Secretário da Cultura da UNESCO pede ação imediata e oferece apoio total à atualização da lei do património e à candidatura internacional das roças e do Tchiloli.
Em declarações feitas na quarta-feira, 26 de junho, após um encontro com o Primeiro-Ministro Américo Ramos, o Secretário da Cultura da UNESCO, Dedé Houehounha, lançou um apelo claro ao governo santomense: é hora de transformar intenções em resultados concretos.
No encontro que decorreu no Palácio do Governo, e que também contou com a presença do Ministro da Educação, Ciência, Cultura e Ensino Superior, a agenda foi ambiciosa. Em destaque, os atuais processos de candidatura de São Tomé e Príncipe junto à UNESCO entre eles o EROSAS, que pode tornar-se o primeiro bem santomense inscrito na Lista do Património Mundial, e o TILOLI, como representação viva do património cultural imaterial do país.
“São candidaturas que exigem mais do que papel. Exigem coordenação entre ministérios, responsabilização clara e compromisso político de topo”, sublinhou Houehounha.

Outro ponto alto foi a proposta de criação de uma segunda reserva da biosfera no arquipélago, desta vez na ilha de São Tomé, um passo decisivo para proteger a biodiversidade local e alavancar o turismo ecológico.
O representante da UNESCO confirmou ainda o apoio técnico da organização para a revisão urgente da atual lei do património, cuja obsolescência pode travar o desenvolvimento cultural e comprometer futuras candidaturas internacionais.
Por fim, o secretário anunciou que o Primeiro-Ministro irá presidir à apresentação oficial do relatório sobre a preparação do país para a inteligência artificial, marcada para esta quinta-feira, 27 de junho, no Hotel Praia. Um tema inovador que, segundo Houehounha, “deve ser encarado como oportunidade estratégica de desenvolvimento sustentável”.
A visita do alto responsável da UNESCO não acontece apenas para elogiar: trouxe exigências, mas também promessas. O futuro do património e da imagem internacional de São Tomé e Príncipe está agora nas mãos das lideranças nacionais.
Waley Quaresma

Dómbô
28 de Junho de 2025 at 11:05
E como tem falta de liderança, visão estruturada, aprimoramento coletivo /institucional/organizacional/social/comunidade do caminho a seguir quanto ao desenvolvimento que se pretende sustentável, pois que nem tudo depende primeiramente, do investimento ou do financiamento, interno/externo,…reflexo de ausência de educação/formação para excelência, para a liderança, educação/formação para a cidadania logo instituição fracas(de sempre lembrar que as famílias, ou a família é são primeiras/primeira instituição do país), como os partidos políticos, instituições da administração pública, quer de carácter organizacional, de rigor, de responsabilidade/responsabilização, de justiça, quer de formulação de dogmas, preceitos, normas, processos, estatísticas, organização, visão estruturada do que pode ser ações ou políticas públicas para crescimento desenvolvimento sustentável num país(território/população/administração), de dupla insularidade, pequeno, com vários concentracionários, quer financeiramente,…
Pois que as instituições existem antes, dos políticos, devem permanecer desenvolver suas ações além dos processos eleitorais, para eleição de cargos políticos, estar bem estruturadas financeiramente, como nas infraestruturas, nos quadros, nos procedimentos, enquadramento legal, normas, leis, devem funcionar,… elas é que dão constituição ao País-Estado.
Pitanga
28 de Junho de 2025 at 11:23
Assim como os funcionários públicos, devem estar sujeitos a formação continua, aos procedimentos legais para levar a cabo sua funções, ou seja antes de exercerem a função devem ter conhecimento/formação, para execução,… numa instituição ou instituto de formação de administração publica,…
Os atores políticos, ou aqueles que pretendam aspirar, a nível dos partidos políticos, os políticos eleitos, os membros dos governos quando são escolhidos, deveriam, devem, deverão, ser submetidos primeiramente, a formação/requalificação, para a cidadão, bem como os preceitos conhecimento da liderança, procedimentos e normas na administração pública, para que se possa seguir viabilizar sempre o processo de responsabilidade/responsabilização, justiça, averiguação, escrutínio,…
Os partidos políticos deveriam ser os primeiros a quererem estas exigências, no país é necessário auditar as contas dos partidos, seu financiamento, bem como estudar/encontrar formulas de financiamento interno, para que jamais dependam de financiamento externo(o que constitui um perigo enorme para nossas instituições, para a constituição soberania do país, para as políticas e finanças, para a justiça, etc… que se quer transparentes, justas e eficientes), perigo de corrupção, de os atores políticos, bem como os partidários serem corrompidos, externamente, enriquecimento ilícitos, favores, concessões e contratos públicos duvidosos, usurpação alienação do património dos estado, etc…sobretudo em África, logo aqui em São Tome e Príncipe
É necessário acabar com o fenómeno de banho, nas campanhas e atos eleitorais, bem como na nossa sociedade/comunidade