Cultura

Reposta de Albertino Bragança ao artigo de Armindo Espírito Santo

No passado dia 20 do corrente veio a público no Jornal Tela Non um extenso texto critico subordinado ao título “A verdade da História. Os equívocos sobre rei Amador”, de autoria do Dr. Armindo do Espírito Santo, pelo qual se tenciona “discutir a história do negro escravo Amador que chefiou uma rebelião na ilha de S. Tomé em 1595, contra a presença dos brancos portugueses, que dominavam a ilha no âmbito do regime colonial esclavagista”, em particular “a origem de Amador, o seu estatuto, as motivações da revolta e a data da sua morte”.

Leia na íntegra – RESPOSTA

10 Comments

10 Comments

  1. Baltazar Teixeira

    25 de Setembro de 2017 at 16:36

    Prefiro a argumentação do senhor Albertino Bragança relacionado com este problema. O texto agora apresentado está muito bem feito e fundamentado sem necessidade de recurso a arrogância intelectual que roça a ignorância numa área de conhecimento que o senhor Armindo Espírito Santo não domina e provavelmente leu muito pouco sobre o assunto em causa. Já noutra altura este senhor andou a escrever por aqui que ele tinha desenvolvido uma fórmula matemática qualquer que muitos cientistas andaram a investigar, durante décadas, e não conseguiram resolver. Alguém especialista em Matemática escreveu, neste mesmo espaço, que era mentira e que este senhor que se achava intelectual e especialista em Matemática estava a mentir porque a referida fórmula já tinha sido desenvolvida há muito tempo. Temos de deixar desta coisa de arrogância e falta de humildade que quando exposta redunda em ignorância total. A conflitualidade, debate e discussão só é saudável quando não estamos imbuídos de espírito de arrogância e vaidade em total desprezo para com os outros e depois só reproduzimos disparates.
    Tenho dito.

    Baltazar Teixeira

  2. Cidadão Modesto

    26 de Setembro de 2017 at 9:11

    Caro Baltazar Teixeira! Por favor, respeita o trabalho desenvolvido pelo Dr. Armindo Espírito Santo.
    Quanto mais obra tivermos em torno da figura do Rei Amador, mais rico tornar-se-á o nosso património histórico.
    Cabe cada cidadão tirar a sua própria ilação sobre o assunto em discussão.
    Meu caro e amigo Baltazar Teixeira sabe perfeitamente que ninguém é dono do saber.
    O facto histórico sempre suscitou controvérsias entre os historiadores, por isso vamos incentivar os nossos historiadores a narrar mais acontecimentos relevantes sobre o país, que nos viu a nascer.
    Infelizmente, muitos são-tomenses são como cães, que não comem e nem sequer deixam os outros comerem.
    Fui…

    • Baltazar Teixeira

      26 de Setembro de 2017 at 10:03

      Senhor Cidadão Modesto, eu não tenho nada contra o senhor Armindo Espírito Santo. Eu só disse que já vi este senhor a dizer, aqui no Tela Non, que ele inventou uma fórmula matemática que ninguém tinha inventado ainda. Passado alguns dias, apareceu outra pessoa, aqui mesmo no Tela Non, que demonstrou que este senhor Armindo Espírito Santo estava a mentir e que a referida fórmula já existia há muito tempo. É só isto que eu disse. Se o senhor quiser tenta explorar este artigo no senhor Armindo Espírito Santo, aqui no Tela Non, e o senhor encontra isto que eu estou a dizer.
      De resto eu até gosto de contradição e de discussão. É isto que faz evoluir o país. Só não gosto da arrogância em excesso sem bases para a sua argumentação, tentando enganar e confundir as pessoas.
      Repara no texto do senhor Albertino Bragança. Ele não disse que ninguém era mentiroso ou estava a enganar o povo. Ele limitou a apresentar os seus argumentos em contradição com os argumentos apresentados pelo senhor Armindo Espírito Santo. Mas este senhor começou logo a dizer que os outros historiadores eram mentirosos e estavam a enganar o povo. Cada um pode apresentar o seu argumento, sem dizer estas coisas, tentando contrariar os argumentos dos outros. Não me parece que chamar nomes e ofender pessoas que têm outra perspetiva intelectual sobre um problema é condição importante para a promoção de debate e reflexão entre intelectuais.

  3. Baltazar Teixeira

    26 de Setembro de 2017 at 10:13

    Está cá o link do trabalho que eu referi, estraído do Tela Non, sobre uma área específica da Matemática que este senhor, Armindo Espírito Santo, andou a dizer que ele inventou e que outras pessoas afirmaram tratar-se de uma pura burla e mentira. É isto que eu quis dizer que nestas coisas deve existir humildade em vez de arrogância.

    http://www.telanon.info/cultura/2012/06/15/10634/raiz-de-indice-negativo/

  4. Lucio Ceita

    26 de Setembro de 2017 at 14:48

    Pelo visto a forma que o senhor Baltazar Teixeira faz referencia nesse espaço fico consciente que não se trata de alguém que quer comentar, sugerir ou mesmo dar ideias as novas ideias do Dr Armindo nesse espaço, mas sim, Baltazar Teixeira é alguém que talvez não gosta do Dr Armindo Espírito Santo, pela forma que Baltazar contraria o autor da obra, critica Dura chamando o autor de Arrogante, ja agora estou de acordo com o Cidadão Modesto quando escreve passo a citar “Quanto mais obra tivermos em torno da figura do Rei Amador, mais rico tornar-se-á o nosso património histórico” eu espero que senhor Baltazar Teixeira Reconhece, Já são muito pouco autor santomense vem senhor outra vez a desacreditá-los.

