo este gesto solitário da Elsa Garrido, mas cheio de vozes e esperança, abriria telejornais e teria acompanhamento constante de meios de comunicação social provocando sérios debates em prol do aprofundamento da nossa democracia e da nossa vida em comunidade. Infelizmente, estamos em S.Tomé e Príncipe!

Adelino Cardoso Cassandra

 

20 Comments

20 Comments

  1. Bela e Gostosa

    11 de Maio de 2017 at 23:57

    Belo e profundo, meu caro. Há poucas pessoas a pensar o país como o senhor. Muitos parabens mais uma vez por esta coisa maravilhosa. A mudança não pode estar só nos políticos tem de estar presenta também em nós. Estando presente em nós mais facilmente chegará aos políticos. Este exemplo que a Elsa Garrido está a dar ao nosso país e aos políticos em geral deve ser multiplicado 100 ou 1000 vezes. A educação tem que mudar e começar a ensinar as crianças de S.Tomé a pensar e refletir desde muito cedo.
    Meus parabens mais uma vez.

  2. STP Think Tank

    12 de Maio de 2017 at 5:25

    STP Think Tank,
    Admiro, que para um processo dessa natureza as medidas relacionadas com impacto agrário, ambiental, social e de saúde pública não sejam devidamente tidas enconta antes de se concluir as negociações para a implementação do referido projecto.
    Ora, revestindo-se de capital importância a agricultura para a vida nacional, e após uma análise acurada, e exaustiva das implicações no solo pátrio, consumo directo e ou indirecto de alimentos derivados de sementes hibridas e/ou trasngénicas, venho com todo acervo e dedicação, dizer o seguinte:
    1. Com bases em varias razões bem documentadas e as realiades peculiares do Pais, sustidas pela lógica do argumento moral e ético, este projecto de milho transgénico e/ou hibrido deve ser protelado.

    2. A segurança alimentar e social do Pais certamente não passará por este projecto.

    3. A função básica de um Estado é proteger os interesses do cidadão e defender a segurança e o bem estar do seu Povo.

    Corroboro com todas as decentes criticas feitas pelos cidadãos lúcidos a volta deste e outros processos maquiavélicos a serem implementados no Pais.
    E nestes termos, e dada a gravidade dos factos abordados neste projecto genocida, que subscrevo sem reservas a oposição vociferante da activista Elsa Garrido. Assim sendo a sua mente nunca estará solitária.
    É tudo quanto me apraz pronunciar nesta matéria,
    Com os cumprimentos,
    Heleno Mendes

    • Oliveira

      12 de Maio de 2017 at 11:42

      Gostei da sua explanação STP Think Tank. O nosso país precisa desta forma de pensar. Ninguém pode pensar neste momento que o desenvolvimento do país está acabado nem tão pouco que só cabe ao governo e aos partidos políticos apresentarem estudos e propostas para o desenvolvimento. No meu sector de trabalho, apesar de todas as contrariedades e até marginalização eu não abdico de apresentar as minhas ideias.
      Eu acho que ainda há um grande caminho a percorrer em termos de segurança alimentar cá em s.tomé e príncípe e em muitos outros aspetos. Não podemos estar só a espera que seja o governo e partidos a apresentarem soluções para estas coisas. Os nossos técnicos deviam ter um papel importante neste discussão do milho. Os nossos deputados deveriam ter uma participação também.
      Esta atitude de ficarmos só a espera que nos dão as coisas e não sabemos nem conhecemos bem aquilo que nos oferecem e limitamos a receber a ajuda sem pensar nas consequências que elas têm pode ter consequências. As ajudas são necessárias mas hoje em dia também existem muitas coisas menos boas e até prejudiciais que podem ser transferidas para países como forma de ajuda. É preciso estar atento, receber ajudas, saber o que são, que males podem fazer, etc.

