O antigo armazém de cacau, da antiga roça colonial Água Izé, foi transformado em fábrica das artes ambiente e cidadania ativa. O espaço que vai acolher a X Bienal de artes e cultura de São Tomé e Príncipe, entre os meses de junho e julho, recebeu a visita da ministra da cultura de Portugal.
«A visita a esta roça provoca em nós um efeito de absoluto deslumbramento e a vontade de mobilizar todos os recursos possíveis para abraçar este projeto» – disse a titular da pata da cultura portuguesa.
Dalila Rodrigues manifestou-se igualmente sensibilizada com a ideia de João Carlos Silva de reinventar a roça Água Izé.
«Este projeto é fascinante pelo modo como está pensado, numa relação entre o que foi e o que pode ser, não só de ponto de vista de manter as raízes histórico-culturais do lugar, mas, de lhe conferir também uma nova vida à luz do que são as necessidades contemporâneas nos domínios das artes, do património edificado, concebendo um projeto que lhe dá uma enorme vitalidade e um sentido de oportunidade».
A ministra da Cultura portuguesa considera que é importante aplicar relevância social e dar vida às programações no campo das artes e da cultura
Além da visita à roça Água Izé, Dalila Rodrigues esteve na casa da cultura onde acompanhou o ensaio da orquestra social rizoma, criada com apoio do programa pro-cultura, com o financiamento da União Europeia e de Portugal, através do Instituto Camões e da fundação Calouste Gulbenkian.
José Bouças