  5. MIGBAI

    26 de Setembro de 2017 at 14:52

    Minha gente.
    Como é interessante ver dois homens com seus argumentos, disputando os louros da veracidade das suas argumentações.
    Para mim, apagava de vez esse aventureiro da história de STP de 5 séculos passados.
    E apagava esse aventureiro do nosso passado, pelas seguintes razões, que podem ser criticadas, mas são as MINHAS razões e como tal, somente me vincula a mim.
    Um herói tem que ser um homem GRANDE, com feitos realizados de elevada notoriedade, e que todos se revejam nos seus feitos, quer por sermos fracos, ou por não termos a sua capacidade intelectual, moral, cívica ou esperteza.
    Ora, dentro deste princípio, e pelo que aqui podemos analisar do que foi escrito tanto pelo Sr.Armindo Espirito Santo, quer pelo Sr.Albertino Bragança, esse aventureiro a que chamaram amador, não passa disso mesmo, um amador aventureiro tipo arruaceiro que em menos de 1 mês, mandou para a morte centenas de seguidores.
    Um individuo, que em menos de 1 mês já se intitulava REI, quando nem Sóba tinha qualidades para ser, indica-nos logo a craveira oportunista desse Amador.
    Ter orgulho, e atribuir um dia Nacional a um sujeito com tais qualidades, vem reforçar junto da comunidade internacional, a ideia da oferta de bandeja da (in)dependência de STP.
    Deviamos ter vergonha de termos tido no nosso meio, um individuo destes capaz de atirar os seus seguidores para a frente das espingardas, sem ter tido o miminho respeito pela vida humana dos seus seguidores.
    Estiveram bem todos aqueles que o entregaram ás autoridades, para que estas fizessem justiça, não pelos engenhos destruídos, não pelos que perderam a vida sem lutarem, mas sim, justiça feita pelos negros que acompanharam amador e que este atirou para a morte, sem obter nenhum resultado político dos seus atos amadores e tresloucados.
    Um homem que após atirar grande parte dos seus seguidores para a morte, foge que nem um cobarde e se esconde de tudo e de todos, talvez para meditar na desgraça com que brindou muitas famílias.
    Se este amador, obteve algum resultado político, este só surgiu com a (in)dependência de STP e com a necessidade de criar heróis, o que fez dele um símbolo de heroísmo, quando o devíamos ter ignorado na nossa historia.
    Meus senhores Albertino Bragança e Armindo Espírito Santo, por favor tenham cuidado e pensem bem no que escrevem, bem como das vossas opiniões que vos saltam cá para fora, levados ambos pela aventura e desejo de nos imporém e criarem ídolos nacionais.
    Nós cá estamos, para analisar a vossa falta de lucidez sobre esse Amador, que teimam em querer que seja REI.

  6. Martinho Tavares

    27 de Setembro de 2017 at 8:52

    Eu prefiro uma leitura na ótica referenciada por Bragança, pois ainda longe da visão protonacionalista, o Amador é figura que veio dar uma dimensão ‘territorialista’ – na acepção reivindicativa dos que foram trazidos de outras paragens e os descendentes destes, os que já vislumbravam a assunção de um certo território para uma pertença coletiva(contra os outros concorrentes, os europeus e os mestiços escravocratas). Prefiro uma leitura parcial como são-tomense, uma vez que é este território que depois se veio a ser reivindicar primeiro pelos protonacionalista e pelos nacionalistas para construímos ainda hoje a Nação São-Tomense.

  7. pascoal de carvalho

    27 de Setembro de 2017 at 23:22

    Apesar do Dr. Armindo Espirito Santo, ser uma pessoa reconhecida e respeitada por diferentes quadrantes da sociedade são-tomense, mas, contextualmente neste caso da história do Rei Amador foi pouco feliz e pouco pertinente.
    Contextualmente não aprecio este artigo.

  8. Lucio Ceita

    29 de Setembro de 2017 at 8:45

    Certifiquei- me que o artigo do Prof. Doutor Armindo sobre Radicais de Índice Negativo é autêntico e tem direito de autor pela Secretaria de Estado da Cultura do Estado Português, registado sob o número 431/88., publicado no DR de Portugal em 1988.
    Enfim, estamos entregues a invejosos, vingativos, gente de ódios e falsos. Gente que não sabe fazer e tem raiva daqueles que têm dado o seu importante contributo. Somos miseráveis e assim não vamos evoluir, nunca.

  9. SEABRA

    15 de Março de 2018 at 16:35

    RIDICULO…conflitos que nao têm razao de existir.

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