  3. Jaca & safu

    12 de Maio de 2017 at 5:46

    Bom dia ,Caro conterraneo.
    Concordo pefeitamente com o exposto neste artigo de opinião.
    Somos tão poucos nesta bela terrinha onde as coisas de interesse geral deviam ter discussão prévia. Sem querer politizar o debate de ideias, gostaria de dizer para que serve o Parlamento? So nos apresentam factos consumados , sem direito a discusões sob pena de ser etiquetado de estar subjugado a interesses partidarios mesmo quando de alta voz se diga que este socopé nao é o meu.
    Muitos “spin doctors” da grota , gosto deste termo ,pois estamos na Grota de uma Gruta em termos de transparencia Governativa, acham que são donos da razão e acham esta conterranea esta tento essa luta para proveito proprio. Que ideia subhumana!
    Partilho a opiniao da conterranea , pois temos direito a esclarecimentos, no que diz respeito a esta grota que nos viu nascer e possa determinar o futuro de outras gerações.Tenho ido regularmente a STP e vejo que alguns se tornaram tão imediatistas que são capazes de vender hoje a propria Mãe para soluções do dia (do presente) sem pensarem nas consequencias para o futuro. Somos todos passageiros desta autocarro da vida nao deite pedragulhos pela estrada pois os autocarros dos nossos filhos e netos virão. Felicidades

    • Drive Test

      12 de Maio de 2017 at 11:47

      Há coisas de facto neste país que eu não compreendo. O Patrice Trovoada mandou publicar na Internet a lista de salários dos funcionários no país e anda a gabar que as pessoas ganham muito dinheiro e que o país precisa de transparência. Eu pergunto a este senhor onde andou a transparência dele quando ele pediu um emprestimo de 30 milhões de dólares e não divulgou quem lhe emprestou o dinheiro, o que é que se fez com este dinheiro e quanto é que vamos pagar de juro deste dinheiro.Para umas coisas este senhor diz que é transparente e para outras coisas ele um dos maiores obscuros. Sinceramente que assim o país não ode avançar.
      Muito obrigado senhor Adelino.

  4. Mandelax

    12 de Maio de 2017 at 7:25

    E a sua “solidao”, Sr Cassandra, tambem nos dignifica. Muita coragem para si e para todas as Elsas. Outro día, una novia Elsa clamara por todos esses santomense con a “doensa do pe” ok olvidados e postrados más suas casas, sem futuro, e porque o poder prefere falar de turismo.

  5. luisó

    12 de Maio de 2017 at 8:26

    Mais uma vez….muito bom.

  6. Indignado

    12 de Maio de 2017 at 12:19

    Tenho muito respeito pelos dirigentes do meu país mas acho que as coisas cá dentro estão cada vez mais a ficar insustentáveis. Posso, quero e mando sem respeito pelas opiniões dos outros, pela Assembleia, pelos cidadãos. Mas que raio de coisa é esta. Estar no poder e ter sido escolhido pelo povo não pode ser interpretado como um homem Todo Poderoso que só ele é que sabe as coisas e pode contribuir para o desenvolvimento do país. Eu nuca vi estas coisas aqui em S.Tomé, com tantos abusos.

  7. Belém

    12 de Maio de 2017 at 12:46

    Pode-se não concordar com as ideias da Elsa Garrido. Mas ele fez nos ultimos tempos muito por este país de forma desinteressada. Eu próprio fui testemunha disto. Enquanto muitos estavam no bem bom, a viver as suas vidas, ela andou a bater portas lá fora para ajudar o país em muitos sectores. Eu creio que ela nunca pediu nada em troca deste trabalho voluntário que ela fez pelo país. Poucas pessoas fizeram aquilo que ela fez pelo país. Ela merece o nosso agradecimento. Se ela agora tem uma opinião contra o governo em relação a uma coisa que é motivo de controversa, discussão e debate lá fora não vejo motivo para ser ostracizada e até insultada. É muito triste aquilo que fazemos aos nossos compatriotas que querem ver o país a desenvolver. A TVS por exemplo nunca falou desta greve de fome da nossa compatriota. A rádio nacional idem. A RDP – África apesar do problema passar lá em Portugal finge que não sabe de nada e nunca falara sobre o assunto. Eu que sempre gostei desta rádio começo a não interessar-me por ela porque parece-me tendenciosa. Também sei que este comportamento deles deve-se aos compatriotas nossos que trabalham nesta rádio que são todos do ADI. É triste tudo isto.

    • povo deu maioria absoluta ao adi agora aguenta

      12 de Maio de 2017 at 16:14

      Jerónimo Moniz é do ADI.
      Carlos Menezes é do ADI.
      Abilio Neto é do ADI.

      Até o Português Jorge Gonçalves ( do debate africano é militante do ADI )

      ESPERAR O QUÊ DA RDP ÁFRICA?
      A única coisa que resta S.Tome e Príncipe fazer, é tomar posição que ANGOLA tomou com relação a RDP África e ponto final.

      Sabiam que Patrice Trovoada financia RDP África e todos estes seus militantes acima mencionados ? ( Çá ndá çá puntá ( andem e perguntem ).

  8. António Silva

    12 de Maio de 2017 at 13:18

    Estes gestos de pessoas de bem que querem mudar de facto o país e estão dispostas a fazer sacrifícios não são valorizados no nosso país. O que valoriza as pessoas aqui é estarem a assistir conversas e automaticamente irem dizer ao “chefe” aquilo que se está a discutir na praça, quem disse o quê, quem está conosco e quem está contra nós para poderem encontrar tachos para ministros, embaixadas, diretores etc. A escala de valores está completamente invertida. E são estas pessoas que são louvadas e ocupam bons postos de trabalho sem saberem nada em prol do provento do país.
    António Silva

  9. Riboqueno

    12 de Maio de 2017 at 13:28

    Este país precisa de uma grande revolução e começar tudo de novo com um novo projeto de desenvolvimento com pessoas sérias. Eu sei que é dificil fazer isto mas por aquilo que eu estou a ver aqui em S.Tomé posso voz garantir que temos poucas ou nenhumas hipóteses de um dia almejar o desenvolvimento. Isto está mal. Está muito mal. Poucos no entanto têm aquilo no sítio para vir para aqui garantir que o país está mal. Querem todos empurrar o lixo para baixo do tapete e qualquer dia vão ver o que vai acontecer.

  10. Carlos Pinheiro

    12 de Maio de 2017 at 13:29

    O país está no rumo certo. Deixem o governo trabalhar, por favor.

  11. Cidadão Atento

    12 de Maio de 2017 at 13:52

    Este senhor não tem credibilidade nenhuma para andar a mostrar o salário dos funcionários sabendo que ele foi o homem de escondeu até hoje a origem de empréstimo de trinta milhões de dólares e não explicou na assembleia nada sobre isto. Eu não percebo como é que uma pessoa que faz isto pode vir exigir transparencia ao publicar a lista dos vencimentos de outras pessoas. Eu como cidadão que pago os meus impostos é que tenho que pedir contas a este senhor para me explicar onde andam os trinta milhões de dólares e não porque é um dinheiro de todos nós. O que é que ele fez com este dinheiro? Nós como gentes deste país que elegemos ele é que ele te de prestar contas com aquilo que anda a fazer com o dinheiro do povo. Não me interessa nada que ele venha publicar o vencimento dos funcionários. Isto serve para o quê? Se o senhor é primeiro-ministro e não concorda com os vencimentos então toma medida. O que interessa é ouvir as explicações deste senhor sobre os trinta milhões de dólares que desapareceram do país.

  12. Carlos Pinheiro

    12 de Maio de 2017 at 16:25

    Viva o Dr Patrice Trovoada homem sério e honesto.
    Por isso o povo lhe deu a maioria absoluta e está a pôr o país de pé.
    E já mandamos vir tropas Ruandesas para meter ordem aí no país.
    Se pensam que vamos entregar o poder de BANDEJA em 2018, estão bem enganados. Podem tirar o cavalinho da chuva. Mesmo que já não temos o nosso Juiz José Bandeira no Supremo Tribunal de Justiça para nos ajudar, isto não é o fim.
    Ainda que tenha que correr muito sangue.
    Podem escrever o que estou a dizer.
    E Principe também que esteja preparado.

    • sotavento

      15 de Maio de 2017 at 9:10

      Caro sr.Carlos Pinheiro
      Com todo o respeito devo dizer lhe o seguinte:
      o sr. apoia a forma de governar do atual governo e está no seu legitimo direito de apoiar e em democracia deve se respeitar sempre as ideias contrarias as nossas.Nao sei se é militante do ADI ou nao , mas se porventura é devo dizer lhe que é um melitante de muito baixo nivél um militante reles e se nao é militante tem muito pouca cultura tem um cerebro muito pequeno.O sr insinua situcoes que podem passar no futuro como se fosse um vidente de meia tijela.
      Acredito que o sr. possa ser um que esteja a procura de protagonismo e atencao da parte desta camarilha que governa STP.

  13. Gueguê

    12 de Maio de 2017 at 17:29

    Cada coisa que desce neste país. Enfim. Só Deus é que nos pode salvar.

  14. Desiludida

    12 de Maio de 2017 at 17:36

    Com tantas coisas que nos precisamos estamos a preocupar só com formação dos militares como coisa que país está em guerra. As nossas tropas tem formação com Estados unidos da América, França, Portugal, Angola e agora com Ruanda. Porque também não preocupam com o hospital que está uma miséria, com educação que está uma porcaria e outras coisas. É só militar que precisa de saber técnicas e receber apoios? O que é que Ruanda vai ensinar os nossos militares é que eu não sei.

  15. Rato

    13 de Maio de 2017 at 15:33

    Evaristo presidente, enquanto árbitro, deveria aproveitar da sua magistratura de influência para ouvir a voz da nossa patriota, uma que está fazendo visita em todo o Portugal…

  16. democratic

    13 de Maio de 2017 at 17:02

    O senhor Patrice Trovoada era um traficante de armas e pretende dar continuidade a sua atividade mercantil oriundo de Ruanda. Quanto ao salário publicado pelos seus capangas e meliantes não significa acto de transparência, de facto quem usufrui de maior salário a nível do país são os elementos de ADI, algumas dessas pessoas têm padrinhos e todos estes sem nível de competência, claro que o país têm a imagem de incompetência. Não se pode falar de transparencia quando o próprio ministro e chefe do governo bem como o de finanças que vivem a custa dos impostos pagos pelos cidadãos, não publicam o subsídio que recebem destas viagens fantoches sem retorno para país. Patrice trovoada quando foi para China arrecadou como subsidio ou rendimento cerca de € 250.510,00, dias depois arrecadou cerca de €.90.000 de subsídio para Ruanda. Quanto mais viagem inventada estes tornam -se rico, sem falar da malandrice e atrocidases publicas que o Américo Ramos têm feito sem intervenção do ministério público. Para o acto Transparência é publicar subsídio de viagem desses indivíduos, além de propriedades que têm dentro e fora do país através dos impostos pagos pelos cidadãos, sobre tudo 30 milhões de dólares a tifoide empréstimo concedido pela empresa chinesa, 17 milhões de dólares do fundo kwatiano e avultado valor em divisa transferido para duas empresas, em França e Inglaterra para reforma monetária que viajam depois para receber dividendos, grandes negócio em detrimento do país, São Tomé e Príncipe. Oposição deveria instar para criação de scanner na sala VIP do aeroporto e o ministério público deveria acionar a Interpol para desmascarar esse acto de transparência de Patrice Trovoada e Américo Ramos

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